PESQUISE AQUI!

quarta-feira, 14 de março de 2012

“Estamos desperdiçando talentos”, diz especialista em superdotados!

Psicóloga alerta que muitas crianças com altas habilidades são diagnosticadas erroneamente. Estudantes precisam de atenção especial.

Cristina Paulino Colavite cresceu vendo a mãe, professora de escola pública, quebrar a cabeça para estimular os alunos mais inteligentes de suas turmas. “Ela contava que alguns aprendiam mais rápido do que outros e sentia que precisava oferecer algo a mais a eles”, lembra. E por que alguns alunos aprendiam mais rápido do que outros? Em busca da resposta e fascinada pelos diferentes níveis e graus de aprendizagem dos seres humanos, Cristina resolveu se especializar em crianças com altas habilidades, os superdotados.

Psicóloga com pós-graduação em Psicologia Clínica, especializada em Educação Especial para alunos com capacidade acima da média, ela atuou na educação básica durante 20 anos. “Na minha concepção, deveria haver professores e psicólogos nas escolas. Educar significa dar amparo emocional também”, afirma.

Apesar de terem o rótulo de “gênias” e “superhomem”, Cristina destaca que as crianças superdotadas são em geral incompreendidas e sofrem. Muitas recebem diagnóstico errado de hiperatividade, déficit de atenção e são medicadas sem necessidade. Para orientar professores a trabalhar com esses alunos em sala de aula, Cristina dará um curso a partir do dia 15 de março no Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP).

Hoje, Cristina é membro do Conselho Brasileiro para Superdotação (CONBRASD), da Associação Brasileira para Altas Habilidades/superdotação (ABAHSD) e atende crianças, jovens e adultos em uma clínica particular. “Tenho recebido muitos pacientes com diagnóstico errado de hiperatividade e TDA (Transtorno do Déficit de Atenção). Crianças que estão tomando Ritalina aos 8 anos de idade, sem necessidade”, alerta.

***Leia a entrevista concedida ao iG:

iG: Como identificar a criança com superdotação? A quais sinais os pais e professores devem estar atentos?

Cristina Colavite: É muito complexo, porque são crianças heterogêneas. Geralmente elas têm uma facilidade muito grande de aprendizado em diversas áreas do conhecimento, profundidade na percepção de mundo, nas sensações, nas observações, nos detalhes e um senso de justiça, ética e moral muito aguçado. São crianças que ficam indignadas com a injustiça e têm uma necessidade absurda de conhecimento, de desafio. Tem facilidade para fazer analogias, associar desde muito cedo o que veem, leem e ouvem. A memória é maravilhosa e elas conseguem organizar as informações. Uma criança comum passa por um menino de rua passando fome e repara. Mas, se logo na sequência há uma vitrine de brinquedos, ela esquece o menino. O superdotado não, ele quer saber por que a criança está lá, quem vai cuidar dela, se ela vai à escola, se ela tem família, e não para de fazer perguntas. Eles se envolvem com os assuntos.
Na sala de aula, elas acabam ficando com rótulos negativos. Porque o que o professor fala, para elas não é o suficiente e às vezes completamente banal. Então elas não prestam atenção e fazem bagunça, ou se fecham no seu mundo interno. São crianças desde muito cedo incompreendidas.

Esses sintomas podem ser confundidos com distúrbios emocionais?

Cristina Colavite: Sim. Erroneamente muitas crianças com altas habilidades são classificadas ou como apáticas, ou hiperativas e déficit de atenção. Elas sofrem e ficam com uma sensação de impotência fora do comum diante das injustiças, dos problemas sociais e políticos do País, por exemplo. Se não são orientadas, se fecham em uma redoma e muitas vezes não conseguem lidar com a frustração. Seu desenvolvimento cognitivo não é compatível com seu desenvolvimento emocional. Os superdotados têm ideais e profundidade no fazer acontecer, mas muitas vezes acabam sendo desestimulados pelos pais e professores, que dizem coisas do tipo “isso não é para a sua idade”, “quando você ficar mais velho vai entender”, “chega de tantas perguntas”, etc. Tenho recebido muitas crianças com diagnóstico errado de hiperatividade e TDA (Transtorno do Déficit de Atenção), que estão tomando Ritalina aos 8 anos de idade.

