domingo, 5 de agosto de 2012

Ofensiva na Fronteira: Rede de coiotes sofre novo golpe.



Imagem: Zero Hora.

Grupo que introduzia ilegalmente ou ocultava estrangeiros de diversas nacionalidades no país foi capturado em Uruguaiana.

Entre a noite de quinta-feira e o amanhecer de ontem, a Polícia Federal (PF) capturou, em Uruguaiana, cinco pessoas envolvidas com travessia de imigrantes ilegais na fronteira entre o Brasil e a Argentina. Estrangeiros estão chegando em massa à região sob o argumento de que são vendedores de bijuterias, pedras preciosas e roupas, mas há casos de envolvimento com o tráfico internacional de drogas e de exploração sexual.

Aregião vive uma inusitada movimentação de estrangeiros, em especial, africanos e asiáticos, sem visto para circular pelos dois países, o que tem fomentado a ação de coiotes. Na terça-feira, dois deles, um argentino e um brasileiro, já haviam sido capturados com um camaronês.

As capturas são frutos de uma ofensiva especial da PF para combater crimes ao longo da fronteira em todo o país, a Operação Sentinela, e, em Uruguaiana, em razão das movimentações clandestinas de estrangeiros, o trabalho ganhou um subgrupo, chamado de Operação Coiote.

A primeira das recentes prisões foi no final da noite de quinta-feira em uma pousada no centro de Uruguaiana, onde estavam chegando para se hospedar oito asiáticos. Por meio de uma informação anônima, a PF prendeu um chinês de 42 anos, morador de São Paulo, que segundo a PF, era o responsável pelo grupo – dois homens e cinco mulheres entre 21 e 30 anos.

Vestidas com elegância, maquiadas, de unhas pintas e com cabelos bem arrumados, as mulheres não conduziam bagagem, mas sim malas

Mais chineses presos na fronteira: é a terceira interceptação de migrantes ilegais feita pela PF em uma semana.



Foto: Polícia Federal / Divulgação

A Polícia Federal realizou na manhã de sábado a terceira onda de prisões de estrangeiros que ingressaram ilegalmente no Rio Grande do Sul, em uma semana. Desta vez foi preso um coiote (traficante de seres humanos) de origem chinesa, mas radicado em São Paulo. Ele estava hospedado no Hotel Paineiras, no centro de Uruguaiana, em companhia de quatro mulheres chinesas na faixa etária dos 18 aos 25 anos.

Bem arrumadas, maquiadas e com malas cheias de lingeries, as chinesas portavam passaportes, carteiras de identidade e carteiras de motoristas brasileiras falsificadas, conforme os policiais. Os agentes acreditam que a intenção do coiote era enviar as mulheres para áreas de prostituição na Argentina.

As mulheres terão três dias para deixar o país,

sábado, 4 de agosto de 2012

Goethe: importante representante da literatura alemã.



Johann Wolfgang Von Goethe: Imagem: Sua Pesquisa.

Quem foi 
Johann Wolfgang Von Goethe foi um importante romancista, dramaturgo e filósofo alemão. Nasceu na cidade de Frankfurt em 28 de agosto de 1749 e morreu em Weimar,  no dia 22 de março de 1832.

Goethe era formado em Direito e chegou a atuar como advogado por pouco tempo. Como sua paixão era a literatura, resolveu dedicar-se a esta área. Fez parte de dois movimentos literários importantes: romantismo e expressionismo. Apresentou também um grande interesse pela pintura e desenho.

No ano de 1786 foi para a Itália, onde morou por dois anos. Neste período escreveu importantes obras como, por exemplo, Torquato Tasso (drama), Ifigênia em Taúrides (peça de teatro) e as Elegias Romanas.

Porém, sua grande obra foi o poema Fausto, escrito em 1806. Baseada numa lenda, esta obra relata a vida de Dr. Fausto, que vendeu a alma para o diabo em troca de prazeres terrenos, riqueza e poderes ilimitados.

Em 1806 casou-se com Christiane Volpius, que faleceu dez anos depois.

