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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Entenda na prática porque um Cristão não pode ser Maçom.

Esclarecimento sobre Maçonaria e Catolicismo

Por Padre Alberto Gambarini

A maçonaria tem uma origem difícil de ser comprovada. Alguns afirmam remontar ao tempo anterior ao dilúvio de um tal Jabal, construtor contratado por Caim e Enoch. Jabal ensinou uma arte secreta para trabalhar com lâminas de ouro. Esses conhecimentos chegaram a Abraão, por meio de quem seriam transmitidos aos egípcios. Estes os transmitiram aos Judeus, que alcançaram o seu apogeu na construção do templo de Salomão. Depois da destruição do templo, o conhecimento teria passado para os cristãos. Os depositários desses segredos seriam os "quatro santos coroados" e Santo Albano na Inglaterra, o qual com a ajuda do rei Athelstan os teria codificado.

A maioria dos estudiosos não aceita essa primeira origem, ela é considerada um tanto fantasiosa. Admiti-se que a origem remota da maçonaria moderna( franco-maçonaria = pedreiros livres) desenvolveu-se a partir das organizações medievais que agrupavam arquitetos, mestres- de- obras e pedreiros, os quais, por construírem castelos e igrejas eram considerados espiritualmente nobres.
Tinham como meta construir a liberdade e a tolerância e o aperfeiçoamento da humanidade. Professavam a existência de um Principio Criador, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo.

A maçonaria, conforme é conhecida até os nossos dias, foi criada em 24 de junho de 1717, como a fundação da Grande Loja da Inglaterra. Surgiu da iniciativa dos pastores protestantes ingleses James Anderson e J. T. Desaguliers. No ano de 1723, Anderson elabora a primeira Constituição maçônica. A partir de então a maçonaria adotou uma forma de organização política que deveria conservar daí por diante.
Durante o século XVIII surgiram lojas na Europa e na América. Com o tempo os maçons tornaram-se anticlericais, sendo por isso, excomungados pela Igreja Católica (1738). Após a cisão que resultou na fundação do Grande Oriente, na França, em 1773, a maçonaria alcançou o apogeu, tendo importante papel nos acontecimentos da Revolução Francesa.

A maçonaria tem como principio professar as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros é cristã, adota-se a Bíblia como livro da lei. Em outra nação, o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o Alcorão, o Tora, o livro de Maomé, os Vedas etc., de acordo com a religião de seus membros.
Em 24 de abril de 1738, o papa Clemente XII escreve a encíclica IN EMINENTI, em que condenou abertamente pela primeira vez a maçonaria. A partir dessa palavra oficial da Igreja foi proibido aos católicos pertencer á maçonaria.

Nos séculos seguintes inúmeros papas confirmaram essa mesma posição por meio de diferentes documentos:

· Benedicto XIV, Providas, 18 de maio de1751.

· Pio VII, Ecclesiam a Jesu Chisto, 13 de setembro de 1821.

· LeãoXII, Quo Graviora, 13 de março de 1825.

· Pio VIII, Traditi Humilitati, 24 de maio de 1829.

· Gregório XVI, Mirari Vos, encíclica, 15 de agosto de 1832.

· Pio IX, Qui Pluribus, encíclica, 9 de novembro de 1846.

· Leão XIII, Humanum Genus, encíclica, 20 de abril de 1884.

· Leão XIII, Dall Alto Dell Apostólico, Seggio, encíclica, de 15 de outubro de 1890.

A encíclica HUMANUM GENUS, escrita por Leão XIII, é um das mais fortes e extensas no que diz respeito a indicar os erros da maçonaria e sua incompatibilidade com a doutrina cristã.O papa ensina, nessa encíclica, que a Igreja católica e a maçonaria são como dois reinos em guerra.

Entre os pontos principais apresentados por Leão XIII sobre os erros da maçonaria, destacam-se:

- a finalidade da maçonaria é destruir toda ordem religiosa e política do mundo inspirada pelos ensinamentos cristãos e substituí-las por uma nova ordem de acordo com suas idéias.

- Suas idéias procedem de um mero "naturalismo". A doutrina fundamental do naturalismo é a crença de que a natureza e a razão humana devem guiar tudo.

- A maçonaria apresenta -se como religião natural do homem. Por isso afirma ter sua origem no começo da história da humanidade.

- O conceito de DEUS é diferente daquele apresentado na Bíblia e na doutrina católica. Para a maçonaria, DEUS é um conceito filosófico e natural. DEUS passa a ser a imagem do homem.

Por isso, não existe uma clara distinção entre o espírito imortal do homem e DEUS.

- A maçonaria nega a possibilidade de DEUS ter ensJustificarinado algo.