Como eles devem ser tratados na escola?

Cristina Colavite: Não se deve segregar. Eles devem conviver com as diferenças e devem ser geradas oportunidades para que eles encontrem seus pares. O ideal é ter um espaço extraclasse, com profissionais capacitados, no qual eles possam ter acesso a tudo o que necessitam para seu desenvolvimento pleno, inclusive cursos. Na minha concepção, deveria haver professores e psicólogos nas escolas. Educar significa dar amparo emocional também. O ideal é ter essa parceria, porque os psicólogos vão orientar como as crianças lidam com a aquisição do conhecimento, como se relacionam enquanto os professores vão transmitindo o conhecimento.

Mas são poucas escolas com esses profissionais. O que os professores podem fazer para estimular esses alunos?

Cristina Colavite: Não é uma coisa fácil e é por isso que estou dando este curso. Os professores precisam ter estratégias na elaboração de projetos para esses alunos. Cada uma vem com uma demanda. Eles têm que estar preparados para não minar essas crianças, e sim para estimulá-las. O papel é orientar essa demanda. Não pode falar “não” o tempo todo. “Agora não pode perguntar”, “isso você vai ver o ano que vem”. É direito da criança portadora de necessidades especiais ter um trabalho específico para seu desenvolvimento. Os superdotados também estão nesta classificação, pois a lei de diretrizes e bases diz que é necessário dar amparo específico.

Estima-se que 5% a 10% da população seja superdotada. Isso significa que em praticamente toda classe há cerca de dois alunos superdotados. Estamos desperdiçando talentos?

Cristina Colavite: A Organização Mundial de Saúde fala em 12% da população. Eu acho que este índice varia de 5 a 8% e acredito que em cada sala a gente tenha pelo menos um estudante com alta habilidade perceptível. Sem dúvida, estamos deixando de despertar nossos melhores políticos, administradores, matemáticos, cientistas, artistas, pesquisadores.

Os superdotados tem um perfil emocional distinto? São tímidos, sofrem bullying, tem problemas emocionais, dificuldades de expressão ou isso varia muito de criança para criança?

Cristina Colavite: Depende de cada criança. A maturidade significa desenvolver os recursos internos emocionais para lidar com as situações adversas do mundo. A criança não sabe fazer isso. Mediante a uma percepção de mundo muito aguçada, o desenvolvimento emocional estará sempre aquém. O desenvolvimento emocional tem que estar muito bem amparado para segurar essa percepção de mundo intensa. Educadores e pais têm que ouvir a criança, entender a demanda dela e não minar. Tentar entender suas necessidades. Olhar para a criança sem preconceito, sem a ideia de que todas são iguais. E procurar supri-las.

Marina Morena Costa, iG São Paulo

Você quer saber mais?

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/estamos-desperdicando-talentos-diz-especialista-em-superdotados/n1597689953678.html

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/superdotados+uma+minoria+invisivel/n1237785575247.html

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ate-hoje-nao-achei-nada-dificil-eu-consigo-diz-superdotada/n1597368887052.html

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/cacadores-de-superdotados-investem-em-criancas-carentes-no-rio/n1597368790506.html

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/novo-decreto-e-pne-assustam-defensores-de-educacao-inclusiva/n1597408058657.html

sábado, 10 de março de 2012

Teseu, o lendário herói grego.

