A base econômica do feudalismo era a agricultura, e as terras eram divididas em feudos. Os camponeses, principalmente os servos, trabalhavam nas terras em troca de proteção e de uma parcela da produção para sua subsistência. Os servos eram obrigados a prestar serviços ao senhor feudal e pagar tributos em produtos ou trabalho.
O feudalismo também envolvia uma relação de vassalagem, onde nobres juravam fidelidade aos senhores mais poderosos em troca de terras e proteção militar. A Igreja Católica, poderosa na época, tinha grande influência social e ideológica, legitimando a estrutura feudal e controlando boa parte das terras. Esse sistema começou a se desintegrar com o crescimento do comércio, o surgimento de burgos e o fortalecimento dos reis, especialmente após as Cruzadas e a Peste Negra, levando ao desenvolvimento de uma sociedade mais urbana e capitalista.
A Igreja Católica desempenhou um papel fundamental no período feudal, sendo uma das instituições mais respeitadas e influentes da época. Ela oferecia orientação espiritual e legitimava a estrutura social, reforçando a ideia de que a ordem estabelecida era parte de um plano divino. Além de ser uma grande proprietária de terras, a Igreja atuava na educação, preservação do conhecimento e assistência aos necessitados, contribuindo significativamente para a coesão social. Sua presença garantiu estabilidade e serviu como uma autoridade moral e espiritual para a sociedade medieval.
Você quer saber mais?
Duby, Georges. O Ano Mil: A Vida Cotidiana no Ocidente Medieval. São Paulo: Editora Nova Fronteira, 1994.
Bloch, Marc. A Sociedade Feudal. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1990.
Le Goff, Jacques. A Idade Média Explicada aos Meus Filhos. São Paulo: Editora Pioneira, 1998.
Gies, Frances e Joseph Gies. Life in a Medieval Castle. New York: Harper & Row, 1974.
Holt, Richard. Medieval England: A Social History 1250-1550. New York: St. Martin's Press, 1992.
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