quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A estrutura do poder romano.

Senado do Povo Romano.

  • Cônsules: chefes da República, com mandato de um ano; eram os comandantes do exército e tinham atribuições jurídicas e religiosas.
  • Senado: composto por 300 senadores, em geral patrícios. Eram eleitos pelos magistrados e seus membros eram vitalícios. Responsabilizavam-se pela elaboração das leis e pelas decisões acerca da política interna e externa.
  • Magistraturas: responsáveis por funções executivas e judiciária, formadas em geral pelos patrícios.
  • Assembléia Popular: composta de patrícios e plebeus; destinava-se a votação das leis e era responsável pela eleição dos cônsules.
  • Conselho da Plebe: composto somente pelos plebeus; elegia os tributos da plebe e era responsável pelas decisões em plebiscitos (decretos do povo).

A expansão das fronteiras romanas

Iniciado durante a República, o expansionismo romano teve basicamente dois objetivos: defender Roma do ataque dos povos vizinhos rivais e assegurar terras necessárias à agricultura e ao pastoreio. As vitórias nas lutas conduziram os romanos a uma ação conquistadora, ou seja, a ação do exército levou à conquista e incorporação de novas regiões a Roma. Dessa forma, após sucessivas guerras, em um espaço de tempo de cinco séculos, a ação expansionista permitiu que o Império Romano ocupasse boa parte dos continentes europeu, asiático e africano.

O avanço das forças militares romanas colocou o Império em choque com Cartago e Macedônia, potências que nessa época dominavam o Mediterrâneo. As rivalidades entre os cartagineses e os romanos resultaram nas Guerras Púnicas (de puni, nome pelo qual os cartagineses eram conhecidos).

As Guerras Púnicas desenvolveram-se em três etapas, durante o período de 264 a 146 a.C. Ao terminar a terceira e ultima fase das Guerras Púnicas, em 146 a.C., Cartago estava destruída. Seus sobreviventes foram vendidos como escravos e o território cartaginês foi transformado em província romana. Com a dominação completa da grande rival, Roma iniciou a expansão pelo Mediterrâneo oriental (leste). Assim, nos dois séculos seguintes, foram conquistados os reinos helenísticos da Macedônia, da Síria e do Egito. No final do século I a.C., o mediterrâneo havia se transformado em um “lago romano” ou, como eles diziam, Mare Nostrum(“nosso mar”).

Período de instabilidade política

Com o fim das Guerras Púnicas, em 146 a.C., iniciou-se um período de intensa agitação social. Além dos escravos, povos da Península Itálica também se revoltaram, só que exigindo o direito à cidadania romana. A expansão das conquistas e o aumento das pilhagens fortaleceram o exército romano, que então se colocou na luta pelo poder. Assim, esse período ficou marcado por uma acirrada disputa política entre os principais generais, abrindo caminho para os ditadores.

Essa crise se iniciou com a instituição dos triunviratos ou triarquia, isto é, governo composto de três indivíduos. O Primeiro Triunvirato, em 60 a.C., foi composto de políticos de prestigio: Pompeu, Crasso e Júlio César. Esses generais iniciaram uma grande disputa pelo poder, até que, após uma longa guerra civil, Júlio César venceu seus rivais e recebeu o título de ditador vitalício.

Durante seu governo, Júlio César formou a mais poderosa legião romana, promoveu uma reforma político-administrativa, distribuiu terras entre soldados, impulsionou a colonização das províncias romanas e realizou obras públicas.

O imenso poder de César levou os senadores a tramar sua morte, o que aconteceu em 44 a.C. Os generais Marco Antonio, Lépido e Otávio formaram, então, o Segundo triunvirato, impedindo que o poder passasse para as mãos da aristocracia, que dominava o Senado.

A disputa pelo poder continuou com o novo triunvirato. Em 31 a.C., no Egito, Otávio derrotou as forças de Marco Antônio e retornou vitorioso a Roma. Fortalecido com essa campanha, Otávio pôde governar sem oposição. Terminava, assim, o regime republicano e iniciava o Império.

O Império Romano

Após vencer Marco Antonio, Otávio recebeu diversos títulos que lhe conferiram grande poder. Por fim, em 27 a.C., o senado atribuiu-lhe o título de Augusto, que significava consagrado, majestoso, divino.

O período Imperial, tradicionalmente, costuma ser dividido em dois momentos:

  • Alto Império: período em que Roma alcançou grande esplendor (estende-se até o século III d.C.)
  • Baixo Império: fase marcada por crises que conduziram a desagregação do Império Romano (do século III ao século V).

Alto Império

Augusto, durante seu governo (27 a.C. a 14 d.C.), adotou uma série de medidas visando controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o império fazendo com que Roma atingisse seu apogeu e vivesse um longo período de prosperidade e de relativa tranqüilidade social, também conhecido como Pax Romana. Isso foi possível porque o imperador Otávio abandonou a política agressiva de conquistas, promoveu a aliança entre aristocracia e os cavaleiros (plebeus enriquecidos) e apaziguou a plebe com a política do “pão e circo” (panem et circenses) (anexo), que consistia em distribuir trigo para a população carente e organizar espetáculos públicos de circo.

Do governo de Augusto aos dois séculos que se seguiram, o Império Romano, por meio de conquistas militares, ampliou ainda mais o seu território. Seus domínios estendiam-se pela Europa, Ásia e África.

As conquistas abasteciam o império não apenas de riquezas e terras, mas também de escravos, principal mão-de-obra e todas as atividades, tanto econômicas quanto domésticas.

A comunicação entre Roma, o centro do vasto império, e as demais regiões era garantida pela existência de uma extensa rede de estradas. Daí provém o famoso ditado: “Todos os caminhos levam a Roma”.

