quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Como a Bíblia surgiu?



Bíblia Sagrada, tradução João Ferreira de Almeida, 1899. Imagem: Acervo pessoal.

De forma sucinta, mas completa vamos procurar revelar os mistérios que estão presentes na formação do Cânon. A Bíblia levou muito tempo até ter a forma como a conhecemos hoje. Desde as primeiras histórias do povo hebreu, que eram contadas de geração a geração, até que tudo estava escrito, são quase dois mil anos: desde 1850 a. C ( Abraão, Sara, Isaque, Rebeca...) até o ano 100 de nossa era. Os primeiros textos escritos são da época do Rei Salomão, ou seja, em torno do ano de 950 a.C.

Por muito tempo, os livros bíblicos existiam de forma independente.
Eles eram, conservados em rolos de papiro ou, mais tarde, de pergaminho (pele de carneiro).
Só depois é que começaram, a ser escritos em papel. Na forma impressa como a conhecemos hoje, a Bíblia só aparece por voltas de 1454 com a criação da imprensa por Johannes Gutenberg (1398-1468), na Alemanha.

LUTERO - O reformador Martim Lutero tinha a certeza de que a Bíblia pertence ao povo e não deve ser lida somente pelos estudiosos. Por isso, uma das obras mais importantes de Lutero foi a tradução da Bíblia para o alemão. Esta versão continua sendo usada.

O PRIMEIRO LIVRO IMPRESSO – A Bíblia foi o primeiro livro impresso do mundo. Gutenberg imprimiu a Bíblia em pergaminho e para as suas 30 primeiras Bíblias ele precisou da pele de 5.000 cabras. Para imprimir a Bíblia, trabalharam seis impressores, 12 tipógrafos e mais dois auxiliares durante oito anos, além de Gutenberg, é claro.

O povo de Israel registrava momentos importantes de sua história com Deus. O povo via a presença de Deus na história de suas famílias, de seus antepassados, dos seus reis e profetas. Também nas tradições de suas festas, de suas leis e cultos.

No início, essas histórias e tradições eram passadas de pais e mães para os filhos e filhas de forma oral. Aos poucos, tudo foi sendo registrado por escrito. Como vemos, a Bíblia não foi sempre assim como conhecemos hoje. Primeiro, ela foi vivida, depois foi falada, para então ser escrita.

A Bíblia é vida

A Bíblia é fruto da vida de um povo todo e não apenas de algumas pessoas.
Inspirados por Deus, homens e mulheres, jovens, idosos e idosas, pais, mães e crianças, pessoas em diversas situações de vida foram contando e escrevendo a experiência vivida com Deus.

Tradição oral

Como a Bíblia se manteve através dos tempos antes de ser escrita?

Da mesma maneira que hoje conservamos outras tradições, elas vão passando de geração em geração. Como, por exemplo, o costume que temos de realizar certas festas que não estão escritas em livro algum. 

O Papiro

O papiro é uma planta que teve sua origem no Egito. Os egípcios transformavam o caule dessa planta em uma espécie de folha que era usada para escrever.

Escrevia-se nessas folhas somente um lado, depois de escritas, eram guardadas em rolos. Essa folha de papiro chamava-se “biblos” na língua grega. Mais tarde, passou a significar o rolo ou o livro. Daí vem a palavra em português Bíblia, que significa o conjunto de livros da Sagrada Escritura. 

As Línguas da Bíblia

O Antigo Testamento foi escrito originalmente em hebraico e aramaico, e o Novo Testamento em grego.
A Bíblia toda ou em partes foi traduzida para mais de 2.200 das cerca de 6.000 línguas e dialetos conhecidos no mundo.

João Ferreira de Almeida foi o primeiro tradutor da Bíblia para o língua portuguesa. Nasceu no interior de Portugal em 1628 e faleceu aos 63 anos de idade. Aos 14 anos mudou-se para a ilha de Java, onde conheceu uma pequena comunidade protestante. Resolveu ser pastor. Foi Missionário no Ceilão, na Índia. Lá iniciou a tradução da Bíblia em 1681, mas não chegou a terminar a sua tradução.

Ezequiel já estava quase pronto quando faleceu. Missionários dinamarqueses terminaram a tradução ainda na Índia. A Bíblia completa em português foi impressa em 1753.O primeiro Novo Testamento em português foi publicado no Brasil em 1781 e a Bíblia completa em português em 1790. 

Divisão da Bíblia em capítulos e versículos

A divisão da Bíblia em capítulos ocorreu em 1227, e em versículos em 1661, bem mais tarde de a Bíblia ter sido escrita. 

As versões católicas.

As Bíblias católicas contêm 73 livros, sete a mais do que as Bíblias protestantes. Esta diferença vem do fato de que a Igreja Católica adotou a versão grega do Antigo Testamento. Martinho Lutero, por sua vez, adotou a versão em hebraico, colocando os sete livros no final de sua tradução da Bíblia.

