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sábado, 30 de junho de 2012

SAMOVOL’ SHCHINA (FAZER O QUE SE QUER).



A “Grande” Revolução Comunista Russa de 1917, chamada pelos mesmos de SAMOVOL’ SHCHINA que traduzindo literalmente significa “Fazer o que se quer” ou “Fazer tudo que se têm vontade”, foi um nome bem apropriado para as consequências que sua revolução causaria não só na Rússia, mas em todo o mundo.

Não só fizeram todas as atrocidades já vista pela humanidade, mas também inovaram em muito. O comunismo oriundo da Revolução Russa mostrou ao mundo a mais triste realidade da depravação humana.

Seguimos então nosso raciocínio dentro de; FAZER O QUE SE QUER E TUDO QUE SE TÊM VONTADE. Dentro desse aparente slogan de liberdade encontramos um Estado que supostamente seria governado pelo povo e para o povo, mas o que encontramos foi uma elite do PC Russo que governou a Nação segundo sua vontade, e para seu deleite. Deixando para o povo fazer também tudo o que quisesse, desde que o Estado Comunista permiti-se é claro, vejamos uma lista de itens de “liberdade”, segundo o seu conceito e seu slogan:

O Povo poderia fazer (ou teria que fazer!)............

PODEM TRABALHAR:Trabalhavam aonde o Estado estabelecia.

PODEM RESIDIR EM TODOS OS LUGARES: Mudavam de residência se assim o Estado achasse necessário.

PODEM VIVER MAIS PRÓXIMOS A SUA COMUNIDADE: Moravam em uma única casa com várias famílias, pois segundo seu conceito o Estado é a família maior.

PODEM SER PAIS E MÃES DE TODAS AS CRIANÇAS DA NAÇÃO: As crianças eram consideradas filhos (as) do Estado e deveviam lealdade e fidelidade a ele acima dos pais.

PODEM TER A “MELHOR” EDUCAÇÃO: Se o Estado Soviético achasse necessário às crianças eram obrigadas a ir para internatos aonde recebiam um verdadeiro estudo ao terror, pois todas áreas da educação eram voltas para a visão comunista e desse modo distorcida. Além de oprimirem severamente as crianças desobedientes, imperava o terror dos ensinamentos ateístas.

PODEM SER DONOS DE TODA NAÇÃO: Diziam que tudo no Estado era de propriedade do Estado, e desse modo afirmavam que era “de todo o povo”, mas como bem sabemos não foi bem assim que funcionou. O que significa que os cidadãos não são donos de nada e ao mesmo tempo de tudo (pura retórica comunista).

PODEM SER POLIGAMOS: Os dois fundamentos do casamento atual foram abolidos; afirmavam a liberdade da mulher, pois diziam que a mesma era escrava do marido no mundo capitalista. Sendo assim a poligamia no sistema comunista era vista como um fenômeno próprio e perfeitamente realizável. Por que segundo seu conceito o capitalismo proibindo a poligamia gerava a marginalização da poligamia pelo Estado. Em sua visão o homem e a mulher deveriam ser livres de qualquer laço sagrado ou matrimonial poderão se unir a quem quisessem e quando quisessem. Ensinavam que a monogamia deveria ser vista como uma opressão da sociedade capitalista sobre o individuo e como tal prejudicial para o Estado comunista.