sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Obrigado!



Mais um ciclo termina e um novo começa. Com as graças de Deus foi um ano de muita luta, mas também de muitas vitórias, pois não poderia ser diferente, o caminho mais árduo sempre tende a ser o correto nas veredas da vida, e o caminho fácil cercado de deleites sempre conduz a veredas da morte.

Neste ano fizemos novos amigos, aprendemos, erramos, construímos e desconstruímos para voltar a construir melhor. Desse modo o Construindo História Hoje é construído a cada dia por cada visitante que em números já chegam a mais de meio milhão de visitas. Juntos já atingimos mais de quatrocentos seguidores. Encaramos novos horizontes e aderimos ao FaceBook onde consta mais de duzentos seguidores e no Google + com mais de cento e vinte amigos.

É uma jornada longa, mas que traz seus benefícios a longo prazo. Levar de forma simples, mas concreta o conhecido do grande Universo da História a todos, tornando as pessoas melhores para que possam fazer uma nação melhor pela graça de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Como todo ano trago um presente de sabedoria aos meus amigos e neste ano não poderia ser diferente. As palavras são poderosas elas podem construir ou destruir, pois então faça a escolha certa e construa. Trago aos amigos as palavras de uma sábia cristã, Madre Teresa de Calcutá que devotou toda sua vida para aqueles que não tinham nada e mostrou que o amor pode ser maior que a riqueza e opulência.

Que essas palavras possam multiplicar-se em nossas almas e que venhamos aprender com a maior riqueza que pode existir. O amor puro e absoluto que se entrega sem reservas em nome de um bem maior.

Fiquem todos com nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Leandro Claudir

São Cipriano, O Feiticeiro ( 250 - 304 d.C)



Cipriano, o Feiticeiro e São Cipriano, após a conversão. Imagem: Construindo História Hoje.

Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.

Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.

Dos quatro santos deste nome, o que está efetivamente ligado à tradição popular luso-brasileira é aquele que foi martirizado a 26 de setembro de 304, em Antioquia. Astrólogo, mágico, feiticeiro, conquistou má fama de mulherengo. Converteu-se porém, ao tentar corromper uma donzela de nome Justina, sendo ambos sacrificados. Desde então, começaram a proliferar os ciprianistas, bruxos e feiticeiros, que passaram a praticar a magia de acordo com as normas de deu patrono. Na literatura de cordel, existem dois livros de São Cipriano, bem distintos um do outro: o que ensina magia negra ou branca, além de toda a sorte de feitiçarias; e o que indica mil e um modos de sortilégios amoroso, variando entre o ingênuo, o brutal e o repelente. Há ainda o chamado VERDADEIRO LIVRO DE SÃO CIIPRIANO, publicado pela antiga Livraria Quaresma, do Rio de Janeiro, de que se tiraram no Brasil mais de uma centena de edições. 

O livro certamente nos veio da Europa. Em Portugal encontramos um "Livro de São Cipriano, tirado d'um manuscrito. Feito pelo mesmo Santo, que ensina a desencantar todos os encantos feitos pelos mouros neste Reino de Portugal, e também indicando o lugar onde se encontrão. Mandado publicar por Pereira e Silva. Porto: Typographia de D.Antônio Moldes, Largo da Batalha No 41 - 1849."(Na revista O Archeologo Portugues. Vol.XXIII. Lisboa, Imprensa Nacional, 1918. p.223.)

Livro de São Cipriano é um grimório publicado em diversos países, inclusive no Brasil pela Editora Eco e a antiga Livraria Quaresma, do Rio de Janeiro, que contém diversos rituais de ocultismo, mais especificamente magias (branca e negra), com múltiplas finalidades, inclusive para o quotidiano.

O Livro de São Cipriano hoje é uma verdadeira coleção, todos afirmando que são os verdadeiros livros de São Cipriano, mas, na verdade, São Cipriano só escreveu um: Livro de São Cipriano de Capa Preta. 

A lenda de São Cipriano, o feiticeiro, confunde-se com São Cipriano de Cartago, santificado pela Igreja Católica, conhecido como o Papa Africano. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas.

Cipriano, o feiticeiro, é celebrado no dia 2 de outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem Justina, converteu-se ao cristianismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade cresceu devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia.

A conversão

Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.

