Nesta publicação, nos diálogos intitulados Timeu e Crítias, Platão fornece as principais referências sobre a Atlântida, supostamente localizada numa imensa ilha do Atlântico, mas que no auge de sua civilização, teria sido tragada pelo Oceano. Platão conta inclusive sobre a guerra entre os atenienses e atlantes. Através dessa narrativa histórica, a Atlântida é descrita detalhadamente, com toda sua organização social, política e geográfica, uma leitura rica e fascinante que deve ultrapassar os limites acadêmicos. Esta obra constitui uma referência obrigatória na busca do conhecimento e uma viagem indiscutível pela imaginação humana.
Timeu (em grego clássico: Τίμαιος; romaniz.: Timaios; em latim: Timaeus) é um dos diálogos de Platão, com um longo monólogo do personagem-título, escrito por volta de 360 a.C. O trabalho apresenta a especulação sobre a natureza do mundo físico e os seres humanos. É seguido pelo diálogo Crítias.
Crítias (Κριτίας) ou Atlântida (Ἀτλαντικός) é um dos últimos diálogos de Platão. Parece ser uma continuação de A República e do Timeu. O caráter inconclusivo de seu conteúdo descreve a guerra entre a Atenas pré-helênica e Atlântida, império ocidental e ilha misteriosa descrito por Crítias. O sofista argumenta que a Atlântida existiu em um período remoto, em lugares "muito além dos Pilares de Hércules". Esta ilha foi engolida pelo mar e se perdeu para sempre.