Mostrando postagens com marcador FILOSOFIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FILOSOFIA. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Alegoria da Caverna de Platão: uma interpretação moderna.


            Baseando-me na Alegoria da Caverna de Platão, a caverna nos dias atuais em relação ao processo educativo brasileiro, seria a sociedade brasileira como um todo, desde suas estruturas mais básicas escolares até os mais complexos projetos políticos e econômicos. Fundamentada nas suas aparentes verdades. Uma sociedade que não questiona o modelo educacional, politico e socioeconômico que solidificou a verdade, não como ela realmente é, mas sim como pensam ser. Pois, para os cidadãos brasileiros é mais cômodo e fácil estar atento pura e simplesmente ao externo do que buscar o que realmente é o fator decisivo na Alegoria da Caverna, a descoberta da Educação como libertadora da ignorância.

            Os prisioneiros dessa caverna são todos os cidadãos brasileiros. Que de uma forma ou outra estão procurando sua realidade naquilo que não passa de sombras da realidade. Realidade que só pode ser alcançada através da Educação sob a luz da filosofia.

            Aqueles que estão na caverna, são brasileiros prisioneiros da sua ignorância que condicionados pelo mundo das aparências, procuram solidificar a verdade, não como ela realmente é, mas sim como pensam ser e desse modo enganam-se a si mesmos. Para eles é mais fácil estar atento pura e simplesmente ao externo do que buscar o que realmente é o fator decisivo nessa demonstração visual. A Educação brasileira!

            Em relação ao prisioneiro que se liberta. É aquele cidadão curado de sua ignorância. Sua visão da realidade se modifica quando busca o mundo das luzes, do conhecimento da educação. Sobe ao mundo superior aonde as sombras da ignorância dissipam-se e um futuro apresenta-se.

            A função do prisioneiro liberto é a do cidadão brasileiro que adquire conhecimento e educação. E desse modo prepara seus concidadãos para conhecerem as luzes do mundo do conhecimento. Ele deverá conduzir seus compatriotas em uma jornada pela busca de uma completa mudança estrutural no Brasil. Aonde a Educação Filosófica conduzirá a sociedade brasileira rumo à verdade, que é um processo de busca e jamais de conclusão, um processo de aprimoramento constante. Somente assim teremos uma verdadeira transformação em nossa sociedade como um todo. Não com escolas sucateadas e professores mal remunerados, mas ao invés disso teremos uma sociedade consciente que a base de todas as mudanças está na Educação do povo e para o povo.
  

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Fausto: a busca pelo absoluto

Drama filosófico que, ao mostrar a procura como fonte pulsante da vida, transfigura-se em odisséia do homem moderno.


 Eloá Heise

            A tragédia Fausto é, sem dúvida alguma, um dos textos que empresta a Goethe repercussão universal. Nela, pode-se dizer, o poeta expressa a experiência de toda sua existência. O próprio autor afirma em Poesia e verdade, que essa obra representa o “suma sumaruim” de sua vida. Não se pode esquecer que Goethe trabalhou durante 60 anos com esse tema : de 1772 (com seus trabalhos sobre o Urfaust – Fausto zero como ficou conhecido pela tradução encenada no Brasil) até 1832, ou seja, pouco antes de sua morte, ano em que postumamente é publicado o Fausto II. Em seu longo processo de elaboração, esse texto congrega as várias transformações pelas quais passou o poeta em sua longa vida: os vários períodos literários da época – Ilustração, Sturm und Drang, Classicismo, Romantismo -; as diversas atividades do poeta junto ao estado, no meio teatral, seus interesses científicos – botânica, mineralogia, estudo das cores -; seus estudos filosóficos – teologia, teosofia, escritos mágico-místicos -, além dos conhecimentos da mitologia antiga.

            Fausto, além de ser a obra simbólica da vida de Goethe, adquire também significado universal por materializar o mito do homem moderno, o homem que busca dar significado a sua vida, que precisa tocar o eterno e compreender o misterioso. Sob este aspecto, o mito faústico transforma-se em um “mito vivo”, um relato que confere modelo para a conduta humana.

O mito faústico e as marcas intertextuais

            A relação de Fausto como o conceito de mito, entretanto, também deve ser entendida em uma outra acepção, no sentido de fábula, de ficção, uma vez que a obra de Goethe baseia-se na lenda medieval sobre a figura histórica do doutor Fausto.

