Saudações, mentes ávidas do amanhã!
Resisti
um pouco a realizar algum trabalho com base em tudo que está acontecendo no
mundo, mas vejo agora um cenário um pouco mais claro e capaz de organizar melhor
alguns acontecimentos que segundo minha humilde opinião são importantíssimos
para entendermos a situação como um todo. Trarei um pequeno apanhado histórico
da gripe espanhola que foi um evento pandêmico muito semelhante, mas com
algumas diferenças interessantes sobre a atuação do vírus, que nos leva a
cogitar alguma origem além da natural, mas o que me interessa é expor ideias e
permitir que os amigos possam avaliar e tirar suas próprias conclusões sobre
tudo.
Gripe espanhola
Atingiu
o mundo entre os anos de 1918-1919, afetava principalmente jovens e foi causada
por uma cepa do vírus influenza A subtipo da H1N1. Recebeu este nome, pois a
Espanha era um país neutro durante a Primeira Guerra Mundial e seus jornais
divulgavam todas as informações ocorridas no país, enquanto os demais países
envolvidos no conflito censuravam seus jornais. O primeiro caso conhecido foi
no Estados Unidos, no Texas em 1918, chegou na Europa em abril no mesmo ano com
a entrada dos Estados Unidos na Guerra,
sua primeira onda acabou em agosto do mesmo ano, iniciando-se a segunda
onda que afetou a Ásia, a terceira onda foi de fevereiro de 1919 até maio. Sua
virulência foi avassaladora, não se tem exatidão no número de mortos, pois as melhores
matérias especificam que morreram entre 20 a 40 milhões de pessoas em todo o
mundo, mais que o dobro que a Primeira Guerra Mundial que ceifou cerca de 15
milhões e vidas. O Brasil não ficou incólume ao problema, trazida por
marinheiros que combatiam em Dacar no Senegal rapidamente se espalhou, levando
em todo período pandêmico 35 mil pessoas a óbito em nossas terras (nossa
população era de 28 milhões na época).
Sintomas da gripe espanhola
Dores
musculares e nas articulações, intensa dor de cabeça, insônia, febre acima de
38º, cansaço excessivo, dificuldade para respirar, sensação de falta de ar, inflamação
da laringe, faringe, traqueia e brônquios, pneumonia, dor abdominal, aumento ou
diminuição dos batimentos cardíacos, proteinúria, que é o aumento da
concentração de proteína na urina, nefrite. Podiam apresentar manchas marrons
no rosto, pele azulada, tosse com sangue e sangramentos pelo nariz e orelhas, e
em alguns casos afetava o sistema nervoso central.
SARS-CoV-2
O primeiro caso constatado de Covid-19 foi
na cidade de Wuhan na China em dezembro de 2019. A COVID-19 é uma doença
causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro
clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. Os coronavírus
são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de
animais, mas é raro a transmissão interespécies.
Na
maioria das vezes o vírus ataca o sistema respiratório, mas também pode afetar
rins, fígado, coração e praticamente todos os sistemas do organismo, o que
diferencia em muito de outros coronavírus. Um dado mais estranho é que está
fazendo nossos cientistas pisarem em terreno desconhecido é o fato de cerca de 50% das pessoas acometidas pela SARS-CoV-2
apresentam quadros de encefalopatia (doença neurológica), foram constatados em
vários pacientes, normalmente acompanhados de sintomas como dores de
cabeça, perda de olfato (anosmia) e sensações de formigamento, afasia
(incapacidade de falar), derrames, convulsões,
confusão e delírios.
Outra
característica peculiar do vírus é que em alguns casos ele causa hipóxia
silenciosa o que é outro mistério. Nosso sangue normalmente apresenta níveis de
saturação de oxigênio de cerca de 98%. Qualquer coisa abaixo de 85% pode nos
fazer levar à perda de consciência, coma ou até morte. Mas um grande número de
pacientes com Covid-19 apresentam níveis de saturação de oxigênio abaixo de 70%,
mesmo abaixo de 60%, mas permanece totalmente consciente e cognitivamente
funcional.
Alguns
especialistas acreditam que o vírus possa invadir o sistema nervoso, mas outros
acham que os sintomas neurológicos são consequências da hipóxia, pois a falta
de oxigênio no sangue pode levar aos sintomas advindos de tal situação. Em
alguns pacientes o vírus foi encontrado no líquido cefalorraquidiano o que
indica que é possível que rompa a barreira hematoencefálica e invada o cérebro.
Essa característica da Covid-19 se assemelha com a da gripe espanhola que
deixou várias pessoas com problemas no sistema nervoso central.
Evento natural ou artificial?
Por coincidência a cidade de Wuhan na
China, possuí um instituto de virologia o WIV, cientistas deste
laboratório alertaram os Estados Unidos em 2018 sobre o fato dos sistemas de segurança usados em
seus laboratórios serem precários. O vírus pode ter sido solto acidentalmente e
ter se espalhado no mercado de Huanan na
cidade de Wuhan.