Lendário herói e considerado um semi-deus da mitologia grega, nascido em Genetíon, perto de Trenezene, na Argólida, cujo maior feito foi matar o Minotauro, monstro metade touro e metade homem, que habitava o célebre labirinto mantido pelo rei Minos, na ilha de Creta. Filho de Egeu, rei de Atenas, e de Etra, filha do sábio Piteu, rei de Trezena, na Argólida, e foi criado por sei avô materno, que o educou nas artes musicais e gímnicas, e por Quírom que ensinou a arte de caçar. Ao deixá-lo com o avô, Egeu, antes de retornar a seu reino, escondeu suas espada e sandálias sob uma pesada rocha e recomendara ao filho que só as procurasse quando fosse bastante forte para levantá-la.

Aos dezesseis anos, pôde realizar a façanha e foi ao encontro do pai, decidido a livrar Atenas do pesado tributo devido a Creta, de sete moças e sete rapazes que eram devorados pelo Minotauro todos os anos. Depois de vencer vários obstáculos, inclusive matando Procustoe, a ferocíssima porca de Cromíon, chegou ele a Atenas, onde foi reconhecido por seu pai, ao desembainhar a espada. Capturou, em seguida, o touro de Maratona, que lançava fogo pelas narinas e derrotou seus primos, filhos de Palas que aspiravam ao reino de Atenas. Com a concordância do pai, o herói seguiu para a ilha de Creta como se fosse um do grupo de sete rapazes e sete moças de Atenas a serem sacrificados, como tributo ao Minotauro.

Em Creta, a filha de Minos, rei de Creta, Ariadne, apaixonou-se por ele e deu-lhe um novelo de fios de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, encontrou e matou o monstro com um golpe de espada e conseguiu achar a saída do temível labirinto seguindo o fio de lã que havia desenrolado do novelo por todo o caminho percorrido, libertando Atenas do tributo. Depois de deixar Creta levando Ariadne, abandonou-a à própria sorte na ilha de Naxos e chegou a Atenas, onde foi causa involuntária da morte de seu pai Egeu, que achando que o filho tinha morrido, suicidou-se. Sucessor do pai, uniu os povos da Ática, com capital em Atenas, adotou o uso da moeda, criou o Senado, promulgou leis e instaurou a base da democracia e instituiu as festas Panatenéias e os jogos Ístmicos.

Depois voltou a fase de aventuras e em companhia de Héracles, participou da expedição contra as Amazonas e terminou por casar-se com à rainha delas, Antíope, com a qual teve um filho, Hipólito. Viúvo, casou-se com Fedra, irmã de Ariadne, da qual teve Acamas e Deméfon. Participou da caçada ao javali de Calídon e da expedição dos Argonautas. Foi íntimo amigo de Piríto, com o qual derrotou os Centauros e raptou Helena de Esparta, mais tarde resgatada por seus irmãos Castor e Pólux. Desceram ao mundo inferior, com a intenção de raptar Perséfone, porém Hades os aprisionou até a chagada de Héracles, que os libertou. Voltando a Atenas, encontrou seu trono ocupado por Menesteu que o julgava morto. Desolado, desistiu do poder, mandou os filhos para a Eubéia e exilou-se na ilha de Ciros, onde foi morto por seu primo, o rei Licomedes, empurrando-o em um precipício. Por ordem de Delfos, seus ossos foram transportados para Atenas, onde foi-lhe exigido um esplêndido templo.

Você quer saber mais?

http://www.mlahanas.de/

http://www.explorecrete.com/mythology/GR-amaltheia.html

sexta-feira, 9 de março de 2012

Religião ou Jesus!

O nosso alvo deve ser Jesus! Existe apenas um Deus, Ele é único o criador dos céus e da terra.

Muitas pessoas trocaram de religião em busca da sua “verdade”, geralmente, porque se decepcionaram com o que vivenciaram onde estavam ou pelo que viram (e veem) através dos meios de comunicação. Eu também vejo muita coisa errada, mas na minha frente eu busco o que está na Bíblia. Se alguém me fala algo referente à religião, sem respaldo bíblico eu respeito, mas não guardo para mim. Não sigo a doutrinas impostas por homens, e sim a Bíblia.