            Para entender o verdadeiro significado da figura do doutor Fausto, torna-se importante ressaltar que não se trata apenas de um charlatão que se tornou rico e famoso por ter feito um pacto com o diabo, como se propaga comumente. Cabe lembrar que o mito criado em relação a essa figura histórica – Georg (Johann)  Faust, (1480-1540) tem sua origem em uma época de crise, a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, época caracterizada por profundas mudanças, na qual conceitos até então inquestionáveis começam a ser colocados em xeque. Nesses novos tempos de inquietação, ligados a pesquisas no campo das ciências naturais e outras ciências, pode-se entender que aquele que manifesta sua descrença em relação a verdades, tidas como absolutas, é considerado um homem não temente a Deus, um pactuário do demo. Isso explica a recorrência do motivo do pacto com o diabo à época. Nesse contexto, basta lembrar de figuras contemporâneas ao doutor Fausto: Paracelsius, Nostradamus, Bacon ou Galileu que, perante os olhos da Inquisição, também teriam feito uma aliança com o demônio. Esse é o pano de fundo que serve de cenário para o aparecimento do personagem histórico, doutor Fausto, em tempos que espelham esse processo de busca por maioridade.

            Consta que esse douto levou uma vida errante, passando por várias localidades da Alemanha, o que fez que se tornasse conhecido por toda parte. Estudou magia, medicina, astrologia, alquimia, atividades que lhe permitiram trabalhar com horóscopo e fazer profecias. Unindo a capacidade de curar com a de prever o futuro, ficou famoso e conseguiu amealhar uma boa fortuna. Todas essas aptidões, por sua vez, renderam-lhe a fama de ter vendido sua alma ao diabo. Esse destino pessoal, que personifica os anseios da época ao materializar a busca daquele que quer ultrapassar os próprios limites através da especulação, dará origem à primeira versão escrita sobre as histórias de Fausto, publicada logo após a morte do Fausto histórico, em 1587, sob o título de Historia von D. Johann Fausten.

            Essa história, de autor anônimo e de cunho popular, narra, ao lado de relatos sobre o Fausto, que eram voz corrente, outras discussões de cunho teológico, astrológico, histórico, científico, provindas das mais diferentes fontes contemporâneas. Essa estrutura, sem unidade estética, acaba por refletir esse tempo de transformação, com a justaposição de crenças diabólicas medievais ao lado do novo espírito das ciências. No livro popular, com suas partes especulativas e enciclopédicas, o pacto entre Fausto e o diabo compreende um período de 24 anos. Nesse contexto, a sede insaciável do protagonista por saber é vista, antes de tudo, como um grande pecado, pois uma tal postura afastaria o homem de Deus e o aproximaria da dúvida. Esse homem incorreria no pecado da hybris, a presunção, por pretender equiparar-se a Deus. Essa história, tão ao gosto da época, conquistou enorme repercussão, atingindo 5 edições. Sabe-se que Goethe, ainda quando criança, entrou em contato com a edição de 1725, sob a forma de teatro de marionetes, apresentada em praças de mercado.

As versões de Marlowe e Lessing

Por volta de 1592, o livro popular alemão é traduzido para o inglês, originando-se daí o livro popular inglês sobre o tema Fausto. Esse livro, por sua vez, serve de material para Christopher Marlowe, o mais importante dramaturgo ao lado de Shakespeare, escrever sua peça Tragical history of doctor Faustus, editada em 1604. As encenações do texto de Marlowe, por seu turno, irão repercutir novamente na Alemanha ao serem apresentadas por teatros mambembes, em língua estrangeira, mas de forma pantomímica. Consta que Goethe conheceu as encenações da peça de Marlowe de 1768 e 1770.

            Já a partir do drama de Marlowe, começa a delinear-se uma ambivalência moral em relação a este homem impulsionado por sua sede de saber. Tem origem no dramaturgo inglês a idéia do monólogo inicial, no qual Fausto mostra toda sua infelicidade por não alcançar a plenitude do conhecimento. Enquanto no livro popular alemão há uma clara condenação da presunção do protagonista, a versão inglesa da lenda deixa transparecer uma postura dúbia. Existe a condenação, sim, mas, paralelamente, percebe-se uma admiração pela figura desse douto que, qual um Prometeu, desafia a divindade. Contudo, também na versão inglesa, o ímpeto desmesurado de Fausto conduzirá ao estabelecimento de um pacto com o diabo, selado sob a condição de viver 24 anos de prazer sem limites, decorrendo, como conseqüência, a sua condenação.

