Esse trabalho encontra-se no blogue de minha amiga Smareis, Refletindo com Smareis.
Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Autora: Martha Medeiros
Imagens: Internet
Você quer saber mais?
http://caminhostropecosevitoria.blogspot.com/2011/07/normose.html#ixzz1Tpo3L9R2
http://caminhostropecosevitoria.blogspot.com/2011/08/lista.html
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http://caminhostropecosevitoria.blogspot.com/2011/07/tomara.html
Querido Amigo..
ResponderExcluirVi você na nossa amiga incomum a Mel uma amiga que amo muito.
Eu achei seu texto excelente e bom demais na verdade concordo com tudo
a parte onde joga a formula fora parece ,,que tudo de bom nesse mundo estão jogando a formula fora a muito tempo.
Um beijo no coração linda semana amigo,,bjs,,Evanir.
muito legal o texto
ResponderExcluirComo vai amiga Evanir,
ResponderExcluirÉ mesmo temos uma amiga em comum. Fico feliz que tenha gostado do texto, pois o mesmo mostrar que não existe o NORMAL, mas sim padrões construidos por outros ou por nós mesmos!
Um grande abraço,
Leandro CHH
Obrigado pela visista Casa Mato, fico grato que tenha lido o texto. Estarei visitando seu trabalho também!
ResponderExcluirSaudações cordiais!
Leandro CHH
Oi amigo Leandro, demorei mais cheguei. Essa semana tive meia ausente, mas aqui estou. Ficou linda a postagem, e obrigada por colocar aqui o texto. Normose é uma doença muito triste, conheço pessoas que tem a normose e sabe disso, mas não procura um tratamento.
ResponderExcluirAbraço meu amigo, e ótimo fim de semana. Beijo grande!
Smareis