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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Cristão e o Mundo!


A. W. Tozer (1897-1963) pastoreou igrejas da Aliança Cristã e Missionária por mais de 30 anos. Apesar de não ter freqüentado seminário, seu amplo conhecimento bíblico, o forte impacto de sua pregação e a prolífica criação literária (escreveu mais de 40 livros) renderam-lhe a concessão de dois doutorados honorários. Tozer é reputado entre os maiores pregadores de todos os tempo

A.W. Tozer (1960)


"O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber."
João 14:17

A fé cristã, baseada no Novo Testamento, ensina o completo contraste entre a igreja e o mundo. Não é mais do que um lugar comum religioso dizer que o problema conosco hoje é que procuramos construir uma ponte sobre o abismo que há entre duas coisas opostas, o mundo e a igreja, e realizamos um casamento ilícito para o qual não há autorização bíblica. Na verdade, nenhuma união real entre o mundo e a igreja é possível. Quando a igreja se junta com o mundo, já não é mais a igreja verdadeira, mas apenas um detestável produto misturado, um objeto de gozação e desprezo para o mundo, e uma abominação para o Senhor.

A obscuridade em que muitos (ou deveríamos dizer a maioria dos?) crentes andam hoje não é causada por falta de clareza da parte da Bíblia. Nada poderia ser mais claro do que os pronunciamentos das Escrituras sobre a relação do cristão com o mundo. A confusão que campeia nessa matéria resulta da falta de disposição de cristãos professos para levar a sério a Palavra do Senhor. O cristianismo está tão emaranhado no mundo que milhões nunca percebem quão radicalmente abandonaram o padrão do Novo Testamento. A transigência está por toda parte.

O mundo está suficientemente caiado, encobrindo as suas faltas, para passar no exame feito por cegos que posam como crentes; e esses mesmos crentes estão eternamente procurando obter aceitação da parte do mundo. Mediante mútuas concessões, homens que a si mesmos se denominam cristãos manobram para ficar bem como homens que para as coisas de Deus nada têm, senão mudo desprezo.

Toda esta questão é espiritual, em sua essência. O cristão é o que não é por manipulação eclesiástica, mas pelo novo nascimento. É cristão por causa de um Espírito que nele habita. Só o que é nascido do Espírito é espírito. A carne nunca pode converter-se em espírito, não importa quantos homens considerados dignos da igreja nela trabalhem. A confirmação, o batismo, a santa comunhão, a profissão de fé - nenhum destes, nem todos estes juntos, podem transformar a carne em espírito, e tampouco podem fazer de um filho de Adão um filho de Deus. "E, porque vós sois filhos", escreveu Paulo aos gálatas, "enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.".

E aos Coríntios, ele escreveu: "Examinai-vos a vós mesmos, se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados". E aos romanos: "Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós. E se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele".

A terrível zona de confusão tão evidente em toda a vida da comunidade cristã, poderia ficar esclarecida num só dia, se os seguidores de Cristo começassem a seguir a Cristo em vez de uns aos outros. Pois o nosso Senhor foi muito claro em Seu ensino sobre o cristão e o mundo.

Numa ocasião, depois de receber não solicitado e carnal conselho de irmãos sinceros, mas não esclarecidos, o nosso Senhor respondeu: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso sempre está presente. Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más". Ele identificou os Seus irmãos na carne com o mundo e disse que Ele e eles eram de dois espíritos diferentes. O mundo O odiava, mas não podia odiá-los porque não podia odiar-se a si próprio.

Uma casa dividida contra si mesma não subsiste. A casa de Adão tem que permanecer leal a si própria, ou se romperá. Conquanto os filhos da carne possam brigar entre si, no fundo estão unidos uns aos outros. É quando o Espírito de Deus entra, que entra um elemento estrangeiro. "Se o mundo vos odeia", disse o Senhor aos Seus discípulos, "sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.". Paulo explicou aos gálatas a diferença entre o filho escravo e o livre: "Como, porém outrora, o que nascera segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim também agora" (Gálatas 4:29).

