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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

As Origens das Mil e Uma Noites



Eternas, as histórias das Mil e Uma Noites se espalharam por todo o mundo, sendo contadas para crianças e adultos através dos séculos. A trama é sobre o sultão Shariar, que, após descobrir a traição da mulher, decide casar-se cada noite com uma jovem diferente, mantando-a ao amanhecer. Tal condenação só é desfeita quando Sherazade, a impetuosa filha do grão-vizir, se oferece como noiva do sultão e faz com que as noites se multipliquem ao inebriar o marido com suas histórias envolventes.

É problema altamente controvertido a origem das Mil e Uma Noites. Massudi, que viveu no século XI e foi um dos escritores mais viajados do seu tempo, afirmou que as Mil e Uma Noites foram tiradas do persa HEZAR AFSANEH [mil histórias].
Está última obra, segundo se afere de uma referência que a ela faz Firduzzi, no prefácio de SCHANAMEH [livro dos reis], é atribuída a um poeta persa, Rasti, que teria vivido na segunda metade do século X. E, assim, o erudito Massudi parece estar com a razão, pois as duas heroínas principais das Mil e uma Noites, Sherazade e Dinazade estão com seus nomes persas nas páginas famosas de HEZAR AFSANEH.
Mas os persas, de acordo com a opinião de Clemente Huart, foram colher na Índia, o enredo dos principais contos que figuram no famoso Hezar Afsaneh.
O orientalista e historiador alemão Gustavo Weill (1808-1889), que professor de línguas orientais em Heidelberg, afirma que os contos árabes das Mil e uma Noites diferem totalmente das primitivas  formas indiana e persa.
A difusão extrema desses contos no espaço e no tempo – universidade – imortalidade – decorrem de condições que merecem ser frisadas. São fundamentalmente obra de imaginação e inocência.

OQUE CONTÉM AS MIL E UMA NOITES


O verdadeiro livro das Mil e Um Noites, na sua forma completa, não é obra cuja leitura possa ser aconselhada para crianças ou adolescentes. É um livro profundamente contraindicado sobre vários aspectos, pois muitos dos seus contos foram imaginados com a finalidade exclusiva de divertir adultos.
Este livro, que a saudosa poetisa Cecília Meireles considerava glorioso, encerra em suas páginas sermões bem graves: erros e anacronismos.
Quando observado numa tradução, não escoimada da parte obscena, vamos encontrar na imensa cadeia das Mil e uma noites:

Ø  Contos maravilhosos e de aventuras;
Ø  Contos de amor e intrigas de namorados;
Ø  Romances de viagens;
Ø  Aventuras de cavalaria e guerra;
Ø  Lendas fantásticas cheias de crueldades;
Ø  Cenas de zombaria contra judeus e cristãos;
Ø  Contos do gênero policial;
Ø  Anedotas brejeiras e pornográficas;
Ø  Episódios fantásticos e obscenos;
Ø  Lutas religiosas;
Ø  Parábolas e apólogos;
Ø  Fábulas;
Ø  História de erudição (até com problemas de matemática).

E todos os enriquecidos por delicados trechos poéticos nos quais transparece a beleza, a suavidade e o encantamento dos versos árabes.

FONTES DAS MIL E UMA NOITES
Em muitos livros de histórias em séries os árabes foram buscar inspiração para os seus contos maravilhosos. Poderíamos citar os seguintes:

v  Mahabharata: poema escrito em sânscrito.
v  Ramayana: poema indiano de origem muito remota.
v  Dasa-Koundra: (Aventura de dois adolescentes). Livro muito popular na Índia.
v  Katha-Sarit-Sagara: (Oceano infindável de histórias). Contos copilados por Samodéva.
v  Tutinamesh: (Contos de um papagaio). Pequenos apólogos que se afastam muito dos bons princípios morais.
v  Contos de Nang-Trantrai: (Contos da jovem rendeira). Histórias da Índia antiga escritas sob influência das religiões bramânica.
v  Fábulas de Kalila e Dina: que foi traduzido para o português pelo professor Ragy Basile.
v  Hitopadexa: (introdução útil), coleção de fábulas e apólogos morais da Índia. Para este livro há uma excelente tradução de monsenhor Sebastião Salgado.