 São Cipriano e Justina. Imagem: Religiosidade Popular.

Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela (também convertidos à fé Cristã) concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.

Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações e o Sinal da Cruz.

A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé e se voltasse contra o demônio. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.


O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão. Uma parte dos manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Jesus Cristo e a Arqueologia



Papiros do Mar Morto. Imagem: Arqueologia da Bíblia.

Seguindo um ponto tradicional, o objeto de estudo da arqueologia seria apenas o estudo das "coisas", particularmente os objetos criados pelo trabalho humano (os "artefatos"), que constituiriam os "fatos" arqueológicos reconstituíveis pelo trabalho de escavação e restauração por parte do arqueólogo. Essa concepção encontra-se muito difundida entre aqueles que consideram ser a tarefa do arqueólogo simplesmente fazer buracos no solo e recuperar objetos antigos. Na verdade, a palavra arqueologia deriva do grego e significa "conhecimento dos primórdios" ou "relato das coisas antigas". Tive inclusive em Janeiro de 2011 o privilégio de participar de uma escavação arqueólogica em Israel e digo com toda a certeza que arqueologia não é Indiana-Jones. A arqueologia tem, nos últimos anos, alargado seu campo de ação para o estudo da cultura material de qualquer época, passada ou presente. A arqueologia industrial, por exemplo, estuda construções e objetos ligados à indústria, no passado e no presente. A arqueologia histórica constitui outro exemplo do estudo do passado recente e do próprio presente, pela arqueologia contemporânea. Mas existe uma outra parte da arqueologia divulgada muito mais nas últimas décadas pela quantidade de achados que estão ajudando a sua teoria a ser comprovada:
A arqueologia bíblica.

A arqueologia bíblica estuda restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs. E é sobre a sua relação com a veracidade histórica de Cristo que iremos falar hoje neste artigo.

Jesus existiu?

"Flávio Josefo (37-100 d.C), um historiador judeu que se aliou aos romanos, escreveu um clássico tratado sobre a história dos judeus, desde os primórdios até o primeiro século d.C., período em que ele mesmo vivera. Ele menciona nominalmente Jesus em pelo menos 3 ocasiões, embora a última seja reconhecidamente uma interpolação tardia e, portanto, não merece ser avaliada.
Mas, numa designação muito clara do ministério de Jesus, ele escreveu:
'Por esse tempo, surgiu Jesus, homem sábio (se é que na realidade se pode chamar de homem). Pois era obrador de feitos extraordinários e mestre dos homens que aceitam alegremente coisas estranhas. Ele arrastou após si muitos judeus e muitos gregos. Era considerado o Messias. Embora Pilatos, por acusações de nossos chefes, O condenasse à cruz, aqueles que O tinham amado desde o princípio não cessaram de proclamar que, passado o terceiro dia, Ele apareceu-lhes novamente vivo. Os profetas de Deus tinham respeito por Ele. Ademais, até o presente, a estirpe dos cristãos, assim chamada por referência a Ele, não cessou de existir.' "

Nesse texto podemos ver claramente a visão de Josefo sobre o mestre e seus milagres. Ele não era seu seguidor e portanto não teria porque repetir o testemunho de seus feitos. Josefo, provavelmente não teria visto pessoalmente nenhum dos milagres (ele nasceu depois de sua morte), mas conheçeu testemunhas pessoais dos fantásticos acontecimentos relacionados ao ministério dEle.

Mas, será que existe algum relato romano sobre cristo?

O historiador Tácito que, por volta do ano 115 mencionou o incêndio de Roma de 64 d.C. e mencionou a perseguição de Nero aos cristãos e o nome de Cristo que, segundo ele, não era um título mas um nome.

Os essênios e o Cristianismo

Seguindo o entusiasmo inicial provocado pela descoberta dos rolos do Mar Morto e a publicação das obras principais dos essênios, vários estudiosos procuraram estabelecer paralelos entre as ideias religiosas e as práticas dos essênios e a igreja cristã primitiva.

Mas se há alguma semelhança entre os ensinos de cristo e a seita, é porque ambos remontam à mesma fonte: o velho testamento.

Não há nenhuma evidência de contato entre Jesus e a comunidade de Qumram, por outro lado, João Batista, durante sua longa permanência no deserto poderia ter algum contato com os essênios. Isto não quer dizer que João aprendeu algo com os essênios.

