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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

PELA SOBERANIA PALESTINA E ISRAELENSE.

ISRAEL E PALESTINA COEXISTINDO COMO NAÇÕES SOBERANAS.



Israel aparenta ser um país comum, onde há médicos judeus, time de futebol judeu, calendário judaico, universidades que ensinam em hebraico e até mesmo judeus pedindo esmola. Há áreas ricas nos subúrbios de Tel Aviv, mas também cidades pobres e esquecidas no Negev. Os israelenses lutam para manter este sonho de existir como um Estado judaico. E suas guerras muitas vezes não se focam no presente, mas no futuro. Em Israel, o medo não é o Hamas ou o Hezbollah destruir o país agora. Sabem que isso é impossível. Podem provocar baixas, mas jamais mexer nas estruturas de um país que tem dos Exécitos mais poderosos do mundo. O temor dos israelenses é ter um inimigo armado que possa deixar vulnerável toda a sociedade israelense, impedindo que no futuro torcedores do Beitar Jerusalem entoem cânticos em hebraico nas arquibancadas porque a nação judaica terá sido eliminada do mapa.





Os palestinos lutam para existir no presente. Existem médicos palestinos, times de futebol palestinos, muitos mendigos palestinos e quase todas as cidades são pobres. Mas não existe um Estado palestino(O Estado da Palestinنa é uma organização política reconhecida parcialmente como um estado soberano no Oriente Médio. O Estado palestiniano controla algumas funções da administração pública nos territórios palestinos. Ele foi proclamado no dia 15 de Novembro de 1988 em Argel pelo Conselho Nacional Palestino).Não há moeda palestina. Não há aeroporto palestino. Não há porto palestino. Não há Exército palestino. O sonho dos palestinos é poder um dia ter uma manhã em Nablus tão comum como a dos judeus na Ben Yehuda.

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados essa é minha palavra final, pois reconheço e soberania Palestina tanto quanto a Israelense. As duas nações devem coexistir como soberanas.

O PERIGO DO NEONAZISMO ENTRE OS JOVENS.

A HIPNOSE NEONAZISTA

Mais de seis décadas depois da derrocada do nazismo, o que leva pessoas instruídas a aderirem a uma ideologia de ódio e preconceito?



“A sociedade perfeita. O nazismo se compõe de pensamentos radicais para atingir um objetivo de algo idealizado, ou seja perfeito e que dê explicações perfeitas para a sociedade, onde sejam nomeados os inimigos”, afirma o doutor em Psicologia Social e professor do curso de mestrado em Psicologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Jamil Zugueib. Neste contexto, judeus, negros, homossexuais, e punks “corrompem” este imaginário de “sociedade perfeita”, e por isso passam a ser odiados. “Ter um inimigo é um grande agente socializador. O ódio é socializador. Quem odeia junto, compartilha junto alguma coisa. Odiar é ação socializadora, muito mais que amar.”
Para o professor de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e da Universidade Positivo Antonio dos Santos Neto, o neonazismo e outros movimentos não são fenômenos típicos “da adolescência”, mas reflexos de uma sociedade que enaltece os excessos. “Olhamos para dentro de nós e não gostamos de algumas coisas que vemos, então criamos excessos para suprir isso”, afirma. “Este excesso está na estrutura da nossa sociedade. Ele desmonta alguns conceitos que são universais. É como se olhássemos um espelho e não o aceitássemos inteiro. Quebro o espelho e vivo no pedaço que eu gosto.”
Santos Neto avalia que esses “estilhaços” estão em todas as partes – como nas diferentes denominações religiosas e nas “tribos” que preferem determinados estilos musicais. A diferença, para ele, é que grupos como os dos neonazistas geram desequilíbrio. “Ainda conseguimos reconhecer o espelho inteiro. Mas essa prática (a do neonazismo) é de uma meia dúzia de malucos fora de qualquer propósito, que não reconhecem mais o todo.”
Já o professor de Filosofia Política da UFPR Emmanuel Appel avalia que a principal forma de combate ao nazismo e à intolerância é a educação. Appel cita o filósofo alemão Theodor Adorno (1903-1969) para defender uma formação integral, que proporcione autonomia intelectual. “Adorno proclama como grande objetivo educacional evitar que Auschwitz se repita. Esta máxima deve ser a primeira grande exigência educacional”, afirma. “É preciso combater o nazismo com uma educação que conduza à autorreflexão, proporcionar condições para a libertação de toda e qualquer tutela, para evitar adesões de forma cega aos coletivos. O semiculto, o meio formado, é perigosamente hostil ao cultura e a diálogo.”

