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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

LUTERO DESEJAVA FORMAR UMA NOVA IGREJA.?


PX: O monograma de Cristo formado por duas letras do alfabeto grego X (chi) e P (ro) que entrelaçadas formam as primeiras duas letras da palavra grega “Christos”

A Igreja luterana sempre levou a sério essa acusação. Mas e quanto aos pais de nossa igreja fizeram para evitar o cisma!
Que concessões eles estavam preparados a fazer para evitar uma divisão da igreja.

Cada linha da confissão de Augsburgo registra seu desejo de um acordo com Roma. Lutero estava disposto a ir mais longe, quase, do que permissível para marcar as fronteiras que a distingue.A Confissão de Augsburgo foi escrita em completo tom conciliador.Embora fosse capaz de aceitá-la como uma expressão da doutrina evangélica pura.Martinho Lutero estava cheio de ansiedade para que essa política de conciliação não terminasse numa traição ao evangelho.De fato depois da morte de Lutero, houver realmente o perigo de que Melanchthom pudesse sacrificar toda a reforma a fim de salvar a unidade da igreja ocidental.

E ainda assim a emergente igreja luterana não teve ocasião de envergonhar-se desse desejo de paz. Há um significado profundo em sua recusa, nesse caso, de seguir incondicionalmente o reformador e seu temperamento impetuoso. Ela demonstrou com isso quão seriamente preocupada ela estava em preservar a unidade exterior da igreja, assim como o fato de que essa unidade perturbada no século XVI pesou sobre o seu coração através de todo o curso de sua história posterior.A igreja luterana nunca acreditou que a ruptura da cristandade ocidental foi um processo necessário e conveniente. Pois transformou o mundo eclesiástico unido da Idade Média em várias formas de piedade e procedimentos cuja variedade é legítima, mas também introduziu um conflito entre doutrinas.

Erro e pecado devem ser incluídos entre as causas de fato, as causas mais importantes da divisão. Nem a igreja luterana tentou alguma vez minimizar a importância da divisão afirmando que ela afetou somente a igreja externa ou “empírica”, quanto a verdadeira igreja, a única santa igreja cristã que nós confessamos no credo, permaneceu intocada.Com certeza nós mortais não podemos dividir a UNA SANCTA, o corpo de Cristo, por nosso erro e nosso pecado.Mas nós podemos abandonar essa verdadeira igreja talvez sem sabê-lo.

O que parece uma divisão externa, pode ser apostasia.Pois a Igreja verdadeira, a igreja da fé, não está relacionada com a forma concreta da igreja histórica como uma idéia está relacionada com seu modo de expressão.Nós não estamos professando fé em uma idéia quando confessamos: EU CREIO NA SANTA IGREJA CRISTÃ.Nós luteranos acreditamos que essa igreja não é imaginária , mas sim tem uma igreja onde os santos vivem, está permanece verdadeiramente sobre a terra.

"Crer nesta igreja significa crê que, EM, COM E SOB as manifestações da igreja histórica, a UNA SANCTA, o corpo de Cristo, está oculto, e mesmo assim presente, no mundo como uma realidade."

A igreja até se obriga, a reconhecer que a verdadeira igreja de Cristo poderia também ser encontrada na Igreja Romana.Assim a emergente igreja luterana declarou repetidamente em Augsburgo em 1530:

A incansável busca cristã pela reconciliação entre as Igrejas na UNA SANCTA.

“Que é o nosso maior desejo manter o governo da Igreja antiga e os graus na igreja, muito embora eles tenham sido feitos por autoridade humana, desde que os bispos permitam a nossa doutrina e recebam nossos sacerdotes.”

Mas os sacerdotes romanos não fizeram o mínimo esforço para entender as idéias da Reforma ou pelo menos aplicar PARTICULA VERI quem em toda heresia tem algo de verdadeiro que a igreja deixou escapar.Assim, os evangélicos foram confrontados com uma escolha.