Veja o que diz Jesus sobre a religião: “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desses é vã”.Tiago 1:26

Uma coisa que temos que colocar no coração é que não existe ser humano perfeito, vamos encontrar erros em todos os lados que formos, mas não podemos nos espelhar, na pessoa que está fazendo errado, faça a sua parte. Em todas as religiões sempre vai existir alguém que está fazendo algo, diferente do que a palavra de Deus diz. Sejam católicos, evangélicos, budistas, hindus, muçulmanos, judeus, espíritas, entre outras religiões.

Tem gente que vive para olhar e analisar a vida dos outros, é capaz de detalhar a roupa de todos que estavam na igreja, sabe a vida de todos os vizinhos. Disse Jesus: “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?Mateus 7:3

Temos que olhar para Jesus e lembrar como ele foi perfeito, como veio a terra e viveu sem pecar, de coração puro e gestos humildes. Ai sim terá forças para caminhar. A nossa religião tem que ser Jesus, a pessoa que você mais admira, pode um dia te decepcionar, mas Jesus NUNCA!

João15:17 Disse Jesus ”Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros.”

Para mim, o amor ao próximo vem em pequenos detalhes, seja simplesmente desviar de alguém, ceder à vez no trânsito, falar sempre com um sorriso, ser amável e gentil com todos na medida do possível. Fazer com os outros, o que você gostaria que fizesse com você ai não tem erro.

Conhecer a Deus transcende a qualquer entendimento, por isso, não haja com a razão, muito menos com a emoção, busque o que Deus tem para te falar, senão, você pode se tornar um religioso ou ateu.
Deus te ama e ele não está procurando que “placa de igreja” você pertence ou se você vai à igreja. Esse amor independe disso, por que você é filho. Um filho não precisa fazer nada, o pai ama independente de qualquer coisa.

Mas é importante você buscar uma igreja que se identifique para avivar a sua fé sempre que bater aquela angustia, na “casa de Deus” você encontrará conforto, mas Ele fala com você em qualquer lugar no banheiro, no carro, na sua cama!

Seja cristão “semelhante a cristo” e não religioso. Fiquem na paz!


Você quer saber mais?

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/F%C3%89

segunda-feira, 5 de março de 2012

IGREJA CATÓLICA, RIQUEZA MATERIAL OU VIRTUDE ESPIRITUAL?

Na foto à esquerda vemos monges franciscanos, na foto à direita a realização de uma Missa Tridentina.

Sabemos que muitos afirmam que a Igreja Católica diga-se de passagem,é tão rica ao ponto de ser capaz de usar os bens que tem para aniquilar a fome do mundo.Esta mentira de que a Igreja é a instituição mais rica do mundo vai acabar por este artigo,onde com provas concretas escreverei a verdade. Embora seja protestante luterano, não posso me calar diante de tantas mentiras dirigidas contra a cristandade. Pois, afirmo aqui, o que Lutero, afirmou a quase 500 anos. "Nunca desejei criar uma nova Igreja, mas reformar os erros da Santa Mãe Igreja Católica". Pois é para mim, no mínimo ridículo lutar contra quem está há 2000 anos protegendo a fé cristã. Seja contra as invasões muçulmanas ou contra as piores heresias de seitas barbaras.

Diferente da visão de instituição bilionária ou trilhonária que muitas pessoas têm da Igreja Católica,o Estado do Vaticano, tem um PIB de 333 milhões de dólares (muito diferente dos bilhões ou trilhões que muitos pensam que a Igreja tem),ou seja, o Vaticano é a 179° economia do mundo.

A Igreja em outras épocas foi muito mais rica que agora,pois durante a Reforma Protestante e até mesmo no processo de independência e unificação da Itália,a Igreja perdeu grande parte de suas terras do Estado Pontifício,restando apenas o Vaticano que é o menor país do mundo , e que conta atualmente com 800 habitantes.