As estradas romanas, além de possibilitar a comunicação entre as diferentes regiões do império, facilitavam a movimentação de tropas e equipamentos militares, contribuindo para o sucesso das campanhas.

Após a morte de Augusto (14 d.C.) até o fim do século II, quatro dinastias se sucederam no poder. São elas:

  • Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): Com os imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero, essa dinastia esteve ligada à aristocracia patrícia romana. Principal característica dessa fase: os constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
  • Dinastia Flávia (68-96): Com os imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, apoiados pelo exército, o Senado foi totalmente submetido.
  • Dinastia Antonina (96 – 193): Com Nerva, Trajano, Adriano, Antonio Pio, Marco Aurélio e Cômodo, assinalou-se uma fase de grande brilho do Império Romano. Os imperadores dessa dinastia, exceto o último, procuraram adotar uma atitude conciliatória em relação ao Senado.
  • Dinastia Severa (193 – 235): Com Sétimo Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre, caracterizou-se pelo inicio de crises internas e pressões externas, exercidas por povos diversos, prenunciando o fim do Império Romano, a partir do século III da era cristã.
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O governo nas cidades-Estados gregas.

As cidades-Estado gregas conheceram a maioria dos sistemas de governo existentes hoje. Atenas e Esparta, que sempre foram rivais, podem servir de exemplos para estudarmos os tipos de governo que existiram nas demais cidades.
A monarquia foi o regime político inicial em todas as póleis gregas; todas elas foram, pelo menos inicialmente, governadas por reis. Além de governarem as cidades, os reis também desempenhavam funções religiosas, atuando como sacerdotes e representantes dos deuses.
Na cidade de Esparta o governo era exercido simultaneamente por dois reis e dele participavam duas assembléias: a Apela, formada por representantes do povo, e a Gerúsia, um conselho de anciãos. O poder dos reis espartanos era limitado; magistrados dos conhecidos como éforos vigiavam suas atividades.
As leis em Esparta foram elaboradas por Licurgo, o legislador que transformou a cidade em um Estado militarista.
Outro sistema conhecido pelos gregos foi a oligarquia, em que o poder ficava dividido entre pessoas que pertenciam às famílias mais importantes de uma cidade. O termo oligarquia significa “governo de poucos”.
Em algumas cidades, os governos oligárquicos foram

Os Vikings entre a barbárie e a cultura.


Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que nos dias atuais compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Também conhecidos como nórdicos ou normandos, eles constituíram uma rica cultura que se desenvolveu devido à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida dos vikings voltada basicamente para os mares também colaborou para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica destes povos. Em várias invasões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, especialmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. O apogeu da civilização viking ocorreu entre os séculos VIII e XI.

A invasão à Bretanha ocorreu no final do século VIII. No ano de 865, um potente exército de vikings dinamarqueses deu início a uma guerra que teve como resultado a conquista de grande parte das terras britânicas. Em razão disso, ocorreu à consolidação do Danelaw, um extenso território viking que incluía as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Neste mesmo período, os vikings prosseguiram com a expansão por terras escocesas.

A principal autoridade política entre os vikings era o rei. Em seguida, vinham os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de comando entre a população. O poder de decisão entre os vikings contava com a presença deles que, reunidos, debatiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem aplicadas contra os criminosos.

Na área religiosa, aos vikings é atribuída rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o embate entre as divindades e os gigantes. Odin por exemplo, era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular, tinha poder sobre os céus e protegia os vikings. Porém, ao longo da Idade Média, diante do processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa religião. Por fim, a dissolução da cultura viking ocorreu entre os séculos XI e XII.

Diante de inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acaba-se por estabelecer o fim desta civilização, entretanto, ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia.

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

CIDADE DE 2200 ANOS REVELADA DURANTE SECA PODE VIRAR “BIBLIOTECA DE CONSTANTINOPLA”

Muro de porto encontrado durante a seca do lago Kucukcekmece, na Turquia.

Uma descoberta arqueológica incrível vai aos poucos sendo revelada nos arredores da cidade de Istambul, metrópole na Turquia, com 13 milhões de habitantes. A 20 quilômetros a oeste do centro da cidade, os pesquisadores descobriram um local até o momento chamado de Bathonea, uma cidade portuária de médio para grande porte, que existiu aproximadamente no ano 200 a.C.

Descoberta inicialmente em 2007 após uma seca que baixou o nível do lago Kucukcekmece, o local vem surpreendendo. Apenas na última temporada de escavações, foram encontrados muros de um porto, uma enorme cisterna, uma igreja bizantina com 20 tumbas e estradas de pedra de mais de mil anos de ocupação.

De acordo com os cientistas, trata-se de um local grande, que se espalhava por ao menos oito quilômetros quadrados. Eles também deduzem que deveria ser uma região rica, como um retiro para a elite urbana, com solares e palácios em toda a região. Os vidros de fabricação romana e cerâmica sofisticada encontrados pelo local, além de pedaços de mármore de belas variedades, dão pistas sobre os hábitos dos frequentadores do sítio.

Os pesquisadores acreditam que esta cidade possa se transformar em uma espécie de “biblioteca de Constantinopla”, pois ela tem fornecido muitas informações dos séculos IV a VI d.C., período da fundação de Istambul e de sua ascensão como Constantinopla. Esta cidade foi o centro de três impérios sucessivos - o Romano do Oriente, o Bizantino e o Otomano.

Apesar da empolgação com as descobertas a cada ano, os pesquisadores da Universidade de Istambul e de outras oito instituições estrangeiras preferem não tirar muitas conclusões, já que não há muitas fontes históricas sobre a região. Até mesmo o nome Bathonea não é definitivo. Ele foi inspirado em duas referências antigas: a obra "História Natural" do historiador Plínio, o Velho, e em um trabalho de um monge bizantino de século IX, Teófanes, que chamava a região de Bathyasos.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O que está roubando a paz na história de sua vida?