Ele os considerava menos inspirados que os outros, mas muito úteis de serem lidos pelas comunidades. 

Um livro da Bíblia sem o nome de Deus.

Você sabia que existe um livro na Bíblia que não menciona uma única vez o nome de Deus em seus 10 capítulos?

Trata-se do livro de Ester, de autor desconhecido, que narra à história de um período de 10 anos de forte nacionalismo judeu. Embora o nome de Deus não seja mencionado, a soberania de Deus é evidente em toda a narrativa.

A Bíblia está dividida em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A palavra testamento significa aliança.

Para as pessoas cristãs, o Antigo Testamento é a primeira aliança de Deus com seu povo, e o Novo Testamento, a nova aliança realizada por Jesus Cristo com toda a humanidade.
O Antigo testamento é um livro em que estão escritos a lei e o mandamento de Deus, ao lado de histórias tanto daqueles que os observam como dos que não os observam. (Martim Lutero)

Antigo Testamento - (39 livros)

Pentateuco - Os primeiros cinco livros da Bíblia são chamados de Pentateuco. Eles contam a história do surgimento do povo de Deus, seus costumes e suas leis. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.

Livros Históricos – Estes livros são chamados históricos, porque relatam a maneira como
o povo foi organizando a sua vida e como se formou o Estado de Israel, com um rei e um território. Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis,1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Nehemias, Éster.

Poemas e Sabedoria – O povo fala com Deus através de cantos, de poemas e de orações. Assim nascem os Salmos e os Cânticos de amor declamados e cantados em culto a Deus.
Este Bloco de livros contém também o ensino transmitido de geração a geração através de provérbios e da sabedoria popular. Jô, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos.

Livros proféticos – Algumas pessoas, chamadas de Profetas, falavam com entusiasmo, fazendo comparações e denunciando as injustiças que o povo estava vivendo naquela época.
Estas pessoas se sentiram chamadas por Deus para anunciar a paz e trazer esperança em meio ao sofrimento. Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. 

Primeira carta de Pedro: carta de ontem, carta de hoje

Bíblia Sagrada, tradução João Ferreira de Almeida, 1899. Imagem Capa: Acervo pessoal. 

Como vimos anteriormente no último informativo, a primeira carta de Pedro foi redigida para comunidades cristãs primitivas da Ásia Menor por volta dos anos 70-80 d. C., com algumas observações referente a autoria e datação, se realmente tratava-se de um escrito Petrino, como vai salientar alguns pensadores cristãos dos dois primeiros éculos do cristianismo.
Pois bem, indo um pouco mais além em nosso comentário, o autor da carta escreve de Roma (*1) (cf 1Pd 5,13) a essas Comunidades consideradas da dispersão (cf 1Pd 1,1), o que vem explicitar que os destinatários sejam cristãos vindos do Judaísmo, pois tal termo é próprio do cenário pós-exílio babilônico experimentado pelos Israelitas no século VI a. C. (Reis 1 e 2). Neste sentido os cristãos são enviados pela carta, se familiarizando com ela, pois sua linguagem de conforto e esperança (1Pd 3,1ss) explicita sua eleição (1Pd1,2) e os fazem formar o Edifício espiritual, Povo de Deus (1Pd 2,9-10) na perspectiva cristã.

Hoje, não pode ser diferente, embora o cenário seja outro, seja este político, religiosos, geográfico, cultural e até lingüístico (*2), mas o Senhor é o mesmo, e assim as causas motivadoras devem ser as mesmas, na vivência da fé na dinâmica da eleição, da escolha (1Pd1,2) em meio às tribulações, que nos cercam, constituindo-nos na alegria do Senhor (1Pd1,6). 

*1 – Babilônia designa no texto da carta a cidade de Roma. Isto porque a opressão do cativeiro-exílio da Babilônia (587-538 a.C.), por Nabucodonosor sobre o reino de Judá, foi marco de identificação de toda a capital Imperial opressora.
No contexto de Jesus e das primeiras comunidades a opressão é trazida pelo Império Romano. 

*2 – A língua da Carta é o Grego Koiné-Comun, embora a carta sirva deste grego, o autor elabora o seu texto de forma muito rica.
O Novo testamento é um livro em que estão escritos o Evangelho e a promessa de Deus,bem como ainda a história de ambos: dos que crêem nisto e dos que não crêem. (Martim Lutero)

Novo Testamento - (27 livros) 

Evangelhos e Atos dos Apóstolos – A palavra Evangelho significa boa noticia. Os quatro evangelhos narram a vida de Jesus desde o seu nascimento até sua morte na cruz, ressurreição e ascensão. Evangelho não é nem pode ser outra coisa senão uma pregação de Cristo (Martim Lutero). Mateus, Marcos, Lucas, João e Atos.