Ou seja , o patrimônio da Igreja Católica atualmente no momento que escrevo este artigo são 333 milhões de dólares.Não chega nem aos bilhões que muitos por ignorância afirmam que a Igreja tenha.Grande parte dos bens materiais que a Igreja têm (Catedrais,obras de arte,doações de reis da Idade Média) não podem ser vendidos por se tratarem de patrimônios da humanidade)

Com certeza estes 333 milhões de dólares que é o PIB do Vaticano seja para nós muito dinheiro,mas enquanto o Vaticano é a 179 ª economia do mundo,o Brasil é a 7 ª maior economia do mundo,com um PIB de 2 trilhões de dólares.Nem sequer são milhões,mas trilhões de dólares que é o PIB de nosso país,onde todos sabemos que é pelo PIB que se mede a riqueza e o progresso econômico de uma determinada região.

A Igreja Católica por ser a Igreja com o maior número de fiéis no mundo certamente é rica, mas com o suficiente para se manter e nada mais. Diferente da propaganda enganosa de que o atual papa, Bento XVI viva no mesmo luxo que a Igreja do século XVI,dos tempos de Lutero. A Igreja Católica em meio de tantas revoluções perdeu bens materiais,mas ao mesmo tempo se enriqueceu de bens espirituais e de virtudes.Perdeu riquezas,mas adquiriu grandes homens nos últimos dois séculos,como Paulo VI, João XXIII, São João Bosco, João Paulo II e entre tantos nomes que ficaram para ser mencionados.

Para terminar, não nos enganemos, mas busquemos a verdade. Muitas pessoas tem uma visão distorcida da Igreja Católica por não a conhecerem. A Igreja não é esta instituição grandiosamente rica,como muitos afirmam, pois só o PIB do Brasil de 2 trilhões de dólares já deixam o PIB do Vaticano para traz.

Você quer saber mais?

http://www.vatican.va/news_services/press/documentazione/documents/sp_ss_scv/informazione_generale/sp_ss_scv_info-generale_en.html

http://www.vatican.va/news_services/television/index.htm

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Alcorão vs. A Bíblia


As mensagens que se tornnou o Corão, ou Alcorão, tornar-se um volume de cerca de quatro quintos do tamanho do Novo Testamento. O Corão é dividido em 114 capítulos, ou Suras, que estão dispostas em ordem decrescente de comprimento, com exceção da sura breve em primeiro lugar, que faz parte da oração diária do muçulmano.

Os muçulmanos rejeitam a Bíblia - e, por extensão, o cristianismo e o judaísmo - como sendos corruptos e substituídos pelo Alcorão. "Os muçulmanos consideram o Velho e Novo Testamentos como a partilha de dois defeitos de que o Alcorão é livre ... Eles gravaram apenas partes da Verdade ... e / as Bíblias judaicas e cristãs foram parcialmente danificados na transmissão, fato que explica as discrepâncias ocasionais que ocorrem entre suas contas e entes paralelos no Alcorão ... O Alcorão é a revelação final e infalível da vontade de Deus. Seu segundo capítulo diz explicitamente: "Esta é a Escritura do qual não há dúvida" (John Miller e Aaron Kenedi, dentro do Islã, 2002, p 22.).

"Muhammad estava em desacordo com os políticos cristãos quando ele tinha adquirido uma certa quantidade de informações suplementares sobre as crenças cristãs ... Os cristãos estavam errados em dizer que Jesus ... era o filho de Deus ... havia um único Deus, Alá ... Ele Jesus não era Deus ...O Islã, a última revelação profética, que havia sido concedida para os árabes, era, portanto, a religião suprema e definitiva "(Maxime Rodinson, Muhammad, 1980, p. 240).

Há muitos conflitos entre a Bíblia e várias passagens do Corão. Sura 19:34-35 refere-se a Jesus apenas como o filho de Maria e nega que Ele foi morto na crucificação, dizendo que era outro que parecia com ele.