- Não aceita ser entendida pela inteligência humana.


- A maçonaria estimula o sincretismo religioso, isto é, a mistura das mais diferentes crenças.

- A maçonaria compara a Igreja católica a uma seita.


Em 1917, no antigo CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO (lei oficial da igreja), a maçonaria foi comparada explicitamente:

CÂNON 2.335: Pessoas que entram em associações da seita maçônica, ou outra do mesmo tipo que conspire contra a Igreja e a autoridade civil legítima, recebem excomunhão simplesmente reservada á Sé Apostólica.

Em 17 de fevereiro de 1981, a Sagrada Congregação para a doutrina da fé divulgou uma orientação para os católicos sobre a maçonaria, em que reafirma a posição tradicional da Igreja.
O Código de Direito Canônico atual, publicado em 1983, não fala de modo explícito da maçonaria, somente dá uma orientação geral contra esse tipo de associação:
CÂNON 1.374: Quem der nome a uma associação, que maquine contra a igreja, seja punido com justa pena; quem promover ou dirigir tal associação seja punido com interdito.

Por não falar da maçonaria, alguns católicos, pensaram que esse cânon não se aplicasse a ela. Surgiu um impasse: teria acabado a proibição para os católicos participarem das lojas maçônicas? Para esclarecer essa dúvida, em 26 de novembro de 1983, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé publicou a Declaração sobre as Associações maçônicas,
QUAESITUM EST:
"Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo fato de que no novo Código de Direito Canônico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.
Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redacional seguido também quanto ás outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.

Permanece, portanto, imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem ás associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão. Não compete ás autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas com juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de fevereiro de 1981"( cf. AAS 73,1981,pp. 240-241).

O Sumo Pontífice João Paulo II, durante audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação.

Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de novembro de 1983.
Joseph Card. Ratzinger.
PREFEITO
+ Fr. Jérôme Hamer, O.P.
SECRETÁRIO.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Auto Conceitos Perigosos

Pequenos, mas se ensinados de forma correta são capazes de fazer obras grandiosas.

Há outra coisa que exige cautela. É muito perigoso deixar que pessoas falem publicamente de seus aspectos negativos. Se um homem vê a si mesmo como alguém que segue a filosofia “eu não me enfureço, só me desforro”, ou se uma menina pensa “sou um fracasso em matemática”, devemos evitar situações em que eles possam dizê-lo com tanta firmeza. Se uma menina diz diante de toda a classe eu ela é “um fracasso em matemática”, aconteceu algo muito ruim, porque ela tenderá a fazer qualquer coisa para comprovar sua tese. E o homem que vê a si mesmo como vingativo adotará cada vez mais este comportamento à medida que se descreve desta maneira.

A. W . Combs escreveu uma frase que deveria ser colada nos espelhos dos banheiros de todos os pais executivos, para ser lida cinco vezes pela manhã, antes de saírem para o mundo. A frase é: “A manutenção e melhoramento do eu percebido são os motivos que estão por trás de todo comportamento”. Se as crianças que vemos no café da manhã ou os empregados que cumprimentamos ao chegarmos no escritório percebem a si mesmos de certas maneiras negativas, eles certamente agirão de modo que sejam coerentes com esta imagem.

Uma percepção errada de si próprio prejudica a criatividade e trás a sensação de incapacidade.

Portanto, nossa tarefa é muito mais profunda do que mudar o comportamento externo: devemos atingir o . E especialmente com os adolescentes, o auto conceito com que temos de lidar pode ser muito baixo. O psicólogo infantil, James Dobson, escreve: “Tenho observado que a grande maioria dos jovens entre doze e vinte anos de idade está amargamente decepcionada com o que é e com o que representa. Num mundo que cultua estrelas de cinema e homens milagrosos, eles se olham no espelho à procura de sinais de grandeza e enxerga apenas uma multiplicação assombrosa de acnes”.

As auto percepções negativas deveriam ser tratadas com um descaso benigno, e deveríamos refletir de volta alguma percepção positiva de quem eles são. Quando os alunos vêem a si mesmos como ruins em matemática, o que talvez queiram dizer é que tiveram dificuldades na última aula de matemática, e nossa tarefa é reforçar qualquer evidência de que eles têm mais aptidão do que parecia. Como escreve S.I. Hayakawa, há uma grande diferença entre dizer “fracassei três vezes” e dizer “sou um fracasso”.

A Justiça é cega, mas as vezes decide enxergar no escuro

“Pessoas fortes cometem tantos erros e erros tão medonhos como as pessoas “fracas”. A diferença é que as pessoas fortes os admitem, riem deles e aprendem com eles. É assim que ficamos fortes”.