Escreveu também sobre temas científicos. Defendia uma nova explicação para a teoria das cores, em oposição à defendida por Isaac Newton. Demonstrou também grande interesse por botânica e pela origem das formas de vida (animal e vegetal). Alguns pesquisadores afirmam que seus estudos abriram caminho para o darwinismo e evolucionismo (teoria da Evolução das Espécies).
Estilo e gênero literário
- Trama dramática
- Línguagem tipicamente

O primeiro encontro, estranho e fatal: Trecho do primeiro capítulo de “A História Perdida de Eva Braun”


Eva Braun e Adolf Hitler com seus cães. Imagem: Correio 24 horas.

A Schellingstrasse atravessa o coração de Munique no sentido leste-oeste, paralela ao grande trio de galerias de arte conhecidas coletivamente como Pinakothek. É uma das principais artérias do Schwabing, distrito cuja atmosfera combina o Bloomsbury e o Soho londrinos, ao mesmo tempo livresca e irreverente. A palavra alemã Schellen (como em Schellingstrasse) pode significar tudo: um valete de ouros, o som de guizos, um crescente turco, um pavilhão chinês, o chapéu de um bobo da corte - imagens que resumem a natureza impetuosa e festiva da rua. De modo mais prosaico, porém, é mais provável que tenha sido assim batizada em homenagem a Friedrich Schelling, filósofo alemão do século XIX. Hoje, pela rua perfila-se uma profusão de bares (mais cerveja do que vinho, por ser Munique), livrarias (com bancas de livros universitários usados nas calçadas), cafés (que cedem gratuitamente os jornais para os clientes), restaurantes e brechós atulhados de roupas. Tudo isso atende a uma multidão boêmia e sem dinheiro, sobretudo alunos das faculdades locais. Eva Braun, entre a idade de dezessete e 25, passou mais tempo nessa rua do que em qualquer outro lugar, não porque estivesse se divertindo ou estudando, mas porque trabalhava como aprendiz e assistente atrás do balcão da Photo Hoffmann: estúdio e loja de equipamentos fotográficos que ocupavam o térreo e o subsolo do número 50. Hoje, não há nenhuma placa, indicação ou marco que revele ao transeunte ocasional que ali, em outubro de 1929, Eva Braun viu-se diante de Adolf Hitler pela primeira vez. 

Heinrich Hoffmann, dono da loja, percebera rápido o potencial de Hitler como líder político e figura icônica e astutamente assegurou para si o trabalho de fotógrafo oficial já em 1922, quando o demagogo orador do NSDAP (National Sozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, logo abreviado para Partido Nazista) mal parecia digno de registro. Nas duas décadas seguintes, Hoffmann tiraria 2,5 milhões de fotografias do Führer, fornecendo uma história abrangente do homem e do Reich. Ele também recebia uma comissão por cada foto tirada, tornando-se milionário nessa mesma década e multimilionário dez anos depois. O hospedeiro e o parasita serviam bem aos propósitos recíprocos. Um era inestimável para o outro e Hoffmann sabia disso, protegendo avidamente sua posição privilegiada. 

Eva se afeiçoara à fotografia

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A Reforma lutou contra o maior poder político e religioso do século XVI. Nunca se curvou e jamais se curvará!


Ao longo de três séculos o cristianismo espalhou-se pelo império romano. Duramente perseguido em seus inícios, recebeu a partir de Constantino um novo tratamento. Institucionalizou-se gradativamente e ao longo de vários séculos acabou se distanciando das bases evangélicas. Diversas pessoas procuraram chamar atenção para esta realidade. Buscaram reformas no interior da Igreja. Contestadoras, acabaram, ou assimiladas pela instituição, ou perseguidas, proscritas e mortas.

A história da vida de Martim Lutero se insere dentro do contexto de busca pelas origens evangélicas. Seus desencontros com a Igreja Católica tinham como pano de fundo a interpretação das Sagradas Escrituras. Seus esforços para chamar atenção de desvios e abusos de autoridade não encontraram eco e o levaram à excomunhão.

O insucesso, no entanto, não freou o movimento da Reforma na Igreja. Martim Lutero tornou-se um dos principais protagonistas. Graças a