Após isto, ingressei na Maçonaria e também no RotaryClub, com o mesmo objetivo de encontrar Deus e resposta para minhas velhas dúvidas. Daí em diante, passei também a me aprofundar com dedicação aos estudos das doutrinas e filosofias dessas duas entidades, lutando por meu ideal maior, o de conhecer a verdade sobre a origem de tudo. “Nesse afã, durante muitos anos vivi imerso num mar literário e filosófico, até atingir o grau 32 na Maçonaria. Contudo, minhas dúvidas existênciais continuavam ainda sem resposta.”

Comecei a buscar as respostas para minhas dúvidas existenciais, pesquisando todo o tipo de literatura.
A partir dos sete aos de idade eu passei a viver uma crise existencial, que inquietava o meu coração.
Perguntas como: “Quem eu sou ?”; “De onde vim?”; “Onde estou?”; “Para onde vou?”; “Quem é Deus?”; “ Qual o caminho que me leva até Ele?”; “Onde está Deus?”; “O que é a vida afinal?”, inquietavam me porque eu não aceitava a ideia comum de que a morte é o fim de tudo e de todos.
Como estas questões nunca me foram esclarecidas por aqueles que viviam à minha volta, comecei a buscar as respostas para minhas dúvidas existenciais, pesquisando todo tipo de literatura que imaginava poder desvendar-me esses mistérios, e satisfazer a minha alma tão inquieta.

"Nasceu em mim uma grande paixão pela leitura."

Assim, nesta fase de minha vida, eu li as principais obras dos grandes filósofos, cientistas e pensadores da história da humanidade, procurando incansavelmente resolver os problemas que, apesar da muita leitura, continuava a carregar.

Aos 23 anos de idade, abandonei o curso de Ciências Econômicas após completar o terceiro ano e ingressei na Faculdade de Direito de Marília (SP), a qual era administrada por espíritas kardecistas, onde fui estimulado a conhecer o pensamento e a prática esotérica, de um modo geral.

Com este propósito, cheguei a formar uma biblioteca de quase 300 volumes de livros sobre a doutrina espírita, na tentativa de descobrir e conhecer a origem de tudo e a razão da própria existência.

Aos 26 anos de idade, já prestes a me casar – casei-me com a Virgínia em 1977 e tivemos três filhos lindos e maravilhosos -, juntamente com um grupo de amigos, todos dedicados estudiosos da doutrina espírita, tornei-me adepto do umbandismo. Isso aconteceu por um período de mais ou menos sete anos, até a dissolução daquele grupo.

Por julgar que estudando e praticando o espiritismo eu encontraria o elo perdido da propagação da espécie, bem como o caminho que me levaria a Deus – meu objetivo maior- , após a dissolução daquele grupo, passei imediatamente a frequentar novamente outro centro espírita kardecista, permanecendo no mesmo por mais de dez anos, até me mudar para Maringá (PR).

“Após isto, ingressei na Maçonaria”

Após isto, ingressei na Maçonaria e também no RotaryClub, com o mesmo objetivo de encontrar Deus e resposta para minhas velhas dúvidas. Daí em diante, passei também a me aprofundar com dedicação aos estudos das doutrinas e filosofias dessas duas entidades, lutando por meu ideal maior, o de conhecer a verdade sobre a origem de tudo.

“Nesse afã, durante muitos anos vivi imerso num mar literário e filosófico, até atingir o grau 32 na Maçonaria.
Contudo, minhas dúvidas existências continuavam ainda sem resposta.”

Vivia envolvido com todas as atividades dessas entidades, praticando a caridade, fazendo o bem sem olhar a quem, e dando de mim sem qualquer interesse próprio.

Ocupei os principais cargos existentes nessas entidades, inclusive o de Presidente do Rotary Club e também o de Venerável na Maçonaria.
Mesmo desenvolvendo todas estas atividades eu ainda encontrava tempo para diariamente, tomar cerveja com os amigos até não aguentar mais, com a finalidade de preencher o terrível vazio que existia em meu peito, apesar de todos os cargos e funções que exercia.

Após conversar longamente com ele, contando-lhe minha história, ao despedir-me ele me presenteou com um exemplar da revista A voz. Ao mesmo tempo, me recomendou que se realmente eu quisesse encontrar a paz verdade, o caminho que me levaria a Deus e as demais respostas que procurava em relação a todas às minhas dúvidas existenciais, era só entregar minha vida para Jesus, confesso- O como Salvador e Senhor de minha vida e passar a estudar a Bíblia com dedicação, confiança e fé.

Assim foi até o dia 3 de julho de 1990, data em que mudei para Maringá (PR), em busca de alivia para a minha alma.

Foi uma decisão difícil de tomar, porque fui obrigado a abrir mão da posição que ocupava em minha cidade e abdicar de todos os cargos, funções e privilégios que desfrutava até então.

Tive que deixar para trás os amigos, os clientes, os be4ns imóveis, e me mudar para uma cidade totalmente desconhecida, para ali começar tudo de novo.
Entretanto, como na realidade o que eu buscava era encontrar Deus, aceitei o desafio daquele impulso em meu coração que me inquietava – o de me mudar.
Foi assim que iniciei um terceiro e novo período na minha vida, transferindo minha residência e a família para a cidade de Maringá (PR).

