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segunda-feira, 27 de julho de 2015
Pré-história do Rio grande do Sul
quinta-feira, 12 de junho de 2014
A Questão do Paleoíndio e as tradições culturais
Periodização
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(Inferior, Médio e
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Período Lítico
(Pré-Pontas e Paleolíndio)
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Período Formativo
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sexta-feira, 8 de março de 2013
Isótopos revelam que temperatura dos dinossauros era semelhante a dos mamíferos!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Mary Leakey, contribuições ao conhecimento humano!
Mary e Louis examinando fóssil de Zinjanthropus boisei. Imagem: Notícias Terra.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Confira a história do alemão que encontrou 500 contos de fadas medievais.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Dicinodonte jachaleria candelariensis teria vivido há 220 milhões de anos. Segundo pesquisadores, trata-se da parte da superior mandíbula.
Um fóssil do dicinodonte jachaleria candelariensis, dinossauro herbívoro que teria vivido há 220 milhões de anos, foi encontrado na cidade de Candelária, a 198km de Porto Alegre. A descoberta é a mais recente do Brasil dentro do período triássico. Segundo pesquisadores, trata-se da parte superior da mandíbula do animal.
O pesquisador Belermino Steffanelo, voluntário do Museu Aristides Carlos Rodrigues, encontrou o fóssil durante escavação nas margens da RSC 287, nas proximidades do Cerro do Botucaraí. O local é considerado um dos mais difíceis de serem explorados da cidade.
“Fomos fazer outro trabalho no local e acabamos encontrando o fóssil. Vamos regularmente até as localidades de afloramento, pois, com as chuvas e demais ações do tempo, acabamos sempre encontrando algo”, conta Steffanello.
O material foi encaminhado para o professor da UFRGS Cezar Schultz, especialista no assunto. O pesquisador destaca a importância da descoberta. “Esse material é correspondente ao período de tempo em que surgiu o grupo dos dinossauros. Há uma grande chance haver em Candelária um testemunho dos primeiros dinossauros que andaram sobre a terra”, afirma.
Descobertas de fósseis já fazem parte da rotina de Candelária. A cidade é localizada na faixa entre os municípios de Bom Retiro do Sul e Mata. A região é a única do país na qual já foram encontrados fósseis do período triássico.
No final de outubro, também foram encontrados fósseis pertencentes a um rincossauro. A descoberta aconteceu na RS 153, no município de Vale do Sol.
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Pampadromaeus, com penas dinossauro descoberto no Rio Grande do Sul é um dos mais antigos do Mundo.
O dinossauro foi descoberto em 2004, mas foi classificado somente agora. Foto: Gabriel de Mello/Ulbra/Divulgação.
Cientistas de quatro universidades brasileiras apresentaram nesta quinta-feira em Canoas (RS) o resultado do estudo de uma espécie de dinossauro descoberta em 2004 em Agudo (RS). Após a classificação, o predador plumado ganhou o nome de Pampadromaeus barberenai. A pesquisa foi coordenada pelo professor Sergio Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), e contou com cientistas das universidades de São Paulo (USP), Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e de Minas Gerais (UFMG).
Os fósseis, datados de 228 milhões de anos atrás, foram descobertos em 2004
Segundo os paleontólogos, o primeiro nome faz referência ao pampa, os campos característicos do Rio Grande do Sul, e o sufixo grego "dromaeus" à palavra grega para "corredor". Já o segundo nome homenageia o pesquisador e paleontólogo brasileiro Mario Costa Barberena, um dos fundadores do Programa de Pós-graduação em Paleontologia do Instituto de Geociências da Ufrgs.
O aspecto do Corredor dos Pampas
O dinossauro tinha apenas 50 centímetros de altura, 1,2 metro de comprimento e pesava aproximadamente 15 quilos. Ele passa a ser chamado de Pampadromaeus barberenai, ou Corredor dos Pampas. O nome genérico refere-se às pradarias típicas do Rio Grande do Sul. O sufixo grego dromaeus se refere ao fato de ser uma espécie corredora. O nome barberenai é uma homenagem ao paleontólogo brasileiro Mario Costa Barberena, um dos fundadores do programa de pós-graduação em Paleontologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
“Estes materiais fósseis ajudam os pesquisadores de todo o mundo a encontrarem respostas para a origem dos mamíferos, dos dinossauros e das aves”, explicou o pesquisador e doutor Sérgio Furtado Cabreira, responsável pela descoberta no município de Agudo. Segundo ele, trata-se de um acontecimento importante para a ciência brasileira. “Conseguimos estabelecer oficialmente mais um grupo de dinossauros”, acrescentou.
A equipe de paleontólogos utilizou-se de radiografias e tomografias computadorizadas de diversas estruturas para chegar em uma reconstrução mais próxima possível do Pampadromaeus. “Esta espécie representa um dos mais antigos membros da linhagem do grupo de dinossauros com pescoço longo, característica típica dos herbívoros. Porém, ele se alimentava de pequenos animais, insetos e compartilhava características dos famosos bípedes carnívoros, como o Tiranossauro rex, que existiram 75 milhões de anos atrás”, explicou.