Eles tinham que obedecer ou ao papa, ou a palavra de Deus. Eles tinham que renunciar ou a doutrina pura do Evangelho, ou a comunhão eclesiástica exterior com o bispo de Roma e seus seguidores.Depois de terem tentado o máximo para evitar o escândalo de uma ruptura aberta, depois de terem oferecido fazer qualquer sacrifício menos o de abandonar o evangelho, eles escolheram tolerar a excomunhão do papa e o anátema do Concílio de Trento.Mas eles nunca reconheceram sua exclusão da Igreja Católica. Pelo contrario eles se consideravam a si mesmo membros da igreja “Católica” para sua igreja e ensino, mesmo quando tiveram que estabelecer igrejas inteiramente novas.Embora o uso coloquial tenha mudado, e o termo “Católica” tenha se tornado a designação popular para o corpo que é adequadamente chamado de “Igreja Romana”. A Igreja Evangélica Luterana, nunca renunciou ao seu direito a esse nome.

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SASSE, Hermann. Aqui Nos Firmamos: Natureza e Caráter Da Fé Luterana. Canoas, Editora da Ulbra, 2008.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pampadromaeus, com penas dinossauro descoberto no Rio Grande do Sul é um dos mais antigos do Mundo.

O dinossauro foi descoberto em 2004, mas foi classificado somente agora. Foto: Gabriel de Mello/Ulbra/Divulgação.

Cientistas de quatro universidades brasileiras apresentaram nesta quinta-feira em Canoas (RS) o resultado do estudo de uma espécie de dinossauro descoberta em 2004 em Agudo (RS). Após a classificação, o predador plumado ganhou o nome de Pampadromaeus barberenai. A pesquisa foi coordenada pelo professor Sergio Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), e contou com cientistas das universidades de São Paulo (USP), Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e de Minas Gerais (UFMG).

Os fósseis, datados de 228 milhões de anos atrás, foram descobertos em 2004

Segundo os paleontólogos, o primeiro nome faz referência ao pampa, os campos característicos do Rio Grande do Sul, e o sufixo grego "dromaeus" à palavra grega para "corredor". Já o segundo nome homenageia o pesquisador e paleontólogo brasileiro Mario Costa Barberena, um dos fundadores do Programa de Pós-graduação em Paleontologia do Instituto de Geociências da Ufrgs.

O aspecto do Corredor dos Pampas

O dinossauro tinha apenas 50 centímetros de altura, 1,2 metro de comprimento e pesava aproximadamente 15 quilos. Ele passa a ser chamado de Pampadromaeus barberenai, ou Corredor dos Pampas. O nome genérico refere-se às pradarias típicas do Rio Grande do Sul. O sufixo grego dromaeus se refere ao fato de ser uma espécie corredora. O nome barberenai é uma homenagem ao paleontólogo brasileiro Mario Costa Barberena, um dos fundadores do programa de pós-graduação em Paleontologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

“Estes materiais fósseis ajudam os pesquisadores de todo o mundo a encontrarem respostas para a origem dos mamíferos, dos dinossauros e das aves”, explicou o pesquisador e doutor Sérgio Furtado Cabreira, responsável pela descoberta no município de Agudo. Segundo ele, trata-se de um acontecimento importante para a ciência brasileira. “Conseguimos estabelecer oficialmente mais um grupo de dinossauros”, acrescentou.

Grupo de cientistas é composto por gaúchos e paulistas.

A equipe de paleontólogos utilizou-se de radiografias e tomografias computadorizadas de diversas estruturas para chegar em uma reconstrução mais próxima possível do Pampadromaeus. “Esta espécie representa um dos mais antigos membros da linhagem do grupo de dinossauros com pescoço longo, característica típica dos herbívoros. Porém, ele se alimentava de pequenos animais, insetos e compartilhava características dos famosos bípedes carnívoros, como o Tiranossauro rex, que existiram 75 milhões de anos atrás”, explicou.

A pesquisadora Marina Bento Soares, da Ufrgs, salientou outro aspecto do dinossauro gaúcho. A presença de penas. “Somente depois de descobertas na China que se percebeu que as penas tinham origem no isolamento térmico e não com o voo”, frisou. Lembrou que Pampadromaeus, por seu porte, era um animal ágil, de atividade intensa mesmo em clima frio. “Por isso a decisão de fazer a réplica com penas”, comentou Marina.

