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sábado, 7 de maio de 2011

De Exorcizandis Obsessis A Daemonio (Somente para Padres).


Servidor: 4Shared (Link direto)
Arquivo: RAR /PDF
Numero de Páginas: 518
Idioma: Latim
Tamanho: 14.05MB
O Ritual de Exorcismo Romano encontra-se na página 269.


Livro litúrgico que contém, além de outros rituais, o único ritual formal para Exorcismo sancionado pela Igreja Católica Romana. Neste livro encontram-se todos os Rituais da Igreja Católica. Rituais que vão desde o Batismo de crianças até o ritual de Exorcismo. Muitos procuram por este livro na internet e ele é realmente difícil de encontrar.
O Rituale Romanum (Ritual Romano em latim) é um livro litúrgico que contém todos os rituais normalmente administrados por um padre, incluindo o único ritual formal para exorcismo sancionado pela Igreja Católica Romana até finais do século XX. Além do exorcismo de demônios e espíritos, esse manual de serviço para padres também contém instruções para o exorcismo de casas e outros lugares que se acredita estarem infestados por entidades malignas.
O Exorcismo, na Teologia Católica, só pode ser ministrado pelo Padre com a autorização do Bispo Diocesano. Portanto, sair por aí querendo Exorcizar "todo mundo" não vai dar em nada. Não é um livro de magia que contenha palavras mágicas, para fazer um “demônio” sair do corpo. Como já foi mencionado, é um livro litúrgico que deve ser usado por Padres, mas como visa este blog nada lhe impede de aprender e compreender.


O arquivo está em PDF, se não possuir o programa baixe no link que se segue:

http://ardownload.adobe.com/pub/adobe/reader/win/9.x/9.3/ptb/AdbeRdr930_pt_BR.exe

O arquivo encontra-se bloqueado para copias. Desbloquei no link que segue e divulgue quantas partes lhe interessar:

http://freemypdf.com/

Você quer sabe mais?


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fábulas de Esopo

“Acho que deveríamos colocar Esopo entre os grandes sábios de que a Grécia se orgulha, ele que ensinava a verdadeira sabedoria, e que a ensinava com muito mais arte que os que usam regras e definições.”

La Fontaine

Diógenes e o Homem do Rio

Durante uma viagem, Diógenes, o cínico, parou diante da correnteza de um rio. E ficou ali na margem, sem saber o que fazer, quando um homem que tinha o hábito de atravessar as pessoas, vendo-o indeciso, aproximou-se e, com sua bondade, colocou-o nos ombros para levá-lo à outra margem. Diógenes ficou constrangido por ser muito pobre e não ter como pagar-lhe. Estava assim absorto em seus pensamentos quando o homem, vendo um outro viajante com as mesmas para atravessar o rio, correu até ele e ajudou-o a passar. Diógenes se aproximou dele e disse-lhe:

-Pelo que vejo, não posso lhe ser agradecido, pois o que fazes é antes fruto de uma mania que de um discernimento.

Quando prestas serviço tanto às pessoas honestas quanto aos néscios, terminas sendo visto não como um homem de boa vontade mas como um imbecil.

A Formiga

A formiga era, em tempos passados, um homem que laborava a terra. Mas suas próprias colheitas não lhe bastavam. Ele invejava as dos outros e freqüentemente ia roubar os frutos dos vizinhos. Zeus se irritou com tal cupidez e o transformou no inseto que chamamos formiga. O homem, assim metamorfoseado, não perdeu seus hábitos: ainda hoje percorre os campos alheios e põe de reserva o trigo e a cevada que outro colheu.

Por mais que se castigue o homem mau, ele nunca se emenda.

O Leão e o Javali

Era verão e os animais estavam sedentos. Um leão e um javali foram matar a sede numa pequena fonte. Estavam brigando para ver quem ia beber primeiro. A briga terminou numa luta sangrenta. De repente, tendo-se separado momentaneamente para recuperar o ar, viram os abutres que só estavam esperando quem um deles morresse para devorá-lo. Pararam então de brigar:

-Melhor ficarmos amigos que servir de pasto aos abutres e aos corvos.

