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sábado, 12 de outubro de 2013

Preservar a nossa história através da monitorização da qualidade do ar

Sarcófago egípcio. Imagem: Photos.com,  Thinkstock.

Atualmente nossos amigos Construtores e visitantes tem tido a oportunidade de conhecer mais sobre a nossa História, a História da Humanidade através desse humilde trabalho, mas que possuí grandes objetivos com a minimização do “Analfabetismo histórico”. Sendo um de seus maiores objetivos presar pelo valor humano de modo a respeitar cada individuo e suas características únicas como oportunidades de desenvolver um estudo histórico baseados em fatos e discutido de forma clara e objetiva. Sem estabelecer barreiras intelectuais que limitem a compreensão dos temas abordados somente a uma pequena parcela da sociedade. Primeiramente para podermos aprender com a história, devemos preservá-la. Uma das melhores maneiras de fazer isso é ter certeza de que os artefatos são mantidos em um ambiente protegido.

Temperatura e umidade são rotineiramente monitorados e controlados em museus, arquivos e depósitos para proteger artefatos de deterioração. No entanto, a corrosão é acelerada dramaticamente por poluentes do ar, que muitas vezes não são monitorados adequadamente.

O objetivo do projeto MUSECRR financiado pela UE foi desenvolver métodos eletrônicos para a medição contínua do ar induz por corrosão, Esses AirCorr Registradores de corrosão , como são conhecidos , permitem o monitoramento simples , em tempo real e confiável de diversos metais e ligas.

Os parceiros do projeto desenvolveram Registradores AirCorr com quatro partes principais: um registrador eletrônico , um sensor de metal , uma interface de comunicação e um programa de software amigável para interpretação das medidas.

De MUSECORR (Proteção do patrimônio cultural através do monitoramento de corrosão em tempo real). Sistema de monitoramento AirCorr tem proporcionado muitas grandes vantagens. Tempo de resposta rápida, de alta precisão, tamanho pequeno e uma ampla gama de sensores tornam-no incrivelmente eficiente. Sua longa vida útil e software também o tornam uma ferramenta ideal, para a preservação do patrimônio cultural, quartos limpos, a proteção da eletrônica, transporte e armazenamento, engenharia civil, detecção de poluição e de pesquisa corrosão.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Thonis-Heracleion: Tesouros surpreendentes da Atlântida Perdida do Egito há 1.300 anos agora são revelados.


Estela ordenada por Nectanebo I encontrada em Thonis-Heracleion sendo tirada do fundo do Mediterrâneo. Imagem: http://seriouslyforreal.com

Arqueólogos redescobriram uma cidade egípcia envolta em mitos, engolida pelo Mar Mediterrâneo e enterrada na areia e na lama por mais de 1.200 anos. Conhecida como Heracleion para os antigos gregos e Thonis para os antigos egípcios, a cidade foi encontrada em 2000 pelo arqueólogo subaquático francês Franck Goddio e sua equipe do Instituto Europeu de Arqueologia Subaquática, depois de um levantamento geofísico de quatro anos.

As ruínas da cidade perdida estavam 9,4 metros abaixo da superfície do Mar Mediterrâneo, em Aboukir Bay, perto de Alexandria. Vários artefatos surpreendentemente bem preservados foram recuperados, e contam um pouco da história do povo que lá viveu.


Esta estela foi ordenada pelo faraó Nectanebo I, que viveu entre 378 e 362 aC. É quase idêntica à estela de Náucratis, que fica no Museu Egípcio do Cairo. Imagem: http://seriouslyforreal.com

Porto da era clássica

Durante a escavação de 13 anos de Thonis-Heracleion, emocionantes descobertas arqueológicas ajudaram a descrever uma cidade antiga que não era apenas um centro comercial internacional vital, mas, possivelmente, um importante centro religioso.
A pesquisa sugere que Thonis-Heracleion serviu como uma porta de entrada obrigatória para o comércio entre o Mediterrâneo e o Nilo.


Uma das descobertas mais importantes na área do templo foi esta capela monolítica, pois serviu como uma chave para identificar o resto da cidade. Imagem: http://seriouslyforreal.com

Até o momento, 64 naufrágios e mais de 700 âncoras foram descobertos a partir da lama da baía. Outros achados incluem moedas de ouro, pesos de Atenas (que nunca foram encontrados em um site egípcio) e tábuas gigantes inscritas em egípcio e grego antigos. Os pesquisadores pensam que esses artefatos apontam a proeminência da cidade como um centro de comércio movimentado.

Também foi analisada uma variedade de artefatos religiosos na cidade submersa, incluindo esculturas de pedra de cerca de 5 metros de altura, que provavelmente adornaram o templo central da cidade, e sarcófagos de pedra calcária que se acredita terem contido animais mumificados.

