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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A cultura do sorriso


"Eu sou feliz," ela mente.

Filósofo Pascal Bruckner

              O que é felicidade? Como disse Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas, a felicidade acontece em pequenos momentos de distração. Segundo Pascal Bruckner, filósofo, romancista e ensaísta francês, a felicidade não é algo simples e não é possível controlar sua chegada ou seu momento de partida. Para ele, o importante é saber reconhecê-la. “Muitas pessoas, sobretudo jovens, esperam um destino fora do comum, e não sabem aproveitar a felicidade quando ela chega ou estão com ela. A arte de viver talvez a esteja em aceitar as pequenas felicidades, sem esperar uma espécie de redenção mágica que traz sofrimento”, comenta.

Será que a felicidade obtida em detrimento de outrem merece ser chamada de felicidade? Não poderíamos fazer da liberdade, da justiça, da solidariedade valores mais importantes que a felicidade propriamente dita? (Pascal Bruckner, 2014).

              Autor de 15 livros, vencedor de importantes prêmios literários europeus, doutro em Letras pela Universidade de Paris VII, Bruckner lecionou em Nova York e em San Diego e colabora com a Revista Nouvel Observateur. Sua obra Lua de fel foi adaptada para o cinema por Roman Polanski. Ele visitou Porto Alegre para a conferência no Curso de Altos Estudos Fronteiras do Pensamento, do qual a PUCRS é parceira cultural, e esteve na Universidade, em outubro, participando do Fórum Extensionista. Na ocasião, concedeu, com exclusividade, a seguinte entrevista à revista PUCRS.

O capitalismo transformou a felicidade em obrigação e produto a ser consumido? Como sair desse ciclo?

              A felicidade não é simplesmente um produto que se compra. Se fosse o caso, seria muito fácil recusar essa obrigação. A obrigação da felicidade vai além do consumismo; é algo que está ligado à imagem que temos de nós mesmos; tem mais a ver com construtivismo pessoal que com um simples gesto de um comprador no supermercado. Somos então intimados a construir nós mesmos nossa felicidade, dia a dia, do berço ao túmulo. Uma mudança do sistema econômico não mudaria essa obrigação.

Se a pessoa cria metas que têm como fins a felicidade, ao alcança-las corre o risco de ficar indiferente?

              Sim. Essa é a ironia da coisa. A felicidade recua à medida que procuramos alcança-la e às vezes acontece nas coisas muito pequenas e nos escapa quando fixamos metas grandiosas. Não há meio nenhum de prevê-la. Podemos tentar captura-la como a um pássaro numa armadilha, mas não podemos ter certeza de que o pássaro da felicidade vai pousar ali, mesmo que façamos todos os esforços para isso. Muitas vezes, a preparação para a felicidade leva mais tempo que a própria felicidade dura e, quando ela chega, estamos exaustos.

A felicidade real é muito diferente da mostrada em redes sociais?  Essa representação que as pessoas fazem, o desejo de mostrar que são felizes, atrapalha?

              É um código de representação de si mesmo que pressupõe uma espécie de euforia permanente, como nas eleições quando os candidatos se apresentam sempre sorrindo, sempre simpáticos, amantes, humanos. Da mesma forma, há uma espécie de sorrir perpetuo que habita nosso rosto hoje. Devemos todos estar bem, ser simpáticos, estar abertos e essa evidentemente é uma linguagem puramente artificial. É uma cultura do sorriso.

O desejo de ser feliz não é mais que uma ideologia, não é algo intrínseco? É possível não buscar a felicidade e conviver com essa escolha?

              Penso que o que é inerente em nós é a fuga da infelicidade, evitar a solidão, o sofrimento, o desamparo. A felicidade não é simplesmente a ausência da infelicidade, ela tem uma qualidade suplementar, de um momento particular da vida. Então, ao mesmo tempo em que buscamos não ser infelizes, buscamos também fugir do tédio. E tentamos levar uma vida mais intensa.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Misteriosos círculos gigantes de pedra no Oriente Médio


Esse é o círculo apelidado de J2 visto a partir do ar. Tem cerca de 390 metros de diâmetro.