DIVULGAÇÃO DAS MIL E UMA NOITES
O orientalista francês ANTOINE GALLAND, tendo tomado conhecimento, em suas viagens a Constantinopla dos contos das Mil e Uma Noites fez deste uma tradução que se tornou obra clássica da literatura francesa. Como agiu Galland para tornar sua tradução interessante e viva?

a)    Aproveitou apenas uma quarta parte dos contos originais. A sua escolha foi recair sobre as lendas mais curiosas e de enredo mais palpitante.
b)    Teve o cuidado de abolir todas as cenas que pudessem ferir os princípios cristãos.
c)    Suprimiu do enredo dos contos todos os versos, poemas e citações poéticas.
d)    Procurou fazer uma tradução que fosse isenta de expressões chulas ou pouco edificantes.

A obra de Galland alcançou, na Europa, um êxito extraordinário, sendo traduzida para vários idiomas. Foi Galland quem teve a glória de tornar o livro das Mil e Uma Noites conhecido no Ocidente. Ele faleceu aos 69 anos, em 17 de fevereiro de 1715.  Além da tradução das Mil e Uma Noites, Galland deixou cerca de 15 obras, algumas das quais de grande valor literário.

IMITAÇÕES DAS MIL E UMA NOITES
Seguindo a trilha gloriosa de Galland, muitos escritores tentaram imitar a obra do grande orientalista.
Além do livro intitulado Mil e Um Dias, traduzido por Petis de La Croix,  poderíamos citar os seguintes:

ü  Mil e Um Quartos de Hora (contos tártaros).
ü  Aventuras Maravilhosas do Mandarim Fum-Hoan (contos chineses).
ü  As Sultanas de Gazarate (Contos mongóis)
ü  Aventuras de Abdallah, filho de Hanif.

Todos esses livros, e cerca de outros 30 de mesmo gênero, não passavam de ridículas mistificações literárias que o público não levou a sério.


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Referências:

Referencias:
GALLAND, Antoine (versão). As Mil e Uma Noites. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.


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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Richard Wagner, Compositor, dramaturgo e filosofo.



Fonte: Grandes Vidas, Grandes Obras – biografias famosas.

Tinha um dom especial para conseguir que as pessoas falassem dele. Era um homem de pequena estatura, enfermiço, com uma cabeça demasiado grande em relação ao corpo; sofria dos nervos e não tolerava sobre a pele qualquer tecido mais áspero que a seda; as suas ilusões de grandeza convertiam-no num monstro vaidade.

Julgava-se um dos grandes dramaturgos do mundo, um dos grandes pensadores e um dos maiores compositores – uma combinação de Shakespeare, Platão e Beethoven. Conversador terrivelmente fastidioso, passar uma tarde com ele era ouvir durante horas um interminável monólogo. Algumas vezes revelava certo brilhantismo, mas outras tornava-se desesperadamente maçador. O seu único tema de conversa era ele próprio.

Queria ter sempre razão. Se algum dos que o escutavam mostrava o menor desacordo, ainda que fosse sobre o ponto mais trivial, começava uma arenga que poderia demorar horas.

Tinha as suas próprias opiniões sobre qualquer assunto – vegatarismo, drama, política, música – e para as apoiar escrevia  inúmeros folhetos, cartas e livros que publicava a custa de outros. Como se isso não bastasse, sentava-se a lê-las à família e aos amigos durante horas.