A sura 61:6 diz: "Jesus filho de Maria ... disse aos israelitas: 'Estou enviado a você de Deus para confirmar a Torá já revelou, e para dar a notícia de um apóstolo que quer vir após mim, cujo nome é Ahmad ( o louvado) "- sendo este último uma referência a Maomé, cujo nome significa" louvável "Jesus é aqui apresentado como declarando-se como apenas o precursor do maior e último profeta Muhammad.

A Bíblia, é clara, apresenta Jesus como o Filho de Deus, o Profeta final e o caminho da salvação. Como Paulo escreveu: "Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e Cristo Jesus homem, que se deu em resgate por todos, para servir de testemunho a seu devido tempo" (I Timóteo 2:5-6).
No entanto, com base no que o Alcorão afirma: "Os muçulmanos respeitam Jesus como um de talvez 124.000 mensageiros ou profetas que Allah enviou, e um dos 25 listados no Alcorão, mas não como nosso Redentor" (Marvin Olasky, "Islam vs Liberdade, "O Mundo, 10 de setembro de 2011).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mentes do século XXI. Turbinadas e Desestabilizadas!

Vivemos em uma sociedade buscadora de novidades, aonde não é descabido dizer que a maioria das transformações das últimas décadas, principalmente na sociedade ocidental, manifesta o tom de uma busca intensa de novidades: velocidade, precocidade, abusos (de drogas inclusive), violência, ambição desmedida pela fama e pelo sucesso, narcisismo, histeria, inconsequência, pansexualidade, fanatismo religioso, inovação constante, pressa, impaciência, esportes radicais, lutas mais agressivas, competitividade, relações efêmeras e voláteis, versatilidade, expressão afetiva, mulheres cada vez mais ativas e competitivas, cirurgias plásticas estéticas e todas as formas de preservar ou recuperar a juventude. São comportamentos, atitudes ou sonhos que sempre estiveram presentes ou latentes, mas parecem se intensificar cada vez mais com a carga crescente de estímulos que as crianças recebem.

Isso pode ser muito bom para provocar mudanças na sociedade, mas traz o risco da instabilidade, da inconsequência e dos excessos. Sem uma concepção de comunidade, de ética e de bem-estar geral, esta onda de estímulos associada às fracas estruturas familiares, que não conseguem impor limites de modo claro e afetivo, pode gerar enormes problemas para todos.

Crianças são estimuladas a realizarem várias tarefas ao mesmo tempo como: jogar vídeo game, usar o computador, msn, ouvir música e ver as notícias de seus idolos da "hora". Dentre outras atividades que prejudicam a concentração e atrapalham o bom desempenho se o foco fosse um só!

É fácil perceber que uma das grandes mudanças atuais é a carga de estímulos e novidades a que estamos expostos. Comparados às crianças de 60 anos atrás ou de uma comunidade indígena ou rural, os bebês nascidos nas classes média e alta já vêm ao mundo com dezenas de roupas coloridas, um quarto todo enfeitado, móbiles pendurados no berço, chocalhos e brinquedos em tal quantidade que mal se acostumam com um e já ganham outros tantos ainda mais barulhentos, surpreendentes e coloridos. Televisão com vários canais, música o tempo todo, videoclipes (com edição frenética de imagens), tipos diferentes de comidas, computadores, internet, videogames ensandecidos e ensandecedores...Não é à toa que os brinquedos de ação estão cada vez mais comuns e ousados. Skates, patins e bicicletas não servem para andar para lá e para cá: são usadas para saltar, voar, girar, se quebrar.

Porque esperaríamos que na hora de namorar fosse diferente? Enjoou, troca! E as meninas, cada vez mais estimuladas, passam a ter um perfil mais comum ao estereótipo masculino: independente, explorador, conquistador.

Como vão ficar as relações?

Estamos cultivando uma geração de pansexuais polígamos? Além disso, a mídia reforça o modelo de que só é bom se tiver muita adrenalina! Para quê? Certamente para vender mais. Devêramos então, nos surpreender com o aumento do consumo de drogas lícitas e ilícitas, apesar da redução da propaganda direta? Será que o mercado é um bom regulador do comportamento humano? Não precisamos repensar nosso modelo de sociedade e a filosofia de vida que estamos levando?

