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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Anjos no judaísmo

Os anjos têm hierarquias ou fileiras, e cada patente fornece um tipo diferente de serviço.

Moshe Maimonides classifica os anjos na Bíblia sob uma das seguintes dez fileiras:

1. Chayot HaKodesh (Santos seres viventes), um grupo de anjos mencionados em Ezequiel 1 e 10 como estando perto do trono e a carruagem de D-us. Eles têm quatro asas e quatro faces (homem, leão, boi e águia);

2. Ophanim (Rodas), anjos associados com o trono de D-us e mencionados em Ezequiel 1:15–21 e Daniel 7:9 (e o livro de Enoque). Eles parecem rodas dentro de rodas e são cobertos com olhos;

3. Erelim (Os valentes), anjos mencionados em Isaías. Na tradição mística judaica, eles são usados para ser unidos a momentos de tristeza, de morte ou destruição (Isaías 33:7);

4. Chashmalim (Brilhantes), descritos em Ezequiel 1:4;

5. Serafim (Anjos de fogo) que tem seis asas de anjos que Isaías 6:2–3 descreve como um coro masculino que canta: "Santo, Santo, Santo, Senhor D-us dos exércitos; o céu e a terra estão cheia de sua glória". Em Isaías 6:6, um Serafim purifica os lábios do profeta Isaías com um carvão do altar;

6. Malachim (Mensageiros), que Isaías descreve como trazendo conforto para as pessoas em sua angústia, e que o livro de Salmos promete que vão proteger o povo de D-us. De acordo com o misticismo judaico, Rafael leva essa classe dos anjos;

7. Elohim (Seres piedosos) mencionados no Salmo 8:5;

8. Benei Elohim (Filhos de D-us), anjos que se concentram em trazer glória a D-us. De acordo com o misticismo judaico, eles são liderados pelo Arcanjo Michael;

9. Querubim (Aquele que está perto), anjos descritos por Ezequiel como tendo quatro faces, que entre outras coisas, guardam o jardim de Eden e o caminho para a árvore da vida com uma espada flamejante (Gn 3:24). De acordo com a Cabala, eles são liderados pelo Arcanjo Gabriel;

10. Ishim (Guardiões), anjos descrita no livro de Daniel, como sendo o homem, como (Gn 18:2; Dn 10:5).


De acordo com o pensamento judeu, mesmo que todos eles têm um intelecto superior, alguns anjos entendem D-us e seus caminhos melhores do que outros. O ranking acima indica o grau de compreensão do anjo de Deus.

OS SENHORES DE ROMA: CÉSAR, DE ALLAN MASSIE.



“A doença da República não reside em suas instituições... que com tanta glória resistiram ao teste do tempo... mas nos homens que as povoam. O egoísmo reina hoje onde o zelo pelo bem público florescia. Estamos sofrendo, por assim dizer, do que eu chamaria de ‘individualismo’. O que eu quero dizer com isto? Simplesmente isto: a presteza do homem em defrontar qualquer assunto público com a pergunta: “O que tenho a ganhar com isso? Onde posso obter vantagens pessoais?”, em vez da pergunta que tão nobremente alimentava as mentes dos nossos avós, “o que Roma exige de mim?”

Marco Túlio Cícero (MASSIE, Allan. Os senhores de Roma: César. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000, pg.100 – Romance histórico, licença poética).



“(...) a República morreu. Não se pode dar vida a um cadáver. O que resta é um simulacro, um simulacro perigoso! É preciso mudar as coisas. Mas a mudança será gradual, à medida que os homens se acostumarem a novas realidades.”

Caio Júlio César (MASSIE, Allan. Os senhores de Roma: César. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000, pg.201 – Romance histórico, licença poética).

“A ação é que põe o homem à prova. É a pura verdade. Afinal, qualquer um é capaz de falar virtuosamente, até os maiores hipócritas quando quer, mas agir virtuosamente, conforme o exemplo dos nossos ancestrais e de acordo com os deveres impostos pelos ‘deuses’, é outra coisa.”


Marco Pórcio Cato (MASSIE, Allan. Os senhores de Roma: César. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000, pg.227 – Romance histórico, licença poética).

FRASES EXTRAIDAS DO LIVRO “O NOME DA ROSA”


“Para não parecer tolo mais tarde, renuncio a ser astuto agora!”

Frei Guilherme (O nome da Rosa, pg. 243; de Umberto Eco).