Também escreveu óperas. E mal acabava de produzir uma, logo convidava, ou, melhor ordenava a admiradores e amigos que fossem a sua casa, a fim de lhas ler em voz alta. Não fazia isto para ouvir críticas, mas apenas para escutar aplausos. Tocava piano no mau estilo dos compositores e, no entanto, durante as festas sentava-se ao piano na presença de alguns dos melhores pianistas da época e tocava e sem descanso... a sal própria música. A voz também deixava muito a desejar, mas nem por isso se abstinha de convidar para sua casa eminentes cantores e diante deles interpretar as suas próprias óperas, cantando todos os papéis.

Tinha a estabilidade emocional de uma criança de seis anos, quando não estava contente, falava desatinadamente e batia com os pés no chão, ou afundava-se numa melancolia suicida, falando em partir para o Oriente e acabar  os seus dias como monge budista.  Dez minutos depois, quando  alguma coisa lhe agradava, corria à volta do jardim da sua casa, altava sobre um sofá ou punha-se de cabeça para baixo. Podia ficar aniquilado com a morte de um dos seus cães favoritos, mas, apor vezes, a sua frieza de coração era tal que teria feito tremer um imperador romano.

Faltava-lhe o sentido das responsabilidades. Nunca lhe veio à ideia que tinha obrigação de ganhar a vida. Estava convencido de que era o mundo que lhe devia dar-lhe comida. Pedia dinheiro emprestado a toda a gente, homens, mulheres, amigos e estranhos. Escrevia inúmeras cartas solicitando empréstimos e chegava a oferecer ao suposto benfeitor o privilégio de contribuir para o seu sustento, sentindo-se mortalmente ofendido se aquele declinava uma tal “honra”. Não foi encontrado qualquer recibo comprovativo de que alguma vez houvesse devolvido dinheiro aos seus credores, sem que estes tivessem primeiro interposto as respectivas ações de cobrança de divida.

Qualquer quantia que lhe chegava ás mãos gastava-a como um rajá indiano.  O menor projeto de por em cena uma das suas óperas bastava para fazê-lo abrir contas que superavam dez vezes mais a quantia que havia de receber pelos direitos de autor. Embora não tivesse3 o dinheiro suficiente para pagar a renda da casa, as paredes e os tetos eram forrados de seda cor-de-rosa. Nunca ninguém saberá, nem ele mesmo chegou, a saber, a quantidade de dinheiro que devia. O seu maior benfeitor deu-lhe uma ocasião o equivalente a duzentos mil escudos para pagar os encargos mais urgentes; porém, um ano mais tarde, teve de enviar-lhe mais o equivalente a quinhentos mil escudos, a fim de evitar que o seu protegido fosse preso por dividas.

Mas sobre tudo era sem dúvida um dos melhores dramaturgos da sua época, um dos maiores pensadores e um dos mais extraordinários gênios musicais que o mundo conheceu. O mundo, na realidade, devia-lhe o sustento.

Quando consideramos que escreveu treze óperas e dramas musicais, dos quais onze são ainda postos em cena e oito figuram sem discussão, ente as melhores obras músico-dramáticas de sempre, as dividas e as dores de cabeça que fez sofrer aos outros não nos parecem um preço muito elevado.  Um homem que não gostou de ninguém, a não ser de si próprio, remiu todas as culpas escrevendo Tristão e Isolda. Uns quantos milhares de dólares de dividas não foram paga demasiado elevada pela sua tetralogia “O anel de Nibelungo”.

sábado, 2 de junho de 2018

Uma breve reflexão crítica sobre o capitalismo




A instantes ouvia Yo-YoMa (arte 1) interpretando a Sarabanda em Ré maior, BWV 1011 , de Bach, era o "extra" de uma apresentação junto a Filarmônica de Berlim; ao fundo dava-se para notar a satisfação dos violinistas, dos violonistas, dos cellistas, dos baixistas, homens dos naipes das cordas. Nossos iguais nos causam uma maior simpatia. Yo-YoMa é um violoncelista! Ayn Rand, e tomarei como verdadeiro o seu depoimento, é uma pessoa que viu uma utopia de igualdade, sofrer todo o tipo de percalços, justamente nós que buscamos a igualdade e a justiça social sobre outro prisma econômico. Seu relato é de quem viu a utopia na prática, e o que ela viu não foi bom, tentar negá-lo é pueril, buscar extrair disto uma reflexão é o melhor, para quem acredita não refutar (até por que há exemplos notórios uma vergonha para socialistas ) é o exemplo de coisas que não devem acontecer (mas infelizmente aconteciam e acontecem...).

