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sábado, 15 de janeiro de 2011

Campos alemães nazistas nas terras polonesas ocupadas durante a 2° Guerra Mundial.

Auschwitz

Adolf Hitler, em um discurso dirigidos a oficiais de Wehrmacht em 22 de agosto de 1939, apresentou os objetivos a serem realizados pelo exército alemão na Polônia:

“A nossa força é nossa velocidade e nossa brutalidade.(...) Não me importa o que dirá de mim a débil civilização euro-ocidental. Pronunciarei uma ordem e vou fuzilar qualquer um que tentar criticar, embora seja com uma palavra o objetivo da guerra que não é alcançar linhas determinadas, mas sim , eliminar fisicamente o inimigo. Com este fim tenho preparado as minhas unidades Totenkopf, por enquanto só no Leste, ordenando-lhes matar sem lástima e sem piedade homens, mulheres e crianças de origem polonesa e de fala polonesa. Somente deste jeito conquistaremos o espaço vital que necessitamos. Quem ainda está falando da exterminação dos armênios?”

Hans Frank, sobre os princípios da política alemã com a nação polonesa e o uso do terror.

“Em principio temos que afirmar que teremos que afrontar uma crescente resistência por parte dos intelectuais, da igreja e de ex-oficiais. Já existem três organizações atuando contra nossa soberania neste país. Não devemos nos preocupar por este motivo, mas sim, podemos aguardar tranquilamente o desenvolver dos acontecimentos. Apenas os poloneses, empreendam a mínima ação contra nós, puni-los-emos terrivelmente. Eu não hesitaria, então em recorrer ao mais cruel terror sem temer às conseqüências.”

Extrato da “Instrução para combater atos de violação no Governo Geral”, publicada por Hans Frank, em 31 de outubro de 1939.

1. Quem recorrer a atos de violação contra o Reich Alemão ou as autoridades alemãs no Governo Geral, será condenado à morte.

2. Quem intencionalmente estragar instalações pertencentes às autoridades alemãs, objetos necessários no trabalho efetuado pelas autoridades ou objetos de utilidade pública, será condenado à morte.

3. Quem incitar a não obediência às disposições ou ordens das autoridades alemãs, será condenado à morte.

4. Quem agredir um alemão, por motivo de sua nacionalidade, será condenado à morte.(...)

5. Os instigadores e ajudantes serão punidos como os autores dos crimes e os intentos, serão castigados igualmente como os atos cometidos.(...)

6. Quem, havendo tomado conhecimento de intenção de cometer delito determinado nos parágrafos 1-5, desistir de informar imediatamente à autoridade ou à pessoa ameaçada, de modo que, se possa prevenir o crime a tempo, será condenado à morte.

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Szuchta, Robert.Das Cartas de História da Polônia, Ministério dos Negócios Extrangeiros da Polônia, 2010.

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/search/label/SEGUNDA%20GUERRA%20MUNDIAL

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Discurso sobre o método de René Descartes.

Robson Stigar

Introdução

Percebe-se no livro Discurso sobre o método de René Descartes que o mesmo é um filosofo cuja característica é o seu temperamento matemático, sua preocupação era com a ordem, a clareza e a distinção. Percebe-se que Descartes preocupava-se também em manter a sua filosofia positiva e concreta, contudo de modo simples e claro. Descartes propôs fazer uma ciência essencialmente pratica e não especulativa, queria disciplinar a ciência e isso seria possível com um bom método. Esse método seria universal, inspirado no rigor matemático e racionalista.

Suas obras principais são tidas como clássicas são elas: Regras para a orientação do espírito – 1628 (primeiros conceitos do método cartesiano), Geometria – 1637 - (estudos e reflexões sobre a matemática, a física e a geometria), Discurso do Método – 1637 (instruções de como conduzir a razão, como buscar a verdade na ciência), Meditações – 1641 (expande as reflexões do discurso do método cartesiano).