O fóssil descoberto tem 228 milhões de anos e, destacam os pesquisadores, possui muitas características do grupo dos terópodos - famosos carnívoros como Tyrannosaurus rex e Velociraptor mongoliensis -, em especial ser bípede. Apesar disso, estes predadores existiram apenas 75 milhões atrás, muito depois do corredor dos pampas.

Contudo, o Pampadromaeus é um dos mais antigos representantes da linhagem dos sauropodomorfos, no qual se destacavam dinossauros de pescoço longo, geralmente herbívoros e grandes - como os titanossauros. O dinossauro gaúcho, apesar de pertencer ao grupo, era bem diferente - tinha apenas 1,2 m e era onívoro (comeria pequenos animais, inclusive insetos, e vegetais).

A descoberta indicaria que os primeiros sauropodomorfos e terópodos eram muito semelhantes, mas acabaram gerando dinossauros bem diferentes, o primeiro os saurópodos (herbívoros), enquanto os terópodos continurariam com "monstros" como os tiranossauros.

O município de Agudo concentra um grande número de fósseis que datam até 200 milhões de anos atrás. A importância é tamanha que levou à criação da “Rota Paleontológica”, que inclui as cidades de Faxinal do Soturno, Dona Francisca e São João do Polêsine. Nesses municípios, já foram encontrados fósseis de répteis, dicinodontes, cinodontes, pronto-mamíferos e dinossauros ancestrais.

O estudo foi coordenado pelo paleontólogo Sergio Cabreira (Ulbra) e contou com os pesquisadores Cesar Leandro Schultz e Marina Bento Soares (Ufrgs), Max Cardoso Langer e Jonathas Bittencourt (USP) e Daniel Fortier (UFMG), além do biólogo e mestrando Lúcio Roberto da Silva (Ulbra).

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fórmula de Concórdia

Na esteira da morte de Lutero (1546) e com a derrota militar do príncipes luteranos (1547), uma série de controvérsias sobre a pura doutrina da Reforma ameaçava dividir os luteranos em dois partidos: um partido cada vez mais isolado, o gnesioluterano (gnesio, do grego: autêntico), que se pretendia defensor dos ensinamentos originais de Martinho Lutero, inicialmente liderado por Mathias Flacius, e o outro, o filipista, composto por seguidores de Filipe Melanchthon, que levaram a extremos as coisas discernidas por seu mentor. O desejo de unificação foi instigado por fortes pressões políticas do lado católico romano e do lado calvinista.

A ruptura aberta entre os luteranos revelada pelo Colóquio de Worms (1557) conduziu a duas conferências de bispos que não tiveram efeito: em Frankfurt (1558) e em Naumburgo (1561). No princípio de 1568, uma solução teológica para a divisão foi tentada com generoso apoio moral e financeiro dos príncipes. A primeira fórmula proposta foi a confissão de cinco artigos de Jacó Andreae, Confissão e Breve Explanação, ampliada em 1573 no seeu escrito seis Sermões Cristãos. Uma reformulação dos conteúdos do último ano produziu a Concórdia Suábia. Um novo trabalho sobre este documento, por Martin Chemnitz, à luz de anotações de faculdades e conferências teológicas e de teólogos individuais, resultou na Concórdia Suábio-Sacônica (1575). No ano seguinte, Lucas Osiander e Baltasar Bidenbach foram encarregados de esboçar outro projeto, a assim chamada Fórmula de Maulbronn. Com o surgimento da conspiração criptocalvinista na Saxôniai Eleitoral , o Eleitor Augusto organizou o movimento para a unificação. Na primavera de 1576, ele convocou uma conferência de teólogos a Torgau, onde a Concórdia Suábica-Saxônica e a Concórdia de Maulbronn foram combinadas no assim chamado Livro de Torgau, que Andreae resumiu no Epítome (ou primeira parte) da Fórmula de Concórdia. Depois de enviado a todos os territórios interessados para comentários, o Livro de Torgau foi transformado, na abadia de Bergen, na Declaração Sólida (ou segunda parte) da Fórmula de Concórdia, o assim chamado Livro de Bergen (1577).

