PESQUISE AQUI!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Doei Ouro para o Bem do Brasil!

Jorge Figueira*

A Offensiva - pag.1 - N°515 - 16-06-1937 - ANO IV

A Acção Integralista Brasileira – AIB (1932-1937), organização social e política atuante em todo o Território Brasileiro, foi a partir de sua criação até extinção, o maior movimento político da história do Brasil. Apresentou-se como uma oportunidade única para a inserção de negros, índios, mulheres e crianças, antes marginalizados pelos partidos políticos. O movimento Integralista conseguiu arregimentar cerca de 1.500.000 de militantes em todo o Território Nacional.

Através da AIB foram fundados postos médicos, restaurantes populares (o maior deles chamava-se “O Pão Nosso de Cada Dia”, no Bairro da Gamboa, no Rio de Janeiro, e tinha capacidade para atender 1.000 pessoas), escolas profissionalizantes, assistência jurídica gratuita, entre outros auxílios ao público carente esquecido pelos políticos profissionais. Para que estas instituições pudessem funcionar em condições razoáveis, eram necessárias formas inusitadas de angariar fundos, uma vez que apenas as doações voluntárias não eram suficientes para arcar com as despesas.

As contribuições financeiras de cada Integralista eram feitas de acordo com as suas possibilidades econômicas, sendo enviada parte da contribuição para a Secretaria Nacional de Finanças, a outra parte ficaria para a manutenção do Núcleo Integralista. Cada Núcleo era mantido pelos próprios Integralistas neles inscritos, e seus militantes prestavam serviços para o Núcleo gratuitamente. Desta forma, não era possível a Acção Integralista Brasileira depender apenas da colaboração de seu militante ou dos periódicos que editava, era necessário criar outras formas como a “Taxa do Sigma” e a campanha “Doei Ouro para o Bem do Brasil”.

A “Taxa do Sigma”, denominada pela AIB de “A viga mestre da economia do movimento” era uma contribuição mensal que todos os Integralistas inscritos eram obrigados a manter, tinha como destino a manutenção das Sedes da Acção Integralista Brasileira e dos Congressos e desfiles cívicos realizados pelo Diretório Nacional. Os Periódicos Integralistas, como o Jornal “A Acção”, “Revista Panorama” e “Anauê!”, não recebiam receita proveniente da “Taxa do Sigma” uma vez que se mantinham por receita própria através principalmente de suas assinaturas e anúncios.

A Offensiva Nº78 - pag.9 - 09-11-1935 - ANO II

Como a campanha “Doei Ouro para o Bem de São Paulo”, que no começo dos anos 30 aglutinou toda a população paulista para se sacrificar por São Paulo doando seus pertences, a campanha promovida pela Acção Integralista Brasileira denominada “Doei Ouro para o Bem do Brasil” arregimentou todos os Integralistas pelo Brasil para doarem ouro, prata e bronze para ajudarem a campanha do Chefe Nacional da Acção Integralista Brasileira Plínio Salgado à Presidência da República. Como na campanha de São Paulo, a AIB entregava aos colaboradores, no momento da doação, anéis e moedas com o Sigma e a inscrição “Doei Ouro para o Bem do Brasil”. Atualmente é raro encontrar os anéis e moedas confeccionados em sua grande maioria em metal prateado ou esmaltado. Ainda na década de 80 do século passado, a Companheira Da. Adeli Simi de Castro exibia com orgulho o anel com a inscrição acima, que recebera quando doara suas jóias, inclusive, a aliança de casamento.

Havia além destas duas formas, outras maneiras de ajudar financeiramente o Integralismo para se expandir pelo Brasil, entre elas se destacam o pagamento de uma jóia no momento da inscrição no Núcleo, o “Empréstimo do Sigma”, a “Campanha do Selo Usado”, além, é claro, da venda de distintivos e medalhas Integralistas realizada pelos Núcleos ou lojas autorizadas que eram amplamente divulgavas através dos periódicos mais diversos. O “Empréstimo do Sigma” era constantemente divulgado pelos periódicos Integralistas através da frase: “Tomar promissórias do Empréstimo do Sigma é cooperar com o Integralismo na sua marcha patriótica e desassombrada”. Tinha como principal função financiar as viagens das comitivas Integralistas pelo Brasil.

As campanhas promovidas pelos cerca de 3.600 Núcleos da Acção Integralista Brasileira espalhados pelo Brasil arrecadaram nos anos de 1936-1937 um total de 2.450.000$000 (em Réis). Seria o equivalente a R$ 4.000.000,00 hoje em dia (atualização tendo base o índice IPC-SP FIPE).

