sexta-feira, 1 de junho de 2018

A formação dos Estados Nacionais latino-americanos.



A partir desse texto podemos ver como a América Latina se estrutura, até o processo atual. Motivos que vão acabar que a América espanhola se desenvolva.

As diferenças étnicas apresentam consequências relevantes para o comportamento político. Nas sociedades em que a classe baixa era composta muito mais de pessoas distintas em termos culturais da elite hispânica era pequena a possibilidade de essa chave envolver-se ativamente na política como os índios e mestiços.

 A variedade geográfica dos países influenciou a economia, pois os andinos sem acesso ao mar não realizam comercio marítimo com a Europa, já as zonas litorâneas houve desenvolvimento político e econômico. A maioria dos participantes da política provinha dos setores mais elevados da sociedade, mas nem todos os membros das classes altas tornavam parte na política nacional. A Revolução Francesa ajudou a fortalecer as ideias de liberdade na América espanhola e legitimar o ideal de liberdade e igualdade perante a lei.

Os dois maiores grupos corporativos do período colonial, a igreja e o exército foram abalados pelas independências, mas continuaram importantes devido ao seu fator controlador da sociedade, que são muito úteis em uma nação. Para os liberais doutrinários, a igreja transformou-se no principal obstáculo à modernização econômica social e política, devido ao controle sobre vastas terras e a proibição de livros. As classes altas defendiam a igreja dos liberais porque viam nela um instrumento de controle social muito útil em períodos conturbado. Houve confrontos brutais pela América espanhola com a igreja com o objetivo de diminuir o poder da igreja que era considerado um poder colonial, pois considerarem o clero improdutivo. Seu objetivo era retirar a elite da igreja e suas terras e deixar somente sacerdotes de nível baixo para poderem controlar.

Na construção das novas nações, os líderes hispano-americanos foram influenciados por uma série de elementos conflitantes que tentaram conciliar. Por mais hostil que tenha sido o domínio espanhol durante as lutas pela independência, dificilmente podiam fugir da tradição política espanhola na qual se haviam envolvido. Influenciados também politicamente pela Inglaterra, França Estados Unidos. As novas nações procuraram modelos constitucionais.

A maioria da elite criolla preferiu associar-se aos republicanos e não importar monarcas. A constituição foi baseada na espanhola de Cádiz de 1812 e do Estado napoleônico. Tinham medo de a federação gerar revoltas, pois as constituições baseadas no modelo napoleônico-bolivariano tiveram vida curta. O modelo bolivariano fracassou em todos os países onde foi aplicado em parte porque para elite civil lembrava demais uma monarquia. Os ideais constitucionais liberais continuaram a predominar entre a elite formada nas universidades mesmo que a política mexesse coma as emoções de políticos instruídos, para muitos outros elas tinham pouca importância (comercial, caudilhos e militares).

Os caudilhos eram homens de grande magnetismo pessoal que dominava os subalternos pela força de vontade eram heróis das guerras da independência que agora desafiavam o poder instituído. Os caudilhos governavam seu domínio local ou nacional por meio da violência sempre receando outros caudilhos. Trabalhavam em favor da elite usando a influência que possuíam, mas não eram nobres, mas tinham um poder político. Contudo os caudilhos dependiam de políticos civis para realizar o trabalho efetivo do governo.

Poema baseado no livro Por lugares incríveis.




Um Estado ao Nordeste dos Estados Unidos
Tão pequenino, com tantos lugares a serem descobertos,
Aonde um chato trabalho de Geografia
Levou a descobrir os lugares magníficos do Estado tão pouco conhecido

Um rapaz e uma menina, desconhecidos, conhecidos?
Amigos, namorados?
A vida passada lá surpreende a cada linha,
A cada frase de um livro conhecido Por lugares incríveis

A cada lugar admirável, a cada andança, um novo sentimento,
E algo novo a ser descoberto
Um lago, uma biblioteca,
Ou até mesmo uma árvore cheia de pares de sapatos
Algumas coisas toscas,
Mas sempre terá um olhar que verá o encanto na paisagem

Mergulhe num livro, numa leitura,
Conheça novos países, novos lugares,
Se sinta feliz, triste, ou magoado,
Mas leia e viaje por lugares incríveis.

Autora: Isabel, colaboradora do Construindo História Hoje

Você quer saber mais?

CONSTRUINDO PENSAMENTOS HOJE


DESCONSTRUINDO O NAZISMO


DESCONSTRUINDO O CAPITALISMO


DESCONSTRUINDO O COMUNISMO



domingo, 13 de maio de 2018

James Cook, além da Antártica!