Durante os três anos seguintes, enquanto o Prefácio passava de esboço a esboço, 8.188 teólogos, ministros e professores dos territórios participantes assinaram a Declaração Sólida. Finalmente, em 25 de junho de 1580, cinqüenta anos após o dia da leitura da Confissão de Augsburgo diante de Carlos V, o Livro de Concórdia completo foi colocado em circulação. As assinaturas do Prefácio identificam os príncipes e os estados que se comprometeram com ele.

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Fonte: Livro de Concórdia/(Editado por) Darci Drehmer. Traduzido por Arnaldo Schüler. 5.ed.-São Leopoldo: Sinodal; Canoas: Ulbra; Porto Alegre: Concórdia, 2006.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

HORRENDA PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS DA NIGÉRIA.

Mãe e filho cristãos foram mortos a golpe de facão e depois queimados.

Persiste a expulsão de cristãos de regiões majoritariamente islâmicas. Com seus ataques planejados, os muçulmanos tentam forçar a emigração dos cristãos, especialmente das províncias multireligiosas do centro da Nigéria (como Adamara, Plateau State e Taraba). No final de fevereiro de 2003, muçulmanos armados atacaram regiões predominantemente cristãs, que ocupam o Centro e o Sul do país, foram enxotados pelos povos muçulmanos.

Os muçulmanos querem introduzir a sharia (A doutrina dos direitos e deveres religiosos do islã) em toda a Nigéria. Segue o relato do jovem Nsikak Apkaidiok:

"Tornei-me cristão quando estava na universidade. Ao retornar para casa compartilhei com minha família as experiências que tive com o Senhor. Meu pai ficou furioso pois não queria saber do cristianismo. Ele amarrou minhas mãos nas costas e não me dava comida. Mas eu fiquei firme! Quando minha situação piorou, fui levado ao hospital. Mas era tarde demais: minhas duas mãos tiveram de ser amputadas".

Em março de 2010, cerca de 500 cristãos foram massacrados a facadas por muçulmanos na Nigéria. São mortos como animais e enterrados como animais!

Como esse novo convertido, milhares de outros cristãos têm sido vítimas das piores barbáries. Pelo menos 528 agricultores de aldeias cristãs foram assassinados no mês passado (23 de outubro de 2011) em confrontos com pastores muçulmanos no centro da Nigéria. Em pelo menos três aldeias ao sul de Jos, capital do Estado de Plateau, homens, mulheres e bebês foram cortados a golpes de facão e tiveram seus corpos queimados. Peter Gyang, morador da aldeia de Dogo Nahawa, a mais afetada pelos ataques, disse que os pastores "dispararam para assusar as pessoas e, em seguida, mataram todos com golpes de facão". Segundo ele, o ataque começou às 3 horas (horário local) e durou até as 6 horas.

A região já estava sob toque de recolher, que durava das 18 horas às 6 horas, desde janeiro desse ano, quando 326 pessoas morreram em confrontos semelhantes nos arredores de Jos, segundo a polícia. Os moradores locais acusam o exército e a polícia local de omissão. As atrocidades não param por ai, militantes islâmicos pertencentes ao grupo Boko Haram, ou 'A educação ocidental é um pecado', reivindicou responsábilidade pelos ataques. Executaram ataques coordenados com bombas e armas contra igrejas e delegacias de polícia no norte da Nigéria, matando pelo menos 150 pessoas e ferindo outras 100, confirmaram os assistentes humanitários e testemunhas no dia 5 de novembro.

Cristãos estão sendo cortados como animais em um matadouro e queimados como lenha.

Testemunhas disseram que homens armados também tinham atacado o vilarejo próximo de Potiskum e a cidade de Maiduguri mais cedo e tinham se engajado em várias horas de batalha armada com as forças de segurança, disseram testemunhas. Jovens bloquearam estradas durante a noite para um ataque na quinta-feira, 3 de novembro, contra uma reunião de oração da Igreja Católica Santo Agostinho, que deixou duas pessoas mortas, disse o grupo de advocacia Christian Solidarity Worldwide (CSW).

