sexta-feira, 15 de junho de 2012

Abuso verbal-emocional. Infância e adolescência.


Apesar de a violência verbal e da violência psicológica geralmente não deixarem marcas físicas, originam problemas emocionais, cognitivos e comportamentais. São normalmente realizadas por pessoas que sofreram agressões verbais em sua infância ou adolescência e na idade adulta utilizam desses mesmos meios ao conviver em sociedade!

A violência verbal e a violência psicológica andam, habitualmente, de mãos dadas e estão sempre presentes em todas as outras situações de maus tratos. Sempre que uma pessoa é exposta a este tipo de violência, pode afirmar-se que é alvo de abuso emocional. Este tipo de abuso caracteriza-se pela ausência ou inadequação de suporte afetivo e pelo não reconhecimento das necessidades emocionais do menor, de uma forma intencional e persistente. Os insultos verbais, a humilhação, a
ridicularização, a desvalorização, a hostilização, a indiferença, a discriminação, as ameaças, a rejeição, a culpabilização, as críticas e o abandono são apenas alguns exemplos da forma como o abuso emocional se manifesta.

Contrariamente ao que muitos possam pensar, esta e outras formas de violência ocorrem em todas as camadas sociais, econômicas e culturais, embora sejam mais frequentes em famílias desorganizadas e disfuncionais.

Apesar de a violência verbal e da violência psicológica geralmente não deixarem marcas físicas, originam problemas emocionais, cognitivos e comportamentais sérios. Vários estudos demonstraram que pessoas expostas a situações deste tipo apresentavam

sábado, 9 de junho de 2012

Conhecendo o Xintoísmo “a via dos deuses”. Parte III.


O Primeiro Imperador Jimmu Tenno, filho da deusa Sol Amaterasu.

No budismo japonês cultuam-se os BUTSU e BOSATSU (ser iluminado). Três desses seres têm grande relevância: 

AMIDA: preside a “Terra Pura” ou paraíso ocidental.
KANNON: é o protetor das crianças, e das mulheres em trabalho de parto é também o bosatsu daqueles que buscam o perdão.
JIZO: também se preocupa com as crianças, particularmente com as almas daquelas que morreram (inclusive, em épocas recentes, como os fetos abortados), é também o bosatsu daqueles que sentem dor.

Tanto os KAMI, quanto os BOSATSU são considerados essencialmente complementares. E o número de divindades é importante para o xintoísmo como para o budismo.

HACHIMAN, um importante deus guerreiro, baseado no semilegendário imperador OJIN (300 d.C). Ele é venerado em quase todo o Japão. Os santuários Hachiman, são os locais preferidos para o ritual OMIYAMAIRI.  Em que bebês são levados aos santuários, pela primeira vez, para serem purificados.  Outra divindade com raízes históricas é SUGAWARA NOMICHIZANE conhecido também como TENJIN ou “Pessoa Celestial”. Viveu de 845 – 903 d.C, era um sábio e brilhante administrador e membro da corte de HEIAN. Foi acusado falsamente e

Torre de Pisa, uma obra prima da engenhosidade humana.



A TORRE DE PISA, é um campanário da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na praça da Catedral de Pisa. Embora destinada a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para sudeste logo após o início da construção, em mil cento e setenta e três, devido a uma fundação mal construída e a um solo de fundação mal compactado, que permitiu à fundação ficar com assentamentos diferenciais. Sua inclinação está voltada para o sudeste.

A torre mede 55,86 metros no lado mais baixo e de 56,70 metros na parte mais alta. A espessura das paredes na base é de 4,09 metros e 2,48 metros no topo. Seu peso é 14 500 toneladas. A torre tem 296 ou 294 degraus: o sétimo andar da face norte das escadas tem dois degraus a menos. Antes do trabalho de restauração realizado entre

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O SIGMA.




