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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Representação cartográfica

 A representação cartográfica é a maneira que usamos para representar a superfície da Terra em desenhos, como mapas, globos e plantas. Como não conseguimos ver o planeta inteiro de uma vez, usamos esses recursos para estudar e entender melhor os espaços. O mapa é uma das representações mais utilizadas e pode mostrar cidades, estados, países, rios, montanhas, estradas e muito mais.

Para entender um mapa, precisamos conhecer seus elementos. O título mostra o tema do mapa. A legenda explica os símbolos, cores e sinais usados. A escala indica a proporção entre o que está no mapa e a realidade, ajudando a calcular distâncias. A rosa dos ventos mostra os pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste, ajudando na orientação.

Existem diferentes tipos de mapas. O mapa político mostra os limites entre países, estados e cidades. O mapa físico representa o relevo, como montanhas e planícies, além de rios e lagos. Já o mapa temático apresenta informações específicas, como clima, vegetação ou população.

Além dos mapas, usamos o globo terrestre, que é uma representação esférica e mais próxima da forma real da Terra. Outro exemplo são as plantas baixas, que mostram espaços pequenos com muitos detalhes, como casas ou escolas. Com o avanço da tecnologia, hoje também usamos mapas digitais, como os encontrados em celulares e GPS, que ajudam a localizar ruas e trajetos com facilidade.

A ciência que estuda e produz essas representações se chama cartografia. Aprender a ler e interpretar mapas é uma habilidade muito importante, pois nos ajuda a entender melhor o lugar onde vivemos e o mundo ao nosso redor. Por isso, a representação cartográfica é um conteúdo essencial na geografia e na vida cotidiana.

Você quer saber mais?

MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2010.

CASTELLAR, Sonia. Cartografia para crianças: práticas e representações espaciais. São Paulo: Contexto, 2008.

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2013.

A visão criacionista cristã: Deus como autor da criação.

 O criacionismo cristão é uma cosmovisão que afirma que Deus é o criador do universo, da Terra, da vida e do ser humano, conforme descrito na Bíblia Sagrada. Essa crença se baseia principalmente no livro de Gênesis, que relata a criação em seis dias e apresenta Adão e Eva como os primeiros seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus.

Para os criacionistas, a Terra e o universo não surgiram por acaso, mas foram cuidadosamente planejados por um Criador inteligente. Muitos seguem o chamado criacionismo da Terra jovem, que considera que o mundo foi criado há cerca de 6.000 a 10.000 anos, com base em genealogias bíblicas e em estudos de estudiosos como James Ussher.

Criacionistas também apresentam argumentos científicos para sustentar sua visão. Um exemplo é a complexidade irredutível de certos sistemas biológicos, como o motor flagelar de bactérias, que, segundo autores como Michael Behe, não poderiam ter surgido por etapas sucessivas, pois dependem de todas as suas partes funcionando ao mesmo tempo.

Outro ponto citado é a quantidade de carbono-14 em fósseis e carvão. Segundo estudos realizados por laboratórios independentes, traços de carbono-14 foram encontrados em materiais supostamente com milhões de anos, o que, segundo criacionistas, seria incompatível com uma Terra tão antiga.

Além disso, criacionistas apontam para o registro fóssil, onde fósseis de diferentes grupos aparecem de forma abrupta e complexa, sem formas intermediárias claramente definidas. Esse fenômeno é interpretado por muitos como evidência de uma criação súbita, como descrita na Bíblia.

O criacionismo cristão não é apenas uma explicação sobre as origens, mas também uma visão de mundo que reconhece propósito, moralidade e design no universo. Para os que seguem essa crença, a ciência e a fé podem caminhar juntas, cada uma revelando aspectos diferentes da criação divina.

Você quer saber mais?

HAM, Ken. A mentira: evolução. 2. ed. Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite, 2003.

MORRIS, Henry M. A ciência da criação. São Paulo: Casa Publicadora Batista Regular, 1995.

BEHE, Michael J. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

A Jornada da Evolução Humana: Dos Australopithecos ao Homo sapiens sapiens.

A evolução humana é um processo longo e complexo, marcado por diversas espécies que contribuíram para o desenvolvimento do Homo sapiens moderno. Entre os primeiros hominídeos conhecidos estão os Australopithecus, que viveram na África há cerca de 4 milhões de anos. Eles já andavam eretos, mas ainda apresentavam características simiescas, como um cérebro pequeno e braços longos. A espécie mais famosa desse gênero é a Australopithecus afarensis, cujo fóssil mais conhecido é “Lucy”.

Com o tempo, surgiu o Homo habilis, há aproximadamente 2,5 milhões de anos. Considerado o primeiro representante do gênero Homo, ele tinha um cérebro maior que o dos australopitecos e é conhecido pelo uso rudimentar de ferramentas de pedra, o que lhe conferiu o nome “habilis”, ou “hábil”.

Posteriormente, apareceu o Homo erectus, há cerca de 1,9 milhão de anos. Esta espécie foi a primeira a deixar a África e espalhar-se por partes da Ásia e da Europa. Com um corpo mais adaptado ao bipedalismo e um cérebro maior, o Homo erectus também dominava o fogo, caçava em grupo e fabricava ferramentas mais complexas.

Entre 800 mil e 200 mil anos atrás, desenvolveu-se o Homo sapiens arcaico, um grupo que apresenta características intermediárias entre o Homo erectus e o Homo sapiens moderno. Eles tinham um cérebro maior, estruturas corporais mais robustas e já demonstravam comportamentos culturais mais avançados.

A espécie Homo sapiens neanderthalensis, ou Neandertal, habitou principalmente a Europa e partes da Ásia entre 400 mil e 40 mil anos atrás. Eles possuíam um corpo robusto, adaptado ao frio, e eram culturalmente sofisticados: enterravam os mortos, fabricavam ferramentas de pedra avançadas e provavelmente possuíam linguagem.

Por fim, surgiu o Homo sapiens sapiens, ou ser humano moderno, há cerca de 300 mil anos na África. Essa subespécie é caracterizada por um cérebro altamente desenvolvido, capacidade de raciocínio abstrato, linguagem complexa, arte e cultura simbólica. Foi essa espécie que se espalhou por todos os continentes e desenvolveu civilizações complexas.

A história da humanidade é, portanto, uma trajetória marcada por mudanças anatômicas e culturais profundas. Cada uma dessas espécies contribuiu de maneira essencial para a formação do ser humano como o conhecemos hoje.

Você quer saber mais?

TATTERSALL, Ian. O caso do homem de Neandertal. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

LEAKEY, Richard; LEWIN, Roger. Origens da humanidade: o início da cultura e da evolução humana. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

STRINGER, Chris; ANDREWS, Peter. O que nos torna humanos: uma resposta científica à questão fundamental da existência. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.