Especialistas se maravilharam com a diversidade de objetos localizados e com o quão bem eles estavam preservados. “A evidência arqueológica é simplesmente impressionante”, disse Sir Barry Cunliffe, arqueólogo da Universidade de Oxford (Reino Unido).


A deusa Ísis era adorada como mãe e esposa, bem como patrona da natureza e da magia. Imagem: http://seriouslyforreal.com

Apesar de toda a excitação sobre a escavação, um mistério sobre Thonis-Heracleion permanece em grande parte sem solução: por que exatamente a cidade afundou?

A equipe de Goddio sugere que o peso de grandes construções em uma região de barro e solo de areia pode ter feito a cidade afundar após um terremoto. Segundo Goddio, pode levar mais 200 anos antes de os cientistas descobrirem todos os segredos da cidade perdida.

Acompanhe mais fotos da descoberta de Thonis-Heracleion.


Os pesquisadores descobriram uma estátua de 5,4 m que representa o deus Hapi, que era o deus das inundações do Nilo e um símbolo da fertilidade e da abundância. A estátua decorava o templo de Heracleion. Imagem:  http://seriouslyforreal.com/ 


Artefatos descobertos colocam em xeque a questão da diáspora africana.


Os artefatos de pedra encontrados em Omã provavelmente foram feitas por blocos lascados de sílex, com formas triangulares distintas. Esta é a primeira vez que esta tecnologia de ferramentas de pedra especial foi encontrada fora da África. Imagem/Créditos: Yamandu Hilbert.

Existe quase um consenso, entre os arqueólogos, de que o Homo sapiens surgiu na África, entre 200 mil e 100 mil anos atrás. Existe quase um consenso, entre os arqueólogos, de que o Homo sapiens surgiu na África, entre 200 mil e 100 mil anos atrás. A maioria dos cientistas aceita que o início da diáspora foi pela costa do continente, local por aonde chegariam até a península arábica. Mas uma série de descobertas arqueológicas pode redefinir essa visão.

Pesquisadores da Universidade de Birmingham (Inglaterra) descobriram artefatos de pedra em mais de cem sítios arqueológicos no Omã, país localizado a sudeste da Arábia Saudita. Estes objetos, segundo estimativas, datam de pelo menos 100 mil anos atrás, período no qual não deveria haver (segundo as teorias que prevalecem hoje) nenhum agrupamento humano fixo longe do litoral.

Essa descoberta muda a ideia de como os primitivos africanos teriam saído do continente pela primeira vez. Com essa descoberta, admite-se que talvez eles tenham migrado pelas quentes e áridas regiões do interior do norte africano e da península arábica, e não pelas áreas mais amenas da costa. Eles explicam que essa teoria sempre foi mais aceita por ser mais lógica, mas não há reais evidências arqueológicas disso.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

É oficialmente confirmada pela CIA a existência da Área 51.


Mapa da Área 51. Imagem: Popsci.  

Durante muito tempo, o governo americano negou a existência de uma base chamada Área 51 — um advogado da Força Aérea chegou a dizer a um juiz federal, em 1995, que “não há nome para a operação próxima a Groom Lake”.

Isto acabou recentemente. A CIA, agência de inteligência dos EUA, atendendo a uma solicitação amparada pelo FOIA, Freedom of Information Act (“Ato de Liberdade de Informação”) americano, tornou público um documento de cerca de 400 páginas sobre a Área 51. Agora, a base – que ostenta placas afirmando que “O Uso de Força Letal é Autorizado” contra invasores – está oficialmente no mapa.



Esta é uma imagem de satélite da Área 51, no Sul de Nevada, um destacamento remoto da Base da Força Aérea de Edwards, fotos coletadas em 26 de fevereiro de 2013. Imagem: Washington Post.

O documento também cita a finalidade da Área 51: ela era base do avião espião U-2. Alguns dos objetivos das missões dos U-2, como o sobrevoo da China nos anos 1962 a 1975 para auxiliar a Índia, também são citados nos relatórios. Como não havia satélites espiões na década de 1950 e início da década de 1960, as missões de sobrevoo eram comuns, mas precisavam ser mantidas em segredo.


 Os U-2 Spyplanes. A esquerda o original U-2, com uma envergadura de 80 metros, e à direita o U-2R com uma envergadura de 103 pés. Imagem: Arquivo Pessoal CHH.


Revolta com a mecanização tem nova interpretação


Desenho publicado em 1812 mostrando trabalhadores comandados pelo lendário General Ned Ludd destruindo uma tecelagem. Imagem: Britsh Museum.  