Pensamento

Descartes propôs que sempre devemos duvidar de tudo em todos os momentos. Afirmava que era necessário distinguir o verdadeiro do falso. O método cartesiano põe em dúvida tanto o mundo das coisas sensíveis quanto o das inteligíveis, ou seja, duvidar de tudo, As coisas só podem ser apreendidas por meio das sensações ou do conhecimento intelectual. A evidência da própria existência – o "penso, logo existo" – traz uma primeira certeza. A razão seria a única coisa verdadeira da qual se deve partir para alcançar o conhecimento. Diz Descartes "Eu sou uma coisa que pensa, e só do meu pensamento posso ter certeza ou intuição imediata".

Para reconhecer algo como verdadeiro, ele considera necessário usar a razão, o raciocínio como filtro e decompor esse algo em partes isoladas, em idéias claras e distintas, ou seja, propõe fragmentar, dividir o objeto de estudo a fim de melhor entender, compreender, estudar, questionar, analisar, criticar, o todo, o sistema. Enfim experimentar na esfera da ciência e da razão, isto é estudar empiricamente, cientificamente, historicamente e racionalmente.

Para garantir que a razão não se deixe enganar pela realidade, tomando como evidência o que de fato pode não passar de um erro de pensamento ou ilusão dos sentidos, Descartes formula sua segunda certeza: a existência de Deus. Entre outras provas, usa a idéia de Deus como o ser perfeito. A noção de perfeição não poderia nascer de um ser imperfeito como o homem, mas de outro ser perfeito, argumenta. Logo, se um ser é perfeito, deve ter a perfeição da existência. Caso contrário lhe faltaria algo para ser perfeito.

Portanto, Deus existe. Essas conclusões são possíveis a partir da sua metafísica. A metafísica de Descartes é buscar a identidade da matéria e espaço, o mundo tem uma extensão infinita, o mundo é constituído pela mesma matéria em qualquer parte, o vácuo é algo impossível.

"O poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, o que é propriamente o que se denomina o bom senso ou a razão, é naturalmente igual em todos os homens; e que assim a diversidade das opiniões não convém de serem uns mais razoáveis do que os outros, mas somente de que conduzimos nossos pensamentos por caminhos diversos e não consideramos as mesmas coisas"" (DESCARTES, 1637)

O método seria um instrumento, que bem manejado levara o homem a verdade, esse método consiste em aceitar apenas aquilo que é certo e irrefutável e conseqüentemente eliminar todo o conhecimento inseguro ou sujeito a controvérsias. O objetivo de Descartes era de abranger numa perspectiva de conjunto unitário e claro, todos os problemas propostos a investigação cientifica.

O fundamento principal da filosofia cartesiana consiste na pesquisa da verdade, com relação a existência dos "objetos", dentro de um universo de coisas reais. O método cartesiano esta fundamentado no principio de jamais acreditar em nada que não tivesse fundamento para provar a verdade. Com essa regra nunca aceitara o falso por verdadeiro e chegará ao verdadeiro conhecimento de tudo.

Descartes parte do cogito (pensamento) que faz parte do seu interior, colocando em duvida a sua própria existência para chegar a uma certeza sobre a concepção de homem, o qual faz um novo pensar sobre a problemática (homem) considerando duas principais substancias existentes, que são o corpo e a alma que se unem em uma união fundamental porem distintas entre si.