“Testemunhas teriam dito que homens armados invadiram a igreja no final da reunião de oração, dispararam contra a congregação que consistia, em sua maioria, de mulheres e crianças, e escaparam para dentro da mata.”

“Duas mulheres morreram no local, doze outras ficaram feridas nos braços e nas pernas e estão recebendo tratamento no Hospital S. Louis, próximo a Zonkwa”, disse a CSW em uma declaração a Worthy News. As violênias entre cristãos e muçulmanos são uma constante da Nigéria, e desde de 2000 até hoje, já provocaram milhares de mortes. A população da Nigéria se divide em cristãos e muçulmanos, em proporções iguais. Os primeiros estão predominantes no Sul e os segundos no Norte, embora muitas vezes, misturem-se nas duas religiões influências de crenças animistas. Existem mais de 200 grupos étnicos no país, que é o mais populoso de toda a África com mais de 140 milhões de habitantes.

Irmãos que sofrem perseguição na Nigéria, ou em qualquer outro lugar da Terra. RESISTAM COMO NOSSO SENHOR NOS ENSINOU. LUTEM UMA BOA LUTA E GUARDEM A FÉ. Esse sofrimento é temporário e Deus não deixará impune aqueles que maltratam aos seus filhos.

Mas já em 1994, a situação na Nigéria estava complicada para os cristãos. Fanáticos muçulmanos decapitaram Gideon Akaluka, um cristão detido em uma prisão de Kano, sob a alegação de que ele havia profanado o Alcorão. Na Nigéria, cerca de 13 mil pessoas teriam morrido em conflitos violentos entre muçulmanos e cristãos desde 1999.

Atenção! Há, sim, uma religião perseguida no mundo hoje. É o cristianismo! A quase totalidade de mortes em razão de perseguição religiosa se dá contra cristãos: na Nigéria, no Sudão, na Indonésia, em quase todos os países árabes, sejam eles aliados do Ocidente ou não. Há quase dois milhões de filipinos católicos trabalhando na Arábia Saudita, fazendo o serviço que os nativos se negam a fazer. Estão proibidos de cultuar sua religião. A transgressão é considerada um crime grave. Na Nigéria, no Sudão ou na Indonésia, não se queimam exemplares da Bíblia, não; queimam-se pessoas mesmo!

“E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” Mateus 10:22,28,32,33

“Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” Mateus 24:9

“E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.” Marcos 13:13

“E de todos sereis odiados por causa do meu nome.” Lucas 21:17

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Revolução da Família


Uma tipíca família do século XIX. Sempre presentes nas fotos: Pais, avós, filhos, netos, dentre outros membros. Demonstrando sempre um espírito de únião e respeito.


O texto que segue é em especial esclarecedor para aqueles que têm suas opiniões formadas sobre o Integralismo, baseadas em livros escritos por autores que iniciaram suas pesquisas com opiniões formadas. Deste modo é difícil acreditar que alguém que nunca tenha lido de mente aberta um verdadeiro texto escrito pelo Chefe Nacional Plínio Salgado, acredite nas mentiras que nós somos obrigados a ouvir. Acusam-nos de Fascistas, enquanto os próprios livros escritos pelos integralistas condenam tal movimento até mesmo na visão distinta que temos sobre o Corporativismo. Nós chamam de nazistas, racistas, enquanto em nossas fileiras marcharam e marcham: negros, índios, brancos e mestiços de todas as etnias humanas. Acusam-nos de termos participado junto com os nazistas de uma tentativa de conspiração para tomar o governo brasileiro durante a Segunda Grande Guerra. É uma asneira maior que a outra, mas que infelizmente tem sido passado adiante por décadas nas mentes desinformadas de um povo carente de lideres, lideres como foram Plínio Salgado e Miguel Reale.
Acima á direita temos uma foto de uma família de integralistas, que levavam em seus corações amor e respeito à Deus, à Constituição Familiar e a Pátria.

(“A Ofensiva”, 17.01.1935, pág, 1 Ano II, n.° 36)
Plínio Salgado o primeiro político brasileiro a condenar o nazismo!!!! Você sabia disso? Claro que não, pois só querem que sabia o que convêm a historiadores que infelizmente não posso citar o nome, pois seus nomes manchariam este texto e eu não posso permitir que o nome de pessoas sem índole fique junto ao nome de pessoas honradas e verdadeiras como nossos Heróis Integralistas.