Querelas e disputas nos expõem ao perigo. Melhor acabar com elas.

A Serpente, A Doninha e os Ratos

Uma serpente e uma doninha tinham ido brigar numa casa. Ao ver isso, os ratos, que normalmente eram a presa de uma ou de outra, saíram para esticar as pernas. Mas, quando viram os ratos, uma e outra pararam a briga e os atacaram.

Sejamos discretos enquanto os grandes se batem, senão os golpes sobram para nós.

O Lobo e a Garça

Um lobo que engolira um osso corria pelo campo procurando quem o salvasse. Ao encontrar uma garça, disse:

-Por favor, tira-me esse osso da garganta e te recompensarei.

A garça enfiou a cabeça na goela do lobo e retirou o osso. Depois ela reclamou a recompensa prometida. O lobo então respondeu:

-Já não te basta ter tirado tua cabeça sã e salva da boca de um lobo?

O reconhecimento do homem mau se limita a não causar um novo mal a quem lhe fez o bem.

O Homem e o Leão

Um homem e um leão que caminhavam juntos se gabavam o tempo todo. E eis que encontraram uma estela com um homem estrangulando um leão. Mostrando a seu companheiro, o homem lhe disse:

-Estás vendo como somos mais fortes que vocês.

Mas o animal, mal escondendo o riso, replicou:

-Se os leões soubessem esculpir, verias uma porção de homens destruídos por um leão.

Alguns se vangloriam – e são muitos – de serem fortes e ousados, até serem desmascarados e confundidos pela experiência.

A Víbora e a Hidra

Uma víbora ia regularmente beber água numa fonte. Mas uma hidra tinha feito ali sua morada e resolveu proibir-lhe o acesso:

- Aqui é meu domínio, a víbora que se contente com o seu.

O conflito chegou a tal ponto que elas decidiram se enfrentar. Quando chegou o dia da luta, as rãs que detestavam a hidra, foram ao encontro da víbora para encorajá-la e lhe prometeram combater a seu lado. A luta começou. Enquanto a víbora enfrentava a hidra, as rãs, incapazes de fazer qualquer coisa, coaxavam até mais não poder. Vitoriosa na luta, a víbora lhes repreendeu a conduta: ”Vocês tinham prometido lutar comigo, mas, em vez de me ajudar, ficaram cantando!”

“Saiba”, responderam elas, “que é com a voz e não com os braços que nós ajudamos nossos aliados.”

Quando se precisa de força, as palavras não servem para nada.

Você quer saber mais?

Fábulas de Esopo. Esopo; tradução de Antônio Carlos Vianna. Porto Alegre: L&PM, 2007.

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/F%C3%89

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/k4o78odg

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/&R7852po

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Por que estudar história?

O objetivo da investigação histórica não é simplesmente apresentar fatos, mas a busca de uma interpretação do passado. Os historiadores tentam encontrar padrões e estabelecer o significado através do rigoroso estudo de documentos e artefatos deixados por pessoas de outros tempos e outros lugares.

O estudo da história é fundamental para uma educação em artes liberais. A história é única entre as artes liberais em sua ênfase na perspectiva histórica e de contexto. Os historiadores insistem que o passado deve ser entendido em seus próprios termos, qualquer fenômeno histórico - um acontecimento, uma idéia, uma lei ou um dogma, por exemplo - deve primeiro ser compreendido em seu contexto, como parte de uma rede de instituições inter-relacionadas , valores e crenças que definem uma determinada cultura e época. Entre as artes liberais, a história é a disciplina mais preocupados com a compreensão da mudança. Os historiadores buscam não apenas explicar os acontecimentos históricos - como e por que a mudança ocorre no interior das sociedades e culturas. Eles também tentam explicar a resistência da tradição, compreender a complexa interação entre continuidade e mudança, e explicar as origens, evolução e declínio das instituições e das idéias. A história também é distinguida pelo seu amplo alcance singularmente. Praticamente todos os sujeitos tem uma história e podem ser analisados ​​e interpretados em perspectiva histórica e do contexto, o âmbito da pesquisa histórica é vinculado apenas pela quantidade e qualidade de sobreviver documentos e artefatos.