Enormes círculos de pedra descobertos por via aérea no Oriente Médio foram fotografados com alta resolução para revelar sua idade e outros detalhes intrigantes.

Há décadas, arqueólogos na Jordânia tentam entender o que são esses círculos, chamados de “Big Circles” (Grandes Círculos). Onze deles, construídos com muros de pedra, foram descobertos na região em 1920 por aviões, e até hoje os cientistas não têm certeza da sua finalidade.

Desde então, pouca investigação havia sido feita sobre as estruturas. Agora, as novas imagens aéreas sugerem que os círculos foram criados pelo menos dois mil anos atrás, possivelmente datando de tempos pré-históricos.

Os círculos

Um poço expondo várias camadas da parede de pedra do círculo J3 pode ser visto na imagem abaixo. Os pesquisadores acreditam que uma dúzia de pessoas, trabalhando duro, poderia construir um círculo desses em aproximadamente uma semana, embora a criação de uma forma tão precisa fosse algo bastante complicado.


No geral, esses grandes círculos são parte de uma paisagem rica em estruturas de pedra, como as chamadas Rodas (estruturas com raios irradiando para fora) e Papagaios (estruturas de pedra usadas para canalizar e matar animais).

A fim de descobrir para que esses misteriosos círculos eram usados, os arqueólogos ainda precisarão fazer muito trabalho de campo.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

João Candido, integralista e líder da Revolta da Chibata!



Autor: Guilherme Jorge Figueira do Blogue História do Partido de Representação Popular.

No dia 28 de março de 1968, através do ciclo de História Contemporânea do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, foi registrado um depoimento de João Cândido, líder da Revolta da Chibata, com o objetivo de resgatar a memória histórica do líder negro salvando-o da extinção e o consagrando como uma das principais fontes de informação sobre o assunto.

Participaram da entrevista o historiador Helio Silva, a jornalista Dulce Alves, o superintendente, Sergio Junqueira e o diretor executivo do museu Ricardo Cravo Albim, além do filho caçula de João Cândido.

A entrevista que deveria ocorrer de forma organizada, se transformou em um verdadeiro interrogatório promovido pelo historiador Helio Silva, (figura critica da Ação Integralista Brasileira). As perguntas foram feitas de forma anacrônica, em diversos momentos foram interrompidas por outras perguntas causando confusão deixando perguntas (algumas relevantes) sem respostas. Até os dias de hoje, nenhum pesquisador veio a publico criticar a forma em que foi administrada esta entrevista.

Algo, porém surpreendeu o pesquisador Helio Silva durante a entrevista: a afirmação emblemática do líder negro João Cândido que pertenceu às fileiras da Ação Integralista Brasileira – AIB e que até hoje se considera Integralista, demonstrando que as afirmações feitas pelo próprio Helio Silva em seus trabalhos sobre Integralismo, onde afirma que o Integralismo é racista e autoritário não condizem com a verdade, uma vez que a presença do principal integrante da Revolta da Chibata é negro e defensor da democracia.

Em 1933, João Cândido, ingressou na Ação Integralista Brasileira, tornando-se um dos principais lideres do movimento no Rio de Janeiro. Em julho de 1937, passou a fazer parte da Câmara dos Quatrocentos, importante órgão da AIBque congregava diversas personalidades do movimento, demonstrando desta forma o caráter democrático e diferenciado de outros movimentos políticos brasileiros da sua época.

Aos que desejarem ter acesso ao depoimento na integra, poderão se encaminhar ao MIS-RJ, localizado na Praça Luiz Souza Dantas (antiga Praça Rui Barbosa), 01, Praça XV, Rio de Janeiro.