Com a decretação do Estado Novo (1937-1945), que colocou a AIB na clandestinidade, houve o confisco de seus bens pelo Governo Federal, com exceção da Sede da Província do Mar, que foi doada pelo Chefe Nacional Plínio Salgado, constituindo-se hoje na “Casa do Marinheiro”. Para ajudar financeiramente as famílias dos Integralistas presos e torturados pela Polícia Política, foi criada a “Associação das Famílias Empobrecidas” – AFE; os exilados Integralistas que foram para a Portugal, Uruguai e Argentina, passando extrema necessidade, eram sustentados com subscrições especiais, sendo o principal contribuinte o Companheiro Milton Ferreira de Carvalho, que inclusive forneceu o capital para que os Integralistas exilados em Buenos Aires abrissem um Restaurante, o Café Ouro Verde, que passou a ser ponto de encontro para todos os Brasileiros residentes na Capital da Argentina, fossem exilados ou não.

* Σ – Rio de Janeiro(RJ). Publicitário. Presidente dos Núcleos Integralistas do Estado do Rio de Janeiro – NIERJ.

JustificarVocê quer saber mais?

http://www.integralismorio.org

http://www.osigmareluzente.blogspot.com

http://www.integralismo.org.br

Um terço das espécies de dinossauros nunca existiu, diz teoria

Dinossauros novamente em extinção

A teoria sugere que talvez um terço da especie de dinossauros conhecidas nunca tenha existido.

Muitos dinossauros estão enfrentando a possibilidade de um novo tipo de extinção – uma controvertida teoria sugere que até um terço das espécies conhecidas de dinossauros talvez nem mesmo tenham existido. Isso acontece porque os jovens dinossauros não se assemelham a versões miniaturizadas de seus pais, de acordo com novas análises conduzidas pelos paleontologistas Mark Goodwin, da Universidade da Califórnia em Berkeley, e Jack Horner, da Universidade Estadual de Montana.
Em lugar disso, como os pássaros e alguns outros animais ainda existentes, os exemplares jovens passavam por mudanças físicas dramáticas ao se tornarem adultos. Isso significa que muitos fósseis de dinossauros jovens, entre os quais espécimes aparentados ao tiranossauro rex, podem ter sido identificados erroneamente como exemplares de outras espécies, argumentam os pesquisadores.

Como o tiranossauro rex se tornava um terror

Um dos exemplos fortes que eles oferecem é o do Nanotyrannus. O animal, classificado como um parente de menor porte do tiranossauro rex, agora é visto por muitos especialistas como um exemplo de identificação incorreta, e representaria na verdade um tiranossauro juvenil classificado indevidamente.
Os fósseis que supostamente pertencem à espécie Nanotyrannus têm aparência semelhante à que um tiranossauro rex deveria ter em sua adolescência, apontou Horner em um novo estudo. Isso se deve ao fato de a estrutura craniana de um tiranossauro rex se alterar dramaticamente à medida que o animal crescia, segundo o pesquisador.
O crânio se alterava, de uma forma original alongada para o focinho e mandíbula curtos que nos são mais conhecidos; a mudança acontecia para quer o animal pudesse consumir maior quantidade de alimento. Mas a prova decisiva, de acordo com Horner, foi a descoberta de um dinossauro que tinha tamanho intermediário entre o de um tiranossauro rex adulto e o de um Nanotyrannus.
O Nanotyrannus -na opinião de Horner, efetivamente um jovem tiranossauro- contava com 17 dentes na mandíbula inferior, ante os 12 encontrados nas mandíbulas de tiranossauros adultos. Já o dinossauro de porte intermediário entre ambos contava com 14 dentes em sua mandíbula inferior, o que sugere que o esqueleto tenha pertencido a um tiranossauro rex jovem, que estava em meio à transição de seus dentes iniciais, menores e em formato de lâmina, para o número inferior de dentes molares que a espécie ostentava em seu estágio adulto.

A transformação do triceratope

Os paleontologistas também conseguiram amealhar uma coleção considerável de fósseis de triceratopes, representando animais que morreram em diversos estágios da vida, em um sítio do período cretáceo tardio (145,5 milhões a 65,5 milhões de anos atrás), em Hell Creek, no leste do Estado de Montana.
Os crânios dos dinossauros, cujas dimensões variavam entre as de um prato e as de um crânio humano, provinham de diversos animais. Quando os paleontologistas estudaram os crânios, constataram que os pequenos chifres retos dos animais mais jovens se transformavam, à medida que os animais envelheciam. Os chifres dos animais jovens tinham as pontas para trás, enquanto os dos adultos apontavam para frente.
O folho característico do pescoço do animal também passava por alterações: os ossos triangulares que formavam uma crista em torno do folho nos animais jovens se alongavam e achatavam, formando um escudo em forma de leque, nos exemplares mais velhos.
“Neste projeto de 10 anos, pudemos recolher uma série muito boa sobre o crescimento dos dinossauros, algo que ninguém havia visto antes, e assim acompanhamos essa transformação à medida que ocorria”, disse Goodwin. “Nós fomos capazes de documentar as mudanças extremas que ocorriam ao longo do crescimento, como por exemplo aquela que se refere à orientação dos chifres”, afirmou.