Quando já fazia um ano que estava residindo em Maringá (PR), precisei consultar um médico oftalmologista, para conferir o grau de meus óculos, que estavam deficientes. Como eu ainda não conhecia ninguém na cidade de Maringá, muito menos um médico oftalmologista, fui parar numa clínica chamada Shalom, que quer dizer PAZ.
Naquela época, talvez pelo trauma da migração, somado às inquietações de meu coração, agravadas pela solidão da cidade desconhecida, sem amigos, eu vivia angustiado, sufocado, apreensivo, preocupado, com medo do futuro, que me parecia incerto.

Nessas circunstâncias, ao entrar naquela clínica, enquanto aguardava a minha vez, algo mexeu comigo. Fui envolvido por uma paz maravilhosa, como jamais sentira até ali. Era exatamente a paz pela qual fazia muito tempo minha alma vinha ansiando desesperadamente.

Esse fato me levou a conversar com a atendente da clínica, que me revelou que todos lá eram cristãos, e que o médico que iria me atender pertencia à Adhonep. Ao ser atendido, imediatamente demonstrei àquele médico a minha ânsia e o meu interesse em conhecer a Deus.

Após conversar longamente com ele, contando-lhe minha história, ao despedir-me ele me presenteou com um exemplar da revista A voz. Ao mesmo tempo, me recomendou que se realmente eu quisesse encontrar a paz verdade, o caminho que me levaria a Deus e as demais respostas que procurava em relação a todas às minhas dúvidas existenciais, era só entregar minha vida para Jesus, confesso- O como Salvador e Senhor de minha vida e passar a estudar a Bíblia com dedicação, confiança e fé.
Aquela conversa me inquietou, e ao mesmo tempo me alegrou o coração, pois nunca ninguém me falara de maneira objetiva sobre Jesus Cristo, como aquele médico. Dependia só de mim, decidir seguir ou não seu conselho, entregando minha vida ao Senhorio de Jesus.
Só que agora a minha grande biblioteca estava condensada num único livro, chamado Bíblia.

Ao chegar a minha casa, comentei esses fatos com minha mulher, acrescentando que eu estava pensando que finalmente encontrara o caminho, que vínhamos procurando juntos, desde quando ainda éramos noivos.
À noite, antes de dormir, li aquela revista inteira, e ao final da leitura, fiz a oração que está na última página, recebendo Jesus Cristo como o Salvador e o Senhor da minha vida.

Eu, que até então acreditava que Jesus estava morto na cruz, ao fazer aquela oração e o convite para que Ele entrasse no meu coração, pude experimentar a sensação gostosa da Sua presença ali no quarto. Quando isso aconteceu, o peso das minhas costas, a dor e o vazio do meu peito saíram automaticamente.

“Comecei a encontrar ali a paz, a tranquilidade e a alegria que fazia mais de quarenta anos eu vinha procurando. A partir de então, conhecendo a verdade, que é Jesus, descobri o que somos, por que estamos aqui, para onde vamos, o caminho que me levará a Deus e, com a certeza da minha salvação e da vida eterna, minha existência foi completamente transformada.”

Como vocês podem ver, as encruzilhadas da vida nos levam à frustração e ao desespero, fazendo-nos carregar fardos que na realidade não precisaríamos carregar ou suportar. É importante salientar que jamais seremos felizes enquanto não nos reconciliarmos com Deus e tivermos um bom relacionamento com Ele, franco e aberto.
E nossa reconciliação só é feita por Jesus, por isso abra o seu coração para Ele! Ele é o Dono de toda Paz.

Edson Nielson é Advogado, Sócio do Capítulo 037 (Maringá/PR)da Adhonep e Preletor de jantares.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Uma pequena análise sobre o livro de Enoch

Enoch, o sétimo depois de Adão.

O livro de Enoch foi retirado do corpus bíblico por ser apócrifo, e isto comporta duas assepções, tanto a de oculto, quanto a de se ser suspeito e pouco confiável. Pela estrutura do texto, ambas devem ser aplicáveis.
Excluindo-se o sentido cabalístico do texto, em muitas seções resta apenas um arrazoado sem o menor sentido diante da ciência contemporânea, é claro que o essencial resta oculta nas estâncias do misticismo Sepher Dzieunuta, e do Sepher Yetsirá.
Entretanto, embora este livro tenha sido retirado da oficialidade canônica, não deixa de ser citado muitas vezes no corpus bíblico,como em Lucas (3,37), Hebreus (11,5), Eclesiástico (44,16 ; 49,14). Na epístola de Judas Tadeu cita Enoch textualmente: Tembém Enoch, o sétimo depois de Adão, profetizou destes, dizendo: " Eis que vem o Senhor entre milhares dos Seus santos a fazer juízo contra todos, e a argüir todos os ímpios de todas as obras de sua impiedade..."
O Livro foi reencontrado no século XVIII pelo viajante inglês Bruce. No século XIX, foi feito por Lawrence uma edição em 1821 e muitas outras na Inglaterra e Alemanha. Servimo-nos do tomo 23 do "Dictionaire des Apocryphes", 1856, Ab. Migne de excelente qualidade por sua fidelidade e informações antepostas ao texto.
Os exegetas estão de acordo quanto à possibilidade da redação original do Livro ter ocorrido por volta do século III aC, muito em conta das descobertas dos pergaminhos do Mar Morto no século XX. O Livro dos Esplendores cita o Livro de Enoch como um dos conservados através de gerações, como o Zohar.
É provavel ainda que, sob o nome de Enoch, abrigue-se o nome de um membro da seita dos essênios, o que ocorria com frequência em tais ordens monásticas. Nomes como Hermes Trimegistro, Zoroastro passaram a ser um título distintivo entre iniciados nos Mistérios.
Apenas os estudos comparativos de textos como Bardo Todol, Livro dos Mortos e do Corpus Hermeticum possibilitará o leitor de avaliar os textos contidos no Livro de Enoch.