Os Essênios não eram os únicos a advogar uma vida de ceticismo ou a praticar o batismo. Se João partilhava com os essênios a expectativa do Messias, a qual se considerava o precursor, havia inúmeros outros israelitas que acariciavam a mesma esperança. Convém mostrar que em contraste com os essênios que viviam no deserto, João dirigia sua palavra a todos e não apenas a uma elite espiritual. Além disso, o batismo realizado por João era feito uma só vez e não várias vezes como os essênios faziam.

Baixo império-romano: o início da perseguição

Jesus pregou suas ideias durante o governo de Otávio Augusto (27 a.C. - 14 a.C). Após a morte de Jesus, as ideias cristãs se propagaram por todo o império, conquistando um considerável número de adeptos.

Mas porque a propagação do cristianismo tornou-se um problema para Roma?
As idéias defendidas por Cristo eram completamente opostas a religiao romana, inclusive colocando em dúvida o caráter divino do imperador. O cristianismo foi abraçado pela maioria da população, especialmente por escravos , que se identificaram com o princípio de igualdade entre os homens diante de um único Deus.

ICHTUS?

Se você pensa que a cruz de cristo é o símbolo cristão mais antigo, está errado. Na verdade a cruz nem símbolo cristão é.
A cruz, era um dos métodos mais cruéis e brutais de morte criado pelos romanos, o que não se adapta muito a uma religião que prega o amor de uns aos outros, não acha?

Arqueólogos fazem descoberta de artefatos que contém referência direta à ressurreição


Uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus e a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas. Imagem: Arqueologia da Bíblia.

Pesquisadores descobriram, em um túmulo localizado em Jerusalém, a mais antiga referência arqueológica à ressurreição de Jesus já registrada. A descoberta foi anunciada em Nova Iorque em março de 2012, pela equipe do professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte.

O trabalho que levou os pesquisadores a essa conclusão foi feito em um túmulo descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de 4 km da Cidade Antiga de Jerusalém.

“Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras”, disse Tabor, ao explicar que as câmeras de alta tecnologia utilizadas pra explorar o túmulo encontraram uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus e a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.

Essa não é a primeira vez que arqueólogos estudam a tumba, mas dificuldades anteriores impediam de se fazer mais imagens e uma exploração mais detalhada do local. Uma das dificuldades encontradas pelos pesquisadores foi o fato de que os ortodoxos condenam a escavação de túmulos judaicos, o que fez com que as autoridades políticas selassem a tumba. Até então só haviam sido feitas algumas fotos do local e poucos objetos foram retirados das tumbas, entre eles o ossário de uma criança, que compõe a coleção do Estado de Israel.

De acordo com o Correio Braziliense a idade exata dos túmulos não foi definida com testes de carbono 14, mas pode-se afirmar que os mesmos são do século primeiro devido à estética funerária, típica dos anos 20 a 70. De acordo com os pesquisadores, depois desse período, com a destruição da cidade sagrada pelos romanos, os judeus deixaram de usar caixas de pedra nos funerais.

domingo, 23 de dezembro de 2012

O verdadeiro significado do Natal: Conheça o Aniversariante!



Conheça o aniversariante. Imagem: Jardim das Reflexões.

O clima do Natal ainda aquece os nossos corações. Na vida e no coração de muitos, infelizmente, a comemoração do Natal tem sido sistematicamente deturpada para satisfazer o enriquecimento do mundo dos negócios. A finalidade real do Natal, a maravilhosa mensagem que ele traz, as suas implicações eternas, o grande e sublime mistério de Deus encarnado são esquecidos.

O Natal pode ser entendido em toda a sua dimensão quando Jesus recebe um lugar prioritário em nosso coração. Quando a pessoa entende que a vinda de Cristo trouxe luz á escuridão causada pelo pecado, quando abrimos os nossos olhos para o engano provocado pelas mentiras que o Diabo insiste em nos contar, entendemos que o Natal não é apenas um feriado, mas um dia sagrado.

O Natal só pode ser totalmente compreendido sob a visão da cruz erguida no Calvário de sofrimentos, ou diante da surpresa e da alegria dos discípulos à beira da sepultura vazia, ou do privilégio de assistir à ascensão de Cristo.