Os pássaros como paralelo

Provas quanto aos motivos dessas mudanças físicas dramáticas nos dinossauros podem ser obtidas em seus mais próximos parentes vivos, dizem os especialistas. Os búceros, por exemplo, não ostentam sua característica estrutura de penas em forma de capacete até que tenham atingido três quartos do tamanho que terão como adultos.
Da mesma maneira que os chifres em um cervo, essas penas ajudam os demais animais a discernir entre os adultos maduros e os jovens. Da mesma forma, as mudanças na aparência dos dinossauros poderiam servir para promover a comunicação visual.
Por exemplo, os chifres ou calombos de cabeça, possivelmente acoplados a variações de cores, podem ter criado identificações visuais inconfundíveis que garantiam que membros de uma espécie se reconhecessem entre eles.
Também podem ter identificado dinossauros como machos ou fêmeas, ou os marcado como animais adultos em busca de reprodução ou jovens que necessitavam de proteção.

Conclusão exagerada?


Hans-Dieter Sues, paleontologista do Museu Nacional de História Natural dos Estados Unidos, em Washington, diz que os cientistas descobriram nos anos 70 que algumas espécies de dinossauros dotados de bicos na verdade representavam formas diferentes de animais em estágios de maturidade distintos, e que portanto o número de espécies identificadas era menor que o originalmente calculado.
Sues, que não participou da nova pesquisa, concorda em que algumas espécies de dinossauros do cretáceo tardio podem na verdade ser exemplares juvenis de outras espécies. “Muitos dinossauros – da mesma forma que muitos vertebrados atuais – mudavam muito de aparência ao crescer”, ele disse.
Mas “algumas dessas conclusões são controversas”, ele acautelou, acrescentando que a ideia de que até um terço das espécies precise de reclassificação representa um exagero. Ele acredita que uma segunda extinção “científica- de dinossauros seja improvável” a não ser que os caçadores de fósseis descubram novos exemplares que provem a teoria. “Testar hipóteses como essa é difícil”, disse, porque “isso requer mais material fóssil do que dispomos atualmente”.

Você quer saber mais?

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4045451-EI8147,00.html

Brasileiros exibem fóssil com pterossauro de 130 milhões de anos

Jeholopterus ningchengensis

O fóssil do Jeholopterus ningchengensis foi apresentado na UFRJ.

Pesquisadores brasileiros apresentaram nesta quarta-feira, em entrevista coletiva no auditório da Biblioteca do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio (UFRJ), o fóssil com 130 milhões de anos de um pterossauro (réptil voador pré-histórico). Conforme os cientistas, o achado prova que estes dinossauros tinham um “controle de voo absoluto”, o que dá uma nova direção às investigações sobre a espécie.

O esqueleto pré-histórico do Jeholopterus ningchengensis foi encontrado na região da Mongólia interior (China) e apresentado hoje pelo paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, que participou do descobrimento ao lado de colegas britânicos, chineses e alemães.

Para Kellner, a importância do achado reside na existência de estruturas nas asas que supõem uma mudança nas teorias que se tinham até o momento sobre o animal e a capacidade de voar. As novas estruturas – conhecidas como picnofibras e actinofibras – foram descobertas graças ao trabalho com raios ultravioleta realizado pelo paleontólogo alemão Helmut Tischlinger.

As picnofibras, semelhantes aos pelos de alguns mamíferos, permitiram aos especialistas, em primeiro lugar, concluir que os pterossauros eram animais endotérmicos – capazes de controlar a temperatura do próprio corpo.

Também graças aos raios ultravioleta os especialistas souberam que as actinofibras, que já eram conhecidas, se estruturam em uma rede de várias camadas, ao contrário do que se achava até o momento. Isso concederia uma maior resistência às asas destes animais, assim como a capacidade para esticá-las e retraí-las à vontade, o que permite um voo estável e com alto controle. As membranas encontradas no pterossauro seriam inclusive mais resistentes que as que apresentam alguns animais voadores atuais, como o morcego.

Para Kellner, a descoberta “elimina os modelos de estudos anteriores”, que indicavam que as asas dos pterossauros só serviriam para planar. O paleontólogo explicou que a descoberta “abre toda uma gama de possibilidades para desencadear novas investigações” em torno destes animais, que não são considerados aves nem dinossauros, apesar de terem coexistido.

O cientista explicou que agora se abre um novo desafio para os pesquisadores, que deverão concluir a composição exata destas estruturas. Até agora, eles trabalharam com a hipótese de que se tratasse de colágeno ou fibras musculares.