Sobre a questão do método Descartes afirma:

O primeiro era não receber jamais como verdadeira qualquer coisa sem antes a conhecer evidentemente como tal; isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e não incluir nos meus julgamentos nada que se não apresentasse tão clara e distintamente ao meu espírito que não tivesse nenhuma ocasião de o por em dúvida. O segundo, dividir cada uma das dificuldades que tivesse que examinar no maior número possível de parcelas que se tornassem necessárias para melhor as resolver. O terceiro, em boa ordem os meus pensamentos, começando pelos objetivos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir pouco a pouco, como por degraus, até ao conhecimento dos mais complexos, e admitindo mesmo certa ordem entre aqueles que não precedem naturalmente uns aos outros. E no último, fazer a propósito de tudo recenseamentos tão completos e revisões tão gerais que me sentisse certificado de nada omitir." (DESCARTES.1637)

O objetivo de Descartes é a pesquisa de um método adaptado a conquista do saber, descobre esse método que tem como objetivo a clareza e a distinção, ou seja, com isso quer ser mais objetivo possível, imparcial, quer fundamentar o seu pensamento em verdades claras e distintas. Para isso, de acordo com o seu método, devem ser eliminadas quaisquer influencias de idéias que muitas vezes não são verdadeiras, mas que são tidas como mitológicas e por fim muitas vezes acabamos aceitando tais mitos sem que nunca tenhamos comprovado de fato. Só devemos nos basear em enunciados claros e evidentes.

Essa metafísica cartesiana ou método cartesiano nos diz de que é feito e como é feito o mundo. O método cartesiano revoluciona todos os campos do pensamento de sua época, possibilitando o desenvolvimento da ciência moderna e abrindo caminho para o ser humano dominar a natureza. A realidade das idéias claras e distintas, que Descartes apresentou a partir do método da dúvida e da evidência, transformou o mundo em algo que pode ser quantificado. Com isso, a ciência, que até então se baseava em qualidades obscuras e duvidosas, a partir do início do século XVII torna-se matemática, capaz de reduzir o universo a coisas e mecanismos mensuráveis, que a geometria pode explicar. Descarte propõe uma espécie de ceticismo para as coisas, tudo tem que ser duvidado, experimentado.

Descartes dividiu a realidade em res conngitas (consciência e mente) e res extensa (corpo e matéria). Acreditava que Deus criou o universo como um perfeito mecanismo. Em relação à ciência, Descartes desenvolveu uma filosofia que influenciou muitos, até ser passada pela metodologia de Newton. Ele propunha, por exemplo, que o universo era pleno e não poderia haver vácuo, o vácuo é algo impossível. Descartes acreditava que a matéria não possuía qualidades inerentes, mas era simplesmente o material bruto que ocupava o espaço. Descartes propunha a criação de um método para chegar a verdade cientifica, pois a duvida não pode jamais existir, tem que haver certeza, lógica e razão na ciência.

Para Descartes, nem os sentidos, que podem enganar-nos, nem as idéias, que são confusas, podem nos dar certezas e, portanto, nos conduzir ao entendimento da realidade. Por isso, com a finalidade de estabelecer um método de pensamento que permita chegar à verdade, desenvolve um sistema de raciocínio que se baseia na dúvida metódica e não pressupõe certezas e verdades. Com base nisso reconstrói o universo da metafísica clássica com a idéia de que a essência do ser humano esta no pensamento.

Conclusão

A ciência cartesiana busca de maneira analítica estudar as partes de um todo, ou seja, estudar apenas a parte de um objeto, deixando de lado o todo, isto é dividir, fragmentar. Porem essa ciência cartesiana, não foi a ciência que Descartes procurou desenvolver, Descartes propôs sim a fragmentação, a divisão, a particularidade, mas sempre pensando no todo, num ser completo.

A ciência e os racionalistas de maneira geral perderam essa idéia de totalidade, sempre em buscas de avanços tecnológicos e científicos foram cada vez mais se especializando em algo e esquecendo a totalidade.

Bibliografia

ABAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Ed. Martins Fontes. São Paulo. 1998.

VALÉRY, Paul. O pensamento vivo de Descartes. Coleção O Pensamento Vivo. Martins Fontes, SP. 1967

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Satélite Planck revela novos aglomerados de galáxias

Precisão do satélite Planck permite a observação de galáxias escondidas

Astrofísicos europeus anunciam a descoberta de conjuntos de galáxias distantes bilhões de anos-luz da Terra. Dados coletados pelo satélite europeu Planck ajudam a entender a evolução do Universo.