            A lenda sobre o Fausto ganha novo fôlego a partir de idéias próprias do período da Ilustração. Entre 1755 e 1775, Lessing, o grande escritor do Iluminismo alemão, desenvolve projetos de escrever uma peça sobre o Fausto. O texto não chega a se efetivar, restando apenas a montagem de fragmentos e idéias gerais  reconstituídas pela memória de amigos, dados creditados à coincidência de informações.

            Se Kant, em sua definição de Iluminismo, mostra que o lema dessa corrente filosófica é: Sapere aude - tenha a coragem de servir-te da tua própria inteligência -, então Fausto, por ousar, por ter a coragem de buscar pelo sentido da vida, não poderia ser alguém condenado à danação dos infernos. Nesse contexto iluminista, Fausto, na sua procura pela verdade através da razão, empreende uma tarefa que dignifica o homem; em outras palavras: aquele que decide fazer uso de sua qualidade intrínseca, a razão, não será condenado, mas transforma-se no preferido de Deus, o destinado à salvação.

            Goethe conhecia os planos de Lessing e as reconstituições de seu drama que podem ser detectadas, em sua essência, nas obras teatrais póstumas (Theatralischer nachlass, de 1786). Vem de Lessing a idéia de salvação que encontramos no Fausto de Goethe.

            Goethe contou, pois, com diferentes pré-textos na elaboração de suas variadas versões da tragédia: de 1772-1775, elabora o Fausto zero; em 1790, produz Fausto, um fragmento; em 1808, é publicado o Fausto I e, em 1832, o Fausto II. No rastreamento do percurso do mito faústico e das fontes que serviram de inspiração para a realização de sua obra-prima, pode-se mencionar suas impressões da infância, ao assistir nas praças dos mercados as encenações do livro popular propriamente dito, a versão inglesa, com as apresentações do Fausto de Marlowe. A esses legados de cunho literário deve-se acrescentar um fato de origem real, o processo e a execução da infanticida Margaretha Brand, ocorrido em 1771-72, tragédia que impressionou profundamente Goethe e que será ficcionalizada em sua obra através do destino de Gretchen, a mulher que se apaixona por Fausto e, ao ser abandonada por ele, em um ato de loucura, assassina o próprio filho. Dentro desse rol de marcas intertextuais cabe dar ênfase especial à idéia de salvação, esboçada inicialmente por Lessing e assumida por Goethe, que servirá de inspiração para a virada redentora no destino de seu protagonista.

A estrutura da peça

            Dentre as diversas versões mencionadas, vamos nos ater à composição do Fausto I e do Fausto II, que podem sem interpretadas como uma unidade, com uma construção própria.
            A peça inicia-se com três cenas introdutórias, três prólogos que desenvolvem, respectivamente, uma perspectiva autobiográfica, uma perspectiva poetológica e uma perspectiva metafísica.

            O primeiro prólogo, Dedicatória, não dedica a peça a ninguém, como o título faz supor, mas é uma metarreflexão, em forma de monólogo, no qual o poeta faz uma retrospectiva da história da obra. No Prólogo no teatro, que vem a seguir, há uma discussão sobre a essência e a função da obra teatral; no confronto de opiniões antagônicas, debatem-se temas pouco ortodoxos para uma peça de teatro como: produção, rentabilidade, encenação e recepção do drama. Percebe-se, pois, que esses dois prólogos iniciais não se integram no enredo dramático.

            O Prólogo no céu, no entanto, é parte do desenvolvimento da trama e representa a moldura celestial externa que contém no seu escopo a ação terrena interna. Essa moldura metafísica envolve todo o drama. Inicia-se no começo do Fausto I e encerra seu contorno no fim do Fausto II, sob forma de epílogo. A moldura celeste, formulada segundo conceitos próprios da tradição cristã e assumindo a fórmula de um mistério medieval, apresenta uma imagem do mundo e do homem. Nesse jogo universal a terra é colocada entre o céu e o inferno e o ser humano entre Deus e a diabo.

            Nesse espaço, Fausto, personificando o homem,  transforma-se em objeto de disputa entre o Senhor e Mefistófeles. O Senhor acredita que o homem é intrinsecamente bom; pode errar porque procura, mas, por fim, será conduzido à luz. Já Mefisto o vê como uma criatura mal construída, dividida entre o instinto animal e sua parte racional. A partir dessas posições contrárias, Mefisto pede permissão e aposta que conduzirá Fausto por seus caminhos. Já o Senhor, por acreditar que “o homem erra, enquanto aspira” mas “da trilha certa se acha sempre a par”, aceita a aposta. Paralelamente, o Senhor também sabe que o “humano afã tende a frouxar ligeiro” e, por isso, é necessário que o homem tenha por companheiro o diabo, que atiça e instiga, impedindo que o ser humano caia na suprema condenação, a inércia. Assim, Mefisto desempenha uma dupla função: conduz o homem por caminhos que o levarão à culpa mas, ao mesmo tempo, impede que ele esmoreça e cesse sua atividade, o motor essencial da vida.