VOCÊ QUER SABER MAIS?

http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2009/05/22/o-neonazista-paulista-e-sua-nova-republica/

http://www.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=827

http://www.integralismo.org.br/?cont=781&ox=3&vis=

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PESQUISA ELEITORAL. PURA MANIPULAÇÃO!

Divulgações das pesquisas eleitorais e as eleições



As eleições iniciaram e já estão chegando ao fim, e constantemente são divulgadas pesquisas de intenções de voto. Essas pesquisas podem definir o rumo das disputas eleitorais? Os proprietários das dos institutos de pesquisa, atividade comercial cada vez mais rentável, acredito eu que responderão que não.

Sabemos que o eleitor é livre e escolhe aqueles candidatos de acordo com sua consciência. O próprio eleitor, se pesquisado sobre o tema, dirá mais ou menos a mesma coisa. É razoável que assim seja.

Os eleitores para preservarem a sua auto-estima e o proprietário do instituto, para ostentar a lisura da atividade não poderiam responder diferente. No entanto, a observação continuada dos fatos recomenda colocar na pauta outros ingredientes, esses diretamente envolvidos no jogo eleitoral.

O debate de conteúdo político eleitoral, mesmo na reta final está afastado. O eleitor distraído, apenas aponta na cartela os nomes mais conhecidos e ainda assim os diretamente interessados entram em processo de ebulição ou abulia diante do retrato do momento estampado pela mídia.

Os candidatos, os assessores, as burocracias partidárias sabem que a cotação no mercado eleitoral passam pelos números da pesquisa. É em função dela que os jornais, rádios e tvs pautam sua cobertura. E, dado decisivo, os grandes financiadores de campanha eleitoral se orientam por ela e é ela que define, na bolsa de apostas no mercado futuro, o destino dos recursos contabilizados ou não.

As pesquisas eleitorais jogam, na cultura política dominante, papel importante na armação do cenário da disputa eleitoral. E o mais grave, elas na maioria das vezes manipuladas e desta forma obviamente direcionadas.

Do ponto de vista técnico, não existe coisa mais fácil de manipular. São infinitas as possibilidades; elaboração de questionários, escolha da amostragem, na intercalação dos dias de consulta, trazendo os efeitos positivos para a encomenda. Pelo menos é o que lhe dirá, sob garantia de sigilo, qualquer técnico da área. E mais, tudo científico, sem deixar vestígios de má fé. Pequenas alterações na margem de erro bastam para mudar a posição relativa dos candidatos.

Entre as únicas garantias de lisura, como o fio de bigode dos antigos, estão à independência dos institutos de pesquisa e a eventual competição entre eles. São artigos escassos entre nós. Eles são poucos e a maioria trabalha, fora do período eleitoral, para os mesmos clientes de sempre: governos e grandes corporações patronais. A reputação da empresa, fato por demais alegado, só será medida pela comparação entre o voto na urna com a última pesquisa realizada. As variações do período anterior, onde mora o perigo e quando se arma o cenário da disputa, ficam por conta da volubilidade do eleitor, efeito cardume e coisas que tais.

Entretanto, embora se apresente como tal, as pesquisas não são o oráculo de Delfos. Elas podem errar vergonhosamente - é exatamente isso que vem acontecendo frequentemente. Apesar de seu peso na cultura política dominada pela máquina mercante, elas não são profecias que se auto-realizam. As forças que travam a disputa eleitoral com base em projetos e idéias devem visualizar pesquisas com saudável desconfiança.

Acredito que a melhor opção é talvez manter-se à vigilância no jogo sujo - político eleitoral, e jogar com a determinação das feras, pois os jogadores acreditam. Afinal, as vitórias mais saboreadas são aquelas que quebram a escrita e superam as expectativas. E para os que esquecem - no momento da efetividade do voto, só encontramos dois personagens, um humano, o eleitor e uma máquina a urna eletrônica.