E qual seria a reação de Ayn sobre os crimes de Al Capone? Que sob a tutela da corrupção dos poderes de Estado (E.U.A.) cometia seus crimes. Mas isso não se compara ao relato de um general americano. Lotado em um porta aviões dizia ele que sua atuação mundo afora em prol das companhias americanas (na América Central, Fruit Company, República de Bananas; na África e Ásia ) não se comparava a atuação de Al Capone! Al, dizia ele, tocava horror em dois, três quarteirão comprava alguns juízes e policiais; ele, o general, representava os interesses destas empresas mundo afora. Perguntava ele: quem era o verdadeiro gângster? O capitalismo está aí triunfante, prometendo -e não dando a todos o que promete- felicidade que não vem fartura para alguns, vive de crises que o fortalecem enormemente o capital, e fazem negócios com a China! Duas grandes guerras entre potências capitalistas: 70 milhões de mortos! Exceção: URSS (Ah! Se não fosse Stalingrado...).

Vemos as coisas na perspectiva do que acreditamos. Mas é coerente ver o todo. Como os músicos da Filarmônica, que após a satisfação de Yo-YoMa, interpretaram a Sinfonia n 6 de Tchaikovsky - a Patética. E, como aviso casual, encerram a sinfonia com o seu movimento final: o Adágio Lamentoso.

Autor: Prof. Luiz Modesto da Cunha, professor de História e colaborador do Construindo História Hoje.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

A formação dos Estados Nacionais latino-americanos.



A partir desse texto podemos ver como a América Latina se estrutura, até o processo atual. Motivos que vão acabar que a América espanhola se desenvolva.

As diferenças étnicas apresentam consequências relevantes para o comportamento político. Nas sociedades em que a classe baixa era composta muito mais de pessoas distintas em termos culturais da elite hispânica era pequena a possibilidade de essa chave envolver-se ativamente na política como os índios e mestiços.

 A variedade geográfica dos países influenciou a economia, pois os andinos sem acesso ao mar não realizam comercio marítimo com a Europa, já as zonas litorâneas houve desenvolvimento político e econômico. A maioria dos participantes da política provinha dos setores mais elevados da sociedade, mas nem todos os membros das classes altas tornavam parte na política nacional. A Revolução Francesa ajudou a fortalecer as ideias de liberdade na América espanhola e legitimar o ideal de liberdade e igualdade perante a lei.

Os dois maiores grupos corporativos do período colonial, a igreja e o exército foram abalados pelas independências, mas continuaram importantes devido ao seu fator controlador da sociedade, que são muito úteis em uma nação. Para os liberais doutrinários, a igreja transformou-se no principal obstáculo à modernização econômica social e política, devido ao controle sobre vastas terras e a proibição de livros. As classes altas defendiam a igreja dos liberais porque viam nela um instrumento de controle social muito útil em períodos conturbado. Houve confrontos brutais pela América espanhola com a igreja com o objetivo de diminuir o poder da igreja que era considerado um poder colonial, pois considerarem o clero improdutivo. Seu objetivo era retirar a elite da igreja e suas terras e deixar somente sacerdotes de nível baixo para poderem controlar.

Na construção das novas nações, os líderes hispano-americanos foram influenciados por uma série de elementos conflitantes que tentaram conciliar. Por mais hostil que tenha sido o domínio espanhol durante as lutas pela independência, dificilmente podiam fugir da tradição política espanhola na qual se haviam envolvido. Influenciados também politicamente pela Inglaterra, França Estados Unidos. As novas nações procuraram modelos constitucionais.