Para todos os que conhecem a Jesus Cristo, o Filho de Deus, a celebração do Natal não acabou, mas continua trazendo a grata felicidade, ao passo que para outros, tudo não passa de uma festa como qualquer outra que termina em poucas horas.

A grande alegria do natal


Encenação do nascimento de Jesus em Belém da Judeia. Imagem: Adaptação Construindo História Hoje.

"Estou aqui a fim de trazer uma notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! " ( Lc 2: 10).

Diariamente os meios de comunicação nos trazem uma enxurrada de informação. Algumas são fantásticas. Muitas, porem, são deprimentes e assustadoras. Mas hoje é o dia de lembrar a noticia extraordinária do nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus! Ela é fantástica em todos os aspectos. Está registrada no evangelho de Lucas capitulo 2, versículos 8 a 11:

"Naquela região havia pastores que estavam passando a noite nos campos, tomando conta dos rebanhos de ovelhas. Então um anjo do Senhor apareceu, e a luz gloriosa brilhou por cima dos pastores eles ficaram com muito medo, mas o anjo disse: Não tenham medo! estou aqui a fim de trazer uma boa noticia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo na cidade de Davi, nasceu o salvador de vocês - O Messias, o Senhor!"

As informações sobre o nascimento, os ensinamentos, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, sem dúvida, são as mais repetidas, e as mais ouvidas. Durante dois mil anos este evangelho tem saciado a sede da alma e fome espiritual de muitos milhões de pessoas. E hoje, esta notícia volta a ser manchete:

"Estou aqui a fim de trazer uma notícia para vocês: Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês."

A árvore artificial


Árvore artificial de Natal com pentagrama no alto. Imagem: Nós Todos Lemos.

"Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados."
(Lc 3:8)

A árvore artificial de Natal têm certas vantagens. É possível aproveitá-las por vários anos seguidos. Elas são macias e não têm espinhos. Mas, elas são artificiais.

Há pessoas que se dizem religiosas e é semelhante ás árvores de Natal artificiais Elas se dizem filiadas a uma igreja cristã, mas são como as árvores que não produzem frutos. Não se envolvem com as atividades da igreja, nem se preocupam em viver uma vida em conformidade com as doutrinas da Palavra de Deus e nem demonstrando menor interesse em servir ao Senhor Deus. Elas parecem boas, mas não tem vida espiritual, tal como as árvores de Natal artificiais.

As festividades natalinas não podem acontecer sem que se esteja voltado para aquele que é a razão de toda  esta comemoração. Os pastores das campinas de Belém, que foram convidados para visitarem o Cristo recém-nascido, saíram dali contando tudo o que sabiam a respeito deste menino. Os Magos do Oriente ficaram maravilhados ao verem Jesus, e lhe deram ricos presentes. A profetiza Ana procurou contar a todos o que ela sabia sobre o Menino Jesus. Mais tarde o apóstolo Paulo também teve um encontro com o Salvador. Ele serviu a Cristo, anunciando o evangelho ao longo de toda a sua vida.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Conheça as origens da milenar Civilização Maia.



Cabeça de um jovem (ornada de plumas e nenúfares) proveniente do templo das inscrições em Palenque (México); estuque com vestígios de pintura policromática. Imagem: Arte dos Maias; clássico recente. Museu Nacional de Antropologia, México.

Povo da América Central, distribuído numa área partilhada entre a América Central e o México. Esse território foi dividido em três zonas: meridional (Costa do Pacífico e terras altas da Guatemala e do Chiapas), central (do Estado do Tabasco a Honduras), setentrional ( Península de Iucatan). As descobertas arqueológicas nas terras altas do Chiapas revelaram a instalação, por volta  der meados do III milênio a.C., de populações que estiveram na origem da civilização maia. No período pré-clássico (1500 a.C. - 250 d.C.) eram agricultores, fabricavam cera (ornamentação de cordões) e usavam pedras de moer - o que supõe a cultura do milho.

Agrupavam-se em aldeias (Kaminalaljuyú, ou, nas terras baixas, Altar de Sacrifícios e Seibal). Uaxactún Tikal têm camadas inferiores que remontam ao séc. V., e desde o ano 300 a.C. percebem-se as características fundamentais  da civilização maia:  arquitetura com uma espécie de abóbada em balanço, inscrições hieroglíficos, uso de um calendário "a longo prazo", e ereção de estelas comemorativas.

