sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

“Getúlio Vargas perde a cabeça”

O Memorial Getulio Vargas, localizado na Praça Luiz de Camões, na Gloria, nos próximos dias deverá perder o busto de bronze, financiado com verba pública, em homenagem ao Ditador, que se suicidou em 1954.

O busto, localizado próximo a entrada do museu, motivou diversas reclamações entre moradores e freqüentadores da praça pela sua aparência grotesca. Além das reclamações, outro fato motivou o pedido de retirada da escultura, segundo o superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPAHAN no Rio, Carlos Fernando Andrade, a construção do memorial nunca recebeu o “habite-se” e não teve a planta original devidamente aprovada pelo órgão, para que se regularize o Memorial é necessária a retirada da escultura, condição sine qua non para sua liberação.

Na época do lançamento, o busto de três toneladas e 2,5 metros de altura, esculpido em bronze, causou polêmica na mídia por ocupar um importante espaço de lazer aos moradores da região, porém não foi possível impedir a sua inauguração.

A seção fluminense da Frente Integralista Brasileira, através da sua Direção Estadual, e a associação de moradores do bairro da Gloria, enviou diversos pedidos ao IPAHAN e à Secretaria Estadual para a retirada da escultura da localidade por ela interferir de forma indevida com a praça. Finalmente, após continuas reclamações, o pedido defendido pela FIB-RJ obteve resultado, sendo sua retirada, segundo os órgãos responsáveis, imediata.

Autor: Jorge Figueira

2 comentários:

  1. Moro no Rio de Janeiro e ainda não tive a oportunidade de conhecer o Memorial Getúlio Vargas. Confesso que nem sabia que esse busto era tão grande. Imagina quanto não deve ter custado. É mais dinheiro público que vai para o ralo. Foi inaugurado na época do governo Garotinho. Infelizmente, naquele período eram muitos os políticos que queriam fazer nome em cima da figura de Vargas. Meus parabéns a Frente Integralista Brasileira por mais essa luta! Um grande abraço! :)

    ResponderExcluir
  2. Oi, professor Adinalzir.
    Esse é um bom exemplo do mal uso do dinheiro público.
    Abraços,
    Leandro CHH

    ResponderExcluir