Pesquisas eleitorais: ignorância, ingenuidade ou má-fé



Em maio de 1945 foi divulgada a primeira pesquisa eleitoral no país, publicada no Diário da Noite, realizada pelo recém-criado Ibope. A sondagem tratava da primeira eleição presidencial depois de 15 anos da ditadura de Getúlio Vargas.

De lá para cá as pesquisas eleitorais tomaram corpo no país, principalmente com a instalação do americano Gallup.

Hoje, os principais institutos do país são os dois citados, sendo que o Gallup não se ocupa mais de pesquisas eleitorais, o Datafolha, o Sensus e o Vox Populi, que surgiu nacionalmente na eleição presidencial de 1989.

Vale lembrar que a maioria dos brasileiros se arvora em ser médico, técnico de futebol e pesquisador.

Hoje, pululam pelas 27 unidades da Federação centenas de institutos de pesquisa, em vista disso campeia na seara das sondagens eleitorais a ignorância, a ingenuidade ou a má-fé.

Todo mundo já ouvir dizer que as pesquisas são “fotografias do momento”, mas são poucos os especialistas no Brasil que a dominam com consistência.

Ao contrário disso, a maioria não vislumbra que existem metodologias diferenciadas em cada um dos grandes institutos.

Muitas vezes a divulgação dos resultados de pesquisas de intenção de votos levanta polêmicas, pois são apresentados no mesmo momento resultados diferentes.

Isso ocorre justamente por que as metodologias não são iguais, mas com certeza acontecem em função do item mais importante da sondagem que é o questionário que vai a campo para a colheita das opiniões e a forma de abordagem.

No caso da abordagem, o Datafolha se diferencia, pois pesquisa nas ruas, em vez de ir às residências.

Mas, no caso dos questionários todos os grandes institutos produzem questionários semelhantes.

A porca entorta o rabo, quando leigos se arvoram em montar pequenas estruturas estaduais para fazer pesquisas eleitorais.

Quem tem o cuidado de analisar os questionários produzidos por esses “institutos” enxerga a deficiência.

O questionário, por exemplo, que privilegia a avaliação dos governantes, antes do placar eleitoral, induz a um resultado equivocado.

A alma de uma pesquisa eleitoral está na formulação do questionário.

Dependendo de como for elaborado, o questionário pode distorcer o resultado. A elaboração de perguntas prévias e sua distribuição de prevalência possuem potencial de interferência na escolha do candidato.

Ou isso é feito corretamente ou a vaca vai para o brejo.

Uma pesquisa de intenção de voto espontâneo fica prejudicada se antes disso forem feitas avaliações administrativas do presidente, do governador e do prefeito, por exemplo.

O espontâneo perde a espontaneidade, pois a mente do pesquisado está impregnada pelos três nomes avaliados. A consulta espontânea fica assim formulada na cabeça do eleitor:

“Dado que nós estamos falando no presidente, no governador e no prefeito, em quem o (a) senhor (a) votaria nisso ou aquilo, se as eleições fossem hoje?”

Ao citar os nomes anteriormente a intenção de voto deixa de ser espontânea, porque foram colocados na mente dos entrevistados nomes em detrimento a outros que não foram avaliados. Isso contamina o resultado.

Esse é um erro freqüente. Às vezes é fruto de ingenuidade ou ignorância, mas muitas vezes é feito por má-fé, para massagear o ego do contratante ou a serviço do adversário.

Por isso, é preciso muito cuidado ao contratar pesquisas eleitorais.

Pesquisa de intenção de voto é coisa séria, deve ser feita por quem realmente entende do riscado.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

http://www.olhardireto.com.br

http://www.prosaepolitica.com.br

Prefeitura de SP tenta abafar descobertas arqueológicas.

Prefeitura de SP tenta abafar descobertas arqueológicas para acelerar obra



PEDESTRE PASSA DIANTE DE CARTAS COM ACHADOS NO SITIO URBANO

A entrada de jornalistas ou de câmeras está proibida pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização). E os arqueólogos foram advertidos para não darem entrevista. No lugar de exibir os achados que revelam o passado de São Paulo às vésperas de seu 456º aniversário, a prefeitura paulistana prefere silenciar sobre os trabalhos arqueológicos que estão sendo feitos na reurbanização do largo de Pinheiros para receber uma estação de metrô.



