O busto, localizado próximo a entrada do museu, motivou diversas reclamações entre moradores e freqüentadores da praça pela sua aparência grotesca. Além das reclamações, outro fato motivou o pedido de retirada da escultura, segundo o superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPAHAN no Rio, Carlos Fernando Andrade, a construção do memorial nunca recebeu o “habite-se” e não teve a planta original devidamente aprovada pelo órgão, para que se regularize o Memorial é necessária a retirada da escultura, condição sine qua non para sua liberação.
Na época do lançamento, o busto de três toneladas e 2,5 metros de altura, esculpido em bronze, causou polêmica na mídia por ocupar um importante espaço de lazer aos moradores da região, porém não foi possível impedir a sua inauguração.
A seção fluminense da Frente Integralista Brasileira, através da sua Direção Estadual, e a associação de moradores do bairro da Gloria, enviou diversos pedidos ao IPAHAN e à Secretaria Estadual para a retirada da escultura da localidade por ela interferir de forma indevida com a praça. Finalmente, após continuas reclamações, o pedido defendido pela FIB-RJ obteve resultado, sendo sua retirada, segundo os órgãos responsáveis, imediata.
Autor: Jorge Figueira