Richard J. Needham

Foi Sêneca quem disse disse: “Se você é homem, tenha admiração por aqueles que tentam coisas grandes, mesmo que eles falhem”. E Theodore Roosevelt disse: “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz nada”.

Você quer saber mais?

McGinnis, Alan Loy. Bringing out the Best in people, Augsburg Publishing House, Minneapolis, Minnesota, USA, 1985.

Estudo e Saber.

A gravidez precoce traz riscos a saúde e prejudica a vida escolar das adolescentes

Onde está o aluno daqui? Foi trabalhar! E a aluna daqui, onde está? Ficou grávida e parou de estudar. A vida na escola pode ser bem chata, por isso muita gente vai para a escola da vida. Quem tem dinheiro estuda na particular e faz faculdade na pública. Quem não tem dinheiro vai na escola pública e depois vai "camelar". É justo? Não! Então cota. E resolve? Não. Começou mal, não é fácil consertar. Então tira de quem tem e nivela por baixo – tem gente que pensa pequeno assim. E tanto dinheiro de imposto, não dá para melhorar a escola para quem precisa ao invés de piorar a de quem tem? Quem tem sabe dar valor? Quem não tem sabe se quer mesmo ter? E Você, qual é a sua? O problema no fundo é que nessa república dos diplomas uma parte não estuda pra saber, e outra parte não dá aula para ensinar. O negócio é passar de não e ver o ano passar.

A evasão escolar em virtude do trabalho ainda é grande entre nossas crianças.

Ah, se eu soubesse, teria me esforçado mais. Jesus avisou seus alunos que deviam se dedicar. Quem não estivesse interessado deveria nem começar. Tudo muda quando você muda. Sua chance é agora! Seu desafio hoje é olhar também para o amanhã. Você não é um paciente. Você pode se dispor a saber.

Você quer saber mais?

Revista Melhor Amigo, Publicado por One Hope, 2000.

A vida urbana em Pompéia

Peristilo da casa do vettii em Pompéia.

Pompéia, originariamente uma cidade etrusca, foi ocupada pelos Samnitas no século V a.C. Depois disso, continuou a ser uma comunidade de língua osca, até que, no ano 80 a.C., Sila ali estabeleceu uma colônia. A seguir à sua destruição pela erupção de 79 a.C., Pompéia permaneceu sepultada sob uma camada de cinzas e de lava até ao século XVIII.

A economia de Pompéia baseava-se sobretudo nos produtos do seu fértil território, em especial o vinho e o azeite, sendo também um próspero centro industrial e comercial, sendo as principais indústrias as da manufatura e acabamento de tecidos. Existem também muitos vestígios de produção artesanal em pequena escala, de comércio retalhista e de outras atividades comerciais.

Como todas as cidades romanas, Pompéia tinha um governo local inspirado no de Roma. A instituição governante era o conselho da cidade (ordo), composto por 80-100 homens (decuriões) procedentes da classe dos proprietários, que ocupavam o cargo por toda a vida. Os magistrados executivos eram dois duoviri (o equivalente aos cônsules romanos) eleitos anualmente, assistidos por edis, que administravam as obras públicas. Encontram-se graffiti que demonstra que as eleições despertavam grande interesse.

Natureza-morta com ovos e tordos. As naturezas-mortas foram muito populares no período do Quarto Estilo (c. 55-79 d.C)

Enquanto os pobres viviam em pequenos apartamentos ou nas tabernae (lojas) que davam para as ruas, os ricos viviam em casas luxuosas. O modelo de casa de Pompéia centrava-se num grande vestíbulo (atrium), que dava para um peristilo. As casas eram ricamente decoradas com pinturas murais, de que provém a maior parte dos conhecimentos que temos de pintura romana. As pinturas dividem-se em quatro períodos ou estilos cronológicos.

Você quer saber mais?

Cornell, Tim. Matthews, John. Roma Legado de um Império, volume I, Edições Del Prado, Madrid, 1996.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Brasileiro e chinês acham répteis alados.

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA

A parceria entre paleontólogos brasileiros e chineses trouxe à tona duas novas espécies de pterossauros, répteis voadores da Era dos Dinos. Os bichos têm um estranho mosaico de características, embolando ainda mais as tentativas de entender a evolução de seu grupo.

"Eles abrem uma nova janela para a diversidade de pterossauros e mostram que, de fato, a gente ainda não entende bem as relações entre eles", disse à Folha Alexander Kellner, especialista do Museu Nacional da UFRJ e coautor da descrição (a "certidão de nascimento" científica) dos répteis alados.