Casa do Brasil na França

A Casa do Brasil na França abriga permanentemente, no mínimo, 120 brasileiros que desenvolvem pesquisas em instituições parisienses.
Outra função da instituição é divulgar a cultura brasileira no universo de mais de cem nações representadas na cidade universitária, através, sobretudo de conferências, concertos e exposições. O local recebe visitas de pessoas do mundo inteiro, além de ser objeto de teses de pesquisadores que fazem doutorado em arquitetura e em história da arte. Anualmente, o prédio é visitado por centenas de pessoas.
Tombada pelo Patrimônio Histórico da França, a Casa brasileira foi construída a partir de um projeto conjunto dos arquitetos Lúcio Costa e Le Corbusier, inaugurada em 1959, na cidade universitária de Paris.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O que é Ocultismo?



Atenção, importante nota! Para aqueles que já conhecem o CHH sabem que o mesmo é voltado para a busca do conhecimento, e que isso não significa prática ou aceitação das informações expostas. Pois, primordialmente para todos os efeitos devemos conhecer tantos nossos aliados, como adversários, conhecer as filosofias que apoiam nossas crenças e posicionamentos como aquelas que não apoiam para que no final possamos saber o que criticamos ou contra o que ou quem realmente estamos lutando ou trabalhando juntos.

Ocultismo (ou ciência oculta) é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo seria desvendar os segredos da natureza e do Homem, procurando descobrir seu aspecto espiritual e superior. Ele trata do que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é secreto ou escondido. O ocultismo está relacionado aos fenômenos supostamente sobrenaturais. Ocultismo é um conjunto vasto, um corpo de doutrinas supostamente proveniente de uma tradição primordial que se encontraria na origem de todas as religiões e de todas as filosofias, mesmo as que, aparentemente, dele parecem afastar-se ou contradizê-lo.O Homem aqui retratado seria um supostamente completo e arquetípico, composto não apenas de corpo, mas também de emoção, razão e alma (como divide a cabala).Segundo algumas tradições ocultistas as religiões do mundo teriam sido inspiradas por uma única fonte sobre-natural. Portanto, ao estudar essa fonte chegar-se-ía a religião original.Muitas vezes um ocultista é referenciado como um mago. Alguns acreditam que estes antigos Magos já conheciam a maior parte das descobertas da ciência, tornando estas descobertas meros achados.

Definição e escopo

Na ciência oculta, a palavra oculto refere-se a um "conhecimento escondido" ou "conhecimento secreto", em oposição ao "conhecimento visível" ou "conhecimento mensurável" que é associado à ciência convencional.

Para as pessoas que seguem aprofundando seus estudos pessoais de filosofia ocultista, o conhecimento escondido ou oculto é algo comum e compreensivel em seus símbolos, significados e significantes. Este mesmo conhecimento "não revelado" ou "oculto" é assim designado, por estar em desuso ou permanecer no index das culturas atualmente, mas originalmente no século XIX era usado por ter sido uma tradição que teria se mantido ocultada da perseguição da Igreja, e da sociedade e por isso mesmo não pode ser percebido pela maioria das pessoas.

Mesmo que muitos dos símbolos do ocultismo, estejam sendo utilizados normalmente e façam parte da linguagem verbal ou escrita (p.e. a palavra abracadabra seria uma palavra de poder), permanecem assim, oculto o seu significado e seu verdadeiro sentido. Desta maneira, tudo aquilo que se chama de "ocultismo" seria uma sabedoria intocada, que poucas pessoas chegam a tomar conhecimento, pois está além (ou aquém) da visão objetiva da maioria, ou de seu interesse.

O ocultismo sempre foi concebido desde o início, como um saber acessível apenas a pessoas iniciadas (ou seja, para aquelas que passaram por uma "iniciação"; uma inserção num grupo separado do comum e do popular; ou mesmo uma espécie de batismo, onde as pessoas seriam escolhidas, então guiadas e orientadas a iniciar numa nova forma de compreender e pensar o já se conhece, supostamente transcendendo-o).