Kellner destacou o valor da região da Mongólia Interior, no nordeste da China, onde foi encontrado o fóssil apresentado hoje, e assegurou que no futuro deve chegar muita informação dali, porque a quantidade de fósseis existentes no local é “tremenda”. O paleontólogo também ressaltou a importância da colaboração brasileira para realizar as investigações, já que, segundo o professor, no país se encontram alguns dos melhores exemplares de fósseis de pterossauros.

O estudo foi feito por pesquisadores do Setor de Paleovertebrados do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, do Departamento Nacional da Produção Mineral, do Museu Jurássico de Eichstaedt, na Alemanha, e do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim, na China.

Você quer saber mais?

http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=5679

Túnel misterioso foi descoberto em ruínas mexicanas

Túnel revelador

Um longo túnel selado foi encontrado sob as ruínas de Teotihuacan, no México, e as câmaras que parecem se ramificar podem conter os túmulos de alguns dos primeiros governantes da antiga cidade.



Teotihuacan

Especialistas dizem que uma tumba descoberta seria significativa, porque a estrutura social de Teotihuacan permanece um mistério após quase 100 anos de exploração arqueológica no local, que é mais conhecido pelas Pirâmides da Lua e do Sol.

Nenhuma representação de um governante ou o túmulo de um monarca foi encontrada na cidade, o que diferencia a metrópole das outras culturas pré-hispânicas que divinizaram os seus governantes.

Os arqueólogos tinham suspeitado que houvesse um túnel escondido lá depois de uma tempestade em 2003 que fez a terra afundar-se ao pé do Templo de Quetzacoatl, na área central das ruínas ao norte da Cidade do México.

Desde o ano passado eles começaram a cavar e, após oito meses de escavações, atingiram o teto do túnel 12 metros abaixo da superfície. Eles baixaram uma pequena câmara no corredor de 4 metros de largura, que havia sido esculpido na rocha no início da história de Teotihuacan, e tiveram a primeira visão do espaço que eles dizem ter sido intencionalmente fechado entre 200 e 250 D.C.

Os arqueólogos acreditam que o túnel era o elemento central em torno do qual o resto do cerimonial foi construído. Provavelmente era o lugar mais sagrado. A câmera mostrou que o túnel parece se estender cerca de 37 metros antes de ser bloqueado por uma parede ou um monte.

Imagens scanner mostraram que o túnel se estende para além do bloqueio e termina em uma grande câmara que mede 10 metros de cada lado, encontrando-se quase diretamente abaixo do templo.
Todos os sinais apontam para que seja a tumba de um governante, incluindo as ofertas dos ricos atiradas no túnel no momento em que foi fechado: quase 50 mil objetos de jade, pedra, conchas e cerâmica, incluindo taças de cerâmica de um tipo nunca encontrado antes no local.

O complexo de pirâmides, praças, templos e avenidas já foi o centro de uma cidade de mais de 100.000 habitantes, que pode ter sido a maior e mais influente cidade pré-hispânica da América do Norte na época.

Quase 2.500 anos depois que a cidade foi fundada, e cerca de 2.100 anos após a cultura Teotihuacan começar a florescer, a identidade de seus governantes permanece um mistério. A cidade foi construída por uma cultura relativamente pouco conhecida, que alcançou seu apogeu entre 100 A.C. e 750 D.C. Ela foi abandonada quando os astecas chegaram à região em 1300 e lhe deram o nome de Teotihuacan, que significa “lugar onde os homens se tornam deuses”.

Como não há imagens, nomes ou outras referências aos governantes nos ricos murais e esculturas em pedra de Teotihuacan, alguns especialistas sugerem que a cidade pode ter tido uma liderança compartilhada, com governantes alternando entre seus quatro distritos.

Até o presente momento, os arqueólogos não encontraram nada, mas a possibilidade não é descartada. É necessário pelo menos mais dois meses de escavação antes que os arqueólogos possam realmente entrar no túnel.

Você quer saber mais?