A maioria da elite criolla preferiu associar-se aos republicanos e não importar monarcas. A constituição foi baseada na espanhola de Cádiz de 1812 e do Estado napoleônico. Tinham medo de a federação gerar revoltas, pois as constituições baseadas no modelo napoleônico-bolivariano tiveram vida curta. O modelo bolivariano fracassou em todos os países onde foi aplicado em parte porque para elite civil lembrava demais uma monarquia. Os ideais constitucionais liberais continuaram a predominar entre a elite formada nas universidades mesmo que a política mexesse coma as emoções de políticos instruídos, para muitos outros elas tinham pouca importância (comercial, caudilhos e militares).

Os caudilhos eram homens de grande magnetismo pessoal que dominava os subalternos pela força de vontade eram heróis das guerras da independência que agora desafiavam o poder instituído. Os caudilhos governavam seu domínio local ou nacional por meio da violência sempre receando outros caudilhos. Trabalhavam em favor da elite usando a influência que possuíam, mas não eram nobres, mas tinham um poder político. Contudo os caudilhos dependiam de políticos civis para realizar o trabalho efetivo do governo.

Poema baseado no livro Por lugares incríveis.




Um Estado ao Nordeste dos Estados Unidos
Tão pequenino, com tantos lugares a serem descobertos,
Aonde um chato trabalho de Geografia
Levou a descobrir os lugares magníficos do Estado tão pouco conhecido

Um rapaz e uma menina, desconhecidos, conhecidos?
Amigos, namorados?
A vida passada lá surpreende a cada linha,
A cada frase de um livro conhecido Por lugares incríveis

A cada lugar admirável, a cada andança, um novo sentimento,
E algo novo a ser descoberto
Um lago, uma biblioteca,
Ou até mesmo uma árvore cheia de pares de sapatos
Algumas coisas toscas,
Mas sempre terá um olhar que verá o encanto na paisagem

Mergulhe num livro, numa leitura,
Conheça novos países, novos lugares,
Se sinta feliz, triste, ou magoado,
Mas leia e viaje por lugares incríveis.

Autora: Isabel, colaboradora do Construindo História Hoje

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domingo, 13 de maio de 2018

James Cook, além da Antártica!


James Cook. Fonte: http://pt.nextews.com/c974169b/

James Cook, (nascido em 27 de outubro de 1728, Marton-in-Cleveland, Yorkshire, Inglaterra - morreu em 14 de fevereiro de 1779, Kealakekua Bay, Havaí), capitão naval britânico, navegador e explorador que velejou pelas rotas marítimas e costeiras do Canadá (1759 , 1763-67) e realizou três expedições ao Oceano Pacífico (1768 a 1771, 1772 a 1775, 1776 a 1779), variando dos campos de gelo da Antártida até o Estreito de Bering e das costas da América do Norte até a Austrália e a Nova Zelândia. Em 1768 o A Royal Society, em conjunto com o Almirantado, organizava a primeira expedição científica ao Pacífico, e o bastante obscuro James Cook, de 40 anos, foi nomeado comandante da expedição. Apressadamente encomendado como tenente, ele recebeu uma aparência caseira, mas extremamente resistente Whitby casca de transporte de carvão renomeou HMS Endeavor , então com quatro anos de idade, de apenas 368 toneladas e menos de 30 metros de comprimento. As ordens de Cook eram para transmitir os senhores da Royal Society e seus assistentes ao Taiti para observar o trânsito do planeta Vênus através do Sol. Feito isso, em 3 de junho de 1769, ele encontraria o continente do sul, a chamada Terra Australis, que os filósofos argumentavam que deveria existir para equilibrar as massas de terra do hemisfério norte. O líder dos cientistas era o rico e capaz Joseph Banks , de 26 anos, foi auxiliado por Daniel Solander, um botânico sueco, bem como por astrônomos (como Cook) e artistas. Cook carregava um almanaque náutico e um sextante de latão, mas nenhum cronômetro na primeira viagem.

Referências:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v.

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