Junto com Xiaolin Wang (membro da Academia Chinesa de Ciências) e outros colegas, Kellner batizou os novos bichos de Darwinopterus linglongtaensis e Kunpengopterus sinensis.

DARWIN E MITOLOGIA

Além da homenagem óbvia a Charles Darwin, o "pai" da teoria da evolução, há também um tributo a Kun Peng, criatura voadora da mitologia chinesa (e antigo nome de uma empresa aérea da região norte da China).

No estudo, que acaba de sair na revista especializada "Anais da Academia Brasileira de Ciências", os paleontólogos admitem a dificuldade de classificar os novos bichos, bem como seus parentes mais próximos.

Em tese, por serem pterossauros de cauda longa, eles estariam entre os répteis voadores mais primitivos. Mas a coisa parece ser bem mais complicada, diz Kellner.

"Eles têm tanto características primitivas quanto derivadas [ou seja, "avançadas", diferentes do padrão ancestral de seu grupo]", explica.

Um exemplo é a chamada fenestra nasoantorbital do Kunpengopterus -nome complicadíssimo para uma grande cavidade craniana, perto do focinho e das órbitas dos olhos, cuja presença ajuda a deixar o crânio mais leve. Esse é um traço derivado, enquanto a fusão dos ossos da mandíbula dos bichos segue o padrão primitivo.

Como ocorre com outros fósseis chineses da província de Liaoning, os bichos tiveram alguns de seus tecidos moles preservados. Há algumas das fibras que davam sustentação às asas das criaturas e, no caso do Kunpengopterus, parte do que parece ter sido uma vistosa crista.

Até pouco tempo atrás, achava-se que apenas os pterossauros de cauda curta, os chamados pterodactiloides, possuíam cristas. "Mas os de cauda longa têm nos surpreendido ultimamente, tanto apresentando cristas ossificadas quanto as de tecido mole", afirma Kellner.

O paleontólogo defende a tese de que, na maioria das espécies, membros de ambos os sexos tinham os ornamentos, diferentemente do que se vê entre certas aves.

Você quer saber mais?

http://www1.folha.uol.com.br

sábado, 18 de dezembro de 2010

Quem foi o Índio Tibiriça?

Índio Tibiriça - Arte Tumular - Cripta da Catedral da Sé de São Paulo, São Paulo

Tibiriçá foi o primeiro índio a ser catequizado pelo padre José de Anchieta. Foi convertido e batizado pelos jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes. Seu nome de batismo cristão foi Martim Afonso, em homenagem ao fundador de São Vicente. Sua data de nascimento é calculada em 1440. Seus restos mortais encontram-se na cripta da Catedral da Sé, na cidade de São Paulo.

"Maioral" ou "Vigilância da Terra", na língua Tupi, Cacique guaianás ou tupi, sendo divergentes nesse ponto as opiniões dos historiadores. Chefe de uma parte da nação indígena estabelecida nos campos de Piratininga, com sede na aldeia de Inhampuambuçu. Irmão de Piquerobi e de Caiubi, índios que salientaram durante a colonização do Brasil, o primeiro como inimigo e o segundo como grande colaborador dos jesuítas.

Teve muitos filhos. Com a índia Potira , teve Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí e Bartira. A índia Bartira, viria a ser mulher de João Ramalho, de quem era grande amigo e a pedido do qual defendeu os portugueses quando chegaram a São Vicente.

Em 1554, acompanhou Manuel da Nóbrega e Anchieta na obra da fundação de São Paulo, e estabeleceu-se no local onde hoje se encontra o mosteiro de São Bento, espalhando seus índios pelas imediações. A atual rua de São Bento era por esse motivo chamada primitivamente Martim Afonso (nome que fora batizado o cacique). Graças à sua influência, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitos nas proximidades do colégio. Tibiriça deu aos jesuítas a maior prova de fidelidade, a 9 de Julho de 1562 ( e não 10 como habitualmente se escreve), quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu com bravura o ataque à vila de São Paulo, efetuado pelos índios tupi, guaianás e carijós, chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jagoanharo.

Em 1580, Susana Dias, sua neta, fundou uma fazenda à beira do Rio Tietê, a oeste da cidade de São Paulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas de "Parnaíba": hoje, é a cidade de Santana do Parnaíba.

Você quer saber mais?

http://tumulo-artistabrasileiro.blogspot.com

De Luca, Roberto Ribeiro, Ascendentes e Descendentes do Alferes Joaquim Franco de Camargo e Maria Lourença de Moraes Edicon.

Rodrigues,Edith Porchat. Informações Históricas sobre São Paulo no Século de sua Fundação, Martins Editora, 1954.