Cartas – As Cartas de Paulo e de outros apóstolos foram escritas a partir das perguntas que surgiram nas primeiras comunidades cristãs. 

Mesmos que estas cartas tenham sido escritas numa outra época, elas continuam orientando as comunidades hoje e permanecem fiéis à mensagem de Cristo. Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses,1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas. 

Apocalipse - Apocalipse é uma palavra grega, que significa revelação, descoberta. Ele foi escrito em linguagem codificada. As visões e os símbolos desse livro falam de pessoas e fatos que só os cristãos entendiam. Os poderes do mal podem ameaçar as pessoas de Deus, mas, no fim, Deus os derrotará.

Seguem-se algumas razões pelas quais rejeitamos os apócrifos (ou como chamam os católicos Deuterocanonicos:
 
1.    Ensino da Arte Mágica

Tobias 6:5-8. "Então, o anjo lhe disse: toma as entranhas deste peixe e guarde para ti seu coração, o fel e seu fígado. Pois são necessários para medicinas úteis. . . Logo, Tobias perguntou ao anjo e lhe disse: Eu te rogo, irmão Azarias, para quais remédios são boas essas coisas, que tu pediste separar do peixe. E o anjo, respondendo, lhe disse: Se puseres um pedacinho do seu coração sobre as brasas, seu fumo há de espantar toda a espécie de demônios, seja de um homem ou de uma mulher, de modo que não possam mais voltar a eles."

Tal ensino não se dá em nenhuma outra parte das Escrituras. O coração de um peixe não possui poder mágico e sobrenatural para espantar "toda a espécie de demônios." É inexplicável acreditar-se que Deus tivesse mandado a um de Seus anjos dar a Tobias ou a algum outro homem o conselho de praticar semelhante arte feiticeira.

Satanás não pode ser expulso por algum truque. Qualquer pessoa que pretenda usar alguma das artes aludidas para executar coisas sobrenaturais não procede de acordo com os 66 livros dos Escritos Inspirados.

S. Marcos 16: 17. Cristo afirma que Satanás seria expulso em Seu nome.

Atos 16:18. Paulo mandou o espírito sair da mulher em NOME DE Jesus CRISTO. Ela foi livrada do poder maligno. Tudo isso não se harmoniza com os escritos de Tobias.


2. Dar Esmolas Purifica do Pecado?
 
Tobias 12:8, 9. "A oração é boa como o jejum e esmolas; é melhor do que guardar tesouros de ouro, pois, esmolas livram da morte, e é o mesmo que espia os pecados e conduz à misericórdia e vida eterna."

Se ofertas caridosas pudessem expiar os nossos pecados, não teríamos necessidade do sangue de Jesus Cristo.

I S. Pedro 1:18, 19. Somos salvos, não por coisas corruptíveis, como prata e ouro ou esmolas, mas pelo sangue precioso de Cristo. Essa doutrina  das "Obras de Satisfação."

Eclesiástico 3:33. "As esmolas rebatem os pecados." Não se atribui ao poder de Cristo, segundo essa frase, mas às obras. (S. Judas 24).


3. Pecados Perdoados pela Oração

Eclesiástico 3:4. "Quem amar a Deus, receberá perdão de Seus pecados pela oração."

Os pecados não se perdoam pela oração. Se fosse assim, não teríamos necessidade de Jesus. Todos os povos pagãos fazem orações, mas os pecados não se perdoam somente pela oração.

Prov. 28:1; 1 S. João 1: 9. A confissão e a renúncia do pecado por Jesus Cristo é o que ensina a palavra veraz.

I S. João 2: 1, 2. Cristo, nosso Advogado, pode perdoar o pecado. 

4. Orações pelos Mortos

II Macabeus 12:42-46, "E, fazendo uma arrecadação, mandou doze mil dracmas de prata a Jerusalém para ser oferecido um sacrifício pelos pecados dos mortos, e fez bem em pensar religiosamente na ressurreição, (pois, se não tivesse esperança que os que haviam sido mortos ressuscitassem novamente, haveria de ser supérfluo e em vão orar pelos mortos). E considerava que, os que haviam adormecido no temor de Deus, alcançaram para si muita graça. Portanto, é um pensamento santo e nobre orar pelos mortos para que sejam libertos dos pecados."  Somente esse versículo é muito pouco para afirmar a doutrina do Purgatório.

5. Destino Selado por Ocasião da Morte
 
Atos 2:34. Consoante à Palavra de Deus, os mortos não vão ao lugar da recompensa. Davi, um homem segundo o coração de Deus, ainda não acendeu ao céu.

Isa. 38:18. Os mortos levados à sepultura "não esperarão em Tua verdade." Ao falecer alguém, seu destino está selado aqui e pela eternidade. Todas as preces e sufrágios dos vivos não lhe são de proveito.

