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domingo, 27 de setembro de 2015

As Crônicas de Nárnia. Vol. VII. A Última Batalha. Livro completo.


Nos últimos dias de Nárnia, lá para as bandas do Ocidente, depois do Ermo do Lampião e bem pertinho da grande cachoeira, vivia um macaco. Ele era tão velho que ninguém se lembrava quando foi que aparecera por aquelas bandas. E era o macaco mais enrugado, feio e astuto que se pode imaginar. Ele morava numa casinha de madeira coberta de folhas, empoleirada num dos galhos mais altos de uma grande árvore. Seu nome era Manhoso. Naquele recanto da floresta havia bem poucos animais falantes, homens, anões ou qualquer tipo de gente. Apesar disso, Manhoso tinha um vizinho, que era também seu amigo, um jumento chamado Confuso.






As Crônicas de Nárnia. Vol. VI. A Cadeira de Prata. Livro completo.



Era um dia tristonho de outono e Jill Pole estava chorando atrás do ginásio de esportes. Chorava porque alguém andara mexendo com ela. Como não vou contar uma história de escola, tratarei de falar o mais depressa possível sobre o colégio de Jill, assunto que não é nada simpático. Era um “colégio experimental” para meninos e meninas. Os diretores achavam que as crianças podiam fazer o que desejassem. Infelizmente, porém, havia uns dez ou quinze da turma que só queriam atormentar os outros. Lá acontecia de tudo: coisas horríveis que, numa escola comum, seriam descobertas e punidas. Mas ali, não.


As Crônicas de Nárnia. Vol. V. As viagens do Peregrino da Alvorada. Livro completo.



Era uma vez um garoto chamado Eustáquio Clarêncio Mísero, e na verdade bem merecia esse nome. Os pais diziam Eustáquio Clarêncio, e os professores, apenas Mísero. Não posso dizer como era chamado pelos amigos, pois não tinha amigos. Não tratava o pai e a mãe por papai e mamãe, mas por Arnaldo e Alberta. Os pais eram gente moderna, de ideias abertas.  Vegetarianos, não fumavam nem bebiam, e usavam roupa de baixo de fabricação especial. Havia muito pouca mobília em sua casa, pouquíssima roupa de cama e mantinham sempre as janelas escancaradas.


As Crônicas de Nárnia. Vol. IV. O Príncipe Cáspian. Livro completo.


Era uma vez quatro crianças – Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia – que se meteram numa aventura extraordinária, já contada num livro que se chama O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. Ao abrirem a porta de um guarda-roupa encantado, viram-se num mundo totalmente diferente do nosso, e nesse mundo, um país chamado Nárnia, tornaram-se reis e rainhas. Durante a permanência deles em Nárnia acharam que tinham reinado anos e anos; mas, ao regressarem pela porta do guarda-roupa à Inglaterra, parecia que a aventura não tinha levado quase tempo algum. Pelo menos ninguém notara a sua ausência, e eles nunca contaram nada a ninguém, a não ser a um adulto muito sábio. Tudo isso tinha acontecido havia um ano.


As Crônicas de Nárnia. Vol. III. O Cavalo e seu Menino. Livro completo.



Conta-se aqui uma aventura que começou na Calormânia e foi acabar em Nárnia, na Idade do Ouro, quando Pedro era o Grande Rei de Nárnia e seu irmão também era rei, e rainhas suas irmãs. Vivia naqueles tempos, numa pequena enseada bem ao sul da Calormânia, um pobre pescador chamado Arriche; com ele morava um menino que o chamava de pai. O nome do menino era Shasta. Quase todos os dias, Arriche saía de manhã para pescar e, à tarde, atrelava o burro a uma carroça e ia vender os peixes no vilarejo que ficava cerca de um quilômetro mais para o sul. Quando a venda era boa, ele voltava para casa com o humor um pouco melhor e nada dizia a Shasta. Mas quando a venda era fraca descobria defeitos no menino e às vezes até o espancava. Sempre havia motivos para achar malfeitos, pois Shasta vivia cheio de coisas para fazer: remendar ou costurar as redes, fazer a comida, limpar a cabana em que moravam...


As Crônicas de Nárnia. Vol. II. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa.Livro completo.


Era uma vez duas meninas e dois meninos: Susana, Lúcia, Pedro e Edmundo. Esta história nos conta algo que lhes aconteceu durante a guerra, quando tiveram de sair de Londres, por causa dos ataques aéreos. Foram os quatro levados para a casa de um velho professor, em pleno campo, a quinze quilômetros de distância da estrada de ferro e a mais de três quilômetros da agência de correios mais próxima. O professor era solteiro e morava numa casa muito grande, com D. Marta, a governanta, e três criadas, Eva, Margarida e Isabel, que não aparecem muito na história. O professor era um velho de cabelo desgrenhado e branco, que lhe encobria a maior parte do rosto, além da cabeça. As crianças gostaram dele quase imediatamente. Mas, na primeira noite, quando ele veio recebê-las, na porta principal, tinha uma aparência tão estranha, que Lúcia, a mais novinha, teve medo dele, e Edmundo (que era o segundo mais novo) quase começou a rir e, para disfarçar, teve de fingir que estava assoando o nariz.