Unu Pachacuti, o dilúvio segundo a tradição andina. Imagem: Os Incas. Mitos e Lendas.
O
grande dilúvio andino foi chamado Unu Pachacuti, que significa “água que transforma o mundo”. O primeiro animal a aparecer após o Unu
Pachacuti foi um guanaco. Esse sobrevivente do dilúvio era conhecido como Napa ou Catachillay e identificado na constelação de Lira chamada Urcuchilllay.
Após
o dilúvio, a Terra voltou a der povoada por aqueles que sobreviveram ou,
segundo algumas versões, foram criados novos homens para repovoá-la.
Guaman
Poma de Ayala conta que, após o dilúvio, o
deus-pai-de-todas-as-coisas criou os Huari-Viracocha-Runa, ou primitivos
homens de Viracocha, que, apesar do nome,
não corresponderam devidamente à divindade que os transformou em pedra.
O deus Viracocha. Imagem: A Ciência Sagrada dos Incas.
O
outro povo criado por Viracocha
depois do dilúvio foi o Huari-Runa, o “povo primitivo” que se cobria com peles e que seriam, por sua vez,
substituídos pelos Purun-Runa (bárbaros, selvagens) na terceira idade, e pelos Auca-Runa,
ou “gente de guerra”, dominaram a
quarta idade até chegarem os Incas.
Herdeiros da rica
e secular tradição cultural andina, os incas revelam – em seus
detalhes e mensagens – os valores e símbolos de uma tradição atemporal que identifica e traz de volta o homem à
natureza e ao cosmos.
Manco Capac e sua esposa, Mama Ocllo. Imagem: Las Civilizaciones Prehispánicas de América.
Segundo
a lenda após as sucessivas tentativas, sucessos e fracassos de Viracocha em criar um povo seu. O antepassado mais
antigo dos incas é Manco Capac e sua esposa, Mama Ocllo. Ambos foram
enviados de forma divina, saindo lago Titicaca.