Pirâmides Núbias em Nuri, ao norte da Capital Napata. Imagem: http://english.ahram.org.eg/NewsContent/9/40/62993/Heritage/Ancient-Egypt/A-walk-among-Sudan%E2%80%99s-Nubian-pyramids.aspx
Em, em 661 d.C, Assurbanipal da Assíria caí sobre o Egito, é destroí a cidade de Tebas. Os invasores assírios tinham nomeado Neco I como rei do Egito, para então posteriormente deixarem o Egito. A partir da Núbia, Tanutâmon marchou pelo Vale do Rio Nilo e conquistou todo o Egito novamente. Neco I, o representante dos assírios, foi morto na campanha de Tanutâmon. Em reação, os assírios voltaram ao Egito, e derrotaram o exército de Tanutâmon no Delta do Nilo. Tanutamôn mudou-se para o sul para Tebas.
O Templo de Dabod, Núbia (1862). Imagem: Francis Frith 1822–1898. Fonte:http://english.ahram.org.eg/NewsContent/9/40/63761/Heritage/Ancient-Egypt/Sudan%E2%80%99s-Nubian-pyramids-Gebel-Barkal-and-Napata.aspx
Depois da vitória Assíria no Egito, o último Faraó Núbio Tanutâmon vendo não haver meios de detê-los refugia se ao Sul no início do século VI a.C. Durante nove séculos, a Núbia conseguiu permanecer isolada até o século IV da era cristã, quando sua Capital Meroe, foi destruída pelos nabateus que se estabeleceram na região e, por volta do ano 540, converteram-se ao cristianismo.
O Faraó Tanutâmon refugia-se em Nápata e começa a ignorar o Reino do Norte e passa a proteger sua influência no Sul. A Capital foi posteriormente transferida para Meroe no Sul. Com Tanutâmon vêmos fim das Dinastias Núbias no Egito. embora a autoridade Tanutâmon ainda foi reconhecida no Alto Egito até seu oitavo ano.
Em 656 a. C. o exército de Psamético I pacificamente assumiu o controle de Tebas sob a supervisão Assíria e unificou todo o Egito sob seu comando. Tanutâmon passou a governar apenas Núbia e morreu em 653 a. C. e foi enterrado no cemitério da família em El-Kurru .
A partir do século VII o país foi obrigado a pagar tributos governantes muçulmanos do Egito, permaneceu independente e fiel ao cristianismo até o século XIV, quando sucumbiu ante os exércitos mamelucos muçulmanos.
04/04/2013
Leandro Claudir é Acadêmico de História pela Universidade Luterana do Brasil, Técnico em Informática pela QI Escolas e Faculdades. Habilitado em Liderança de Círculos de Controle de Qualidade Empresarial pelo Sesi. Criador e Administrador do Projeto Construindo História Hoje. IBSN- 7837-12-38-10.
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MELLA, Federico A. Arborio. O Egito dos Faraós: história, civilização e cultura. São Paulo: Editora Hemus, 1981. pp. 218-219, 263, 270-271, 299, 411, 417, 442.
MOKHTAR, Gamal (Org.). História Geral da África. Vol. II: A África Antiga. São Paulo: Ática/Unesco, 1983. pp. 227-229, 232-233, 243, 257, 267, 277, 340.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural.São Paulo: Enciclopédia Nova Cultura, 1999. pg. 2030.
SILVA, Alberto Costa e. A Enxada e a Lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1985.
KI-ZERBO, Joseph. História Geral da África Vol. 1: metodologia e pré-história da África. Brasília: Unesco, 2010. pp. 88, 830.
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