http://www.msnbc.msn.com/id/38579850/ns/technology_and_science-science/

Quebrado o Recorde Mundial de fóssil mais antigo

A esponja mais velha do mundo


Você sabe qual é o fóssil mais antigo de que se tem registro no mundo? A resposta pode te surpreender, mas não se trata de um dinossauro. O título pertence a um caracol chamado Kimberella, que viveu há 555 milhões em áreas onde hoje se localizam Austrália e Rússia (os primeiros dinossauros, bem mais jovens, datam de apenas 230 milhões de anos atrás). O nosso amigo Kimberella, contudo, pode deixar de ostentar o recorde de antiguidade.
Pesquisadores da Universidade de Princeton (New Jersey, EUA) descobriram o fóssil de uma esponja que parece ser um pouco mais velhinho: 635 milhões de anos.
Os pesquisadores descobriram fósseis de múltiplos depósitos glaciais (que possivelmente foram geleiras em algum dia no passado), no sul da Austrália, que pareciam ser pedaços de um mesmo organismo. Trabalhando em conjunto com um estúdio de design, eles reconstruíram o tal organismo digitalmente.
Com a tecnologia, conseguiram reconstituir mais ou menos como funcionava a nossa esponja: não diferia muito das atuais. Um sistema de entrada e saída de água, que é a base para respiração e alimentação do organismo. A diferença é que esta esponja teria uma dura casca de cálcio a revestindo, ao contrário das esponjas de nosso tempo.
Mas os fósseis são a primeira evidência física demonstrando que os animais existiam antes de um evento conhecido como “Snowball Earth” (Terra Bola de Neve), no final do período Criogeniano – entre 850 milhões e 630 milhões de anos atrás -, um determinado tempo onde a Terra seria constituída essencialmente de gelo. Assim, a teoria da Evolução abre-se para ainda mais perguntas, que continuam esperando respostas.

Você quer saber mais?


http://www.nytimes.com/2010/08/24/science/24obfossil.html?partner=rss&emc=rss

Flauta pré-histórica é mais antigo instrumento musical

Uma flauta de 35 mil anos!

Flauta de osso de passaro, possívelmente com 35 mil anos foi descoberta em caverna de Hohle Fels.

Arqueólogos descobriram em uma caverna na Alemanha um artefato pré-histórico que eles consideraram como o mais antigo instrumento musical artesanal já feito: uma flauta de osso de pássaro. Os pesquisadores acreditam que o objeto, datado de 35 mil anos atrás, fortalece a hipótese de que as primeiras populações humanas da Europa tinham uma cultura complexa e criativa. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela agência AP.
O achado foi publicado na edição desta semana da revista científica Nature. Conforme o arqueólogo Nicholas Conard, da Universidade de Tuebingen, responsável pelas escavações, a flauta foi montada a partir de 12 fragmentos de osso de abutre que estavam espalhados no interior da caverna de Hohle Fels, no sul do país.
Juntas, as peças dão forma a um instrumento de 22 cm e cinco furos. “É certamente o mais antigo instrumento do mundo”, afirmou o especialista à AP. Outros arqueólogos concordaram com as avaliações feitas por Nicholas Conard.

A flauta foi montada apartir de 12 fragmentos de osso de abutre que estavam espalhados no interior da caverna.

April Nowell, pesquisadora especializada no período paleolítico da Universidade de Victoria, Canadá, disse que a data da flauta antecede a outros instrumentos descobertos, mas não em um período que chegue a surpreender. Nowell não participou da investigação realizada por Conard.
A flauta de Hohle Fels é mais completa e parece ser mais velha do que os fragmentos de osso e marfim de outras sete flautas desenterradas também no sul da Alemanha e documentadas por Conard nos últimos anos. Entre elas está um instrumento de 19 mil anos descoberto na Áustria e um conjunto de 22 flautas de 30 mil anos encontrado nos Pirineus franceses.
A flauta sugere que seres humanos modernos haviam estabelecido uma cultura avançada na Europa há 35 mil anos, disse o arqueólogo Wil Roebroeks, da Universidade de Leiden, na Holanda, e que também não integrou os estudos de Conard. Apesar disso, ele afirma ser difícil saber qual o grau de inteligência ou desenvolvimento social do povo em questão.
Neandertais também viviam na Europa na época em que a flauta foi feita e frequentaram a caverna de Hohle Fels. Tanto Conard quanto Roebroeks acreditam que os vestígios deixados pelas espécies indicam que os artefatos foram criados por humanos.

Você quer saber mais?

http://hypescience.com/flauta-da-era-das-cavernas-e-encontrada-ouca-sua-musica/

Nova teoria afirma que Amazônia pré-colombiana foi populosa

Amazônia Populosa

Gravura do século XVIII, mostra as diferentes tribos que habitavam o continente americano.

Estima-se que a população amazônica pode ter chegado a 20 milhões de pessoas no período antes do descobrimento.
Esqueça a ideia de índios nômades percorrendo uma floresta praticamente inabitada. A
Amazônia pré-colombiana era amplamente habitada, com aldeias muitas vezes mais populosas que as europeias. Havia enorme diversidade cultural e grandes redes de relações entre aldeias próximas aos rios Tapajós, Madeira, Solimões, por exemplo.
Este é o cenário – muito diferente do que foi pintado nos livros de história – que um grupo de arqueólogos de diversos países está conseguindo comprovar a partir de evidências em escavações e estudos na região. Fala-se em mais de 20 milhões de índios habitando a Amazônia antes da chegada de portugueses e espanhóis, (atualmente a população indígena do país é 460 mil pessoas) e que descarta a ideia tradicional de que se tratava de uma região virgem e inabitada.
Também era algo muito diferente do mito do Eldorado com suas cidades feitas de ouro que atraiam o descobridor ibérico. “Este era o modo de entender do colonizador. O que estamos fazendo é contar a história a partir da ótica do índio”, disse a pesquisadora da Universidade Estadual do Amazonas, Helena Lima. “O que sabemos é que estas populações eram muito mais complexas e numerosas e usavam técnicas de manejo bem sofisticadas”, completa.