            Fausto, portanto, é colocado em jogo como objeto demonstrativo pelo Senhor, e deve provar através de si os valores ou os desvalores da criação. O drama, como um todo, pode ser entendido como a tentativa espiritual de compreensão da totalidade do universo. Discute, de forma poética, o sentido da criação, a função do mal, o destino do homem.

            A ação interna da peça, no âmbito terreno, vai espelhar, na aposta feita entre Fausto e Mefisto, o dilema proposto no âmbito celestial, entre o Senhor e Mefistófeles. Diante do desafio que lhe propõe Fausto, Mefisto assume a tarefa de satisfazer o homem e de conduzi-lo pelas experiências do pequeno mundo (Fausto I) e do grande mundo (Fausto II). Já Fausto, na sua busca sem limites, aposta que o diabo nunca conseguirá seu intento, que ele nunca irá deitar-se em “uma cama de preguiça” e, satisfeito consigo, irá proferir as palavras que  condenariam sua alma: “permaneça (momento), tão belo que és”. Desta maneira, com a ajuda de Mefisto, Fausto percorrerá o mundo na ânsia de vivenciar toda experiência destinada à humanidade.

            A ação terrena, abarca toda a trajetória do protagonista: desde a cena Noite, (Fausto I), com a constatação da crise existencial, até a cena final Grande átrio de palácio (Fausto II), quando Fausto morre. Dentro desse grande contorno, a partir das propostas do pacto e da aposta entre Fausto e Mefisto, o protagonista irá percorrer as diversas estações na sua busca por sentido.

            Cabe mencionar que o pacto, cerne do mito faústico tradicional, tem pouca ênfase na obra de Goethe. O pacto, sugerido por Mefisto, é prontamente aceito por Fausto, pois o protagonista “não teme nem o inferno nem o diabo”. Essencial em Goethe é a aposta, desafio proposto pelo titã Fausto que, por não apresentar um vencedor de antemão, tem um caráter ativo e inconclusivo (diferente do pacto que é um acordo fechado). Coaduna-se, assim, mais com a proposta vital da obra: a ação contínua como mola propulsora da vida.

            No Fausto I podemos detectar três estações: a procura por sentido através da bebida (O porão de Auerbach), do desejo e do amor por Gretchen (cenas Rua até Cárcere) e da sensualidade desenfreada (Noite de Walpúrgis). O Fausto II também comporta mais três estações: o mundo da corte (I ato), a estação da beleza e da arte (II e III atos) e a estação do conquistador e empreendedor (IV e V atos).

Quem ganha a aposta?

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Michel Foucault - Biography

Michel Foucault

            Michel Foucault was a French philosopher or more specifically a historian of systems of thought, a self-made title created when he was promoted to a new professorship at the prestigious Collège de France in 1970. Foucault is generally accepted as having been the most influential social theorist of the second half of the twentieth century. He was born on October 15, 1926, in Poitiers, France, and died in Paris in 1984 from an AIDS-related illness. As an openly homosexual man he was one of the first high-profile intellectuals to succumb to the illness, which was at the time still most unknown. However, it would appear that he knew he had AIDS and he reportedly was not afraid to die as he sometimes shared with his friends his thoughts of suicide. Yet, he continued working relentlessly until the end, spending the last eight months of his life working on the last two volumes of The History of Sexuality, which happened to come out just before he died in Paris at the hospital on June 26th 1984. He is buried at the Cimetière du Vendeuvre in Vienne, in the Rhone-Alpes Region, not far from Poitier the city where he was born.

            Foucault’s father was a surgeon, and encouraged the same career for his son. Foucault graduated from Saint-Stanislas school having studied philosophy with Louis Girard who would become a notorious professor. After that Foucault attended the Lycée Henri-IV in Paris, then in 1946, equipped with an impressive academic record he entered the École Normale Supérièure d’Ulm, which is the most prestigious French school for humanities studies. Fascinated by psychology he received the equivalent of a BA degree in Psychopathology in 1947. In 1948, working under the famous phenomenologist Maurice Merleau-Ponty, he received another BA type of degree in Philosophy. In 1950 he failed his his agrégation (French University high-level competitive examination for the recruitment of professors) in Philosophy, but succeeded in 1951. During the 1950s he worked in a psychiatric hospital, then from 1954-58 he taught French at the University of Uppsala in Sweden. He then spent a year at the University of Warsaw, and a year at the university of Hamburg.