O vencedor do prêmio Nobel de medicina de 2008 pela
descoberta do vírus HIV em 1980, o francês Luc Montagnier acredita com base em
seus estudos que a SARS-CoV-2 foi criada em um laboratório de Wuhan como parte
de pesquisas chinesas em busca da cura para a AIDS. O vírus causador da Covid-19
possuí sequências genéticas do vírus HIV, algo que segundo Luc Montagnier só
pode acontecer em vírus manipulados por ferramentas de laboratório criadas pelo
homem.
Em nível de uma análise especulativa, podemos mostrar que os Estados Unidos possuem um longo histórico que terem usados armas biológicas em seus diversos conflitos ao longo da história, desde a Segunda Guerra mundial contra soldados japoneses, passando pela Guerra da Coreia ao Vietnã, e poderia ter sido usado na China para prejudicar a economia do pais, mas o problema teria saído do controle e afeto o próprio Estados Unidos. Do outro lado a própria China tem sido acusada de ter espalhado o vírus para prejudicar a economia mundial e alavancar sua própria. O epidemiologista estadunidense Larry Brilliant pede para que a China seja transparente e permita investigações internacionais para evitar as suspeitas fundamentadas de que o vírus foi criado em laboratório.
Um outro estudo publicado na revista Nature Medicine,
feito por pesquisadores do Reino Unido, Estados Unidos e Austrália constataram
que o vírus se desenvolveu de forma natural como parte de um processo
evolutivo, só não sabem ainda se a mutação que o tornou mais agressivo se deu
ainda em animais ou somente quando passou para seres humanos. Mas saliento que
este estudo não descarta o fato do mesmo poder ter sido acidentalmente liberado
pelo péssimo sistema de contenção dos laboratórios em Wuhan.
Quero deixar claro para meus amigos leitores que diversos
sites com matérias que mostravam indícios que a SARS-CoV-2 teria sido criado em
laboratório foram retirados do “ar” ou tiveram seus resultados de busca
omitidos do Google e outros buscadores, o motivo seria evitar pânico ou
ocultar a verdade?
Lembrando ainda que por incrível que pareça armas biológicas são baratas se comparadas as armas convencionais e possuem ainda o horrendo benefício de eliminar somente pessoas deixando toda a estrutura física dos países intactas, além abalar as bases econômicas das nações deixando brechas para a dependências de outras mais poderosas ou menos afetadas pela pandemia. A verdade é que a origem da SARS-Cov-2 está longe de ser esclarecida principalmente por culpa das autoridades chinesas que estão obstruindo o acesso das demais nações a realizarem uma investigação no foco de origem que foi na cidade de Wuhan e abrir os arquivos de pesquisas realizados nos laboratórios de pesquisas presentes na região.
Segundo
o médico sanitarista Luiz Jacintho da Silva
da Universidade Estadual de Campinas, qualquer agente biológico pode ser
usado como arma. O B. anthracis, o vírus da varíola, a Yersinia pestis e a
toxina do Clostridium botulinum podem ser considerados os "clássicos"
das armas biológicas. Desses, dois já foram sérios problemas de saúde pública,
o vírus da varíola e a Y. pestis (Anonymous, 2000; Osterholm, 2001). No século
XX, a guerra biológica ganhou foros de ciência. Durante a I Guerra Mundial, os
alemães desenvolveram e empregaram diversas armas biológicas, mas o impacto
dessas não é conhecido (Christopher et al., 1997). Mais recentemente, durante a
II Guerra Mundial, tanto os exércitos aliados como os do Eixo, empreenderam
pesquisas com o intuito de desenvolver armas biológicas. Até onde é possível
saber, apenas os japoneses, durante a ocupação da China, teriam empregado armas
biológicas em maior extensão (Christopher et al., 1997, Osterholm, 2001). Na
segunda metade do século XX, durante a guerra fria, os Estados Unidos e a então
União Soviética, sem dúvida se valendo da experiência acumulada de japoneses e
alemães, implantaram projetos para o desenvolvimento de armas biológicas, da
mesma maneira que o Canadá e o Reino Unido. Em 1972, o tratado sobre armas
biológicas e tóxicas foi assinado e ratificado por diversos países, mas não
todos. Apesar da existência do tratado, pelo menos dez países teriam mantido e
expandido seus programas de desenvolvimento de armas biológicas (Lancet, 2001;
Osterholm, 2001).
Nossa história mostra que nada impede que a SARS-CoV-2 possa supostamente ter sido liberada acidentalmente, mas não o sendo, para gerar um caos global do qual o pais de origem tenha sido o menos afetado, algo muito estranho se levarmos em consideração que o foco original de uma doença normalmente é onde ela é mais avassaladora. Somente 4.634 chineses morreram da Covid-19, enquanto nos Estados Unidos uma nação de primeiro mundo com todo o preparo técnico e um povo esclarecido já perdeu 156.744 de seus cidadãos abatidos por este peculiar e danoso vírus. Deixo estas questões para apreciação de suas mentes ávidas do amanhã.
Você quer saber mais?
Scielo
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000600023
Universidade Federal de Santa
Maria
https://www.ufsm.br/midias/arco/mitometro-coronavirus-foi-criado-em-laboratorio-por-chineses/
Atlas FGV
https://atlas.fgv.br/verbetes/gripe-espanhola
Tua Saúde
Ministério da Saúde
https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca
BBC Brasil
https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-53173760
https://www.bbc.com/portuguese/geral-52506223