O Mito
da Fênix remonta ao antigo Egito, sendo depois transmitido
para os gregos e outras
civilizações. Entre os egípcios, esta
ave era conhecida como Bennu, porém
ambas eram associadas ao culto do Deus-Sol, chamado Rá no Egito.
Ao morrer, este pássaro era devorado pelas chamas, ressurgindo delas uma nova
Fênix, a qual juntava as cinzas de seu progenitor e, compassivamente, as
conduzia ao altar do deus solar, localizado em Heliópolis, cidade egípcia.
Os pesquisadores não chegaram
ainda a um consenso sobre a duração da vida da Fênix; uns apontam quinhentos anos, bem mais que um corvo,
o qual já vive muito tempo; outros garantem um prazo bem maior, aproximadamente
97 mil anos. Ao cabo de cada ciclo
existencial, a ave sente a proximidade da morte, prepara uma fogueira funerária com ramos
de canela, sálvia e mirra, e automaticamente se autoincendeia.
Algumas narrativas apresentam uma
versão distinta, segundo a qual a fênix, à beira da morte, se dirigia a
Heliópolis, aterrissava no altar solar e então ardia em chamas. Depois de um período ainda não definido
precisamente, ela retorna à vida, simbolizando assim os ciclos naturais de
morte e renascimento, a continuidade da existência após a morte. O povo
egípcio acreditava já, nesta época, que este pássaro simbolizava a
imortalidade.
O Mito da Fênix. Imagem: http://www.amethystvalleypoetry.net/wp-content/uploads/2013/02/phoenix_by_genzoman-d3cqnzj.jpg
Ela também é conhecida por sua intensa força, que lhe permite
levar consigo fardos de grande peso;
segundo alguns contos, seria capaz de transportar
inclusive elefantes. De acordo com as lendas difundidas
por cada povo, a ave assumia características específicas – com penas roxas,
azuis, vermelhas, brancas e douradas entre os chineses; douradas e vermelhas
com matizes roxos para os gregos e egípcios. Era maior que uma águia.