            Through his impressive career Foucault became known for his many demonstrative arguments that power depends not on material relations or authority but instead primarily on discursive networks. This new perspective as applied to old questions such as madness, social discipline, body-image, truth, normative sexuality etc. were instrumental in designing the post-modern intellectual landscape we are still in nowadays. Today Michel Foucault is listed as the most cited intellectual worldwide in the humanities by The Times Higher Education Guide. This is not so, however if we consider the field of philosophy alone, and that in spite of it being the discipline Foucault was largely educated in, and which, it is safe to say he might have identified with the most. This is probably because Foucault’s definition of philosophy focuses on the critique of truth and does so by conceiving it as inextricable from a critique of history. This is because according to him, it makes philosophy a much richer discipline. Linking philosophy and history, however is considered by many as irreconcilable with the generally accepted definition of philosophy as being independent of it.

            In 1959 Foucault received his doctorat d'état under the supervision of Georges Canguilhem, the famous French philosopher. The paper he presented was published two years later with the name Folie et déraison: Histoire de la folie à l'âge classique (Madness and Unreason: History of Madness in the Classical Age, 1961). In this text, Foucault abolished the possibility of separating madness and reason into universally objective categories. He did so by studying how the division has been historically established, how the distinctions we make between madness and sanity are a result of the invention of madness in the Age of Reason. He does a reading of Descartes' First Meditation, and accuses him of being able to doubt everything except his own sanity, thus excluding madness from his famous hyperbolic doubt.

            In the 1960s Foucault was head of the philosophy departments at the University of Clermont-Ferrand. It was at this time that he met the philosophy student Daniel Defert, whose political activism would be a major influence on Foucault. When Defert went to fulfill his volunteer service requirement in Tunisia, Foucault followed, teaching in Tunisia from 1966-68. They returned to Paris during the time of the student revolts, an event that would have a profound effect on Foucault's work. He took the position of head of the Philosophy Department at the University of Paris-VII at Vincennes where he brought together some of the most promising thinkers in France at the time, which included Alain Badiou and Jacques Rancière. Both went on to become leading thinkers of their generation, and both have taught at EGS. It was also in 1968 that he formed, with others, the Prison Information Group, an organization that gave voice to the concerns of prisoners.

            In The History of Sexuality, Volume 2: The Use of Pleasure, one of his last far-reaching works he wrote: "[W]hat is philosophy today–philosophical activity, I mean–if it is not the critical work that thought brings to bear on itself?". Foucault is here practicing the very kind of critical questioning he is hinting at. It is a sort of reflective movement of thought that challenges the all-too-often uncritical tendencies of philosophical thinking, especially when it fails to see that it is itself part of what needs to be critiqued. In this light, Foucault is not simply stating something to be accepted or refuted, for that too would lead to complacent thinking. On the contrary, in his very use of language here and elsewhere there is a clear opening for something other, perhaps even unknown, which is made possible in part through a challenging use of the questioning mode.
            Foucault’s project, then, should not be confused with traditional history and needs to be wrestled with. He helpfully continues: "In what does it [philosophy] consist, if not in the endeavor to know how and to what extent it might be possible to think differently, instead of legitimating what is already known?" Significantly, he is questioning the very discourse of philosophy as an established tradition whose tendency towards rigidity needs to be interrogated. Foucault’s re-defining of "philosophical activity" characterizes what philosophy needs to be today if it is to do more than simply perpetuate the status quo. There is thus in a very real sense a political and ethical level to Foucault’s work. This is to varying degrees evident in all of his corpus, hence the appeal many critical thinkers still find in his research today.

            Foucault always endeavors to write what he calls a "history of the present" and in spite of the apparent contradiction it is a critical move that has political reach. Because what matters today has roots in the past, a history of the present is a productive space for critical thinking. In Foucault’s own words: "The game is to try to detect those things which have not yet been talked about, those things that, at the present time, introduce, show, give some more or less vague indications of the fragility of our system of thought, in our way of reflecting, in our practices." Early on he refers to such history in terms of archeology and later as his research become more directly political, as genealogy, taking his cue from Friedrich Nietzsche.