James Cook. Fonte: http://pt.nextews.com/c974169b/

James Cook, (nascido em 27 de outubro de 1728, Marton-in-Cleveland, Yorkshire, Inglaterra - morreu em 14 de fevereiro de 1779, Kealakekua Bay, Havaí), capitão naval britânico, navegador e explorador que velejou pelas rotas marítimas e costeiras do Canadá (1759 , 1763-67) e realizou três expedições ao Oceano Pacífico (1768 a 1771, 1772 a 1775, 1776 a 1779), variando dos campos de gelo da Antártida até o Estreito de Bering e das costas da América do Norte até a Austrália e a Nova Zelândia. Em 1768 o A Royal Society, em conjunto com o Almirantado, organizava a primeira expedição científica ao Pacífico, e o bastante obscuro James Cook, de 40 anos, foi nomeado comandante da expedição. Apressadamente encomendado como tenente, ele recebeu uma aparência caseira, mas extremamente resistente Whitby casca de transporte de carvão renomeou HMS Endeavor , então com quatro anos de idade, de apenas 368 toneladas e menos de 30 metros de comprimento. As ordens de Cook eram para transmitir os senhores da Royal Society e seus assistentes ao Taiti para observar o trânsito do planeta Vênus através do Sol. Feito isso, em 3 de junho de 1769, ele encontraria o continente do sul, a chamada Terra Australis, que os filósofos argumentavam que deveria existir para equilibrar as massas de terra do hemisfério norte. O líder dos cientistas era o rico e capaz Joseph Banks , de 26 anos, foi auxiliado por Daniel Solander, um botânico sueco, bem como por astrônomos (como Cook) e artistas. Cook carregava um almanaque náutico e um sextante de latão, mas nenhum cronômetro na primeira viagem.

Referências:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v.

Você quer saber mais?





sexta-feira, 4 de maio de 2018

Pré-história? Era da Agricultura!



Apesar de necessária para a compreensão e o estudo da história, há muitas críticas quanto à periodização clássica utilizada. Uma dessas críticas, diz sobre o período da vida humana anterior à chamada Idade Antiga, que corresponde, aliás, a milhões de anos. 

Dentro de uma concepção estreitamente relacionada ao positivismo ou à história-relato, esse enorme período é denominado, nos livros, Pré-história. Define-se que a História só tem inicio com a invenção da escrita. Mas, então – pode-se questionar, povos sem escrita (ágrafos) não têm história? 

É evidente que possuem História, pois não apenas documentos escritos dispõe o historiador. Se determinado grupo humano não chegou a criar símbolos reconhecidos como forma de escrita para registrar os  acontecimentos de sua vida, isso não impede que tenhamos condições de compreendê-la. Afinal, esse grupo deixou uma infinidade de outros documentos: instrumentos de trabalho, joias, brinquedos, entre outros, com os quais o historiador pode elaborar a sua pesquisa.

­

Era da Agricultura



No seguinte texto será justificada a nova nomenclatura dada a Pré-história a partir do olhar da teoria histórica da Escola de Annales.

Baseados nos dados analisados teremos como nome ao período “Era da Agricultura”, devido a grande importância que a agricultura teve para a evolução humana desde seu descobrimento no período Neolítico, a mesma permitiu ao ser humano andar em grupos mais numerosos, já que no período Paleolítico nós simplesmente comíamos oque encontrávamos o que impedia que andássemos em grandes grupos, pois a comida acabava muito rápido se houvesse muitas pessoas juntas no mesmo lugar. 

A agricultura também permitiu termos moradias fixas e a criação de animais, pois agora plantávamos oque comíamos, impedindo que houvesse falta de alimentos. O que mais tarde desencadeou na Idade dos Metais, as organizações sociais, sendo mais numerosas ainda, dando início também à fabricação de ferramentas e armas de metais.

Ao fim concluímos que a agricultura levou o ser humano a capacidade de inúmeras evoluções e descobrimentos que levaram a sociedade ao que é hoje, sendo um grande marco para nossa espécie, está mais do que justificado chamarmos esse período de “Era da Agricultura”.

Autora: Isabel Cristina, colaborada do Construindo História Hoje.

Todos os direitos reservados ao Construindo História Hoje 2018.

Você quer saber mais?

CONSTRUINDO PENSAMENTOS HOJE


DESCONSTRUINDO O NAZISMO


DESCONSTRUINDO O CAPITALISMO


DESCONSTRUINDO O COMUNISMO




sexta-feira, 27 de abril de 2018

A menina sábia




Tímida menina do cabelo comprido
Menina envergonhada, com cara de brava
Que aos poucos era ignorada

Aquela de coração bom
Que sonha alto, e pensa grande
A ciumenta, a teimosa e a imprevisível,

Aquela que chora por tudo, a sensível
A que vive um caos
Mas consegue ser a calmaria

A que não sabe cantar e nem dançar
A que não é boa em matemática
E nem em geografia
Mas é a que sabe tentar, lutar e alcançar.