O período clássico (250-950) corresponde ao florescimento dessa civilização; os grandes centros cerimoniais (Tikal, Uaxactún e Seibal, na Guuatemala; Copán em Honduras, Palenque, Uxmal, Bonampak e Chichén Itzán, no México, etc) multiplicaram-se. As grandes metrópoles religiosas compreendiam edifícios típicos, templos construídos sobre uma plataforma piramidal, cobertos por uma espécie de abóbada em balanço e encimados por  uma crista com cumeeira; palácios (residências principescas ou lugar de reunião, dotados de numerosas galerias) cuja disposição - em grupos distintos ligados por calçadas elevadas - em torno de amplas pra;as atesta certo sendo de urbanismo;  e conjunto monumental monolítico, composto de um altar com estela ornada de uma decoração esculpida. Nunca reunidos sob a hegemonia de um poder central, cada centro conservou um estilo individual. A escrita hieroglífica não foi inteiramente decifrada. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CALENDÁRIO MAIA NÃO APONTA FIM DO MUNDO EM 2012!


Calendário Maia. Imagem: UFPA
Com a chegada do final do ano, as teorias sobre fim do mundo começam a surgir, principalmente no ano de 2012, com a intensa divulgação em filmes e livros a respeito da profecia Maia. De acordo com essa teoria, os calendários maias indicam que, no dia 21 de dezembro de 2012, vai ocorrer um evento catastrófico que destruirá o mundo e dizimará sua população.
De acordo com a professora Leila Mourão, da Faculdade de História, a ideia do desconhecido, do fantástico e do outro sempre despertou a curiosidade humana e seduziu as pessoas.  "Em especial, quando pressupõe um fim, ou melhor, a extinção da vida como a conhecemos no planeta Terra, o apagamento do que existe. Esta não é a primeira vez que aparecem teorias sobre o final do mundo. Na virada do ano de 1999 para o ano de 2000, muitas pessoas afirmavam que aconteceria o bug do milênio, quando os computadores reconheceriam os dígitos do ano seguinte como o do ano de 1900, o que geraria um caos em empresas e bancos", conta a pesquisadora especialista em comunidades pré-colombianas.
O Calendário Maia - O calendário maia é um sistema de calendários e almanaques distintos, usados pela civilização maia da Mesoamérica pré-colombiana, e por algumas comunidades maias modernas dos planaltos da Guatemala. Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dando origem a ciclos adicionais mais extensos. Os fundamentos dos calendários maias baseiam-se em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Tem muitos aspectos em comum com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores, como o dos mixtecas e o dos astecas. Apesar de o calendário mesoamericano não ter sido criado pelos maias, as extensões e refinamentos por eles efetuados foram os mais sofisticados. Junto com os dos astecas, os calendários maias são os melhores documentados e compreendidos.

Com o desenvolvimento do calendário da contagem longa e sua notação posicional (que se acredita herdada de outras culturas mesoamericanas), os maias tinham um sistema elegante no qual os eventos podiam ser registrados de forma linear uns relativamente aos outros, e também com respeito ao próprio calendário ("tempo linear"). Em teoria, este sistema pode ser estendido para delinear qualquer extensão de tempo desejado, simplesmente aumentando o número de marcadores de maior ordem usados (gerando assim uma sequência crescente de múltiplos de dias, cada dia na sequência identificado univocamente por seu número da contagem longa). Na prática, a maioria das inscrições maias da contagem longa limitam-se em registrar somente os primeiros 5 coeficientes neste sistema (uma contagem b'ak'tun), que era mais do que adequado para expressar qualquer data histórica ou atual (20 b'ak'tuns são equivalentes a cerca de 7885 anos solares). Mesmo assim, existem inscrições que apontavam ou implicavam sequências maiores, indicando que os maias compreendiam bem uma concepção linear do tempo (passado-presente-futuro).