            His numerous archaeological, or epistemological studies recognize the changing frameworks of production of knowledge through the history of such practices as science, philosophy, art and literature. In his later genealogical practice, he argues that institutional power, intrinsically linked with knowledge, forms individual human "subjects", and subjects them to disciplinary norms and standards. These norms are produced historically, there is no timeless truth behind them. For him truth is something that is historically produced. Foucault examines the "abnormal" human subject as an object-of-knowledge of the discourses of human and empirical science such as psychiatry, medicine, and penalization.

            Foucault published The Order of Things in 1966, which immediately became a bestseller in France, perhaps surprisingly given the level of complexity of the book (arguably his most difficult to read). It is an archeological study of the development of biology, economics and linguistics through the 18th and 19th centuries. It is in this book that he makes his famous prediction at the end that "man", a subject formed by discourse as a result of the arrangement of knowledge over the last two centuries, will soon be "erased, like a face drawn in sand at the edge of the sea." Less poetically and in the same book: "As the archeology of our thought easily shows, man is an invention of a recent date. And one perhaps nearing its end."

            Foucault's book Archaeology of Knowledge was published in 1969. As with The Order of Things, this text uses an approach to the history of knowledge inspired by Friedrich Nietzsche's work, although not yet using Friedrich Nietzsche terminology of "geneaology", and this is a rare major work for Foucault that does not include a historical study per se. Because what Foucault is really after in this book is the question of archeology as a method of historical analysis. This attitude to history is based on the idea that the historian is only interested in what has implications for present events, so history is always written from the perspective of the present, and fulfills a need of the present. Thus, Foucault's work can be traced to events in his present day. The Order of Things would have been inspired by the rise of structuralism in the 1960s, for example, and the prison uprisings in the early 1970s would have inspired Discipline and Punish: The Birth of the Prison (1975). Discourses are governed by such historical positioning, which have their own logic, which Foucault refers to as an "archive". Archeology, Foucault explains, is the very excavation of such archive.

            In 1975 with the publication of Discipline and Punish: The Birth of the Prison, his work begins to focus more explicitly on power. He rejects the Enlightenment's philosophical and juridical interpretation of power as conceptualized particularly in relation to representative government, and he introduces instead the notion of power as "discipline" and takes the penal system as the context of his analysis, only to generalize it further to society at large. He shows this kind of discipline is a specific historical form of power that was taken up by the state from the army in the 17th century, which spread widely across society through institutions. Here he begins to examine the relationship of power to knowledge and to the body, which would become a pivotal Foucaultian move in his future research. He argues that these institutions, including the army, the factory and the school, all discipline the bodies of their subjects through surveilling, knowledge-gathering techniques, both real and perceived. Indeed, the goal of such exercise of power is to produce "docile bodies" that can be monitored, and which lead to the psychological control of individuals. Foucault goes as far as arguing that such power produces individuals as such. In maping the emergence of a disciplinary society and its new articulation of power, he uses the model of Jeremy Bentham's Panopticon to illustrate the structure of power through an architecture designed for surveillance. The design of Bentham's prison allows for the invisible surveillance of a large number of prisoners by a small number of guards, eventually resulting in the embodiment of surveillance by the prisoners, making the actual guards obsolete. The prison is a tool of knowledge for the institutional formation of subjects, thus power and knowledge are inextricably linked. The rather controversial conclusion of the book is that the prison system is actually an institution whose purpose is to produce criminality and recidivism.

            During the 1970s and 1980s Foucault's reputation grew and he lectured all over the world. In 1971 he was invited to debate Noam Chomsky in on Dutch television for The International Philosophers Project. It gave rise to a fascinating debate, which has been published several times since then. Chomsky argued for the concept of human nature as a political guide for activism while Foucault argued that any notions of human nature cannot escape power and must thus first be analyzed as such.

            During the later years of his professorship at the Collège de France he started writing The History of Sexuality, a major project he would never finish because of his untimely death. The first volume of the work was published in 1976 in French and the English version would follow two years later, entitled The History of Sexuality Volume I: An Introduction. However, the French title was much more indicative of what Foucault was after: "Histoire de la sexualité, tome 1 : La Volonté de savoir", which translates as The History of Sexuality Volume I: The Will to Knowledge (a newer edition is simply named The Will to Knowledge). It is an amazingly prominent work, maybe even his most influential. The main thesis of the work is to be found in part two of the book called "The Repressive Hypothesis" where Foucault articulately explains that in spite of the generally accepted belief that we have been sexually repressed, the notion of sexual repression cannot be separated from the concomitant imperative for us to talk about sex more than ever before. Indeed, according to Foucault it follows in the name of liberating so-called innate tendencies, certain behaviors are actually produced. With the contention that modern power operates to produce the very behaviors it targets, Foucault attacks here again the notion of power as repression of something that is already in place. Such new notion of power has been and continues to be incredibly influential in various fields.