Enoch segundo os rabinos


Rashi – um dos maiores comentaristas e intérpretes das Escrituras entre os sábios judeus – por exemplo, escreveu que "e andou Enoch – era justo e inocente em seus pensamentos, não sendo acusado em coisa alguma, por isso apressou-se o Eterno, Bendito seja Ele, em removê-lo desta Terra e matá-lo antes do tempo previsto, e esta é a razão de estar escrito, em relação a sua morte, וְאֵינֶנּוּ, “veeinenu” – pois “não havia mais ele” no neste mundo no propósito de cumprir seus anos de vida, porque לָקַח אֹתוֹ, “laqach otô” – “tomou para si (Deus)” antes do tempo.".


Em contraste com Rashi, outro comentarista bíblico - Levi ben Gershom - filosofou que “eis a causa a este fato de não ser lembrada a sua morte neste evento, contrariando os outros descendentes seus cujas mortes foram lembradas, insinuando alguma diferença entre ele e as outras personagens bíblicas: ele fez paz com sua alma e chegou a ela em sua perfeição, e as aquelas outras personagens morreram sem vontade, relutantes com a suas mortes.”. Isto significa que Enoch chegou a perfeição em sua “breve” vida, não sobrevivendo mais aqui, mas sendo tomado pelo próprio Deus."


Os sábios judeus, de abençoada memória, comentaram que “em todas as situações o sétimo é preferido [...] nas gerações: Adam, Seth, Enosh, Kenan, Mehallel, Jered, and Enoch - e entre estas todas “Enoque andou com Deus” (Gen 5:24); Entre os patriarcas, o sétimo é o preferido: Abraham, Isaac, Jacob, Levi, Kehath, Amram, e Moisés: e Moisés subiu para Deus (Ex 19:3)”. – (Peskita de Rab Kahana: cap. 23).


De acordo com o Targum de Yonatan – tradução para o aramaico das Escrituras hebraicas – Enoch tinha se elevado ao céu ainda em vida e teria se transformado no anjo Metatron. O versículo “porque andou (Enoch) com Deus” no Targum de Yonatan: “E não esteve mais (Enoch) entre os habitantes da terra, pois foi tomado e subiu para os céus, pelo comando do Eterno (se fez isso), e chamou seu nome de Metatron, o Grande Escriba.


De acordo com outro midrash, Enoch esteve entre o seleto grupo dos que entraram no paraíso celeste, indicando os que tiveram esta oportunidade - “nove foram os que entraram em vida no Jardim do Éden celestial, e estes são: Enoque, filho de Jarede, e Elias (profeta), e o Messias, e Eliezer, servo de Abraão, e Hiram, rei de Tiro, e o servo do rei de Kush ( Etiópia), e Yaabetz, filho de Rabbi Yehudá o Príncipe, e Batiah, filha de Faraó, e Sarah, filha de Asher, e há os que afirmam também que Rabbi Yehoshua ben Levi.”


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Dicinodonte jachaleria candelariensis teria vivido há 220 milhões de anos. Segundo pesquisadores, trata-se da parte da superior mandíbula.

Belermino Steffanelo e o curador do museu, Carlos Rodrigues, exibem o fóssil do Dicinodonte jachaleria candelariensis (Foto: Maieve Soares/Divulgação/Prefeitura de Candelária)

Um fóssil do dicinodonte jachaleria candelariensis, dinossauro herbívoro que teria vivido há 220 milhões de anos, foi encontrado na cidade de Candelária, a 198km de Porto Alegre. A descoberta é a mais recente do Brasil dentro do período triássico. Segundo pesquisadores, trata-se da parte superior da mandíbula do animal.

O pesquisador Belermino Steffanelo, voluntário do Museu Aristides Carlos Rodrigues, encontrou o fóssil durante escavação nas margens da RSC 287, nas proximidades do Cerro do Botucaraí. O local é considerado um dos mais difíceis de serem explorados da cidade.

“Fomos fazer outro trabalho no local e acabamos encontrando o fóssil. Vamos regularmente até as localidades de afloramento, pois, com as chuvas e demais ações do tempo, acabamos sempre encontrando algo”, conta Steffanello.

O material foi encaminhado para o professor da UFRGS Cezar Schultz, especialista no assunto. O pesquisador destaca a importância da descoberta. “Esse material é correspondente ao período de tempo em que surgiu o grupo dos dinossauros. Há uma grande chance haver em Candelária um testemunho dos primeiros dinossauros que andaram sobre a terra”, afirma.

Descobertas de fósseis já fazem parte da rotina de Candelária. A cidade é localizada na faixa entre os municípios de Bom Retiro do Sul e Mata. A região é a única do país na qual já foram encontrados fósseis do período triássico.

No final de outubro, também foram encontrados fósseis pertencentes a um rincossauro. A descoberta aconteceu na RS 153, no município de Vale do Sol.

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Presença de Cristo em dois livros de Plínio Salgado - João Ameal


João Ameal



Segue belíssimo texto do grande historiador, pensador e doutrinador tradicionalista, patriótico e nacionalista português João Francisco de Sande Barbosa de Azevedo e Bourbon Aires de Campos, 2.º Visconde e 3.º Conde do Ameal, mais conhecido pelo pseudônimo de João Ameal (1902-1982), intitulado Presença de Cristo em dois livros de Plínio Salgado e extraído da obra A verdade é só uma (Porto: Livraria Tavares Martins, 1960, pp. 41-53). O texto, que aqui apresentamos na ortografia original, também pode ser encontrado no segundo volume da obra coletiva Plínio Salgado: “in memoriam” (São Paulo: Voz do Oeste/Casa de Plínio Salgado, 1986, pp. 148-156).
Fique o leitor com essas belas páginas do ilustre autor da História de Portugal, de São Tomás de Aquino e de Europa e os seus fantasmas, que é, como seu amigo e irmão de ideal Plínio Salgado, um bravo adail da Fé, da Tradição e do Império, um augusto cavaleiro da Nova Reconquista.