O satélite Planck, lançado em 2009 pela Agência Espacial Europeia (ESA) com a finalidade de pesquisar radiação cósmica de fundo em microondas, tem rendido novas descobertas astronômicas, afirmaram astrônomos europeus esta semana.

Distante 1,5 milhão de quilômetros da Terra, a sonda espacial tem apresentado evidências da existência de um aglomerado de galáxias escondido a bilhões de anos-luz e que produz estrelas numa velocidade muito maior do que o conhecido.

"O que acontece é que, em galáxias empoeiradas, temos a formação de estrelas, [e estas passam] a maior parte do tempo cobertas pela poeira, dentro da galáxia que você está observando", explica David Clements, professor de física no Imperial College London.

Com o satélite Planck, os cientistas são capazes de fazer uso dessa poeira, que "reprocessa" a energia da estrela e a devolve como energia infravermelha, acrescenta Clements.

Outros telescópios, como o Hubble, observam a formação de estrelas fazendo uso apenas da luz visível (luz branca). Isso quer dizer que, com os telescópios tradicionais, cientistas podem ver apenas a metade do total de energia produzido pelos fenômenos estelares do universo.

"É uma forma direta de relatar a evolução das galáxias nessa metade perdida", diz o professor. "Você pode completar a história oculta do universo, porque existe essa quantidade de energia surgindo da poeira, há esse monte de estrelas se formando, as quais você não pode ver com a luz visível", explica.

O satélite Planck pode detectar "poeira fria", ou partículas de poeira com uma temperatura de aproximadamente 20 graus Kelvin, ou -243 graus Celsius, e que representam os primeiros estágios do desenvolvimento estelar. O Planck descobriu mais de 900 agrupamentos de poeira fria na Via Láctea.

Entre outros resultados, o satélite também coletou dados sobre aglomerados de galáxias (conjuntos que reúnem inúmeras galáxias), incluindo 20 novos aglomerados antes desconhecidos. Essas informações ajudam os astrofísicos a determinar o formato, a natureza, o volume e a evolução do universo.

A próxima data para a divulgação de dados enviados pelo Planck está programada para 2013. Ela deverá descrever numa riqueza de detalhes até então desconhecida a radiação cósmica de fundo. Com isso, os cientistas esperam lançar luz sobre os estágios iniciais do Universo.

"Estes novos resultados são partes essenciais de um quebra-cabeça que pode nos dar uma visão completa da evolução tanto do nosso 'quintal' cósmico, ou seja, a Via Láctea em que vivemos, como também da origem do Universo", disse David Parker, diretor de ciência espacial e exploração da agência espacial do Reino Unido.

Autor: Cyrus Farivar (df)
Revisão: Alexandre Schossler

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http://www.dw-world.de/


Admirável Mundo Novo: Carteira de Identidade Única .

Autor: Klauber Pires

Prepare seus dados particulares: lá vem o Registro de Identificação do Cidadão (RIC) (Lei nº 9.454/97). Por ele, por meio de um único cartão magnético, segundo a Agência Senado, promete-se um fim à necessidade de se portar vários documentos.. Você cai nessa?

Os fatos estão aí: o presente governo, e não foi só uma vez, já foi o protagonista direto do vazamento de dados fiscais e civis (refiro-me aos dados privados dos estudantes que o Ministério da Educação recentemente divulgou em seu site). Bom, estamos falando do que é notícia: no mais, os dados fiscais de qualquer cidadão podem ser comprados em qualquer praça, de qualquer camelô.

