Quase
por toda parte, no antigo Oriente, existiu a escravidão: no Egito, na Caldéia, na Assíria,
na Média e Persa, enfim em
todas as regiões da Ásia Menor houve, sempre, homens privados de sua liberdade
pessoal. A escravidão resultava, sobretudo, das guerras de conquista. Os
egípcios, por exemplo, levaram das suas campanhas na Ásia e na Etiópia, milhões
de asiáticos e de negros. Os assírios e demais povos conquistadores seguiram
este exemplo. Na Gréciaadotava-se a escravidão em toda a parte e, como no Oriente, era ela a
consequência da guerra e da pirataria, que alimentava um comércio lucrativo. Em
Roma, o serviço servil era
sustentado, na maioria dos casos, pela guerra. Os questores vendiam os prisioneiros aos traficantes de escravos que
ordinariamente acompanhavam os exércitos, embora os romanos considerassem esse
comércio vergonhoso. Os bárbarosda mesma forma, mantinham a escravatura: entre os Germanos viviam os escravos em situação de colonos e não
eram maltratados; junto aos Francosa escravidão tomou um aspecto de dureza muito particular, cujos traços se
encontram na lei sálica; a lei dos Visigodosmantinha, também, a rigidez do direito primitivo sobre a escravidão; a lei dos Borgúndios, ainda que menos
rigorosa traça uma linha de demarcação profunda entre o homem livre e o
escravo.
Sobre a obra:
No
momento em que várias correntes de opinião tentam minimizar e, mesmo, negar, a
participação de ilustres brasileiros, tanto civis como militares, em atividades
que determinaram a extinção do tráfico negreiro e a libertação dos escravos,
ocorreu-nos lembrar essa fase da vida nacional para, sem isenção, colocar os
fatos em seus devidos lugares.
Para isso, não só enfocamos os acontecimentos
sob os seus mais variados ângulos, inclusive as suas consequências próximas e
remotas, como também focalizamos a figura de certos líderes que se destacaram
pela coragem, lhaneza, idealismo, na luta gloriosa, pela qual arriscaram tudo,
a começar pela própria segurança pessoal. É
um trabalho que deseja, sobretudo, homenagear, a Abolição dos Escravos, a raça
a quem o Brasil deve toda a grandeza e prosperidade de seus primeiros séculos
de vida, que foram, incontestavelmente, o alicerce para o progresso que ora
desfruta.
Sobre a Autora:
Maria Amélia Salgado Loureiro, filha de PlínioSalgado, escritora, escreveu a biografia "Plínio Salgado, Meu Pai",
tendo sido laureada com o Prêmio Clio de História, da Academia Paulistana de
História, e com o Prêmio Lúcia Miguel Pereira, da Academia Mineira de Letras. Segundo
o editor Gumercindo Rocha Dórea, "Maria Amélia, mergulhando no cofre forte
de sua memória, onde se entrecruzam os mais diversos dados e acontecimentos por
ela vividos e sofridos", publicou "A Cidade e as Áreas Verdes",
"A Evolução da Casa Paulistana", "A Arquitetura de Ramos de
Azevedo", "O Integralismo", e autorizou o lançamento do livro
"Com a Palavra o Nobre Deputado Plínio Salgado", do Prof. Paulo
Fernando Costa. Maria
Amélia era casada com o Deputado José Loureiro Junior, tinha dois filhos; Maria
de Fátima e João Batista, vários netos e bisnetos. Maria Amélia, faleceu em
2003, aos 83 anos de idade.
Leandro Claudir
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Você quer saber mais?
LOUREIRO, Maria Amelia
Salgado Loureiro. A Escravatura e o Processo da Abolição. São Paulo: Editora
Voz do Oeste-INL, 1988.
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