A Revolução Francesa proclamou os direitos do Homem. A Revolução Russa, originária da Revolução Francesa, porém antítese do individualismo, proclamou os direitos da Classe. Os movimentos do moderno nacionalismo, proclamaram os direitos do Estado.
Nós integralistas, proclamamos o direito da Família.
O individuo é uma realidade? Não negamos.
A classe é uma realidade? Também não negamos.
O Estado é uma realidade? Não o negamos também.
Acima á esquerda uma imagem que expressa bem as idéias comunistas sobre família. O indivíduo pertencia ao Estado e para o Estado! O conceito de família natural, foi arduarmente combatido pelos partidarios dessa atrocidade antinatural chamada comunismo
Mas, agora perguntamos aos individualistas liberais-democráticos, aos coletivistas da extrema e da meia-esquerda, aos estadistas, imperialistas, racistas:
__A Família não é uma realidade?

O Homem, no individualismo, hipertrofia-se. Ele parte de Rousseau e vai a Nietzsche.
O Homem, no coletivismo, anula-se. Depois de crescer nas democracias, vai terminar atrofiado, liquidado, em Marx.
O Homem, no estatismo racista ou imperialista, estandardiza-se, uniformiza-se nos movimentos de um todo que é a finalidade inumana do Estado.
Mas o Homem, no Integralismo, não é nem o gigante, nem o pigmeu, nem o autônomo: é simplesmente o Homem.
A Família é que dá ao Homem o senso das proporções exatas. É ela que lhe imprime o sentido profundo de humanidade. É em razão dela que o Estado não absorve o individuo nem o individuo absorve o Estado; que o interesse coletivo não atenta contra o interesse individual, nem o interesse individual se sobrepõe ao interesse coletivo.
Sendo uma realidade biológica, a Família é também o imperativo filosófico, o valor sociológico, por excelência.
É no quadro da Família que o Homem adquire o senso equilibrado das perspectivas sociais. É no seu âmbito que se possibilita a concepção harmoniosa do Indivíduo, da Classe Profissional, da Coleitividade, do Estado e da Pátria.

"A Família é a síntese do Estado, das Classes, da Nação e da Humanidade. Ela exprime, no seu pequeno mundo, os fenômenos do grande mundo."
A Grande Família Nacional vai buscar no pequeno núcleo o segredo de seus lineamentos e de sua estrutura, o princípio da solidariedade, a essência da autoridade, da harmonia dos movimentos e atitudes em que se conjugam as diferenciações dos temperamentos.
É num copo de água que se sente a íntima natureza dos rios. Os coletivistas querem beber o rio inteiro e afogam-se. Ninguém pode sentir a Humanidade em experimentar o gosto amargo e doce da Pequena Humanidade, que é a Família.
Nesse pequeno mundo é que se sorve, até a última gota, o drama do mundo. Quem não compreendeu a Família não compreendeu a Humanidade.

A Revolução Francesa foi a revolução do Indivíduo e cem anos depois o Indivíduo esmagou a Humanidade. O Coletivismo em que o Homem se dissolveu não passa de uma forma do próprio individualismo.
Hoje nós pensamos em restaurar o equilíbrio social criando um Estado Ético. Esse Estado tem de ir buscar a sua força em alguma fonte moral. Essa fonte de moralidade do Estado é a Família. Sem Família não há Estado Ético.
O Estado Ético é o que esse propõe manter o equilíbrio dos grupos, afim de assegurar a intangibilidade do Homem. A Família é o Grupo-Síntese que oferece ao Estado o sentido do lineamentos exatos.
Porque ela é, ainda, o “meio de cultura” da dignidade animal e espiritual da criatura humana. É a limitação do horizonte para que os olhos dominem os pormenores. É a paisagem que nos dá a compreender o panorama social.
Seria um louco o pintor que pretendesse pormenorizar numa tela gigantesca o panorama que se desdobra aos olhos de um aviador, a dois mil metros de altura.