Para quem não dá muita importância ao assunto, remeto ao caso do jornalista lulista e chapa-branca Ricardo Kotscho, que o jornalista Reinaldo Azevedo tem denunciado como aquele que quer identificar quem são os 5% de cidadãos que consideram o governo “ruim ou péssimo” em todas as pesquisas de opinião, “remando contra a maré”. Nos países onde a revolução socialista está a alguns passos adiante, como na Venezuela, esta parcela do eleitorado já foi fichada e perdeu empregos, propriedades e até direitos básicos, como o de ir e vir. Como muito bem evocado pelo brilhante jornalista, não devemos nos esquecer dos judeus da Alemanha nazista, obrigados a portarem estrelas de Davi bordadas nas roupas, ou mesmo números de identificação marcados a ferro quente no corpo.

Em um momento grave como o que estamos passando, deveríamos estar refletindo sobre a real necessidade de expormos de forma tão vulnerável as nossas vidas. Nossos dados pessoais foram obtidos praticamente à força sob a garantia sagrada (sagrada?) pelos agentes do estado de que não seriam divulgados. Pois foram e tem sido arreganhados e pior do que isto, usados para os propósitos mais vis.

Antes que o discurso diversionista peça a palavra para, por exemplo, citar a constitucionalidade da necessidade de “identificação do patrimônio, dos rendimentos e da atividade econômica do contribuinte” (CF/88, art. 145, § 1º) pelo fato previsto pela redação do mesmo artigo de os impostos serem (e devendo ser), tanto quanto possível, pessoais, invoco os tempos do Império, em que as liberdades dos cidadãos, apesar disto, eram muito mais respeitadas, para citar o Código Comercial (Lei nº 556, de 25 de junho de 1850), que determinava, em seu artigo 17º: “Nenhuma autoridade, juízo ou tribunal, debaixo de pretexto algum, por mais especioso que seja, pode praticar ou ordenar alguma diligência para examinar se o comerciante arruma ou não devidamente seus livros de escrituração mercantil, ou neles tem cometido algum vício.

O fato é que os tributos cobrados no tempo do Império eram primordialmente caracterizados por terem seus respectivos fatos geradores, como eu diria, “da porta pra fora” das respectivas casas de comércio. Assim, eles podiam ser fiscalizados nos cartórios, em entrepostos alfandegários e em barreiras ocasionalmente montadas nas estradas. Se tudo funcionava tão bem naquele tempo em que a tecnologia era tão primitiva, porque muito mais não poderia ser aplicada com sucesso hoje em dia?

Os tributos atuais, pelo contrário, ligam-se ao faturamento, ao lucro e até mesmo às pessoas físicas, daí exigindo a necessidade da bisbilhotice estatal mais enxerida, inclusive com grave risco para a espionagem industrial e comercial, bem como para a manipulação desde cima do poder, de cujo exemplo podemos citar a denúncia do dono dos refrigerantes Dolly, amplamente veiculada nos meios de comunicação à época em que ocorreram, segundo o qual o fisco supostamente teria baixado uma portaria a exigir das fábricas de embalagens que divulgassem seus clientes, para estratégico conhecimento por parte da Coca-cola, que pretendia sufocar os fabricantes das chamadas “tubaínas”.

Com relação ao vazamento dos dados dos estudantes, se eu for até o âmago da questão, já começaria por indagar qual a necessidade de um “ministério da educação”. No Brasil, nos seus quase oitenta anos de existência, só o que fez foi formar a maior massa de analfabetos funcionais da nossa história, aqui e em todos os países onde foi implantado, até mesmo nos Estados Unidos. Um desastre total. Todavia, só e somente só para responder ao problema dos dados particulares das pessoas, afirmo peremptoriamente que jamais o estado teria a necessidade de coletar tais informações para cumprir a sua auto-atribuída missão.

Com a entrada em vigor do tal “Registro de Identificação do Cidadão”, (note a demagogia presente no nome), um só documento passará a agregar os números da Carteira de Identidade (RG), do Cadastro de Pessoa Física (CPF), do Título de Eleitor e do PIS/Pasep, entre outros – olhe lá: “entre outros” -, e com ele, a partir de um único clique, todas as informações civis, criminais, eleitorais, fiscais, bancárias, financeiras, previdenciárias e sei lá mais também o quê.