Presença de Cristo em dois livros de Plínio Salgado


Por João Ameal
Dizia Leopoldo Levaux – um crítico belga desconhecido, segundo creio, em Portugal – haver certas obras que por si mesmas julgam os seus autores. Trata-se (acrescentava Levaux) de obras consagradas aos mais amplos temas, fora da medida comum. O simples facto de se dedicar a tarefas dessa ordem classifica e revela a envergadura, não só intelectual mas moral, de quem assim volta intrèpidamente as costas às facilidades da improvisação e do menor-esforço e tenta empresas de grande vulto e de grande rasgo... Poder-se-ia resumir tal ponto de vista como variante adequada do velho aforismo popular: “diz-me o que visas, dir-te-ei quem és...”

Num momento como este, perante as mil interrogações e apreensões que enchem o horizonte – é a hora dos pensadores e artistas visarem acima de si próprios, explorarem não as zonas brilhantes e superficiais do Efémero, mas aqueles altos domínios em que os problemas do homem, do seu destino essencial, das suas duras lutas, das suas esperanças de resgate têm de ser vistos em plena claridade, sub specie aeternitatis. Só essas vastas perspectivas são dignas de absorver os trabalhadores do Espírito – quando em redor, se joga um dos maiores dramas de todos os tempos...



... Mas quantos se mostram à altura dos apelos e das responsabilidades do instante que passa?

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Plínio Salgado interessa-me e comove-me por ser artista – dos autênticos; e, também, por ser não apenas artista. Quando escreve ou quando fala, domina-o invariavelmente o propósito de cumprir uma alta missão. Fala ou escreve para dar testemunho da Verdade que o transcende, que nos transcende a todos e que hoje, mais do que nunca, importa proclamar e difundir. Ao lê-lo e ao escutá-lo, tomamos contato com uma “alma viva”, segundo a frase do filósofo. Mais: com uma alma que compreende o sentido total da Vida e tem o dom de acordar essa compreensão à sua volta.
Não se extravia em aspectos secundários e em temas episódicos; consagra-se a defender com ardor a Verdade integral, aquela que traz consigo todas as explicações e soluções – numa época em que os homens sofrem, por certo, das fúrias desencadeadas da guerra mecânica, da agitação social e política, da crise económica, mas sofrem, mais ainda, desse mal de raiz que é a intoxicação do espírito, feita de dúvidas mórbidas, de equívocos pérfidos, de sofismas insidiosos, de problemas supérfluos ou absurdos.

A todos os intoxicados aponta Plínio Salgado a soberana Afirmação que dissipa todas as dúvidas, a soberana Certeza que vence todos os equívocos, a soberana Realidade diante da qual todos os sofismas se esvaem e que suprime ou aclara todos os problemas.
Ao serviço de Cristo – Caminho, Verdade e Vida – põe uma lógica persuasiva e uma eloquência calorosa. Ataca de frente, com destemor, as frágeis mentiras, as paixões empolgantes, os vícios da conduta moral, as graves e ardilosas traições à inteligência. De tudo isso ensina a triunfar com facilidade e segurança. Prepara, de facto, - para empregar a sua conhecida fórmula – a vitória do Sim sobre o Não. Ante um mundo caduco, cheio de mitos decrépitos e de truísmos ocos, é a demonstração luminosa da perene juventude da Ortodoxia, da eficiência do dogmatismo fundado na Revelação – contra as várias espécies de racionalismo, de evolucionismo, de cepticismo, de materialismo concebidas pela impotente vaidade dos homens.

A Verdade que serve, com fervor de paladino, está acima do espaço como do tempo. Mostra-se, em qualquer momento da História, sempre válida – e onde quer que soe, em algum canto da Terra, nós a saudamos e nela encontramos a luz na tormenta e a esperança na batalha sem fim.

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Aqui está um livro que Linares Rivas poderia dizer “escrito con la sangre del alma”... Plínio Salgado compreendeu que um relato da Vida de Jesus tinha que ser vivido, sentido – ainda mais: sofrido. Dir-se-á, por vezes, ao longo dos seus capítulos que tão de perto acompanham os passos de Cristo na Terra, ter o escritor dispendido um esforço para em si mesmo renovar a experiência dessas remotas jornadas, gloriosas e dolorosas. “Não fiz aqui obra de erudição ou de exegese. Estas narrativas são o espelho de um sentimento que vive em mim e tudo explica em mim”. Vê-se perfeitamente como Plínio obedeceu tão profundo sentimento. A comoção, a exaltação com que escreve tornam a sua Vida de Jesus uma evocação diferente das outras, um livro único acerca de um momento único da História do Mundo.
Não se esqueceu, evidentemente, de traçar o quadro da época; fê-lo até com extraordinário vigor. Mas, para além das circunstâncias do meio e do tempo, soube ressuscitar, ante nós, a figura sempre viva e próxima de Jesus de Nazaré. De certo quis assim prestar alto serviço espiritual. No prefácio, encontro estas linhas elucidativas: - “As paixões e loucuras dos homens continuam as mesmas e a necessidade de Cristo é sempre a mesma.” Hoje, como nunca, na paisagem devastada – a necessidade de Cristo avoluma-se, cresce ainda... Não há só a batalha dos exércitos; há também a decisiva batalha das ideias, dos conceitos de Deus, do Homem e da Vida. Conforme os que venceram, tomará a Civilização um rumo de suicídio ou de convalescença...