Autora: Colaboradora anônima.
(Todos os direitos reservados ao Construindo História Hoje 2018).

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Resenha do filme “Velozes e Furiosos I.”




Velozes e furiosos 1 é um filme do gênero ação, policial, dirigido por Rob Cohen, com o elenco Vin Diesel, Paul Walker, entre outros. Tendo ano de lançamento em 2001.

O filme tem o assunto voltado, um roubo de caminhões, com os principais atores são Toretto (Vin Diesel) que é um dono de restaurante e o policial infiltrado Brian (Paul Walker), com seu pai sendo da polícia também, que tem que se aproximar de Toretto, um cara grande e forte com paixão por corridas de carros, o policial infiltrado tem que se aproximar para desvendar se ele não está envolvido nos roubos de caminhões. Brian começa a frequentar o restaurante de Toretto, atrás de aproximação e pistas. O policial se mete em uma briga no restaurante de Toretto, e o mesmo acaba separando a briga do policial, e manda ele nunca mais voltar lá. Brian persistindo em descobrir algo sobre o roubo, vai atrás de Toretto num racha de carros, o vencedor leva o dinheiro apostado. O policial infiltrado quer apostar um racha com Toretto e os outros participantes, se ganhar leva o dinheiro e é respeitado, se perder o vencedor fica com seu carro. Toretto é o vencedor, e a polícia acaba aparecendo e agora está atrás do mesmo, Brian o ajuda a fugir, ganhando um pouco mais de confiança. Junto aos outros policiais, o infiltrado terá que resolver o caso o mais rapido possivel do roubo dos caminhões, se não os caminhoneiros resolverão com suas próprias mãos.

É um filme de ação, muito interessante, voltado para adrenalina, aonde o centro é a corridas de carros, e os roubos de cargas, com lutas e perseguições, que tornam o filme pura ação e muito envolvente.

Autora: Isabel Cristina

domingo, 15 de abril de 2018

Resenha do filme “Uma história de amor e fúria”




Uma história de amor e fúria é um filme de animação brasileira, dirigido e produzido por Luiz Bolognesi, com o elenco Camila Pitanga, Selton Mello e Rodrigo Santoro, de duração de 75 minutos, tendo sido lançado em 5 de abril de 2013 no Brasil, e 26 de fevereiro em Portugal.

O produtor e diretor do filme Luiz  Bolognesi de 52 anos, nascido em São Paulo – SP, formado em jornalismo pela PUC-SP, foi redator do jornal Folha de São Paulo, é um roteirista, produtor e diretor, ganhador de diversos prêmios como “prêmio cinema Brasil”, “Recife cinema festival” e “Troféu APCA”. Seu primeiro longa-metragem foi “Pedro e o senhor”.

O filme “Uma história de amor e fúria” é uma animação do gênero drama e ficção cientifica com pano de fundo um romance, com linguagem de HQ. Foi utilizada a técnica de desenhar cenas e inserir ao filme, pois o diretor não admirava a utilização única de computação gráfica.

O filme é dividido em quatro histórias, que mostram momentos trágicos e marcantes da história do Brasil, como a colonização, a escravidão, o regime militar e o futuro de 2096, em todas as fases os personagens lutam pela liberdade, e assim se passa todas as fases.

Considerei a obra por um lado bem fictícia e para um público juvenil, creio que o romance no filme teria como iniciativa não tornar o filme monótono na história do Brasil, e ter algo que chamasse a atenção do público, tal como o drama do romance. O filme é um ótimo inicio de um novo estilo para a nova era do cinema brasileiro.

Um filme onde tem como ideia instruir o publico dos acontecimentos históricos, e alertar para o futuro e a poluição, e ao mesmo tempo entretendo com o romance e ficções, um ótimo filme que pode ser usado em aulas de história, uma maneira diferente de se explicar a história do Brasil.
Autora: Isabel Cristina

O homem e a pobreza




Um homem viu na imundice do seu pátio algo que ele avistava como um bicho, um animal, catando a comida entre os detritos, e quando achava algo para comer, engolia com vontade. Por incrível que pareça o bicho não era um cão, não era um gato, nem um rato, era assustadoramente um homem.

Os pesquisadores explicam, que a porcentagem de pessoas passando fome no mundo passa de 35%, passando de 101 mil moradores de rua só no Brasil, e a cada ano as Ongs de ajuda vão crescendo. No Brasil os números de pessoas em situação de rua só cresce, tem 52 milhões de pessoas vivendo na pobreza, em lares onde o rendimento médio de cada morador não passa de R$ 387 reais por mês, segundo pesquisa feita em dezembro de 2017.

Autora: Isabel Cristina.

