PESQUISE AQUI!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mitologia e Lendas brasileiras, Parte II, Curupira, o guerreiro da selva.


Curupira. Imagem: Fantasia Wikia.

É um mito bem antigo no Brasil, já citado por José de Anchieta em 1560. Ele protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, isto é, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.

Assim como o boitatá, o Curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

Além disso, dizem que o curupira gosta de sentar nas sombras das mangueiras e se deliciar com os frutos, mas se ele sentir que está sendo vigiado ou ameaçado, logo começa a correr a uma velocidade tão grande que os olhos humanos não conseguem acompanhar.

Muitos dizem que existem curupiras que se encantam com algumas crianças e a levam embora para longe dos seus pais

Mitologia e Lendas brasileiras, Parte I, Boitatá: a Cobra de Fogo!

Boitatá. Imagem: Jangada Brasil.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.


Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Os deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido à vida e ao mundo.

Representada por uma cobra de fogo que protege as matas, florestas e os animais. Possui a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do Boitatá em cartas do padre José de Anchieta, em 1560. Na região Nordeste do Brasil, o boitatá é conhecido como Fogo que Corre.
Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro, é uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi citado pela primeira vez em 1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo. 

A lenda no Norte e Nordeste 
 
De acordo com a lenda, o Boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas. O Boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu “habitat" para queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o Boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de fogo.
 
A lenda no Sul 
 
Numa lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da Cobra de Fogo está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40 dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo. 

Em 1560 registrou o Padre José de Anchieta:

    "Há também outros (fantasmas), máxime nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer cousa de fogo, o que é o mesmo como se se dissesse o que é todo de fogo. Não se vê outra cousa senão um facho cintilante correndo para ali; acomete rapidamente os índios e mata-os, como os curupiras; o que seja isto, ainda não se sabe com certeza." (in: Cartas, Informações, Framentos Históricos, etc. do Padre José de Anchieta, Rio de Janeiro, 1933).

No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Como lidar com abusos na internet.


Imagem: Hypescience

Nos primórdios, a internet era um lugar sem malícia nem maldade, com pureza e boas maneiras. Já hoje, é um lugar em que abundam o horror  a grosseria.

O abuso hoje chega de todos os cantos, de amigos a completos desconhecidos; sempre tem alguém colocando um comentário desagradável em uma foto, mandando um insulto via twitter, etc.

O que fazer se alguém resolve te atacar online? Chorar? Sentar e aguentar? Não. Você sobrevive. Prevalece. Veja aqui as dicas para lidar com estes tipinhos:

Leve ameaças a sério

Se alguém, via internet, ameaçar e prometer te atacar fisicamente, procure a polícia. Não importa quem, ou quando.
Mas se as coisas forem menos severas, você pode…

Resolver isto offline

Se um amigo resolver ser um idiota na internet, tente resolver isto fora dela. Apesar de parecer um lugar mágico, a web não é um bom lugar para expressar sua sinceridade. As chances de um mal-entendido mútuo online são muito grandes, e podem piorar a situação. Marque um encontro face a face e enterre a machadinha da guerra lá.

Dedurar

É muito fácil insultar alguém online. E é igualmente fácil reclamar com as autoridades sobre isto. É motivo de vergonha dedurar pessoas no jardim de infância, ou na máfia. Mas não online. Dedurar é uma

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Atenas 1896: A Primeira Olimpíada da Era Moderna

Conheça a história da Primeira Olimpíada da Era Moderna. Atenas 1896, foi o marco inicial do hoje chamamos de Jogos Olímpicos.
É claro que a Grécia já conhecia um evento esportivo, digamos assim, com uma “Olimpíada Arcaica”, este evento ocorria na cidade de Olímpia, desde 8 A.C.. Mas, depois de 1.500 anos sem estes eventos esportivos, os Gregos já sentiam falta de algo para animá-los. Daí que surgiu a ideia das Olimpíadas.

Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin

Pierre de Fredy Barão de Coubertin Atenas 1896: A Primeira Olimpíada da Era Moderna

Um cidadão chamado Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, foi o precursor do sonho. Em 1894, na Universidade de Sorbonne, na França. O Barão organizava o renascimento dos jogos. Para publicar os seus planos, organizou um congresso internacional em 23 de Junho de 1894 na Sorbonne em Paris. Lá. Ele propôs que fosse reinstituída a tradição de realizar um evento desportivo internacional periódico, inspirado no que se fazia na Grécia antiga. O que ele talvez não esperasse é que os representantes do congresso se interessassem tanto pelo assunto.

Para unificar as diferentes disciplinas esportivas e promover a realização dos Jogos Olímpicos Coubertin criou o Comitê Olímpico Internacional. A princípio, Paris sediaria o evento dali a seis anos, mas reuniões posteriores entre os representantes dos 14 países participantes (Estados Unidos, Grécia, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Áustria, Austrália, Dinamarca, Suíça, Chile, Egito, Itália e Suécia) definiram que Atenas receberia a competição, em 1896. Foi também decidido que os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, tal como na antiguidade, seriam realizados a cada quatro anos (uma Olimpíada).

poster olimpiadas de Atenas 1896 Atenas 1896: A Primeira Olimpíada da Era Moderna

Com o projeto do primeiro evento pronto, o passo seguinte foi a viabilização dos Jogos. Sem apoio político do primeiro-ministro grego Charilos Tricoupis, a Grécia sofreu para organizar as competições. Tanto que outras cidades se oferecem

França começou a construir uma Paris falsa para confundir alemães na 1ª Guerra Mundial.

 Artigo de edição de 1920 do jornal inglês The London Illustrated News mostra plano da cidade.
 
Parece coisa de filme, mas aconteceu mesmo: durante a 1ª Guerra Mundial, a França chegou a colocar em prática o plano para a construção de uma Paris fake, longe da verdadeira, a fim de confundir aviões de bombardeio alemães. Era tudo de mentira:

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Curiosity, o explorador mais avançado da NASA; 06 de agosto de 2012 •


Primeiras imagens do solo Marciano feitas pela sonda Curiosity. Imagem: Reuters.

Maior e mais sofisticado veículo de exploração já enviado a outro planeta, o jipe-robô Curiosity (Curiosidade, em inglês), da Nasa, pousou com sucesso em Marte, às 2h31 (horário de Brasília), desta segunda-feira (6). Após uma viagem de 567 milhões de quilômetros, é o explorador móvel mais complexo enviado pela Agência Espacial Americana (Nasa) ao espaço.

Enquanto as pesquisas realizadas anteriormente em Marte com as naves Viking I e II e os robôs Spirit e Opportunity se concentraram na busca por água, o objetivo da Curiosity é buscar sinais de vida durante os próximos dois anos.

Para isso, o robô está equipado com o Laboratório Científico Marciano (MSL, na sigla em inglês), composto por uma dezena de instrumentos de análise para examinar o solo, as rochas e a atmosfera do planeta, que inclui um laser para pulverizar fragmentos de rochas que possam atrapalhar suas tarefas e um aparelho projetado para detectar compostos orgânicos.
O Curiosity foi acoplado em um robô Rover com seis rodas que mede dois metros de altura, 2,7 metros de largura e três metros de comprimento, e pesa quase uma tonelada, cinco vezes mais que seus antecessores Spirit e Opportunity.

 Primeiras imagens do solo Marciano feitas pela Curiosity. Imagem: Reuters.

Seu nome foi sugerido em 2009 por uma estudante do Kansas, Clara Ma, em um concurso realizado pela Nasa no qual recolheu as propostas de mais de nove mil crianças de todo o país.

A aproximação final do Curiosity ao Planeta Vermelho, conhecida como os "sete minutos de terror",