Assim, através do Novo Testamento inteiro, é traçada uma aguda linha entre a igreja e o mundo. Não há meio termo. O Senhor não reconhece nenhum bonzinho "concordar para discordar" para que os seguidores do Cordeiro adotem os procedimentos do mundo e andem pelo caminho do mundo. O abismo que há entre o cristão e o mundo é tão grande como o que separou o rico de Lázaro. E, além disso, é o mesmo abismo, isto é, é o abismo que separa o mundo, dos resgatados do mundo; do mundo, dos que continuam caídos.

Bem sei, e o sinto profundamente quão ofensivo esse ensino deve ser para aquele bando de mundanos que mói e remói o rebanho tradicional. Não posso alimentar a esperança de escapar da acusação de fanatismo e intolerância que, sem dúvida, lançarão contra mim os confusos religionistas que procuram fazer-se ovelhas por associação. Mas bem podemos encarar a dura verdade de que os homens não se tornam cristãos associando-se com gente de igreja, nem por contato religioso, nem por educação religiosa; tornam-se cristãos somente por uma invasão da sua natureza, invasão feita pelo Espírito de Deus por ocasião do novo nascimento.

E quanto se tornam cristãos assim, imediatamente passam a ser membros de uma nova geração, uma "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus ... que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia" (I Pedro 2:9,10).

Com os versículos citados, não houve desejo de os citar fora do contexto, nem de focalizar a atenção num lado da verdade para desviá-lo de outro. O ensino desta passagem forma completa unidade com toda a verdade do Novo Testamento. É como se tirássemos um copo de água do mar. O que tiraríamos não seria toda a água do oceano, mas seria uma amostra real e em perfeito acordo como o restante.

A dificuldade que nós cristãos contemporâneos enfrentamos não é a de entender mal a Bíblia, mas a de persuadir os nossos indóceis corações a aceitarem as suas claras instruções. O nosso problema é conseguir o consentimento das nossas mentes amantes do mundo para termos Jesus como Senhor de fato, bem como de palavra. Pois uma coisa é dizer, "Senhor, Senhor", e outra completamente diferente é obedecer aos mandamentos do Senhor. Podemos cantar, "Coroai-O Senhor de todos", e regozijar-nos com os agudos e sonoros tons do órgão e com a profunda melodia de vozes harmoniosas, mas ainda não teremos feito nada enquanto não abandonarmos o mundo e não fizermos os nosso rostos na direção da cidade de Deus na dura realidade prática. Quando a fé se torna obediência, aí é de fato fé verdadeira.

O espírito do mundo é forte, e gruda em nós tão entranhadamente como cheiro de fumaça em nossa roupa. Ele pode mudar de rosto para adaptar-se a qualquer circunstância e assim enganar muito cristão simples, cujos sentidos não são exercitados para discernir o bem e o mal. Ele pode brincar de religião com todas as aparências de sinceridade. Ele pode ter acessos de sensibilidade de consciência , e até pode confessar os seus maus caminhos pela imprensa pública. Ele louvará a religião e bajulará a igreja por seus fins. ele contribuirá para as causas de caridade e promoverá campanha para distribuir roupas aos pobres. Basta que Cristo guarde distância e que nunca afirme o Seu senhorio sobre ele. Positivamente isso não durará. E para com o verdadeiro Espírito de Cristo, só mostrará antagonismo. A imprensa do mundo (que é seu real porta-voz) raramente dará tratamento justo a um filho de Deus. Se os fatos a compelem a uma reportagem favorável, o tom tende a ser condescendente e irônico. Ressoa nela a nota de desdém.

Tanto os filhos deste mundo como os filhos de Deus foram batizados num espírito, mas o espírito do mundo e o Espírito que habita nos corações dos homens nascidos duas vezes, acham-se tão distanciados um do outro com o céu do inferno. Não somente são o completo oposto um do outro, mas também estão em extremo combate um contra o outro, mas também estão em agudo antagonismo um contra o outro. Para um filho da terra as coisas do Espírito são, ou ridículas, caso em que ele se diverte, ou sem sentido, caso em que ele se aborrece. "Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente."

Quanto a mim, temo qualquer tipo de movimento religioso entre s cristãos que não leve ao arrependimento, resultando numa aguda separação do crente e o mundo. Suspeito de todo e qualquer esforço de avivamento organizado, que seja forçado a reduzir os duros termos do Reino. Não importa quão atraente pareça o movimento, se não se baseia na retidão e não é cuidado com humildade, não é de Deus. Se explora a carne, é uma fraude religiosa e não deve receber apoio de nenhum cristão temente a Deus. Só é de Deus aquele que horna o Espírito e prospera às expensas do ego humano. "Como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor".

