quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Estudando história

 


    Existem várias maneiras de registrar o passado. Uma delas são as fotografias, nelas podemos identificar como os lugares ou as pessoas eram há tempos atrás. O passado não pode ser visitado, mas por meio da história podemos conhecê-lo pelos registros históricos. O trabalho do historiador é como o de um detetive, juntando vestígios deixados pelas pessoas que viveram no período. Depois se deve delimitar os acontecimentos que desejamos investigar. Definido o que iremos estudar o historiador então deverá escolher onde buscar as pistas, essas serão suas fontes históricas que nos trazem os vestígios do passado. Elas podem ser jornais, fotografias, livros, e no caso de serem eventos acontecidos há muito tempo atrás podem ser encontrados em pedras, papiros (papel primitivo), pergaminhos (material para escrever feito de couro). 

   Temos também diferentes formas de medir o tempo, os primeiros grupos humanos adotavam a natureza como referencial para medir o tempo, ou seja, a natureza era seu calendário. Os nativos indígenas de nosso município, os índios Carijós utilizavam essa maneira para medir o tempo. Observavam a posição do Sol, as fases da Lua e os períodos de chuva e estiagem. Com o advento da agricultura as civilizações precisaram medir o tempo de maneira mais precisa, e assim nasceu os calendários. O calendário que usamos hoje é o gregoriano, e ele tem por base o tempo que a Terra demora para dar uma volta completa em torno do Sol, que é de 365 dias 5 horas e 49 minutos, e está em vigor há quase 500 anos.

      O calendário gregoriano utilizado em países cristãos tem como marco inicial o nascimento de Jesus Cristo, e nele estamos no ano de 2023, mas existem outros calendários como o judaico que é utilizado em Israel e em comunidades judaicas ao redor do mundo, e tem por marco a criação do mundo por Deus e estão no ano de 5782. Já os islâmicos marcam seu calendário do momento da migração de Maomé de Meca para Medina, e estão no ano de 1444, esse calendário é mais utilizado pelos muçulmanos da África e Ásia.

O aprendizado é uma jornada, e você não a fará sozinho!”

Leandro, professor de História

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