Contudo, sempre houve curiosos de várias época, que foram capazes de especular à respeito do Ocultismo, sem que este conhecimento se tornasse algo comum em suas vidas. Embora o Ocultismo sempre exigisse da pessoa que o estudava, uma posiçao e atitude pessoal diversa daquela que a maioria das pessoas assumia. Por isso mesmo, que os estudiosos desta filosofia não eram bem vistos (acusados de pagãos, bruxos(as), místicos, loucos, rebeldes), sendo excluídos, perseguidos e condenados.

Com certeza eram em sua maioria, muito mal compreendidos. O ocultismo tem como escopo de estudo o que seriam energias e forças psíquicas, suas fontes e seus efeitos, assim como os seus canais de atuação e seus efeitos produzidos na consciência do Homem. Segundo os ocultistas a ciência oculta estuda, ao contrário da ciência tradicional, a natureza em sua totalidade, assim como as relações entre a natureza e o Homem. Principalmente por professar uma dimensão espiritual, ou sobre-natural, algo que nunca foi empiricamente demonstrado e por tanto não reconhecido pela ciência.

Do ponto de vista de quem o professa a percepção do oculto consiste, não em acessar fatos concretos e mensuráveis, mas trabalhar com a mente "transcendendo-se" e o espírito. Ocultismo assim supostamente refere-se ao treinamento mental, psicológico e espiritual que permite um "despertar" de certas faculdades ocultas, ou, na visão da ciência tradicional, algum tipo de ilusão ou hipnose auto-induzida.

Origens, influências e tradições

O ocultismo está relacionado com o misticismo e o esoterismo e tem influências das religiões orientais (principalmente Yoga, Hinduísmo, Budismo, e Taoísmo).O ocultismo teria suas origens em tradições antigas, particularmente o hermetismo no antigo Egito, e envolve aspectos como magia, alquimia, e cabala.

História recente

As raízes mais antigas conhecidas do ocultismo são os mistérios do antigo Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Por isto, frequentemente o ocultismo é referido como hermetismo.Na Idade Média, principalmente na Península Ibérica devido a presença de muçulmanos e judeus, floresceu a alquimia, ciência relacionada com a manipulação dos metais, que segundo alguns, seria na verdade uma metáfora para um processo mágico de desenvolvimento espiritual. Tanto a alquimia quanto o ocultismo receberam influência da cabala judaica, um movimento místico e esotérico pertencente ao judaísmo.Alguns destes ocultistas medievais acabaram sendo mortos na fogueira pela Inquisição da Igreja Católica, acusados de serem bruxos e terem feito pacto com o diabo.

O ocultismo ressurgiu no século XIX com os trabalhos de Eliphas Levi, Helena Petrovna Blavatsky, Papus e outros. Mas trabalhos relacionados a cabala relacionados durante toda Idade Média. E de alquimia na Baixa Idade Média.

domingo, 9 de novembro de 2014

Fenícios


As condições geográficas

Os Fenícios viverem em uma estreita faixa de terra, representada hoje pela República do Líbano, estendia-se por aproximadamente 200 quilômetros, comprimida do lado leste pelos contrafortes das montanhas do Líbano e a oeste pelo mar Mediterrâneo.

Salvo o fundo dos vales, onde os fenícios podim aprovpela agricultura, tudo o mais são planícies secas, nas quais os pastores apascentavam o gado, ou encostas de montanhas onde crescia em abundância o cedro, madeira ideal para a navegação.

As cidades-Estado da Fenícia

Os fenícios jamais chegaram a fundar um reino unificado sob as ordens de um só mandatário, como aconteceu com os outros povos. A rivalidade entre as cidades- Estado levou-as, no máximo, a constituir uma confederação. A cidade de Biblos alcançou prestígio por volta de 2500 a.C., espraiando seu comércio e poderio por uma grande área do Mediterrâneo. Sidon teve o seu período por volta de 1400 a.C., mantendo durante séculos sua supremacia sobre todo o comércio realizado no mar. Finalmente, coube a Tiro alcançar a hegemonia marítima, tendo acesso às rotas mais longínquas.