Em Londres, papa alerta contra a ‘marginalização’ da religião.

O papa Bento XVI disse durante visita à Grã-Bretanha que a religião e o cristianismo, em particular, estão sendo marginalizados.

As declarações foram feitas durante discurso considerado histórico no Parlamento britânico para políticos, líderes religiosos e personalidades.

"Não posso deixar de externar minha preocupação com a crescente marginalização da religião, especialmente da cristandade, que ocorre em alguns setores, mesmo em nações que valorizam muito a tolerância",

"Existem alguns que defenderiam que a religião se calasse ou que pelo menos fosse relegada a um âmbito puramente privado."

"Há também os que defendem que celebrações públicas de festas como o Natal devem ser desencorajadas, sob o questionável argumento de que elas poderiam, de alguma forma, ofender pessoas de outras religiões ou de nenhuma."

Crianças

Em uma missa celebrada na Abadia de Westminster em conjunto com o arcebispo de Canterbury, líder espiritual da Igreja Anglicana, Rowan Williams, o papa disse que "em uma sociedade que se torna cada vez mais indiferente ou mesmo hostil à mensagem cristã", os fiéis deveriam "falar com ainda mais alegria e de forma convincente" de suas crenças.

As duas igrejas romperam em 1534. Ambos os líderes ressaltaram a importância de o cristianismo não ser visto como uma ameaça à liberdade.

Mais cedo, o papa falou a cerca de 4 mil crianças estudantes de uma escola cristã em Londres.

O papa também disse que carreira e dinheiro não são suficientes para a felicidade, enquanto que a satisfação verdadeira poderia ser encontrada em Deus.

Ameaça

Mais cedo na sexta-feira, a polícia de Londres anunciou que havia detido seis suspeitos, a maioria deles argelinos, por suposto envolvimento com uma possível ameaça ao papa.

O atual nível de ameaça para a Grã-Bretanha é "forte", o que significa que os setores de segurança acreditam que um ataque é "altamente provável".

Em sua visita, o papa vem sendo recebido por multidões de fiéis e também protestos organizados por entidades contrárias à presença do religioso no país.

Autoridades policiais da Inglaterra e da Escócia passaram meses planejando a operação de segurança para a visita do papa à Grã-Bretanha.

A operação de segurança incluiu avaliação de ameaças, medidas para segurança durante movimentação do papa e a necessidade potencial de controle de multidões.

Você quer saber mais?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/09/100917_papanova_rc.shtml

Reconhecido como religião, druidismo deve ter isenção fiscal na Grã-Bretanha.

O druidismo deve se tornar a primeira prática pagã a receber reconhecimento oficial como religião na Grã-Bretanha, status que lhe garante isenção fiscal.

A comissão britânica que regula instituições de caridade aceitou o argumento de que a adoração a espíritos naturais pode ser vista como uma atividade religiosa de interesse público, milhares de anos após os primeiros druidas terem surgido na Grã-Bretanha.

A organização Druid Network afirma, no entanto, que não se beneficiará da isenção fiscal a que deve ter direito, porque não recebe dinheiro o suficiente para tal.

Prática milenar

O druidismo é uma das primeiras práticas espirituais de que se tem conhecimento na Grã-Bretanha, e os druidas também existiram em sociedades celtas em outros países da Europa.

Phil Ryder, líder da Druid Network, disse apreciar o reconhecimento oficial, ainda que esse não tivesse sido o motivo pelo qual pediu o status de organização de caridade. “Pedimos porque somos obrigados por lei a fazê-lo.”

A Druid Network afirma ter 350 membros, que pagaram 10 libras cada um para se afiliar.

Os druidas não restringem sua adoração a um deus ou criador. Idolatram espíritos que, dizem, habitam a Terra, além de forças da natureza, como trovões, e locais como montanhas e rios.

O correspondente da BBC Robert Pigott, especializado em assuntos religiosos, disse que o druidismo está florescendo no Reino Unido, em meio ao crescimento das preocupações ambientais e à diminuição da influência das religiões tradicionais.