Bem haja Plínio Salgado por nos oferecer, nesta hora, a palavra cristã da Verdade, do Amor e da Paz. O seu livro é, por isso, - sem falar já nos méritos propriamente literários – um grande livro. Numa crise de inquietação mórbida e febril como a que hoje consome a maioria dos homens, recorda as forças que tudo superam e as claridades que iluminam o caminho. Grande livro, por não ser, como tantos, apenas estéril e angustioso rol de perguntas; por ser antes fecundo manancial de respostas!

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Pode-se dizer que nesta há três protagonistas de desigual estatura.



Antes de nenhum, evidentemente, Cristo, Homem e Deus, a quem Plínio Salgado nada tira da humanidade, e nada fez perder também da sua divindade. A vida de Jesus é descrita como a de um homem pertencente a uma sociedade e uma época; mas cada um de seus actos e dos incidentes que o rodeiam possue estranho, misterioso prestígio. Entre os homens passa, de facto, o sopro do Alto – ergue-se a Presença inconfundível e inefável. Ouça-se um trecho expressivo, que restitue, ao mesmo tempo, o sabor da gente e da paisagem nazarenas e aquilo que, em Cristo, ultrapassa uma e outra:
- “Como era boa, e simples, e sem inquietações torturantes aquela vida com Jesus, sobre os barcos, abrindo as velas ao vento na superfície tranqüilo do lago de Genezaré! O sol brilhava sobre as montanhas azuis; as frondes verdes agitavam-se mansamente, emergindo nas ribanceiras; aves cortavam o firmamento translúcido. Quantas vezes, deixando os barcos, o Mestre e os discípulos galgavam a encosta das montanhas, em cujo cimo Jesus gostava de orar! Lá em baixo, ondulavam as searas cor de ouro, subia docemente o fumo dos casais; nas abas das colinas cantavam pastores, pastoreando os rebanhos... A grande lua encontrava os Treze, caminhando pelas estradas brancas; a túnica do Mestre alvejava na frente, e o luar brilhava nos seus cabelos. Tinham assim jornadeado, por aldeias e cidades, onde as multidões se aglomeravam a ouvir a palavra divina e a trazer paralíticos, cegos e surdos, que se punham a andar, a ver e a ouvir, bendizendo o jóvem profeta de Israel”.

Cristo é o primeiro protagonista do livro. No ambiente corrupto do Império Romano, em que todos os vícios e todos os desvarios se conjugam para levantar na História um grito monstruoso de orgulho materialista – lança Jesus de Nazaré a sua revolução de amor, de justiça, de restauração do homem, de amparo aos humildes, de luta sem tréguas contra os tiranos. Revolução que ràpidamente alastra, como incêndio soprado por um vento de cima. Mas atrái sobre o doce Profeta israelita a ira crescente dos poderosos e acaba por tecer à sua volta uma conjura fatal, cujo epílogo será a horrenda jornada do Calvário.
Essa conjura nos leva a falar de outro protagonista do livro: o Homem, na inumerável multiplicidade das suas máscaras, das suas reacções, dos seus destinos diversos – mas na unidade substancial da sua frágil argila pecadora. Em frente de Deus feito Homem, a pobre humanidade vulgar não acerta com o rumo. Seguem uns o Mestre; outros, invejam-nO e combatem-nO; outros caluniam-nO e atraiçoam-nO; todos, por fim, O crucificam. Jesus não se surpreende nem se indigna. Como diz Plínio Salgado, “bem conhecia e bem conhece o barro humano; bem sabia e bem sabe dos conflitos desesperadores entre a nossa carne e o nosso espírito; estava certo, como está certo, de que somos todos falíveis, todos susceptíveis de cair muitas vezes, depois de nos havermos levantado; que o homem não pode confiar no homem e que ninguém pode basear a própria virtude na própria invulnerabilidade”. As contradições humanas são-lhe familiares: - “Coragem e cobardia, verdade e mentira, desprendimento e ambição, caridade e egoismo, fé e descrença, labor e preguiça, pureza e luxúria, sobriedade e gula, paciência e desespero, amor e ódio, afirmação e negação, em suma; o Espírito e a Carne. O Espírito é leve; o Corpo é pesado. O Espírito aspira ao alto, o Corpo tende para a terra. O Espírito respira a misteriosa atmosfera do Infinito; o Corpo satisfaz-se com o ar cá de baixo. E justamente o fim maior do Nazareno é estabelecer a aliança do Corpo com o Espírito”.

Terceiro protagonista do livro: o próprio Autor. A cada momento, além de narrar os factos, com extrema fidelidade aos textos evangélicos – comenta e julga. Das luminosas palavras de Jesus vêmo-lo constantemente extrair ensinamentos novos – alguns de especial aplicação aos males do nosso tempo. A sua intervenção, por isso, longe de ser pesada ou indiscreta, converte-se em preciosa ajuda para bem colhermos tudo o que para nós havia, e continua a haver, no exemplo e na lição de Cristo.
Sirvam de eloquente amostra os desenvolvimentos tão oportunos e tão justos acerca do velho motivo, sempre actualíssimo, das relações entre Cristo e César:

- “As palavras de Jesus dirigem-se a todos os séculos sempre que este problema se propuser: os limites do Estado, a sua área e profundidade de acção, a natureza de seu governo.
A missão do Estado não é a de Cristo, cujo reino não é deste mundo”; porque o reino do Estado é exactamente, e sòmente, “deste mundo”. Sendo o reino de César, ou do Estado, deste mundo, isso não significa que César, ou o Estado, se desinteressem do reino de Cristo, porque o reino de Cristo é para os homens, e César tem deveres espirituais como homem, como os tem na qualidade de chefe de homens.