Onde fica a discussão ética disso tudo?

Esse excesso de excitação coincide também coma redução da maternidade em nossa sociedade: mães que trabalham deixam os filhos em creches onde são mais estimuladas e tem menos vivencia do modelo de apego e cuidado materno que sabidamente aumenta a tolerância e a segurança da criança. Quando voltam para casa, podem estar cansadas demais para serem mães tolerantes. Esta combinação promove o temperamento de busca de novidades e não desenvolve a persistência, um padrão de temperamento frequente em ambientes de extremos estímulos externos.

Acredito que o ponto central é avaliar a influência destas mudanças de ambiente desde o nascimento, porque o cérebro até 10 anos é extremamente maleável e adaptável. O maior exemplo é o aprendizado de idiomas. Se mudar de país, uma criança até 10 anos aprende o idioma novo sem sotaque ou diferenças de conhecimento em comparação aos nativos. Por que para o resto seria diferente? E mais, o que promove o desenvolvimento cerebral é exatamente o estímulo, portanto não devemos nos surpreender com a crescente precocidade das crianças em todos os níveis. Quem nasceu na década de 1920, por exemplo, mal experimentou o rádio, o telefone e o automóvel na sua infância, hoje, aos sete anos de idade, se anda a 120 Km/h, se tem TV e computador no quarto e celular próprio.

Os professores sabem o que é tentar conter essa geração que não consegue ficar quieta e prestar atenção.

Claro que o modelo atual de escola também não ajuda muito. Mas como vai ser daqui a 10 ou 15 anos?

Não é, em parte, essa tormenta de informações intensas e voláteis que nos distancia cada vez mais da serenidade do índio e do camponês? Talvez seja hora de admitir a hipótese de que novidades e estímulos demais podem ser deletérios. E quem sabe possamos auxiliar as crianças no desenvolvimento da tolerância a frustrações e não estimulá-las em excesso se já tiverem um forte temperamento de busca de novidades, reduzindo a chance de virem a manifestar instabilidade ou insaciabilidade de sensações na vida adulta?

A televisão tem sido o foco central por muitos anos do encontro familiar nas noites. Desligue a sua televisão, rádio, computador e celular por um tempo. Aproveite esse tempo para sentar-se à mesa com sua família, falar sobre como foi o dia no seu trabalho e na escola de seus filhos.

Em resumo ambientes muito estimulantes gerariam crianças turbinadas, que se transformam em adultos turbinados e mais turbinadores da sociedade. A poluição de informações e estímulos tem crescido bastante, mas foi devastadora nesta última década, com a popularização de computadores, celulares e televisões no quarto com programas em alta rotação. Como se não bastasse, esses estímulos têm feito com que todos, principalmente os mais jovens, durmam cada vez mais tarde e, portanto, menos que é outro fator desestabilizador da mente. É só uma hipótese, e pode não ser a única, mas acho que deve ser considerada.

Jantares e almoços em família são verdadeiras fontes da juventude para a relação familiar.

Além disso, a presença da mídia e as informações externas ao nosso microcosmo são cada vez mais abundantes e invasivas, tendendo (por sua própria essência) ao extremo. Obviamente uma família almoçando tranquila no domingo não é notícia, exceto se um avião cai em cima da casa ou se ela ganha um prêmio maravilhoso. Com isso, torna-se mais importante ponderar nossa visão de mundo para não sermos jogados para cima e para baixo a toda hora por manchetes e pelos acontecimentos alardeados.

Não podemos esquecer da velha e boa leitura. Aproveite um momento para lêr um bom livro de seu agrado, em um ambiente sereno e calmo. Isso faz uma diferença muito grande entre aprender e acumular informações.

Você quer saber mais?

CLONINGER CR, SVRAKIC DM, PRZYBECK TR. A psychobiological model of temperament and character. Arch Gen Psychiatry. 1993; 50(12): 975-90.