A persistência da memória




O tempo se acabou
O tempo se foi
Numa piscada de olhos
Ele já se terminou

Um tempo perdido
Um tempo desperdiçado
Um relógio quebrado
O tempo parado

Vida tão frágil
Tão pequena
Tão pouco vivida
E já acabada

Quando viu a vida já se foi
O relógio parou.

Autora: Isabel Cristina

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O livro dos Gigantes




Há mais de 60 anos, escavações nas cavernas Qumran revelaram quase mil pergaminhos antigos que mostraram passagens interessantes do passado humano.  Os arqueólogos ficaram confusos ao encontrar textos anômalos, entre estes um pergaminho que oferece pistas a respeito do que teria acontecido com os nefilins.  O pergaminho é chamado de O Livro dos Gigantes.

A Bíblia faz várias referência aos nefilins e a maioria delas pode ser encontrada no livro de Gênesis.  Grande parte da informação pertinente a esses gigantes do passado vêm de Livro de Enoque apócrifo.

O antigo trabalho religioso judeu é atribuído ao bisavô de Noé, embora alguns estudiosos datam partes dele para aproximadamente 300 A.C.

Enoque é, no mínimo, um personagem intrigante. O livro do Gênesis nos conta que ele viveu na Terra por 365 anos, antes de ser levado por Deus: “Ele caminhou com Deus e desapareceu; porque Deus o levou”.

Durante seu tempo aqui, nosso planeta também era habitado por “anjos” que interagiam livremente com humanos, e finalmente tendo relações sexuais com as “filhas do homem” e dando o nascimento à uma raça de híbridos gigantes muito fortes, chamados de nefilim.

A origem da palavra “nefilim” não é completamente compreendida, mas os estudiosos propuseram várias etimologias: “os caídos”, “apóstatas”, ou “aqueles que causam com que os outros caiam”.  Irrelevantemente de seu nome, os nefilins sempre têm sido sinônimo de gigantes.

O Livro de Gigantes encontrado nas cavernas Qumran oferecem uma perspectiva que é diferente daquela encontrada no Livro de Enoque.

Embora incompletos, os fragmentos de pergaminhos pintam uma figura terrível: os nefilins ficaram cientes que, como resultado de suas maneiras violentas e depravadas, encaravam uma destruição iminente – e isso os assustou o suficiente para pedir a Enoque que falasse em seu favor na frente de Deus.

O texto inicia detalhando como os nefilins atormentavam a Terra e todos que viviam nela.  Mas uma vez que todos começaram a receber sonhos proféticos de maldição, o medo invadiu seus corações.  O primeiro deles a ter estes sonhos foi Mahway, o filho titã do anjo Barakel.  Em seu sonho ele viu um tablete sendo submergido na água.  Quando o tablete emergiu, todos os nomes, exceto três, tinham sido lavados e apagados.  Isto simboliza o Dilúvio e a subsequente destruição de todos, exceto os filhos de Noé.

Na época, este fato não tinha se tornado óbvio para os nefilins, assim eles debateram o significado do sonho de Mahway, mas não obtiveram sucesso na interpretação dos sinais.

Logo após, mais dois gigantes, Ohya e Hahya, filhos do anjo caído Shemyaza, começam a ter sonhos similares; eles sonhavam com uma árvore sendo arrancada, exceto por três de suas raízes.
Após, o resto do grupo de gigantes começou a ter sonhos apocalípticos:

“Logo após, dois deles tiveram sonhos e o sono de seus olhos os escapou, e eles acordaram… …, e disseram numa assembléia de monstros… No meu sonho eu estava vigiando nesta mesma noite [e havia um jardim…] jardins e eles estavam regando […duzentas árvores e] grandes brotos saíram de suas raízes […] toda a água, e o fogo queimou todo [o jardim…]  Eles encontraram os gigantes para contá-los sobre o sonho…”

Os gigantes agora perceberam a natureza profética de seus sonhos e procuraram a ajuda de Enoque.  Infelizmente, Enoque já tinha desaparecido da face da Terra, assim os nefilins elegeram um de seus membros para ir na jornada cósmica ao seu encontro.

“[Mahway] montou no ar com ventos fortes, e voou com suas mãos, como águias [… ele deixou para trás] o mundo habitado e passou sobre a Desolação, o grande deserto […] e Enoch o viu e o saudou, e Mahway disse a ele […] aqui e lá uma segunda vez para Mahway […] Os gigantes esperam suas palavras, e todos os monstros da Terra.  Se […] foi carregada […] dos dias de […] seu […] e eles seriam adicionados […] saberíamos de seu significado […] duzentas árvores que do céu caíram…”

Infelizmente, partes dos pergaminhos foram danificados, mas a direção geral do texto é óbvia. Um dos nefilins viajou para fora da Terra à procura de Enoque e seus poderes de interpretação de visões.