Mais tarde, os fenícios entraram em decadência, caindo sob o domínio dos assírios, babilônios e, finalmente, dos persas. A colônia fenícia de Cartago, no norte da África, subsistiu até o século II a.C., quando foi destruída pelos romanos no final das Guerras Púnicas.

As atividades econômicas e a sociedade fenícia

Provavelmente, os fenícios eram semitas provenientes da Caldéia. A Natureza deu a esse povo uma opção: ou restringir-se aos minguados recursos da agricultura, ou lançar-se ao mar, em busca do sustento que as terras não proporcionavam. A proximidade do Egito, com sua grande produção de cereais, a abundância de madeira de cedro e um litoral extenso fizeram dos fenícios hábeis navegadores.

Os fenícios desenvolveram extraordinariamente o artesanato comercial, produzindo em série objetos facilmente negociáveis no mundo antigo, tais como armas, vasos, adornos de bronze e cobre, tecidos e até mesmo objetos de vidro, que alcançavam ótimos preços. Conheciam todas as rotas de navegação do Mediterrâneo e, transpondo o Estreito de Gibraltar, alcançaram as Ilhas Britânicas. Chegaram mesmo a fazer uma viagem de circunavegação da África, a soldo de um faraó egípcio.


  As galeras ajudaram a estabelecer a hegemonia comercial e marítima fenícia.

O comércio de escravos propiciava grandes lucros; muitos, porém, eram trazidos para a Fenícia a fim de trabalhar nas oficinas de artesanato. Os fenícios descobriram onde e como obter materiais raros para a época, como o cobre e o estanho. Dado o aumento de sua densidade populacional, os fenícios fundaram colônias na orla do Mediterrâneo, as quais funcionavam como entrepostos de comércio e abastecimento. As mais conhecidas colônias fenícias foram as cidades de Cartago, no Norte da África, e Cádiz, na Espanha.
Os fenícios detiveram a hegemonia comercial do Mediterrâneo (talassocracia) e foram sérios concorrentes dos gregos, etruscos e romanos.

A grande massa da população fenícia era constituída de marinheiros e artesãos pobres, os quais trabalhavam em função de uma classe rica que vivia do comércio marítimo. Essa classe de mercadores definha não só o poder político das cidades-Estado, mas também a riqueza e o controle das atividades comerciais. Os escravos e mercenários eram facilmente conseguidos nas viagens pelo Mediterrâneo; enquanto os primeiros trabalhavam como remadores ou artesãos, os segundos protegiam as naus e as muralhas das grandes cidades-portos

A religião dos fenícios

Na Fenícia, como na Mesopotâmia, o politeísmo adquiriu feições sanguinolentas. Os sacrifícios humanos eram comuns. Cada cidade possuía um Baal (deus) protetor: Melcart, em Tiro; Adonis, em Biblos; e Eshum, em Sidon. Cartago tinha como protetor Moloc. Os fenícios [ossuíam ainda divindades menores protetoras do comércio, das rotas, dos navios etc.

O alfabeto

Os fenícios desenvolveram o alfabeto em função de suas atividades comerciais.

Além das técnicas de navegação e dos conhecimentos geográficos, provenientes da exploração das rotas marítimas, os fenícios trouxeram um fator de inegável valor para o progresso da humanidade. A partir dos ideogramas egípcios, desenvolveram um alfabeto fonético de 22 letras, que mais tarde foi adaptado pelos gregos e romanos. Provavelmente fizeram isso buscando simplificar as operações comerciais, uma vez que não deixaram no campo literário, ou em qualquer outra atividade artística, nada que mereça ser lembrado.