É geralmente reconhecido que um entendimento do passado é fundamental para a compreensão do presente. A análise e interpretação da história fornecem um contexto essencial para avaliar as instituições contemporâneas, a política e a cultura. Entendendo a configuração atual de sociedade não é a única razão para estudar o passado, a história também oferece uma visão única sobre a natureza humana e da civilização humana. Ao exigir que vemos o mundo através dos olhos dos outros, que desenvolvem um sentido do contexto e coerência, reconhecendo a complexidade e ambigüidade, e que nos confrontamos com o registro não só da realização humana, mas também de falha humana, crueldade e barbárie, o estudo da história nos fornece um quadro ricamente texturizados, material para a compreensão da condição humana e às voltas com questões morais e problemas. A história é essencial para os objetivos tradicionais das artes liberais, a busca pela sabedoria e virtude.

Há outra razão para estudar história: é divertido. A história combina a emoção de exploração e descoberta com a sensação de recompensa nascido de enfrentar com sucesso e dar sentido a problemas complexos e desafiadores.

Você quer sabe mais?

http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com

http://history.hanover.edu/why.html
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sexta-feira, 29 de abril de 2011

BBC resgata gravação do 'trompete do faraó Tutancâmon' de 1939

Objetos de museu egípcio recuperados e exibidos no Cairo (AFP)
O trompete e outros artefatos tinham desaparecido de Museu do Cairo.

Christine Finn Para a BBC

Um instrumento musical conhecido como o “trompete do faraó Tutancâmon” foi um dos objetos raros roubados do Museu do Cairo durante o recente levante popular contra o governo egípcio, que antecedeu a renúncia do presidente Hosni Mubarak em fevereiro.

O roubo e posterior recuperação do objeto de bronze - a relíquia teria sido deixada, juntamente com outros artefatos roubados do museu, em uma sacola no metrô do Cairo -, levaram a BBC a buscar, em seus arquivos, uma gravação que capturou, em 1939, o som do instrumento.

Quando o arqueólogo britânico Howard Carter encontrou, em 1922, a tumba de Tutancâmon, ele também avistou, à luz de velas, perto da múmia do rei menino, dois trompetes: um de prata e um de bronze.

Por mais de três mil anos, os instrumentos, decorados com imagens de deuses egípcios associados à guerra, haviam permanecido, mudos, no Vale dos Reis.

Maldição de Tutancâmon

A notícia do roubo do trompete de bronze - felizmente, o de prata havia sido emprestado a outro museu - durante o recente levante no Egito, provocou consternação no Egito.

Eles estão entre os mais antigos instrumentos musicais do mundo e são cercados de lendas e mistério.

Algumas pessoas, como o curador de Tutancâmon do Museu do Cairo, acreditam que os trompetes têm "poderes mágicos" e que podem atrair guerras.

Segundo o curador, o instrumento foi tocado antes da primeira Guerra do Golfo e, mais recentemente, uma semana antes do início do levante popular no Cairo.

O histórico programa da BBC, gravado em 1939 e transmitido a cerca de 150 milhões de ouvintes no mundo, também reforça a lenda: a transmissão ocorreu pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial.

Devido à fragilidade dos artefatos, eles raramente são tocados.

Pioneiros do rádio, reconhecendo o potencial de um programa envolvendo os extraordinários instrumentos, conseguiram convencer o Serviço de Antiguidades Egípcias a autorizar uma transmissão do Museu do Cairo para o mundo.

Numa tarde de domingo, o apresentador da BBC Rex Keating entrevistou o arqueólogo Alfred Lucas, um dos poucos integrantes da equipe de Carter ainda vivos na época.

Depois, chegou o momento que todos esperavam. A plateia ficou em transe.

O músico escolhido para este programa histórico foi James Tappern.

Seu filho, Peter, também trompetista, disse que essa foi a grande história de sua infância, recontada, inúmeras vezes, pelo pai.

"Ele tinha muito orgulho (de seu feito)", disse.

No entanto, a única gravação que a família guardava da transmissão, um delicado vinil de 78 rpm, havia se quebrado em uma mudança.