CACO DE GARRAFA ACHADA NAS OBRAS DE FUTURA PRAÇA DA ESTAÇÃO

"A cidade obedece ao mercado. A modernização de Pinheiros tem o desenho da especulação imobiliária. A reforma não é para a população do bairro. Por isso, é mais fácil desqualificar como caquinhos os objetos encontrados, de clara importância histórica", opina o arqueólogo Paulo Zanettini, sócio de uma empresa de resgate arqueológico e especialista nos sítios paulistanos.

Já foram encontradas louças holandesas, francesas e inglesas, bem como garrafas do século 19, mostrando que a vocação comercial da área é antiga. Mas a única forma de saber isso é passar na calçada esburacada no número 700 da rua Fernão Dias. Lá, espremidos entre tábuas de madeira compensada e os pontos de ônibus para Cotia, dois cartazes contam o que acontece por lá.



PEDAÇO DE FAINÇA INGLESA DESENTERRADA EM PINHEIROS

Os pedestres passam sem ler sobre o aldeamento que os jesuítas fizeram na área até 1640 com os índios guaianás, nem sobre as porcelanas Maastrich ou Sarreguemines usadas pelos habitantes do passado. É fácil ver as placas publicitárias de "compra-se ouro" ou "exame médico demissional" que se espalham pelo largo.

O pano de fundo do ocultamento do resgate arqueológico é o atrito entre Prefeitura paulistana com o Iphan (Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Uma denúncia anônima ao órgão vinculado ao Ministério da Cultura fez as obras de Pinheiros pararem em meados de novembro.

Vestígios do passado

Desde 2002, toda a obra de porte em região de potencial histórico deve ser inspecionada por especialistas, assim como acontece com o obrigatório relatório de impacto ambiental. Isso é determinado pela portaria federal 230. Pela extensão e localização, a reurbanização de Pinheiros, que inclui mais de uma dezena de quarteirões, entra facilmente no caso.

A Emurb, por meio de sua assessoria de imprensa, disse não conhecer essa legislação. A arqueóloga Luciana Juliani, proprietária da empresa A Lasca de prospecção, diz acreditar que a empresa não agiu errado. "A Emurb achou que não estava agindo mal porque não foi cobrada antes", afirmou.

Um mês depois de parte das obras parada para o resgate histórico, porém, a prefeitura convocou jornalistas para desqualificar os objetos encontrados, apontando que não passavam de pedaços de ossos, ferraduras e utensílios domésticos dos anos 1950, desgastados pelo tempo e sem valor histórico. O arqueólogo responsável, Plácido Cali, saiu prontamente para desmentir, mostrando achados de dois séculos atrás. E a tendência é achar coisas mais antigas, afinal, a cada 50 centímetros para baixo se recua um século.

"É por desconhecimento que se julga que a arqueologia existe para descobrir civilizações e múmias. Os grandes achados são raros. Nossa função é revelar como era o cotidiano do passado", disse Juliani.

Zanettini concorda com ela. "A arqueologia revela a história que foi esquecida, a história das pessoas comuns, não aquela contada nos livros de história, que relata bem só a elite de poder. Os cacos que a gente encontra falam de um cotidiano que as fotos e os textos não revelaram."

E o sítio de Pinheiros foi revelador, com um depósito de garrafas enterradas que apontam a presença por ali de uma taberna do início do século 19.

É sintomático que a revitalização da área queira apagar as pessoas comuns do presente e do passado. O novo desenho do local será elo para o eixo endinheirado que une bairros como Brooklin, Itaim e Jardins ao Alto de Pinheiros, Alto da Lapa e Vila Madalena.

O plano do prefeito Gilberto Kassab (DEM) era inaugurar a primeira parte do novo largo em julho de 2010, mas os arqueólogos acreditam que as escavações podem acabar só no final do ano.