A pesquisadora Marina Bento Soares, da Ufrgs, salientou outro aspecto do dinossauro gaúcho. A presença de penas. “Somente depois de descobertas na China que se percebeu que as penas tinham origem no isolamento térmico e não com o voo”, frisou. Lembrou que Pampadromaeus, por seu porte, era um animal ágil, de atividade intensa mesmo em clima frio. “Por isso a decisão de fazer a réplica com penas”, comentou Marina.
O fóssil descoberto tem 228 milhões de anos e, destacam os pesquisadores, possui muitas características do grupo dos terópodos - famosos carnívoros como Tyrannosaurus rex e Velociraptor mongoliensis -, em especial ser bípede. Apesar disso, estes predadores existiram apenas 75 milhões atrás, muito depois do corredor dos pampas.
Contudo, o Pampadromaeus é um dos mais antigos representantes da linhagem dos sauropodomorfos, no qual se destacavam dinossauros de pescoço longo, geralmente herbívoros e grandes - como os titanossauros. O dinossauro gaúcho, apesar de pertencer ao grupo, era bem diferente - tinha apenas 1,2 m e era onívoro (comeria pequenos animais, inclusive insetos, e vegetais).
A descoberta indicaria que os primeiros sauropodomorfos e terópodos eram muito semelhantes, mas acabaram gerando dinossauros bem diferentes, o primeiro os saurópodos (herbívoros), enquanto os terópodos continurariam com "monstros" como os tiranossauros.
O município de Agudo concentra um grande número de fósseis que datam até 200 milhões de anos atrás. A importância é tamanha que levou à criação da “Rota Paleontológica”, que inclui as cidades de Faxinal do Soturno, Dona Francisca e São João do Polêsine. Nesses municípios, já foram encontrados fósseis de répteis, dicinodontes, cinodontes, pronto-mamíferos e dinossauros ancestrais.
O estudo foi coordenado pelo paleontólogo Sergio Cabreira (Ulbra) e contou com os pesquisadores Cesar Leandro Schultz e Marina Bento Soares (Ufrgs), Max Cardoso Langer e Jonathas Bittencourt (USP) e Daniel Fortier (UFMG), além do biólogo e mestrando Lúcio Roberto da Silva (Ulbra).
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domingo, 19 de dezembro de 2010
Brasileiro e chinês acham répteis alados.
EDITOR DE CIÊNCIA
A parceria entre paleontólogos brasileiros e chineses trouxe à tona duas novas espécies de pterossauros, répteis voadores da Era dos Dinos. Os bichos têm um estranho mosaico de características, embolando ainda mais as tentativas de entender a evolução de seu grupo.
"Eles abrem uma nova janela para a diversidade de pterossauros e mostram que, de fato, a gente ainda não entende bem as relações entre eles", disse à Folha Alexander Kellner, especialista do Museu Nacional da UFRJ e coautor da descrição (a "certidão de nascimento" científica) dos répteis alados.
Junto com Xiaolin Wang (membro da Academia Chinesa de Ciências) e outros colegas, Kellner batizou os novos bichos de Darwinopterus linglongtaensis e Kunpengopterus sinensis.
DARWIN E MITOLOGIA
Além da homenagem óbvia a Charles Darwin, o "pai" da teoria da evolução, há também um tributo a Kun Peng, criatura voadora da mitologia chinesa (e antigo nome de uma empresa aérea da região norte da China).
No estudo, que acaba de sair na revista especializada "Anais da Academia Brasileira de Ciências", os paleontólogos admitem a dificuldade de classificar os novos bichos, bem como seus parentes mais próximos.
Em tese, por serem pterossauros de cauda longa, eles estariam entre os répteis voadores mais primitivos. Mas a coisa parece ser bem mais complicada, diz Kellner.
"Eles têm tanto características primitivas quanto derivadas [ou seja, "avançadas", diferentes do padrão ancestral de seu grupo]", explica.
Um exemplo é a chamada fenestra nasoantorbital do Kunpengopterus -nome complicadíssimo para uma grande cavidade craniana, perto do focinho e das órbitas dos olhos, cuja presença ajuda a deixar o crânio mais leve. Esse é um traço derivado, enquanto a fusão dos ossos da mandíbula dos bichos segue o padrão primitivo.
Como ocorre com outros fósseis chineses da província de Liaoning, os bichos tiveram alguns de seus tecidos moles preservados. Há algumas das fibras que davam sustentação às asas das criaturas e, no caso do Kunpengopterus, parte do que parece ter sido uma vistosa crista.
Até pouco tempo atrás, achava-se que apenas os pterossauros de cauda curta, os chamados pterodactiloides, possuíam cristas. "Mas os de cauda longa têm nos surpreendido ultimamente, tanto apresentando cristas ossificadas quanto as de tecido mole", afirma Kellner.
O paleontólogo defende a tese de que, na maioria das espécies, membros de ambos os sexos tinham os ornamentos, diferentemente do que se vê entre certas aves.
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