Peter só ouviu a gravação do pai décadas mais tarde.

"Fiquei boquiaberto com a qualidade (do instrumento)", disse. "Como os trompetistas daquela época tocavam (os trompetes) é impossível saber. Meu pai usou bocais modernos, mas o conhecimento técnico (usado na fabricação dos instrumentos) é impressionante".

Fragilidade

Segundo a egiptóloga Margaret Maitland, durante a Antiguidade, instrumentos de metal eram frequentemente roubados e derretidos.

"Havia escassez de metais preciosos", disse.

James Tappern tocou o instrumento em 1939

James Tappern tocou o trompete do faraó em 1939

Isso explica por que tão poucos exemplares sobreviveram. E por serem frágeis, não é aconselhável tocá-los, ela acrescenta.

"É tentador querermos ouvir como esses instrumentos teriam soado, mas é muito perigoso, especialmente porque há tão poucos", disse Maitland.

Nos arquivos da BBC, um relato não confirmado do pioneiro radialista Keating conta que, antes da transmissão histórica de 1939, uma tentativa de tocar o trompete de prata para o rei Farouk do Egito teria terminado em desastre.

De acordo com Keating, o precioso instrumento teria se despedaçado, possivelmente porque um bocal moderno teria sido usado pelo instrumentista.

Ao ouvir a notícia, consternado, o arqueólogo Alfred Lucas teria ido parar no hospital.

A relíquia, no entanto, teria sido restaurada.

Você quer saber mais?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura/2011/04/110418_trompete_tutancamon_mv.shtml


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dois Psicopatas Clássicos da História.

Josef Stalin e Adolf Hitler

“Nunca houve tantos escravos em sociedades democráticas. Escravos no único lugar em que deveriam ser livres: no território de nossa mente.”

A. Cury, em O vendedor de sonhos

Hitler tinha brilhantes pensamentos dialéticos, inclusive no trato com sua cadela. Observe seus discursos e aparentemente verá um homem afetivo e sensível. Porém, o número de janelas que apoiavam suas idéias era pequeno. Não lhe dava subsídios para se colocar no lugar dos outros, para ficar assombrado com o fenômeno da existência, para pensar antes de reagir.

Mas a grande questão é: Hitler tinha na sua memória experiências suficientes para gerar um pensamento multiangular, para enxergar os judeus como membro da sua espécie, para ter compaixão, solidariedade?

Talvez a resposta seja chocante, mas é positiva. Sim, tinha. Caso contrário, não seduziria uma nação inteligentíssima como a alemã.

O problema é que seu pensamento era uniangular. Seu Eu era um péssimo gestor da sua psique. Não abria múltiplas janelas da memória ao mesmo tempo, não desenvolvia, portanto, um raciocínio histórico, existencial, esquemático, capaz de decifrar os códigos da inteligência. Embora tivesse um poderio militar sem precedentes, Hitler era débil, frágil, infantil, no mau sentido da palavra.

Um Eu frágil crê em verdades absolutas, tem um pensamento linear, elimina a arte da dúvida e, por isso, é incapaz de decifrar o código da autocrítica. Não podemos nos enganar, um homem com raciocínio dialético brilhante pode matar, estuprar, destruir, sem piedade.

Stalin, do mesmo modo, tinha mérito em seus raciocínios dialéticos. Defendia a nova ordem social, o socialismo, com paixão e fervor. Mas era paranóico. Tinha idéias de perseguição. Não tinha um raciocínio histórico, existencial e nem muito menos esquemático. Não era gestor da sua psique, não tinha autocrítica e desconhecia a arte da dúvida.

Era meramente lógico-linear.

Em sua biografia, há relações que nos deixam perplexos. Stalin podia mandar matar à noite homens que inventava que eram seus inimigos e na manhã seguinte tomar café com as esposas deles como se nada tivesse acontecido. Homens como esses nunca deveriam assumir o poder. Aliás, talvez 1% dos líderes políticos, empresários, espirituais, estão preparados para assumir o poder com dignidade.

Você quer saber mais?