Eduardo Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP e coordenador do projeto Amazônia Central, faz uma estimativa mais modesta: cerca de 5,5 milhões de pessoas vivendo na Amazônia pré-colombiana. “Antigamente falava-se em Amazônia como uma coisa só, mas o que vemos aqui é uma variabilidade cultural incrível, tanto de língua quanto de organização política e das aldeias”

Vista aérea de aldeia no Pará. Região pode ter sido muito mais populosa do que se imaginava anteriormente.

Atualmente a densidade demográfica na região amazônica é de uma a duas pessoas por quilômetros quadrados, sendo concentrada em poucas cidades como Iquitos (Peru), Manaus e Belém. O pesquisador colombiano Augusto Oyuela-Caycedo, professor da Universidade da Flórida, diz que antes da chegada dos europeus “provavelmente a população era de três a cinco pessoas por quilômetros quadrado, com povoados com não mais que cinco mil pessoas cada”.
Michael Heckenberger, também do departamento de Antropologia da Universidade da Florida, pesquisou áreas do Alto Xingu e fez uma estimativa de que viviam 50 mil índios em uma área de 20 mil quilômetros quadrados. “Isto consiste em uma população maior que de países da Europa de hoje”, disse.
De acordo com os estudos, as vilas do Alto Xingu eram 10 ou 15 vezes maiores do que as que existem hoje na região. A organização das vilas era composta por uma praça central e circular rodeada por tabas. “As casas formavam um anel perfeito ao longo da periferia da praça e eram cercadas por valetas com 2 quilômetros de comprimento”. De acordo com Heckenberger, no Alto Xingu, onde hoje há uma aldeia, existiam 12.
Em outras regiões do amazonas a configurações das aldeias eram diferentes, com aldeias lineares, voltadas para os rios. “Em relação à organização, elas não eram tribos, mas sociedades em estado incipiente, as evidências arqueológicas indicam um estado expansionista”, disse Oyuela.
Manejo da terra
Uma das provas destas grandes aglomerações e do desenvolvimento da civilização é a terra preta – mudanças na estrutura do solo que permitiam o cultivo. Os estudos mostraram que as plantações eram feitas em pequenas quantidades de terra, cercadas por grandes extensões de florestas. Helena explica que já naquela época se adicionava matéria orgânica e carvão queimado a altas temperaturas para melhorar a qualidade do solo amazônico.
Ela afirma que as grandes populações estavam concentradas na foz dos grandes rios. “Embora sejam exatamente estas as áreas que são mais estudadas”, diz. Nestas regiões observou-se a ocorrência da terra preta.
“Por muitos anos se pensou que a terra preta era resultado de fenômenos naturais como cinzas vulcânicas. A resistência à idéia de que a terra preta foi causada por seres humanos vêm de uma teoria de que a Amazônia era largamente inóspita para o desenvolvimento das sociedades humanas complexas com grandes aldeias”, diz Oyuela, que encontrou terra preta no Alto do Solimões, em 2005, próximo a cidade de Iquitos. A região chamada de Quistococha foi uma grande aldeia que ocupava até 20 hectares até o ano 900 a.D.
Helena afirma que mais de 90% das áreas habitadas hoje na região amazônica, está sobre sítios arqueológicos e as datações são de pelo menos 2 mil anos atrás. Segundo a pesquisadora, em regiões como o alto madeira há datações de terra preta de quatro mil anos atrás, no Médio Amazonas foram encontradas cerâmica e evidências de ocupações agrícola de mais dois mil anos e indícios de cultura nômade de oito mil anos atrás.

Práticas ambientais

Os pesquisadores concordam que os estudos da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Europa e EUA, mostram a importância da aprendizagem das práticas do passado dos povos indígenas na gestão da floresta para a produção de alimentos, remédios, madeira.“Os povos indígena têm sido bem sucedidos na administração da floresta e criou a maravilha que chamamos de Amazônia. É por isso que é importante aprender e aplicar as lições positivas destas civilizações, que foram negadas pela história ocidental.

Você quer saber mais?

http://www.amazonia.org.br/

http://www.amazonialegal.com.br/

O segredo da longevidade!