“Os homens de outrora eram grandes [...] agora mais se assemelham a crianças, mas esse fato é  apenas um dos muitos que testemunham a desventura de um mundo que vai envelhecendo. A juventude não quer aprender mais nada, a ciência está em decadência, o mundo inteiro caminha de cabeça para baixo, cegos conduzem outros cegos e os fazem precipitar-se nos abismos, os pássaros se lançam ante de alçar voo, o asno toca lira, os bois dançam. [...] tudo está desviado do próprio caminho. Sejam dadas graças a Deus por eu naqueles tempos ter adquirido de meu mestre a vontade de aprender e o sentido do caminho reto, que se conserva quando o atalho é tortuoso.”

Frei Adso (O nome da Rosa, pg.22-23; de Umberto Eco).

“Os monstros existem porque fazem parte do desígnio divino e nas mesmas horríveis feições dos monstros revela-se a potência do Criador.”

Abade Jorge (O nome da Rosa, pg.45; de Umberto Eco).

“Para cada virtude e para cada pecado há um exemplo tirado dos bestiários, e os animais tornam-se figuras do mundo humano. [...] Oque querem todas essas nugae? Um mundo invertido e oposto ao estabelecido por Deus, sob o pretexto de ensinar os preceitos divinos!”

Abade Jorge (O nome da Rosa, pg. 84; de Umberto Eco).

“Podes de certo falar nessas coisas de magia, concordou Guilherme. Porém existem duas formas de magia. Há uma magia que é obra do diabo e que visa à ruína do homem através de artifícios de que não é lícito falar. Mas há uma magia que é obra divina, lá onde a ciência de Deus se manifesta através da ciência do homem, que serve para transformar a natureza, e um de cujos fins é prolongar a vida humana. E esta é magia santa, a que os sábios deveriam se dedicar sempre, não só para descobrir coisas novas, mas para REDESCOBRIR muitos segredos da natureza que a sabedoria divina revelara aos hebreus, aos gregos, a outros povos antigos [...] E por que aqueles que possuem tal ciência não a comunicam a todo povo de Deus? Porque nem todo o povo de Deus está pronto para aceitar tantos segredos, e muitas vezes aconteceu que os depositários dessa ciência foram tomados por magos ligados por pacto ao demônio. ‘Tu receias portanto que os simples possam fazer mau uso desses segredos?’ No que respeito ao simples receio apenas que possam ficar aterrorizados com eles, ao confundi-los com as obras do diabo.”

Dialogo entre Frei Guilherme e Frei Nicola (O nome da Rosa, pg.91; de Umberto Eco).

“Nós vivemos para os livros. Doce missão neste mundo dominado pela desordem e pela decadência.”

Frei Bêncio (O nome da Rosa, pg.113; de Umberto Eco).

“Até então pensara que todo livro falasse das coisas, humanas ou divinas, que estão fora dos livros. Percebia agora que não raro os livros falam de livros, ou seja, é como se falassem entre si. À luz dessa reflexão, a biblioteca pareceu-me ainda mais inquietante. Era então o lugar de um longo e secular sussurro, de um diálogo imperceptível entre pergaminho e pergaminho, uma coisa viva, um receptáculo de forças não domáveis por uma mente humana, tesouro de segredos emanados de muitas mentes, e sobrevividos à morte daqueles que os produziram, ou os tinham utilizado.”

Frei Adso (O nome da Rosa, pg.277; de Umberto Eco).

“O bem de um livro está em ser lido. Um livro feito de signos que falam de outros signos, os quais por sua vez falam das coisas. Sem um olho que o leia, um livro trás signos que não produzem conceitos, e portanto é mudo.”

Frei Guilherme (O nome da Rosa, pg.383; de Umberto Eco).

“O livro tem a força de mil escorpiões.”

Frei Malaquias (O nome da Rosa, pg.451; de Umberto Eco).

“Tu dizes que sou o diabo; não é verdade. Eu fui à mão de Deus. [...] Deus criou os monstros também.”


Abade Jorge (O nome da Rosa, pg.458; de Umberto Eco).

"Os Antigos", a palavra, o ato e a eternidade!



Português
“Se você não tem nada de bom para falar sobre uma pessoa. Não fale nada, pois vivemos somente uma vez nessa terra, e tudo que nela fazemos ou falamos ecoará pela eternidade!”
Inglês

"If you have nothing good to say about a person. Do not say anything , because we live only once on this earth, and all that do it or talk will echo for eternity !"

Francês
"Si vous avez rien de bon à dire sur une personne . Ne dites rien , parce que nous vivons une seule fois sur cette terre , et tout ce qui le faire ou de parler fera écho pour l'éternité !"