Tendo como pano de fundo as eleições gerais deste ano, há quem veja um embate político no embargo do Iphan. A postura da Emurb de tentar abafar o assunto mostra o tamanho do desgaste que a polêmica causou para a prefeitura, Kassab e seus aliados políticos, afinal, a reurbanização de Pinheiros seria inaugurada simultaneamente a entrega da estação de metrô Faria Lima, que deve sair antes e há tempo de ser exibida no horário político dos políticos envolvidos com a obra.

E na futura praça do largo de Pinheiros não espere referência aos achados arqueológicos.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

noticias.bol.uol.com.br/.../prefeitura-de-sp-tenta-abafar-descobertas-arqueologicas-para-acelerar-obra.jhtm


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

GUERRA DAS MALVINAS.

O que foi a Guerra das Malvinas?



Foi um conflito bem rápido entre Grã-Bretanha e Argentina, que quebraram o pau no começo dos anos 80 pelo controle de um pequeno arquipélago no Atlântico Sul, asilhas Malvinas - conhecidas em inglês como Falklands. A Grã-Bretanha ocupa e administra as ilhas desde 1883, mas nossos hermanos, cujo litoral fica só a 480 quilômetros do lugar, nunca aceitaram esse domínio. Aproveitando essa briga histórica, o ditador argentino Leopoldo Galtieri lançou uma invasão às ilhas em 1982. No dia 2 de abril daquele ano, as tropas argentinas tomaram a capital das Malvinas, Stanley. A invasão tinha razões políticas: como as coisas não iam bem dentro das fronteiras de nossos vizinhos - os ditadores eram acusados de má administração e de abuso dos direitos humanos -, o general Galtieri ocupou as Malvinas esperando unir a nação em um frenesi patriótico e, de quebra, limpar a barra do governo militar.

CAÇAS ARGENTINOS SOBREVOAM AS MALVINAS EM 1983.

Mas ele não contava que a Grã-Bretanha reagisse prontamente à invasão, enviando às Malvinas uma força-tarefa com 28 mil combatentes - quase três vezes o tamanho da tropa rival. E, ao contrário do que supunham os generais argentinos, os Estados Unidos não se mantiveram neutros, mas resolveram apoiar os britânicos, seus aliados na poderosa aliança militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Fornecendo armas, os americanos deram uma forcinha decisiva aos súditos de Elizabeth II. Turbinados pelo apoio ianque, os britânicos bateram os argentinos em pouco mais de dois meses. Aos nossos vizinhos, restou voltar para casa e resolver os problemas internos. Com o fiasco nas Malvinas, o regime militar argentino afundou e foi substituído por um governo civil. Do outro lado do Atlântico, a primeira-ministra britânica Margaret Thacher aproveitou os louros da reconquista para conduzir seu Partido Conservador à vitória nas eleições daquele ano.

Derrota no conflito selou o fim da ditadura no país
CONFRONTO AÉREO

1. A guerra das Malvinas começa para valer em 2 de abril de 1982, quando as forças navais argentinas tomam Stanley, a capital das ilhas. Em resposta à invasão, aGrã-Bretanha envia à região uma força-tarefa em meados de abril, cruzando 13 mil quilômetros pelo oceano Atlântico

2. No dia 25 de abril, uma unidade britânica desembarca em uma ilha próxima, a Geórgia do Sul, que também estava nas mãos dos argentinos. Depois de breves combates, a Grã- Bretanha retoma o controle da ilha e começa a preparar o contra-ataque, adaptando equipamentos para receber armas da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a aliança militar da qual o país faz parte

3. Ao mesmo tempo, os argentinos se preparam para interceptar as forças britânicas. No final de abril, eles posicionam a noroeste das Malvinas o porta-aviões Veinticinco de Mayo, levando oito caças-bombardeiros, seis aviões a hélice e quatro helicópteros, todos a postos para o combate

4. A maior baixa argentina acontece no dia 2 de maio: longe da zona de conflito, o cruzador General Belgrano é torpedeado por um submarino britânico de propulsão atômica e afunda, matando 368 homens. Enquanto isso, nas imediações das Malvinas, os dois exércitos travam intensas batalhas no ar

5. Dois dias depois, a resistência aérea argentina consegue uma vitória a oeste dasMalvinas ao atingir o destróier Sheffield, matando 20 homens. Nos dias seguintes, ataques argentinos afundam mais quatro navios. Mas as baixas não conseguem impedir o avanço da moderna esquadra britânica, que se aproxima cada vez mais das ilhas Malvinas.