Contudo, e em comum com outras sociedades mesoamericanas, a repetição dos vários ciclos calendáricos, os ciclos naturais de fenômenos observáveis, e a recorrência e renovação da imagética de morte-renascimento em suas tradições mitológicas eram influências importantes e ominpresentes nas sociedades maias. Esta visão conceitual, em que a "natureza cíclica" do tempo é destacada, era preeminente, e muitos rituais estavam ligados à conclusão e recorrência dos vários ciclos. Como as configurações particulares do calendário eram novamente repetidas, também o eram as influências "sobrenaturais" a que elas estavam associadas. Desta forma, cada configuração particular do calendário tinha um "caráter" específico, que influenciaria o dia que exibia tal configuração. Divinações poderiam então ser feitas a partir dos augúrios associados com uma certa configuração, uma vez que os eventos em datas futuras seriam sujeitos às mesmas influências conforme as datas correspondentes de ciclos prévios. Eventos e cerimônias eram marcados para coincidir com datas auspiciosas, e evitar as inauspiciosas.

O final de ciclos de calendário significativos ("finais de período"), como um ciclo k'atun, geralmente eram marcados pela ereção e dedicação de monumentos específicos (principalmente inscrições em estelas, mas algumas vezes complexos de pirâmides gêmeas como as de Tikal e Yaxha), comemorando o final, acompanhado por cerimônias dedicatórias.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estado Totalitário e Estado Integral (1936)



Estado Integral e Estado Totalitário. Imagem: Adaptação CHH.

Hoje trarei aos amigos do Blogue Construindo História Hoje um interessantíssimo estudo histórico sobre as distinções entre um Estado Totalitário e um Estado Integral.  Espero que este texto possa auxiliar muitos de vocês em suas pesquisas e na incansável busca pelo conhecimento, sabedoria e discernimento.

Os integralistas querem o Estado Totalitário?

__ Não; os integralistas querem o Estado Integral.

__ O Estado Totalitário não é a mesma coisa que o Estado Integral?

__ Não. O Estado Totalitário tem uma finalidade em si próprio; absorve todas as expressões nacionais e sociais, econômicas, culturais e religiosas; subordina a “pessoa humana” e os grupos naturais ao seu império. O Estado Integral, ao contrário, não tem uma finalidade em si próprio; não absorve as expressões nacionais e sociais, econômicas, culturais e religiosas; não subordina a “pessoa humana” e os grupos naturais ao sue império; o que ele objetiva, é a harmonia entre todas essas expressões, a intangibilidade da “pessoa humana”.

__ Por que motivo os integralistas não querem o Estado Totalitário?

__ Os integralistas não querem o Estado Totalitário, porque os integralistas adotam uma filosofia TOTALISTA, isto é, têm do mundo uma concepção totalitária.

__ Não há uma contradição nisso?

Se os integralistas concebem o universo de um ponto de vista totalitário, como é que não concebem o Estado da mesma maneira?

__ Os integralistas são lógicos, tendo uma concepção totalitária do mundo e uma concepção não totalitária do Estado. É evidente que, sendo o Estado uma das expressões do mundo, se este é considerado em seu conjunto, o Estado tem de ser considerado como uma “parte” do conjunto. Se adotarmos o Estado Totalitário, então é que ficamos em contradição, fazendo uma “parte” absorver as outras partes.

__ Mas um jornalista escreveu, há dias que os integralistas ensinam uma doutrina confusa, porquanto o Estado Forte, o Estado Leviatã de Hobbes compreende a absorção de todos os elementos sociais pela autoridade estatal... Como respondem os integralistas?

__ O jornalista ouviu falar em Hobbes, sem ter a menor noção do assunto. Basta dizer que Hobbes é um materialista, um naturalista, ao passo que nós somos espiritualistas. A conclusão a que Hobbes chegava, era a de que o homem não presta, é inclinado aos vícios e à maldade e, por conseguinte, a sociedade tinha de ser governada com pulso de ferro, por um Estado absorvente de todas as liberdades, impondo a disciplina pela Força. Este é o Estado Leviatã hipertrofiado e gigantesco.  Ao contrário de Hobbes, um  outro filósofo chamado Locke, também materialista, também naturalista, pensava que o homem é bom, que as leis, o arbítrio do Estado é que o tornam mau.

Baseado no mesmo materialismo experimental de Hobbes, chegava Locke à conclusão de que cumpria dar a máxima liberdade aos indivíduos, competindo ao Estado assegurar essa máxima liberdade. Basta isso para que tudo corresse no melhor dos mundos.