Li Ching Yun (ou Yuen)

O senhor da foto acima é Li Ching Yun (ou Yuen), nascido na região de Kaihslen, província chinesa de Szechwan. Li Ching Yun foi um mestre taoísta, herbalista e praticante de Chi Kung (exercícios para o cultivo da energia). Algumas fontes dizem ainda que foi artista marcial e professor de artes marciais.
Segundo registros de documentos oficiais chineses, acredita-se que Li tenha morrido aos inacreditáveis 256 anos.
Os obituários de 1933 publicados na revista norte-americana “Time” e no “The New York Times” relatam que Li Ching Yun “enterrou 23 esposas e teve 180 descendentes”.
A morte de Li aconteceu em 6 de maio de 1933, mas o seu nascimento é ainda um mistério que provavelmente nunca será desvendado (pelo menos não de modo irrefutável para as mentes ocidentais).
Segundo o obituário publicado no New York Times, o próprio Li afirmou que havia nascido em 1736 e que portanto, na data de sua morte, teria 197 anos. A história dos 256 anos surgiu com o chefe do departamento de Educação da Universidade Minkuo, o Professor Wu Chung-chien que disse ter encontrado registros mostrando que Li havia de fato nascido em 1677 e que o Governo Imperial Chinês havia congratulado-o tanto em seu aniversário de 150 anos, como no de 200 anos.
Um correspondente do NYT escreveu em 1928 que muitos dos vizinhos mais velhos de Li afirmaram que seus avôs o tinham conhecido quando eram meninos, mas que Li já era um homem adulto.
De acordo ainda com o artigo de 1933 do NYT, “muitos que haviam visto ele (Li) recentemente declararam que sua aparência facial não era diferente da de uma pessoa dois séculos mais jovem.”
A bem da verdade, não se sabe muito sobre a infância e juventude de Li. O que se sabe é que ele nasceu e morreu na mesma província, que foi alfabetizado até os 10 anos e que viajou por Kansu, Shansi, Tibete, Annam, Siam e Manchúria coletando ervas. A foto acima é a única foto tirada (conhecida) de Li. Data de 1927, e foi tirada durante a sua visita ao seu amigo pessoal,o general Yang Sen, na província de Sichuan. Yang Sen estava muito interessado no segredo de Li, já que este, apesar da extrema idade, aparentava juventude e vigor. A dita foto mostraria Li na idade de 250 anos. A Wikipedia em Inglês traz também que o mestre taoísta Liu Pai Lin, que viveu em São Paulo de 1975 à 2000, tinha uma outra foto do Mestre Li Ching-Yun exposta em sua sala de aula, que é desconhecida ao Ocidente. Segundo essa fonte, Liu conheceu o mestre Li pessoalmente, na China, e com ele aprendeu técnicas do Qigong.
Além disso, o que se sabe é que durante cem anos Li passou vendendo ervas coletadas por ele, para depois passar a vender ervas coletadas por outros. Diz-se que no tempo que esteve com sua vigésima quarta esposa, de apenas 60 anos, Li já havia passado dos 200 anos.
Mesmo que Li não tenha vivido 256 anos, mas os 197 que ele afirmava – e aqui podemos especular que ele mesmo possa ter perdido a conta de seus anos… ou não – , mesmo assim é muito tempo, principalmente se levarmos em conta que Jeanne Louise Calment, a francesa com o recorde de idade mais avançada já conhecido, viveu “somente” até os 122 anos.

A essa altura você deve estar se perguntando… mas afinal o que ele fez para viver tanto tempo?

Qual o segredo?

Essa mesma pergunta foi feita pelo comandante militar Wu Pei-fu a Li, que respondeu o seguinte:

Manter o coração calmo,
sentar como uma tartaruga,
andar vigorosamente como um pombo
e dormir como um cão.

E Li explica o “coração sempre calmo”, em uma entrevista feita em 1920 (e publicada nos anos 1950 na revista Domestic and Foreign Magazine):

Penso que a razão pela qual eu vivi tanto tempo e ainda estou perpetuamente saudável é porque nada me irrita desde os meus 40 anos. Por isso, meu coração é muito calmo, pacífico e divinamente tranquilo. É por isso que eu estou livre de qualquer doença, e sempre saudável e feliz.

Além disso, Li tinha em sua dieta diária principalmente três ervas: ginseng, He Shou Wu (Polygonum multiflorum) e Gou Qi Zi (fruta goji). É dito que utilizava também Gotu Kola (Centella asiatica) e Alho.

A dieta também apresenta versões… alguns dizem que era estritamente vegetariana, sendo que ele consumia predominantemente plantas e frutas silvestres. Diz-se também que há evidência de que Li comia peixe com regularidade e ocasionalmente carne (duas vezes por ano). Outras fontes trazem ainda que sua dieta era fundamentalmente de arroz e do vinho feito a partir desse cereal. A única erva que aparece em todas as fontes pesquisadas por mim é o ginseng.
No que diz respeito ao preparo das ervas, há mais versões. Com o ginseng e o fo-ti (He Shou Wu) ele fazia chás. O goji era comido cru, assim como a Gotu Kola, que era ingerida tanto como salada, como preparada como chá. De acordo com outras fontes, há também algumas evidências de que ele pode ter também colocado essas quatro ervas (juntamente com Dang Gui e Gan Cao) num licor forte como uma tintura e que bebia um gole ou dois a cada dia.