6. O avanço britânico se consolida em 21 de maio, com um desembarque anfíbio na costa norte da ilha Malvina Oriental. Enfrentando tropas mal preparadas e com armas antiquadas, os britânicos capturam povoados menores, como Goose Green, até cercarem a capital, Stanley. Em 14 de junho, os argentinos se rendem e a guerra acaba

Argentina x Grã-Betanha

ARGENTINA

10 mil soldados

750 mortos

NO AR: A frota era numerosa mas antiga, composta principalmente por aviões Skyhawk da década de 60

NO MAR: Inferiorizados, os argentinos só tinham um porta-aviões e submarinos a diesel, que possuem pouca autonomia embaixo d’água

EM TERRA: A maioria dos 10 mil soldados não tinha experiência militar. Mal armadas e sem proteção contra o frio da região, as tropas protagonizaram rendições em massa para o Exército britânico

GRÃ-BRETANHA

28 mil soldados

256 mortos

NO AR: Os modernos caças-bombardeiros a jato Harrier e Sea Harrier eram poucos, mas rivalizaram com a numerosa frota argentina.

NO MAR: Além dos dois porta-aviões, o grande destaque da esquadra eram três submarinos de propulsão nuclear, que podiam ficar embaixo d’água por meses

EM TERRA: Além de a tropa ter quase três vezes mais combatentes que a rival, os soldados britânicos eram todos profissionais e contavam com o moderno armamento da Otan.

Brasil defende soberania argentina das Malvinas

AS MALVINAS PERTENCEM A ARGENTINA.

O assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, declarou no dia 21 de fevereiro de 2010 que "as Malvinas têm de ser reintegradas à soberania argentina". Garcia disse ainda que na Cúpula da América Latina e Caribe, que teve início em 22 de feveiro de 2010 no balneário mexicano Cancún, "o Brasil manterá a posição histórica de solidariedade com a Argentina". A nova polêmica surgiu depois de o Reino Unido ter decidido explorar petróleo nas Ilhas Malvinas. Garcia acompanha Lula na viagem presidencial de cinco dias ao México, Cuba, Haiti e El Salvador.

"Seguramente os países sairão daqui com uma posição de apoio firme às Malvinas, embora não saiba em que termos", comentou Marco Aurélio Garcia. Segundo ele, "esta é uma questão de alta sensibilidade para toda a região" e, "diferentemente do passado, hoje há uma posição consensual na América Latina de apoio às reivindicações da Argentina no que diz respeito a soberania das Malvinas".

Ele lembrou que, quando houve a Guerra das Malvinas, "a situação era diferente". Naquela época, observou, houve países que apoiaram os ingleses, além do fato de que a Argentina "vivia um regime cruel, militar e tudo isso poderia tornar mais turva a situação". Mas, mesmo naquele momento e naquelas circunstância, salientou, a posição da diplomacia brasileira foi de apoio à Argentina.

Os líderes reunidos em Cancún para a cúpula da unidade dos países latino-americanos vão apoiar "a soberania argentina" das Ilhas Malvinas e condenar a iniciativa da Grã-Bretanha de explorar petróleo na costa das ilhas. No comunicado negociado pelos ministros das Relações Exteriores dos 32 países, haverá um repúdio à exploração de petróleo pelos britânicos na costa das Malvinas.

"Os chefes de Estado da América Latina reafirmam seu respaldo aos legítimos direitos da República Argentina em sua disputa de soberania (nas Ilhas Malvinas) com a Grã-Bretanha", diz o documento negociado, que deve ser divulgado amanhã, após as plenárias dos presidentes. Os países latino-americanos dizem que as nações devem evitar "ações unilaterais", como a prospecção de petróleo empreendida pela Grã-Bretanha na costa das Malvinas.

A presidente Cristina Kirchner, que chegou sábado a Cancún, solicitou ajuda aos países latino-americanos para pressionar a Grã-Bretanha a sentar e discutir a soberania das Ilhas Malvinas. Seu apelo coincidirá com o início dos trabalhos de perfuração da plataforma petrolífera na área marítima ao norte do arquipélago.