Em Portugal, a própria constituição proíbe a instituição de um número de identificação único nacional, naquele país que é menor do que Santa Catarina. Aqui vamos de marcha ré: agradeçamos por mais esta vitória do Big Brother ( leia o livro "O Grande Irmão de George Orwell") sobre os indivíduos ao seu autor, o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

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http://www.imil.org.br/

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/10/etiquetando-humanos-parte-i-historia.html

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/10/etiquetando-humanos-parte-ii-mondex.html

http://construindohistoriahoje.blogspot.com/2010/10/etiquetando-humanos-parte-iii-biometria.html

Troca do RG pela nova identidade com chip começa na próxima segunda.

Brasília - A troca da cédula de identidade (RG) pelo novo cartão do Registro de Identidade Civil (RIC) vai começar no próximo dia 17. As pessoas selecionadas serão convocadas por carta a partir desta semana.

De acordo com o Ministério da Justiça, os habitantes de Brasília, Rio de Janeiro e Salvador serão os primeiros a receber as cartas. As cidades de Hidrolândia (GO), Ilha de Itamaracá (PE), Nísia Floresta (RN) e Rio Sono (TO) também fazem parte do projeto piloto, e o início da convocação terá início ainda no primeiro semestre.

A nova identidade foi lançada em dezembro, mas o período de transição de governo atrapalhou o início do processo de troca. Segundo o Ministério da Justiça, os cartões das pessoas selecionadas já estão prontos, pois foram feitos com base nos cadastros repassados pelos estados.

O ministério também informou que os cidadãos escolhidos para a troca do documento foram escolhidos aleatoriamente pelos estados. A estimativa é que este ano 2 milhões de brasileiros façam a substituição.

O RIC é um cartão magnético, com impressão digital e chip eletrônico, que incluirá informações como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade e assinatura, entre outros dados. O Ministério da Justiça estima que a substituição da carteira de identidade será feita, gradualmente, ao longo de dez anos.

A emissão do RIC em 2011 será custeada pelo Ministério da Justiça, por isso, a pessoa não precisará pagar pela troca. Segundo o ministério, o investimento no primeiro ano será de cerca de R$ 90 milhões.

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ann Blair e o excesso de informação agora e no passado

"Preocupe-se com a sobrecarga de informação se tornou um dos tambores de nosso tempo. O mundo de livros estão sendo digitalizados, revistas e jornais em linha e trabalhos acadêmicos são constantemente reforçada por uma corrente sem fim de posts de blogs e feeds do Twitter e os dispositivos para manter-nos participantes na avalanche digital são mais numerosos e sofisticados. O montante total das informações é criado em dispositivos eletrônicos do mundo deve superar a marca zettabyte este ano (um pouco concebível com 21 zeros depois dele). "Leia o artigo completo em Boston.com .

"Sentir-se oprimido pela quantidade de informação também? O que há de novo? A quantidade de dados digitais disponíveis em todos os dias da Web atinge proporções de registros agora mais do que um zettabyte (10 21 bytes) e, presumivelmente, acumulando em um ritmo cada vez maior, estimado em 30 por cento de crescimento ao ano de 1999 a 2002. "Leia o artigo completo no The Chronicle of Higher Education .

Prof Blair também apareceu em NPR's Talk of the Nation em 29 de novembro. A transmissão pode serassistido a partir 29 de novembro de 2010 às 6:00 pm.

O novo livro de Blair Prof, Muito do saber: Gerenciamento de Acesso Livre à Informação antes da Idade Moderna , que foi recentemente publicado pela Yale University Press, aborda a história da gestão da informação na Europa antiga e medieval e no mundo islâmico e na China.

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http://history.fas.harvard.edu/news/?p=635