O Integralismo é, principalmente, a doutrina realista. A primeira realidade que se oferece ao Homem, logo que ele abre os olhos da consciência para o mundo, é a realidade da Família. Como Pôde abandoná-la o Individualismo? Como Pôde passar sobre ela o Coletivismo?
O individualismo econômico e político da liberal-democracia é, pelo menos, ingênuo, na sua concepção romântica. Mas os que dentro dele evolveram, no materialismo histórico, com todo o pretensioso cabedal científico informador das sistematizações burguesas dos evolucionistas e das conclusões burguesas do marxismo, esses, que blasonam de conhecer todos os segredos da sociedade, como puderam passar, indiferentes ou agressivos, sobre a maior das realidades?
E os que viram no Estado a realidade única não se lembraram de que o homem da caverna, antes de se constituir em tribo, constituiu-se em família? E os racistas, que pretendem desuniversalizar-se na concepção exclusiva dos direitos do sangue, não repararam que no bojo das massas de caracteres antropomórficos uniformes palpita alguma coisa que é comum a todo o gênero humano, e que é a Família?

Aqueles que sonharam a felicidade do Homem, acaso pensaram que há circunstâncias da vida que não poderão jamais ser alteradas pelas tisanas dos regimes políticos? Que há dramas de sutil delicadeza e estranho mistério, que escapam à alçada do Estado?
Os que burocratizaram o ritmo do Trabalho; os que socializaram a distribuição dos alimentos; os que nacionalizaram a paternidade e racionalizaram a criação de homens nas creches do Estado, transformando o homem em galináceo e substituindo o lar pelas chocadeiras automáticas dos asilos; os que arrancaram do operário o ambiente onde ele tinha a impressão da sua liberdade, subordinando-o ao automatismo aviltante de uma engrenagem social em que ele deixa de ser o “sujeito” para ser simplesmente o “objeto”, acaso terão pensado que esse pobre ente humano possui além do estômago um coração?
É possível socializar os meios de produção; nacionalizar toda a máquina econômica de um povo; distribuir alimentos por meio de cupons, burocratizando todos os movimentos humanos. Mas o que nunca se tornará possível será, na hora da morte, ou na hora do sofrimento moral profundo, distribuir rações de afetos, bondade por cupons, conforto sentimental em pacotinhos, como se as coisas do espírito pertencessem ao Estado.

Eis porque o Integralismo é a Revolução da Família. E os que se insurgem contra ela é porque já não são homens são sub-homens.
Só os homúnculos, que abdicam de sua liberdade, que aceitam de bom grado a escravização pelo Estado, esses é que são contra o movimento integralista. São os arbustos sem raízes, que podem ser transportados para âmbito de um palácio ou para o cenário trágico de um prostíbulo. Esses arbustos humanos não medram na verdadeira classe operária, porque o operário brasileiro, cioso da liberdade e da dignidade, preza, acima de tudo, a sua família. Esses cactos-humanos, tão despidos de nobreza como os mandacarus são despidos de folhas, esses morféticos morais, que perderam todos os lineamentos do Espírito, esses medram, quase sempre, nas casas elegantes, onde uma burguesia apodrece, ou nas garçonnières, onde as almas já apodreceram.
A Família, ridicularizada, oprimida, onde se processam os dramas humanos profundos, onde a vida ganha uma expressão misteriosa de grandeza, onde o Homem se sente superior aos animais, onde as crises sociais repercutem e as injustiças de um regime ferem os anseios mais delicados, a Família, “pátria do coração”, como a definiu Mazzini, é à base do nosso movimento, porque nela encontramos a presença de Deus, a dor do Homem, o sentimento da Pátria, o princípio da autoridade, a essência da bondade, a grandeza das abnegações e das renúncias, a fonte ética perene onde o Estado haure a sua força e o seu esplendor.
(Palavra Nova dos Tempos Novos, Obras Completas, vol. 7, pág. 233)
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DOREA, Augusta Garcia Rocha (Org.). Pensamento Revolucionário de Plínio Salgado: São Paulo, Ed. Voz do Oeste, 1988.