Italiano

" Se non hai niente di buono da dire su una persona . Non dire niente , perché viviamo solo una volta su questa terra , e tutto ciò che lo fanno o parlare sarà l'eco per l'eternità ! "


Espanhol

"Si no tienes nada bueno que decir de una persona . No diga nada , porque vivimos sólo una vez en la tierra , y todo lo que lo hace ni hablar haremos eco por toda la eternidad ! "


Alemão

"Wenn man nichts gutes über eine person zu sagen. Sagen sie nichts , weil wir nur einmal auf dieser erde leben , und alles, was sie oder reden tun wird für die ewigkeit echo ! "

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Dito “artista” e o ataque ao objeto de culto.



Nessa semana nos deparamos com uma cena no mínimo inesperada, aonde um dito “artista” Antonio Obá realiza uma dita “performance artística” que envolve a presença de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, aonde o mesmo rala a imagem que esta posicionada em frente aos seus órgãos genitais e aos olhares atentos de algumas pessoas.


Artista nu destrói imagem católica em "performance"


O mais estarrecedor disso tudo é o silêncio da grande mídia sobre o ocorrido, pois como já vimos anteriormente, quando um  objeto de culto é violado por alguém membro de uma Igreja protestante, imediatamente vemos a mídia se mover e atacar o ocorrido veementemente. Mas neste caso nada é feito, e o ocorrido fica como se fosse algo normal, isso é muito estranho, pois o Brasil é a maior nação Católica do mundo e um evento desses não poderia ficar assim.  Será que isso ocorre porque não foi o membro  ou líder de uma outra igreja que realizou o ato? Pois, se fosse estaria dentro de uma guerra por almas, mas nesse caso é um dito artista que ataca de mesmo modo um objeto de culto e o ocorrido fica em aberto, sem grandes criticas da mídia e nem por parte da Igreja Católica. E lembrando que esse “artista” é o mesmo que escreveu obscenidades em hóstias como amostra no Santander Cultural.

sábado, 8 de abril de 2017

Heráclito

Heráclito (540 a.C. – 470 a.C.) foi um filósofo pré-socrático da Ásia Menor. Escreveu com extrema complexidade a respeito da ciência, da teologia e das relações humanas. Foi considerado o precursor da dialética e um dos fundadores da metafísica.
Heráclito (540 a.C. – 470 a.C.) nasceu em Éfeso, antiga colônia grega, na Ásia Menor (atual Turquia), no ano de 540 a.C. Filho de tradicional família de sacerdotes, abriu mão de seus direitos em benefício do seu irmão. Dedicou-se ao estudo e reflexões em busca da explicação natural do universo.
Como os outros filósofos, Heráclito tentava encontrar o “physis” – o princípio gerador e regulador de todas as coisas da natureza. Considerava a natureza em constante “devir” (transformação), e o fogo como substância original, ou seja, o primeiro elemento na composição da matéria. De Tales de Mileto a Demócrito, portanto, a preocupação da filosofia grega era encontrar o princípio de todas as coisas, sem recorrer a divindades.
Heráclito legou uma importante contribuição filosófica, com a ênfase que colocou na realidade universal da contínua transformação. Conforme Heráclito, uma incessante luta de contrários guia o fluxo das coisas. Tudo aquilo que parece estático, por pouco ou muito tempo, está na verdade em equilíbrio, pela ação recíproca de forças contrárias equivalentes. Apresentava-se assim, como um precursor da metafísica.
A partir de meados do século V a.C. embora os gregos continuassem investigando a origem do universo, o problema de maior vulto é o que se relaciona com o homem. As teorias apresentadas pelos filósofos anteriores não convenciam e às vezes eram até contraditórias. Enquanto alguns negavam o movimento, Heráclito afirmava ser tudo movimento.
Ao contrário da maioria dos filósofos antigos, Heráclito é visto como um autodidata, ou seja, era um pensador independente de escolas e movimentos. Seus escritos, de extrema complexidade, tratam sobre ciência, teologia e relações humanas. Apesar de ter recebido influência de seus antecessores, fazia críticas ao pensamento vigente e chamava os poetas épicos de “tolos” e “Pitágoras” de impostor.
Em meados de 490 a.C. Heráclito escreveu “Sobre a Natureza”, obra que se divide em mais de cem fragmentos, complexa e enigmática, que rendeu ao filósofo o codinome de “Obscuro”. Segundo os pesquisadores, Heráclito se decepcionou com seus conterrâneos, deixou seus manuscritos no Templo de Artemis e se retirou para uma montanha para viver solitário. Aos setenta anos, enfraquecido por se alimentar de erva e raízes, deixou-se morrer de fome. Faleceu por volta de 480 a.C.
Embora só se conheçam alguns fragmentos de seus escritos, durante muito tempo foram considerados fragmentos de um suposto texto original, mas posteriormente os estudiosos reconheceram que se tratava, na verdade, de aforismos repletos de sabedoria.