'Che' Guevara preso na Bolívia em 8 de outubro de 1965 e executado no dia seguinte por crimes contra o Estado e povo boliviano. Imagem: Arquivo Pessoal CHH
Ele é amado e odiado. Ele
é o comunista que fez maior sucesso comercial no mundo capitalista e um dos assassinos mais brutais na história recente. Che Guevara se tornou um herói apenas por
ter sido um mártir. Fora isso, a visão histórica de Guevara é repleta de assassinatos e
execuções sumárias. Em 1959, Che promulgou cerca de 400 (ou mais) sentenças de morte, os
chamados "justiçamentos", contra adversários do novo regime. De
acordo com O Livro Negro do
Comunismo, ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o
final de década de 1960. Mesmo depois
da revolução cubana, o país é uma ditadura.
1.Para os cubanos, Che Guevara é um
amado herói nacional. As crianças todas as manhãs começam o dia na escola
falando “Seremos como Che”. Na Argentina, há escolas com o seu nome, inúmeros
museus tentam preservar sua memória e, em 2008, foi inaugurada uma estátua de
bronze em sua homenagem em Rosario, sua cidade natal. Para alguns fazendeiros
na Bolívia, Ernesto foi santificado, eles o chamam de Santo Ernesto e rezam
para ele (rezam
para uma pessoa que morreu ateu).
2.O conhecido ícone gráfico de alto
contraste estampado com o rosto de Che Guevara é uma das imagens mais objetivadas e
mercantilizadas. Ela é encontrada em camisetas, bonés, pôsteres,
tatuagens, contribuindo,
ironicamente, com o consumo. A foto original foi tirada pelo
fotógrafo Alberto Korda.
3.Depois de executado, teve suas mãos
amputadas por um médico do exército. Apesar de os oficiais bolivianos não
revelarem se seu corpo foi enterrado ou cremado, suas mãos foram preservadas.
Os membros foram então mandados a Buenos Aires para identificação e então para
Cuba.
4.Che Guevara foi pai de cinco filhos.
Com sua primeira esposa, Hilda Gadea, ele teve uma filha nascida no México em
15 de fevereiro de 1956. Os outros quatro filhos eram de sua segunda esposa,
Aleida March.
5.Em 1964, Guevara fez um discurso para
as Nações Unidas em Nova Iorque, nos EUA. No discurso, ele condenou a
segregação racial do país.
6.Em junho de 1953, Che se formou em
medicina. Ele se interessava, particularmente, pela lepra.