Independência

O governo argentino pretende evitar as perfurações, temendo que as Malvinas tornem-se um novo centro petrolífero regional. Buenos Aires avalia que a bonança aumentaria o risco de os kelpers (como são chamados os habitantes das ilhas) buscarem a independência, fato que minaria as reivindicações territoriais argentinas. As estimativas sobre as reservas nas ilhas variam desde os mais céticos 8 bilhões de barris, até os otimistas 60 bilhões que os kelpers alegam existir.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,brasil-defende-soberania-argentina-das-malvinas,514373,0.htm

www.militarypower.com.br/frame4-warMalvinas.htm

www.naval.com.br/.../falklandsmalvinas/guerra-das-malvinas-o-confronto-aeronaval-em-graficos/ -


BANDEIRANTES.

UM PEQUENO ESTUDO SOBRE OS BANDEIRANTES E SUA IMPORTÂNCIA PARA O BRASIL


Os
bandeirantes foram os exploradores que, em nome da Coroa, adentravam os sertões em busca de riquezas e escravos, na época do Brasil colônia. Vindos principalmente das vilas de São Paulo e São Vicente, os bandeirantes foram os verdadeiros “descobridores” do Brasil. As expedições organizadas pelos bandeirantes ocorreram do século XVI ao século XVIII e foram determinantes para a constituição do Brasil tal como é. Entretanto, a definição dos bandeirantes como herói ou vilão é uma questão ainda muito polêmica.

DOMINGO JORGE VELHO, BANDEIRANTE PAULISTA.

As Bandeiras, nome que recebiam as expedições organizadas por particulares, ou Entradas, expedições oficiais financiados pela Coroa, de início, visavam mesmo à captura dos índios para utilização da sua mãe de obra nas plantações. Os bandeirantes embrenhavam-se na mata seguindo, geralmente seguindo o curso de rios, abrindo trilhas e vez ou outra fixando postos de descanso que mais tarde, viriam a dar origem a cidades.

Principalmente após o século XVII a bandeiras passaram a ter como objetivo a busca por ouro e pedras preciosas, mas os bandeirantes ficariam conhecidos mesmo é por terem sido os grandes desbravadores das terras brasileiras e os principais responsáveis pelo estabelecimento de muitas cidades.

Para compreender sua importância basta pensar que quando o Brasil foi descoberto, éramos um imenso matagal ocupado e conhecido apenas pelos índios.

BARTOLOMEU BUENO DA VEIGA

Em cada região existiram bandeiras que foram muito importantes cada qual a sua maneira. Mas as que desbravaram o território dos, hoje, Estados de Goiás e Mato Grosso, tiveram um papel importantíssimo para a expansão do território brasileiro e definição da fronteira para além do que era definido no Tratado de Tordesilhas. Os principais bandeirantes desta região foram: Bartolomeu Bueno da Veiga, chamado de “Anhanguera”, Alvarenga e Antônio Pedroso.

Por outro lado, a história das bandeiras foi uma história de violência para com os indígenas. Estes foram praticamente dizimados pelos bandeirantes e, quando capturados eram escravizados e obrigados a um trabalho forçado tal qual os negros trazidos da África.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

CARVALHO FRANCO, Francisco de Assis, Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, Editora Itatiaia Limitada - Editora da Universidade de São Paulo, 1989.

COSTA MATOSO, Códice Matoso -Coleção das notícias dos primeiros descobrimentos das minas da América que fez o doutor Caetano da Costa Matoso sendo ouvidor-geral das de Ouro Preto, de que tomou posse em fevereiro de 1749 & vários papéis, Belo Horizonte, Edição da Fundação João Pinheiro, 1999.

COSTA, Joaquim Ribeiro. Toponímia de Minas Gerais, Belo Horizonte, Editora Itatiaia, 1993.

CUNHA BUENO, Antônio Henrique Bittencourt, BARATA, Carlos Eduardo, Dicionário das Famílias Brasileiras, Editora Ibero Americanas, dois tomos e quatro volumes, São Paulo, 1999.

ELLIS JÚNIOR, Alfredo, O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1934.