            His last two books, the second and third volumes of the history of sexuality research, entitled The Uses of Pleasure and The Care of the Self respectively, both relate the Western subject's understanding of ourselves as sexual beings to our moral and ethical lives. He traces the history of the construction of subjectivity through the analyses of ancient texts. In The Uses of Pleasure he looks at pleasure in the Greek social system as a play of power in social relations; pleasure is derived from the social position realized through sexuality. Later, in Christianity, pleasure was to become linked with illicit conduct and transgression. In The Care of the Self, Foucault looks at the Greeks' systems of rules that were applied to sexual and other forms of social conduct. He analyses how the rules of self-control allow access to pleasure and to truth. In this structure of a subject's life dominated by the care for the self, excess becomes the danger, rather than the Christian deviance.

            What Foucault made from delving into these ancient texts, is the notion of an ethics to do with one’s relation to one’s self. Indeed the constitution of the self is the overarching question for Foucault at the end of his life. Yet the point for him was not to present a new ethics. Rather, it was the possibility for new analyses that focused on subjectivity itself. Foucault became very interested in the way subjectivity is constructed and especially how subjects produce themselves vis-à-vis truth.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

A Formação do Mundo Moderno: O Novíssimo Tempo, Luzes e Revoluções.


Frontispício da Encyclopédie (1772), desenhado por Charles-Nicolas Cochin e gravado por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: a figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.

Encyclopedie's frontispiece, full version. Engraving by Benoît Louis Prévost.

Iniciada no Renascimento a Época das Luzes, talvez indique de maneira mais concreta o que ocorreu no século XVIII. O Iluminismo nunca foi um movimento homogêneo e sim pluralista. É no século XVIII que a visão do Iluminismo ganha força como opositora às forças reacionárias do Antigo Regime e apresenta uma visão mais racional do mundo e da interação entre os seres humanos. Representa um movimento geral na Europa de crítica ao Antigo Regime, objetivam dar conteúdo as críticas onde a razão e a liberdade estaria do lado do homem. 

Criando uma fé na razão, amparada nas pesquisas do século XVII como as de Isaac Newton, que estabeleceu que em tudo estava presente a natureza. Mas o século XVIII apresentou seus revolucionários, desenvolvendo a autonomia das esferas de conhecimento e, em meio a essa tônica é que encontramos homens como Benjamin Franklin, que através de seu estudo dos raios fez a Igreja ver que se tratava de um fenômeno natural. Também procuraram estabelecer melhores condutas sociais e políticas a partir da descoberta das leis sociais e políticas.


Montesquieu 

Parte dessas experiências já haviam sido testadas sem sucesso no século XVII. O que tornou o século XVIII especial foi a crise geral, decorrente da impossibilidade de deter novas ideias pela Igreja e os Estados Absolutistas, os mesmos viram-se obrigados a envolverem-se com os novos tempos para sobreviver, resultando em uma instabilidade política e religiosa. 

Na cidade de Paris, surgiu o clima necessário para as mudanças com a ida da corte para Versalles. Nesse clima os portadores da crítica são os literatos, criando uma literatura de oposição ao Antigo Regime. Esses primeiros literatos da França criaram uma liberdade que não era a dos libertários, mas a dos libertinos, diante desse clima é que se formaram os intelectuais que realizaram as mudanças e que foram a base da produção das ideias iluministas. Eram homens com um profundo conhecimento das questões universais, críticos das instituições políticas e sociais, acreditavam que a única forma de se limitar a intolerância e a criação de um governo esclarecido.


Filósofos Iluministas reunidos no salão de madame Geoffrin. Óleo sobre tela de Anicet-Charles Lemonnier, 1812. 

Durante o iluminismo surgem as primeiras Enciclopédias que contém todos os novos valores e conhecimentos apresentados na época, sua introdução era um manifesto do Iluminismo. Propagando as luzes surge  no século XVIII o movimento filosófico denominado Ilustração que afirmava o poder ilimitado da razão para governar o mundo. Isso foi tão destacado que chamam a época da Ilustração simplesmente de “racionalismo”. Visavam também construir uma base moral, para a religião e a ética de acordo com a razão inalterável das pessoas. Não é por coincidência que a pedagogia como ciência tem suas origens na Ilustração. 