Autor: Sérgio de Vasconcellos

Como pôde o Integralismo, um Movimento político de tão intenso nacionalismo, de tão arraigado nativismo, adotar como seu símbolo uma letra estrangeira, o Sigma, que é grego?(1)
Contam-nos o Chefe Nacional Plínio Salgado(2) e Olbiano de Mello, que a sugestão do Sigma partiu do escritor Dr. Arthur Mota. Deixemos falar Olbiano de Mello:
“Uma tarde o Chefe avisa-nos que no Clube Português a AIB realizaria uma nova reunião.
“Se não nos enganamos, a segunda franqueada ao público depois de sua instalação. Marcada a noite, Paranhos toma-nos na residência do Dr. Arnaldo Amado Ferreira, ali pelas imediações da Avenida Paulista, onde nos achávamos hospedados. Ao entrar para o automóvel, nele se achava um outro passageiro. Tratava-se do Dr. Arthur Motta, historiador residente na Capital. Ia também, a convite de Paranhos, assistir a reunião.
“No Clube, depois que fizemos a leitura de um trabalho nosso – Paranhos saúda, na pessoa de Arthur Motta, o sociólogo e o matemático. E este, agradecendo, num improviso feliz, afirma: “que, ele matematicamente, bem compreendeu que somente seria num sigma político, formado por todos os valores diferenciais da Nação, que o Brasil acharia salvamento.
“Terminada a sessão, espalhamo-nos, aos grupos, pelas redondezas da sede daquele Clube. E mais tarde, quase à uma hora da manhã com Leães num café da rua Líbero Badaró – depararam-se-nos Casali, Reale e Igáyara de lápis em punho, a desempenhar, numa folha de papel a atual letra simbólica do Integralismo.
“Discricionariamente já haviam abandonado o modelo de distintivo que estávamos estudando em nossas reuniões na Rua Brigadeiro Luiz Antonio e, inspirados na frase de Arthur Motta, fixaram esta letra grega como a expressão integral de nosso pensamento doutrinário. Nasceu assim, noite alta, modesta e simplesmente numa mesa e no meio barulhento de um café paulistano – o Sigma Brasileiro”.(3)
Seu uso, no Distintivo e Bandeira, foi estabelecido nos três Estatutos da antiga e gloriosa Acção Integralista Brasileira.(4) Mas, é nos “Protocollos e Rituaes da A.I.B” –Capítulo III – Dos Symbolos – O Sigma -, que achamos uma exposição mais minuciosa:
Art. 12º - O sigma é o sinal simbólico do Movimento Integralista (Veja-se desenho com dimensões proporcionais  no “Monitor” nº9).
“ – É uma letra grega que corresponde ao nosso “S” e indica soma;
“ – Leibnitz escolheu-a para indicar a soma dos infinitamente pequenos;
“ – É a letra com a qual os primeiros cristão da Grécia indicaram a palavra “Deus”;
“ – É o nome da Estrela Polar do hemisfério sul.
“ – Ela lembra que o nosso Movimento é no sentido de integrar todas as Forças Sociais do País na suprema expressão da Nacionalidade.
“O Sigma maiúsculo foi preferido ao minúsculo por uma questão estética”.(5)
Gustavo Barroso nos diz quase o mesmo:
“O Sigma.
“É a letra grega escolhida por Leibnitz para indicar

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Conhecendo o Xintoísmo “a via dos deuses”! PARTE II.



A deusa do sol Amaterasu, saindo de uma caverna, trazendo luz solar de volta ao universo.

No final do século XVIII, Motoori Norinaga e outros estudiosos do xintoísmo contribuíram para um renovado interesse no KOJIKI e no NIHONSHOKI e em outros textos sagrados xintoístas antigos. Com ênfase ao culto imperial.

Com a restauração Meiji, o xintoísmo se tornou a religião estatal. Os missionários cristãos voltam em 1870, agora mais tolerantes. Mas ainda hoje, somente seiscentos mil japoneses professão a fé cristã, sendo a metade católica.

O xintoísmo, no entanto, permeia a vida japonesa de muitas maneiras inusitadas. O esporte nacional é a luta SUMÔ, por exemplo, e esta se origina de um antigo ritual xintoísta em homenagem aos KAMIS.

O xintoísmo SHUKYO é o sincretismo do xintoísmo com o budismo, cristianismo e outras crenças. São novas seitas que surgem no final do século XIX.

O WEI CHIB, é o relato mais antigo do Japão em uma Crônica chinesa de 297 d.C. O credo e a prática xintoísta tem como eixo a veneração de seres sobrenaturais chamados Kami que supervisionam todos os aspectos da natureza e da vida humana. Acreditam que esses seres dão vida a tudo no universo.

Diz-se que o panteão xintoísta contém um número infinito de Kamis. E muito deles são divindades que vieram do budismo e do taoismo e foram incorporadas ao xintoísmo. Os textos xintoístas mais antigos, o KOJIKI e o NIHONSHOKI, ensinam que o mundo foi criado pelas divindades celestiais IZANAGI e IZANAMI. Depois de um começo que pareceu não ter dado certo, o par original deu à luz um grupo de Kami, inclusive a deusa soberana do Sol, AMATERASU, cujo descendente,