Agora surge outra pergunta… de onde ele tirou a ideia dessa dieta?

Segundo relatos do mestre de Tai Chi Chuan Da Liu, que foi discípulo de Li Ching-Yun, Li conheceu um eremita muito velho que vivia numa montanha. Foi esse ancião que lhe deu recomendações sobre alimentação e o uso de ervas medicinais, assim como lhe ensinou práticas de respiração e movimentos coordenados com sons (Qigong). Naquela entrevista de 1920 que mencionei anteriormente, o próprio Li comenta que tinha 50 anos (no relato de Da Liu, Li já tinha 130 anos) quando conheceu o eremita, e que apesar de ele não aparentar ser um homem “sobrenatural”, o velho conseguia dar passos enormes, como se voasse no ar. Por mais que Li tentasse, não conseguia acompanhar o ancião. Por isso, pediu a ele que lhe ensinasse seus segredos. Segundo o relato de Li, a única coisa que o eremita fez foi lhe entregar algumas frutas silvestres (as gojis) e lhe disse que era a única coisa que comia. A partir de então, Li passou a comer 15 gramas de gojis todos os dias e por causa disso se tornou mais saudável e ágil. Segundo ele, a dieta possibilitava que andasse 50km sem que se cansasse.
Na verdade, histórias como a de Li, de monges e eremitas do Oriente com poderes aparentemente “sobrenaturais”, ou de longevidade “absurda” não são novidade. O próprio Peter Kelder comenta alguns relatos brevemente em “A fonte da juventude“, assim como essas “lendas” (no sentido de histórias antigas relatadas por testemunhas oculares) são novamente resgatadas em “A fonte da juventude 2“. Uma outra autora relativamente conhecida que também relata casos semelhantes (testemunhados e até mesmo vividos por ela), é Alexandra David-Neel. Alexandra, nascida na França em 1868 (morreu um pouco antes de completar 101 anos, em 1969) foi uma mulher a frente do seu tempo: exploradora, reformadora, viajante, erudita e independente; ela foi a primeira mulher européia a ser consagrada lama (um mestre/professor de darma). Publicou mais de 40 obras sobre o budismo e suas viagens pelo Oriente. Em seus relatos, por exemplo, ela comenta dos monges corredores (mensageiros) “lung-gom-pa” do antigo Tibete. Esses monges podiam correr a uma velocidade extraordinária, a ponto de parecer que estavam voando. Podiam correr mais de 300km por dia, ou correr por vários dias, sem parar ou se cansar. O treinamento que possibilita tal feito envolve muita meditação (sentado), grande ênfase no controle da respiração e técnicas de visualização. Inclusive ela comenta que quando observou um desses monges passar correndo por ela, notou que a expressão facial dele era extremamente relaxada, e ele olhava fixamente algum objeto imaginário que parecia estar muito longe.

Alexandra David-Neel

Mas voltando à história de Li, penso que muito mais do que a ingestão de alimentos e plantas específicos, a tal “calma inabalável” preconizada por ele seja o verdadeiro grande segredo de sua longevidade. As ervas certamente contribuíram muito, isso é certo, mas sabemos empiricamente, por exemplo, que de nada adianta uma alimentação excelente ou exercícios regulares quando se mantém um estado mental ou de espírito constantemente perturbado ou nervoso. De nada adianta seguir dieta vegetariana, ingerir ginseng diariamente e/ou fazer exercícios físicos se interiormente me mantenho rancorosa, raivosa, irritada, intolerante, mesquinha; enfim, se normalmente vivo identificada com estados emocionais negativos. Sofrimento envelhece. O que se passa nos bastidores da mente é apresentado no palco do corpo. Uma alimentação especial (como a mencionada nesse post) ou exercícios específicos (como os Cinco Ritos Tibetanos, ásanas de Yoga, artes marciais etc) são complementos excelentes (talvez essenciais) para quem busca a longevidade com saúde e vigor. Mas em si mesmos não fazem “milagre”. O “milagre” reside na “mente”…

Observando um monge lung-gom-pa

Assim como é em cima, é embaixo. Assim como é no interior, é no exterior.

Nesse momento você pode estar pensando… então como que outros mestres, lamas, budas, enfim, morreram antes dos 100 anos? Bem, o curso de sua vida é a causa secreta de sua morte... Todos eles viveram o suficiente para cumprirem suas missões aqui nessa Terra. Alguns levam mais tempo, outros menos. A sua missão é o propósito de vida que você escolheu. O tempo que você vai precisar para cumpri-la depende mais de você do que você pode imaginar…

Você quer saber mais?

http://www.portal.medicinaoriental.com.br/

http://www.esmot.com/