Por Enézio
E. de Almeida Filho
Michael J. Behe, Ph.D.
Professor
de Bioquímica
Departamento
de Ciências Biológicas
Iacocca Hall, Room
D-221
111
Research Drive
Bethlehem,
PA 18015
A Tese da
Complexidade Irredutível de Michael Behe.
Com a
tese da complexidade irredutível defendida no seu livro A Caixa Preta de
Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução, Behe aceitou o
desafio de Darwin:
"Se
pudesse ser demonstrada a existência de qualquer órgão complexo que não poderia
ter sido formado por numerosas, sucessivas e ligeiras modificações, minha
teoria desmoronaria por completo". [1]
Behe
define assim o seu conceito de complexidade irredutível:
"Com
irredutivelmente complexo quero dizer um sistema único composto de várias
partes compatíveis, que interagem entre si e que contribuem para sua função
básica, caso em que a remoção de uma das partes faria com que o sistema
deixasse de funcionar de forma eficiente. Um sistema irredutivelmente complexo
não pode ser produzido diretamente... mediante modificações leves, sucessivas
de um sistema precursor de um sistema irredutivelmente complexo ao qual falte
uma parte é, por definição, não-funcional. Um sistema biológico
irredutivelmente complexo, se por acaso existir tal coisa, seria um fortíssimo
desafio à evolução darwiniana". [2]