NÃO É APENAS UMA TUMBA, MAS UM LIVRO DE PEDRA.
__Sua diagonal divide ao meio o delta do nilo.
__Uma linha atravessando seu centro se estende pelo paralelo 30° N.
__A medida da base d pirâmide dividida duas vezes por sua altura dá o valor de Pi 3,1416.
__A soma de duas diagonais da base dá o ano platônico do zodíaco.
__A abertura da galeria do rei aponta para onde estava a Estrela Polar, quando foi construída a pirâmide.
__Traçando uma linha reta a partir da base sul, atravessando as diagonais cruzadas ao centro ela deixará de atingir o polo norte por apenas 6,5 quilômetros (desvio causado pelo deslocamento do polo norte desde a época de sua construção).
Em 1864, o Astrônomo Real da Escócia, Charles Piazzi Smyth, divulgou sua teoria com relação à Grande Pirâmide, baseado em uma unidade de medida que ele chamou de polegada piramidal, equivalente a 1,001 polegadas. O prestígio daquele cientista, sem dúvida, deu um poderoso ímpeto ao movimento em busca da solução de um mistério, o qual, após mais de um século de teoria e contra-teoria não mostra sinais de ter atingido a exaustão. Segundo a piramidologia, como ficou conhecida essa corrente de pensamento, o conjunto estrutural da Grande Pirâmide esconde uma história codificada da raça humana sobre a Terra. Medidas exaustivamente tiradas de cada pedra, cada ângulo, cada fiada, cada fresta, são a base dessas hipóteses.
Piazzi Smyth aceitou a data de 2170 sugerida por Herschel como válida, mas estranhou o fato do corredor descendente apontar para uma estrela polar relativamente sem importância. Sua lógica dizia que deveria haver também, na mesma data, uma importante estrela zodiacal ou equatorial alinhada para o sul. Descobriu, então, naquela posição, alinhada diretamente com o vértice da pirâmide, a estrela principal de um grupo de sete estrelas chamadas Plêiades, conhecida como Alcione ou Eta Tauri. Essa coincidência de posicionamento — Alcione sobre o vértice da Grande Pirâmide e Alfa Draconis em linha com o corredor descendente — ocorre apenas uma vez em cada 25.827 anos, ou seja, um ciclo sideral. Smyth concordou, portanto, que no outono do ano 2170 a.C. o ângulo do corredor descendente do monumento estava sendo estabelecido e a obra em andamento.
VOCÊ QUER SABER MAIS?
Berlitz, Charles; O Mistério de Atlântida; Tradução de Vera Teixeira Soares, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1978.
Nenhum comentário:
Postar um comentário