CURY, Augusto. O código da inteligência: A formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional. Rio de Janeiro: Thomas Nelson/Ediouro, 2008.

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/F%C3%89

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/7464984po

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terça-feira, 26 de abril de 2011

O Colosso de Rodes

Foram necessários 12 anos para construir a estátua

A palavra “colosso” não dá nome a uma das Sete Maravilhas da Antiguidade por acaso. Estátua de Hélios, o deus grego do Sol, o Colosso de Rodes tinha 32 metros de altura, o mesmo que um prédio de dez andares. O monumento foi construído para comemorar a vitória dos gregos da ilha de Rodes contra o rei macedônico Demétrio I, que tentou invadi-la em 305 a.C. A estátua levou provavelmente 12 anos para ficar pronta – sua construção começou em 294 a.C. O escultor Chares, da cidade de Lindos, idealizou o projeto usando como referência outras estátuas do mesmo deus. Todo feito em bronze, o monumento foi erguido nas proximidades do porto e permaneceu em pé pouco tempo, até 225 a.C., quando um terremoto o destruiu. Ali ficou em ruínas até que os árabes invadiram Rodes, no ano de 654, desmontaram as peças quebradas e as venderam.
Vida breve

Monumento ficou em pé menos de 60 anos.

1. Pé no mármore

O Colosso foi construído sobre uma base de mármore de 3 metros de altura. As primeiras partes a serem fixadas da estátua, claro, foram os pés, que eram ocos, e os tornozelos. De acordo com relatos do matemático Philon de Bizâncio, 8 toneladas de ferro foram usadas na construção – as vigas do material sustentavam a estrutura interna.

2. Caneleira de pedra

A estrutura da estátua era também mantida por colunas de pedra, que envolviam as vigas de ferro das pernas. Cada um dos pilares de pedra tinha cerca de 1,5 metro de diâmetro. O escultor queria evitar que o Colosso perdesse o equilíbrio e tombasse – por isso adicionou mais peso às porções mais baixas da estátua.

3. Montanha artificial

Para facilitar a construção, os operários fizeram rampas de terra e madeira ao redor da estátua. Cerca de 13 toneladas de bronze foram usadas no revestimento do monumento. Cada placa de bronze tinha que ser cuidadosamente fundida e martelada no formato certo. Elas eram então levadas até a posição correta na estátua por cordas e um sistema de roldanas.

4. Ajuda dos inimigos

O ferro e o bronze utilizados na construção da estátua foram provavelmente obtidos com a fundição e venda dos armamentos deixados pelos inimigos na invasão frustrada. Há também a possibilidade de existirem na ilha minas de cobre, estanho (base para o bronze) e ferro – a maior parte deste material foi usada em vigas nas pernas do monumento e em barras diagonais colocadas a partir da barriga da estátua.

5. Braço de ferro

Partes ocas da estátua, como os braços, foram preenchidas com uma mistura de entulho e pedras. Embora não exista registro preciso sobre a aparência do Colosso, ele provavelmente segurava um manto com a mão esquerda, usava uma coroa e tinha a mão direita sobre os olhos (que representava o direcionamento de seus raios de luz).

6. Operário padrão

Por causa da altura do monumento, é provável que grande parte do bronze tenha sido esculpida nas rampas de terra construídas pelos operários. Não há registro sobre o número de trabalhadores – calcula-se que centenas foram contratados também com o dinheiro da venda dos armamentos e objetos abandonados pelos invasores.

7. Cabeça para fora

No final da construção, rampas tão altas quanto a cabeça do monumento foram erguidas – o restante da estátua ficou totalmente coberto pela terra. Quando a obra foi concluída, toda a terra teve que ser removida e o bronze foi limpo e polido pelos operários.

Maria Carolina Cristianini

Você quer saber mais?

http://www.unmuseum.org/colrhode.htm

http://www.civilopedia.com/historia/grecia/arquitectura/otros/el-coloso-de-rodas/

http://historia.abril.com.br/cultura/colosso-rodes-434984.shtml

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2756682-EI295,00-Colosso+de+Rodes+ficava+em+montanha+e+nao+em+porto.html