Lucas 16:26. "E, além disso, está posto um grande abismo." Não há passagem ou graduação desde o lugar de sofrimento até às delícias do céu.

Isa. 8:20. São rejeitados os livros dos Macabeus por ensinar doutrinas contrárias às que se acham em outras partes da Bíblia. "À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva."


6. O Ensino do Purgatório

Sabedoria 3:1-4. "Mas, as almas dos justos estão na mão de Deus; e o tormento da morte não as tocará. Aos olhos dos ignorantes pareciam eles morrer e sua partida foi considerada desgraça. E, sua separação de nós, por uma extrema perda. Mas, eles estão em paz. E, embora aos olhos dos homens sofram tormentos, sua esperança está plenamente na imortalidade."

Como Cristãos não podemos basear a crença da doutrina do purgatório somente por causa destes versículos citados: "Embora aos olhos dos homens sofram tormentos, sua esperança está plenamente na imortalidade."

"Os tormentos" nos quais se acham os "justos", diz a Igreja, referem-se ao fogo do purgatório, onde os pecados estão sendo expiados.

"Sua esperança está plenamente na imortalidade", pois a igreja interpreta isso, declarando que após suficiente tempo de sofrimento no meio do fogo, poderão passar para o céu.

I S. João 1:7. Esse ensino aniquila completamente a expiação de Cristo. Se o pecado pudesse ser extinguido pelo fogo, não teríamos necessidade do nosso Salvador.

7. O Anjo Relata uma Falsidade
 
Tobias 5:15-19. "O anjo disse-lhe (a Tobias): Guiá-lo-ei para lá (o filho de Tobias) e o farei voltar a ti. E Tobias lhe disse (ao anjo): Eu te rogo, dize-me, de que família ou de que tribo és tu? E Rafael, o anjo, respondeu: . . . Eu sou Azarias, o filho do grande Ananias. Respondeu-lhe Tobias: Tu és de uma grande família."

Se um anjo de Deus mentisse acerca de sua identidade, tornar-se-ia culpado de violação do nono mandamento.

S. Lucas 1:19. Confrontando esta declaração com o que está registrado no livro de Tobias, compreenderemos logo porque Cristo nunca Se referiu aos livros apócrifos. 

8. Uma Mulher Jejuando Toda Sua Vida 

Judith 8:5, 6. "E ela fez para si um aposento separado no andar superior de sua casa no qual vivia com suas servas. Seu vestido era de cabelo de crina e ela jejuava todos os dias de sua vida, com exceção dos sábados, das luas novas e demais festas da casa de Israel."

Esta passagem é parecida a outras lendas, com respeito a santos canonizados. Uma mulher dificilmente jejuaria toda sua vida, com exceção de um dia da semana e algumas outras ocasiões durante o ano. Cristo jejuou quarenta dias, porém não toda a sua vida. 

9. Outra Contradição Bíblica

Judith 9:2. "Ó Senhor Deus, do meu pai Simeão, a quem deste a espada para executar vingança contra os gentios."

Jesus não tinha nenhuma relação com o fato de ser dada "a espada para executar vingança" contra os habitantes de Siquém.

Gên. 34:30. Notemos o que Jacó, o pai de Simeão, disse, conforme se acha registrado em Gênesis: "Tendes-me turbado, fazendo-nos cheirar mal entre os moradores desta terra."

Gên. 49:5-7, ao estender a sua bênção antes de morrer, pronunciou uma maldição sobre Simeão e Levi, por seu ato cruel. Disse ele: 'maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura'. E, devido a isso, haviam de ser divididos e espalhados em Israel.

Rom. 12:19. A vingança pertence a Deus. É Ele quem há de recompensar.

Rom. 12:17. Não tornemos mal por mal. Simeão estava fazendo justamente o contrário. O livro de Judith deve ser colocado entre os livros não inspirados, e não deve ter lugar no Cânon.


10. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo
 
Eclesiástico 12:6. "Não favoreças aos ímpios; retêm o teu pão e não o dês a eles."

Poderá alguém pensar que Deus havia de inspirar a algum homem a escrever semelhante conselho? Eis, o que está escrito:

Prov. 25:21, 22. "Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber, porque assim amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça, e o Senhor te retribuirá."

Rom. 12:20. O apóstolo Paulo, que teve de sofrer muito nas mãos de seus inimigos, citou essas palavras dos provérbios em sua epístola aos Romanos.

S. João 6:5. Certamente Cristo, quando andou neste mundo, alimentou a muitos de Seus perseguidores.

S. Mat. 6:44-48. Em Seu sermão da Montanha mencionou a regra cristã a ser seguida e explicitamente nos exorta a amar, abençoar e orar pelos nossos inimigos.  

Textos de Hans Kersten e Mary E. Walsk; Org. Leandro Claudir

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