Devemos como cristão tornarmos praticantes de nossa fé, pois senão veremos o mundo mergulhado em uma multidão de cultos, onde até mesmo o animal de estimação se tornará um deus a ser cultuado, pois como digo, enquanto discutimos banalidades os incrédulos florescerem como frutos da primavera.

Você quer saber mais?


http://www.bbc.co.uk

Documento reúne pedidos de cientistas ao presidente eleito.

Cientista Legal

Se o pedido dos cientistas aos presidenciáveis pudesse se resumir em apenas uma palavra, seria "qualificação".


Em documento entregue aos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) durante o período eleitoral, cientistas pedem mais qualificação na pós, na graduação e também no ensino médio.

"Se os alunos do ensino médio não souberem fazer contas, não teremos bons engenheiros no futuro", explica o bioquímico Hernan Chaimovich, da ABC (Academia Brasileira de Ciências).

Ele foi um dos cientistas que encabeçou o documento de 15 páginas entregue aos candidatos, junto com representantes da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo) e de outras entidades.

"Precisamos de professores mais qualificados e mais valorizados", diz Chaimovich. Para isso, os cientistas propõem aumentar a participação da educação no PIB (Produto Interno Bruto) dos 4% atuais para 6% até o final do próximo mandato.

Os especialistas querem também que 2% do PIB seja despendido em ciência no próximo mandato_ quase o dobro do gasto atual.

METAS CLARAS

As metas dos pesquisadores também incluem, por exemplo, ter cerca de 150 mil doutores formados nos próximos dez anos, o que representa um aumento de quase 50% na quantidade média de doutores titulados por ano.

"Precisamos de pesquisadores bem formados nas empresas. É isso que faz diferença no mundo todo", explica o bioquímico da ABC.

"O Brasil precisa pautar a ciência mundial em certas áreas do conhecimento, o que já acontece, por exemplo, com os estudos de cana-de-açúcar", completa.

O documento, no entanto, não toca diretamente em tópicos nevrálgicos da atividade científica do país, como a dificuldade de importação de equipamentos (que pode levar cerca de seis meses).

"Mas o problema da burocracia está em todos os lados da atividade científica. Por isso destacamos, no documento, que precisamos de autonomia das instituições e segurança jurídica", explica.

De acordo com Chaimovich, um relatório similar entregue aos candidatos em 2006 e foi parcialmente integrado ao chamado "PAC da ciência" (o plano de ação de 2007 a 2010).

"Eu sou um otimista. Prefiro acreditar que seremos ouvidos pelo próximo presidente", conclui o cientista.

Você quer saber mais?

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/823504-documento-reune-pedidos-de-cientistas-ao-presidente-eleito.shtml

Por favor não odeie!


Quem odeia não aceita explicações, não analisa,
não pondera, não pensa. Quer a destruição, o mal,
a desgraça.

Deixa-se levar, sem freios, sem modos, sem direção.
O rosto se transfigura, o olhar fere, a palavra
maltrata.

O ódio não merece estar com você. É para a paz que você deve se inclinar.
O odio somente destroí,

Um sentimento de amor, por menor que seja, derruba
uma montanha de ódio.

Você quer saber mais?

Leia a Bíblia Sagrada, Antigo e Novo Testamento!

http://www.bibliaonline.com.br

domingo, 31 de outubro de 2010

Quem são os Mórmons?

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos dias.

Surgiu nos Estados Unidos, em 1830, com o visionário norte-americano Joseph Smith (1805-1844). O nome completo e oficial da igreja é: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O nome da Igreja está relacionado com o fato de estarmos vivendo os últimos dias antes do fim do mundo, segundo seus ensinamentos. O livro sagrado chama-se O livro de Mórmon, o qual foi traduzido por Joseph Smith, em 1830. Apesar do nome, não são reconhecidos como uma religião cristã, pois adotam O livro de Mórmon como norma e não aceitam as principais doutrinas cristãs, como a Trindade, a Ressurreição, a Redenção e outras.

Missionários Mórmons, denominados pela igreja "Elder".