Os iluministas desejavam converter a religião em algo natural um conceito de cristianismo humanizado. O Iluminismo seguia o objetivo de acabar como medo dos homens e de convertê-los em senhores. Propunham por meio da ciência, a dissolver os mitos e confusões da imaginação. Inaugurando dessa forma o Século das Luzes por meio da visão humana, em que a igualdade foi a nova mestra das trocas e das virtudes humanas e a referência para as críticas ao domínio aristocrático.

John Locke 

A cidade, em oposição ao campo, passou a ser o espaço original das novidades, onde os novos valores se anunciavam e eram divulgados, transformando-se em ideais burgueses. O mercantilismo como um conjunto de práticas e projetos econômicos desenvolvidos nessa Europa moderna  fez com que a terra perdesse valor, era preciso torna-la capaz de gerar mais riqueza e valor sólidos. Novos homens ricos e urbanos dominaram o cenário das cidades, afastando delas os velhos hábitos rurais. 

Objetivando aumentar seus lucros os burgueses avançaram para os campos,  tornando a terra consolidadora de seus bens. Os comerciantes foram, sem dúvida, a expressão mais pontual da inexistência de fronteiras entre o campo e a cidade. Seja pela exploração da circulação de matérias-primas, fossem rebanhos de ovelhas ou artesanato. O resultado mais importante foi à descoberta pela burguesia ascendente de que o Estado do Antigo Regime era um freio aos anseios de liberdade de interesses. Passaram então a buscar instrumentos que lhes permitissem manter seus interesses.

Voltaire

sexta-feira, 21 de março de 2014

O ambientalismo versus a realidade de nossos antepassados


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo. O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Você está certo

- responde a velha senhora

- nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente.

> Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

> Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

> Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

> Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

> Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.

> Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

> Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.

> Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

> Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

> Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Agora que você já leu o desabafo, envie para os seus amigos que têm mais de 50 anos de idade, e para os jovens que tem tudo nas mãos e só sabem criticar os mais velhos.

COPYRIGHT © 

Copyright © construindohistoriahoje.blogspot.com.br Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Construindo História Hoje”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Construindo História Hoje tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para http:/www.construindohistoriahoje.blogspot.com.br. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Construindo História Hoje que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes e seus atributos de direitos autorais.

Você quer saber mais? 

(E-BOOKS PARA DOWNLOAD)

(REDE SOCIAL BADOO)

(AGREGADOR DELICIOUS)

(COMUNIDADE CHH NO DIHITT)

(COMUNIDADE DE NOTÍCIAS DIHITT)

(PÁGINA NO TUMBLR)

(REDE SOCIAL ASK)

(REDE SOCIAL VK)

(REDE SOCIAL STUMBLEUPON)

(REDE SOCIAL LINKED IN)

(REDE SOCIAL INSTAGRAM)

(ALBUM WEB PICASA)

(REDE SOCIAL FOURSQUARE)

(ALBUM NO FLICKR)


(CANAL NO YOUTUBE)

(MINI BLOGUE TWITTER)

(REDE SOCIAL BEHANCE)

(REDE SOCIAL PINTEREST)

(REDE SOCIAL MYSPACE)

(BLOGUE WORDPRESS HISTORIADOR NÃO MARXISTA)

(BLOGUE LIVE JOURNAL LEANDRO CLAUDIR)

(BLOGUE BLOGSPOT CONSTRUINDO PENSAMENTOS HOJE)

 (BLOGUE WORDPRESS O CONSTRUTOR DA HISTÓRIA)

(BLOGUE BLOGSPOT DESCONSTRUINDO O CAPITALISMO) 

 (BLOGUE BLOGSPOT DESCONSTRUINDO O COMUNISMO) 

(BLOGUE BLOGSPOT DESCONSTRUINDO O NAZISMO)

 (BLOGUE WORDPRESS CONSTRUINDO HISTÓRIA HOJE)

(BLOGUE BLOSPOT CONTATO)

 (REDE SOCIAL FACEBOOK CONSTRUINDO HISTÓRIA HOJE)

(REDE SOCIAL FACEBOOK LEANDRO HISTORIADOR)

(REDE SOCIAL GOOGLE + CONSTRUINDO HISTÓRIA HOJE) 

(MARCADOR DICAS DE LEITURA) 

(MARCADOR ARQUEOLOGIA) 

(MARCADOR ÁFRICA)

(MARCADOR ANTIGUIDADE)

(MARCADOR PERSONAGENS DA HISTÓRIA) 

(MARCADOR HISTÓRIA DO BRASIL) 

(MARCADOR FÉ) 

(MARCADOR COMUNISMO)