A preocupação com a dominação das máquinas não é de hoje. Nos tempos de escola, aprendemos que o movimento ludista foi um movimento operário contrário à mecanização do trabalho que estava acabando com os trabalhos de muitos operários. Por isso, os ludistas invadiram fábricas e destruíram máquinas. E dois dos incidentes mais notórios aconteceram há exatos 200 anos, quando 150 rebeldes invadiram o Moinho de Rawfold e assassinaram o proprietário local, William Horsfall, perto do condado de York, Inglaterra.

Para historiadores de todo o mundo, a revolta foi divisora de águas, na qual a classe trabalhadora se fez presente e fez as outras classes sentirem sua força política pela primeira vez. Isso acabou levando a posteriores reformas, como a criação dos sindicatos, por exemplo.

Contudo, uma recente pesquisa de Richard Jones sugere que não foi bem assim. Segundo ele, o ludismo é celebrado pelos motivos errados. Ele defende que o movimento não representava as verdadeiras preocupações das classes operárias, mas somente as preocupações de profissionais mais privilegiados, que tinham interesses locais.
Na indústria têxtil, investigada pelo estudo, por exemplo, de um milhão de empregados, os aderentes ao movimento nunca passaram 12 mil.

“Para os historiadores, o ludismo é encarado como um fenômeno social histórico”, explica Jones. “Os ludistas eram vistos como trabalhadores que se faziam ouvir, mas esses não eram os grandes grupos de trabalhadores, mas sim os mais intelectualizados desses grupos.”

O foco de Jones recaiu sobre o condado de York, aonde ele examinou testemunhos orais, documentos legais, papéis do parlamento e relatórios. De acordo com ele, os grupos envolvidos nas quebras das maquinarias sempre variavam de 4 a 10 pessoas, e a rebelião não se tornou um movimento nacional, pois era diferente de lugar para lugar. Em Nottinghamshire, por exemplo, não havia violência. Os trabalhadores só removiam as engrenagens. Mas, em Lancashire, pelo contrário, houve ondas de movimentos radicais, que levou a greves maduras e bem organizadas.

Reescrevendo a História: portugueses descobriram há Austrália 250 anos antes dos ingleses.



A hipótese de que os portugueses tinham navegado até a costa da Austrália é bem antiga. Para dizer a verdade, vem do século XIX, mas de vez em quando recebe algum ânimo de vida.

O último destes ânimos foi dado pelo jornalista Peter Trickett, que publicou o livro “Beyond Cabricorn” em 2007, alegando ter provas que o capitão português Cristóvão de Mendonça liderou uma frota de quatro navios até a Botany Bay em 1522 – quase 250 anos antes do capitão britânico James Cook.

A prova em questão é um mapa do século XVI, encontrado em uma biblioteca de Los Angeles (EUA). Segundo Trickett, quando ampliado, o mapa é muito semelhante à costa leste da Austrália. A história de como Trickett encontrou o mapa é interessante em si mesma. Ao passar em uma livraria de Camberra (Austrália), ele encontrou uma cópia do Atlas Vallard, uma coleção de 15 mapas feitos antes de 1545 na França, representando o mundo conhecido.

Dois dos mapas, chamados “Terra Java”, chamaram sua atenção, pois tinham uma semelhança enorme com a costa australiana; exceto que em certo ponto a linha da costa dos mapas e da Austrália divergiam por um ângulo reto. O palpite de Trickett foi que quem desenhou os mapas Vallard errou o posicionamento de um deles. Na época, os mapas eram desenhados em pergaminho, uma pele de animal, geralmente bode ou ovelha, com tamanho limitado, e para desenhar uma costa de 3.500 km provavelmente seriam necessários 3 ou 4 cartas cartográficas.

Na hora de produzir os Vallard, algum cartógrafo teria ficado confuso pela ausência de uma rosa dos ventos que orientasse o posicionamento correto do mapa. Utilizando um computador, Trickett girou a parte mais sul por 90 graus, e obteve o que chamou de uma cópia precisa da costa australiana. O Capitão Cristóvão de Mendonça teria saído da base portuguesa de Malacca com quatro navios para descobrir a “Ilha do Ouro”, que Marco Polo dizia existir a sul de Java. A descoberta teria sido mantida em segredo por dois fatores: o primeiro, o fato de que os portugueses não tinham certeza se estavam invadindo território espanhol, de acordo com o Tratado de Tordesilhas. O segundo teria sido o terremoto de Lisboa em 1755, que levou à queima dos documentos no incêndio que se seguiu ao desastre.


Litoral da Austrália presente em mapas de navegação portugueses. Imagem: http://www.news.com.au/top-stories/map-shows-cook-wasnt-first/story-e6frfkp9-1111113197100