Aos quinze anos de idade, Joseph Smith ficou profundamente impressionado ao ler a epístola de São Tiago 1:5: "se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, e ele dará porque é generoso e dá com bondade a todos". Em 25 de setembro de 1820, saiu pelos campos de Manchester, Estado de Nova York, onde foi envolvido por uma luz fortíssima e ouviu: "este é meu filho muito amado, escutai-o!". Os mensageiros revelaramlhe ainda que todas as religiões existentes no mundo eram erradas e que não se filiasse a nenhuma delas.

Na época, seus pais estavam ligados a Igreja Presbiteriana e participavam ativamente da cruzada de reavivamento espiritual naquela região.
Três anos mais tarde, um anjo incumbiu-lhe de uma missão: restaurar a Igreja de Jesus Cristo. Teria inicialmente de traduzir escritos feitos catorze séculos antes por Mómon (pai do anjo Moroni que apareceu a ele, mas Moroni agora um ser glorificado como a crença da igreja na qual o espirito evolui até se tornar um "deus") e cujo nome se originou da combinação de MORE, que quer dizer mais, em inglês, com MOM, que significa bom, em egípcio.

Esses escritos estariam contidos em placas de ouro escondidas nas proximidades da Palmyra, nos Estados Unidos. Nestes escritos, conforme dissera-lhe o anjo chamado Moroni, encerrava-se a plenitude do Evangelho eterno, assim como foi entregue pelo Salvador aos antigos habitantes da América.

Em 22 de setembro d 1827, Joseph Smith teria recebido o livro em forma de placas de ouro. Mesmo não conhecendo outras línguas além do inglês, traduziu e decodificou o livro, que foi concluído em julho de 1829 e impresso em 1830. Em seguida, as placas de ouro foram devolvidas aos céus.

Inicialmente três e, depois, mais oito homens afirmaram terem visto este livro. O livro de Mórmon narra a história de civilizações antigas e, em especial, a história da chegada de uma família na América do Norte. Esta família se dividiu em dois grupos: lamitas, de cor negra, e os nefitas, de cor branca. Mórmon descendia dos nefitas, e seu filho Moroni foi o autor das plaquetas de ouro, que deram origem ao livro de Mórmon.

No dia 6 de Abril de 1830, em casa de Peter Whitmer, na cidade de Fayette, condado de Seneca, Nova York, Joseph Smith e mais cinco homens reuniram-se e organizaram a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Naquela data, Joseph tinha 24 anos e os outros cinco eram mais ou menos da mesma idade. Durante esta reunião, Joseph recebeu uma revelação pela qual foi designado vidente, profeta e apóstolo de Jesus Cristo. Desde aquele dia ele tem sido chamado de "profeta".

Acreditam que O livro de Mórmon é o livro mais correto da Terra, a pedra fundamental da sua religião e que, seguindo seus preceitos, o Homem se aproximará de Jesus Cristo. O batismo é por imersão e a partir dos sete anos de idade, porque a criança, antes desta idade é considerada anjo e não tem pecados.

Batizam-se também pelos mortos, daí a importância da pesquisa genealógica e da identificação do nome através de plaquetas.

São evolucionistas e acreditam que Deus também evoluiu. A alma preexiste, Deus é aquilo qu o HOmem poderá ser, e o homem é o que Deus já foi, dizem eles. Ao matrimônio atribuem um valor especial. O casamento realizado no templo é eterno, e, mesmo depois da morte, o casal continua casado. A comunhão é feita com pão e água. O domingo é um dia sagrado, é o dia da família. A familia é eterna e recebe uma atenção especial. Joseph Smith permitiu a poligamia para proteger as viúvas de guerras.

A igreja é acusada de ser racista, pois não permitia homens de cor em sua diretoria ( por serem descendentes do Lamitas).

Outra caracteristica da Igreja é o fato de armazenarem alimentos, a fim de estarem preparados para a vinda de Cristo. A hieraquia da Igreja segue uma forma piramidla. No topo, o presidente, depois os doze profetas, seguidos por um grupo maior de setenta bispo, e por último os sacerdotes.

O centro mundial dos mórmons fica em Salt Lake City, estado de Utah, nos Estados Unidos, onde existe a maior e mais completa biblioteca genealogica do mundo. No Brasil, o centro fica em São Paulo.

Leandro CHH

Você quer saber mais?

Kuchenbecker, Valter. O Homem e o Sagrado, 1998.