Os direitos de César, nos limites do seu império, são exclusivos, e tão exclusivos que o próprio César os reconhece e neles não interfere. É claro que César não deverá ultrapassar as fronteiras de seu Império. Quais são essas fronteiras? As do respeito à personalidade humana e a tudo o que dela se origina, pois tais coisas já pertencem ao reino de Cristo. Jámais César deverá penetrar os umbrais da consciência dos seus dirigidos, como estes jamais deverão transpor os arcanos da consciência de César, pois no fundo da consciência o homem pertence exclusivamente a Deus. César não poderá plasmar a consciência dos seus dirigidos conforme seus caprichos, como também seus dirigidos não poderão plasmar a consciência de César, porquanto César é humano, simples cidadão do Reino de Deus, e só ele deverá saber a maneira de melhor cumprir seus deveres de cidadão.
O Povo não pode ser uma criação de César, nem César uma criação do Povo. E toda a vez que César quer criar o Povo, fabrica um monstro; e toda a vez que o Povo quer criar um César, fabrica um Anti-Cristo.

César e Cristo não são antíteses um do outro. Para que César viva não é necessário que Cristo morra; e para que Cristo impere não é preciso que César seja eliminado.
A frase de Jesus é a regra da harmonia perfeita: “a César o que é de César, a Deus o que é de Deus”.

Li até hoje algumas Vidas de Jesus. Lembro, entre as mais antigas, a venenosa obra de Renan; entre as mais recentes, o forte e belo livro de Papini, ou o de Mauriac, cheio de claridades dramáticas. Nenhuma tanto me impressionou como esta – talvez por em nenhuma ter encontrado identificação tão nítida entre o escritor e o tema. A linguagem de Plínio Salgado aparenta-se à dos próprios Evangelistas: traduz a mesma fé, o mesmo alvoroço espiritual, a mesma vocação missionária.
No final estamos longe de assistir a um epílogo, embora seja o glorioso epílogo da Ascensão. Assistimos, sim, a um começo, a um ponto de partida. Terminada a Sua trajectória na Terra, cumprida a Sua missão, nem por isso Cristo deixa de estar ao nosso lado. Pelo contrário: é agora, depois de termos visto desaparecer a Sua transitória forma humana, que O sentimos presente como nunca.

Eis em que estado de espírito se fecha o livro de Plínio Salgado – que se prolonga muito para além da simples leitura e ficará a viver em nós por largo tempo...

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“Quanto mais Dor, mais Amor!” – exclamou, um dia, um grande filósofo e um grande santo. É na hora em que a Dor se torna mais amarga, mais pungente, mais devastadora – que se devem lançar à terra as sementeiras do Amor prodigioso e misericordioso. Desse Amor que tudo cobre, tudo salva e tudo vence fala o Autor da Vida de Jesus, no pequeno volume complementar a que deu o título de A Imagem daquela noite.
Nele se reúnem alguns ensaios e alegorias em que Plínio Salgado continua a ser infatigável pregoeiro da Verdade. Estas páginas são também escritas ao seu serviço – e resolvem-se num insistente apêlo.

Pobres dos que fecharem os olhos para não verem e cerrarem os ouvidos para não ouvirem!
A Imagem daquela noite – é, ainda, a Imagem de Cristo. De Cristo crucificado. Do Homem-Deus – vítima dos que não souberam compreendê-lO e merecê-lO e miseràvelmente O imolaram entre os seus ódios, os seus crimes, as suas blasfémias. Em redor, agitam-se os desvairados remorsos da turba assassina, os nocturnos pavores dos que principiam a adivinhar, na treva densa, sinais de expiação – e, também, a mágua dos que O deploram e O recordam e, pelo contrário, sabem que, por detrás das espessuras da noite, abrirá a madrugada da Ressureição.

Não se trata, apenas, da evocação de um lance decisivo da História Universal. Plínio Salgado faz-nos reviver o tremendo quadro para nos colocar diante das perspectivas imutáveis que regem, hoje como então, os nossos destinos. E não tarda a formular assim a lição do Calvário, na sua perene actualidade:
- “O Cristo não veio ao mundo para ser apenas tolerado mercê de uma liberdade que se concede igualmente aos falsos profetas. Veio para ser ou rejeitado, ou aceito e proclamado. Não nos indicou terceira forma além da treva e da Luz. Sabem disso os que ardem na insónia daquela primeira noite do crime, uns vendo a própria condenação e outros a salvação na imagem do Filho do Homem a agonizar no seu madeiro.

Visão de morte e de vida, ela atravessará as idades, ressaltando nas esculturas ou estampando-se nos retábulos, à luz dúbia dos vitrais dos templos, à penumbra dos mosteiros, ou recortando-se nas paredes nuas das celas, dos hospitais, dos cárceres, ou coroada de sol, ou batida de invernia, nos átrios das ermidas solitárias e na moldura de ciprestes das necrópoles.
Mas estará mais fortemente esculpida, por todo o sempre, na consciência dos homens!

O Cristo Crucificado não sairá mais do mundo. Será inútil fugir d’Ele, escondendo-se no agnosticismo de Pilatos, na ironia de Herodes ou na impenitência do Sinédrio. Ignorá-Lo é impossível. Tentar esquecê-Lo é esforço vão”.
Um dos mais belos trechos, o “Menino e o Homem”, convida-nos a uma espécie de ressurgimento interior, isto é, a descobrir outra vez as puras nascentes da graça divina – claras e frescas, tais quais em nós fluíram nas jornadas iniciais da Infância. Do que os homens sofrem, acima de tudo, é da perda do Estado de Graça – e da irreparável nostalgia por ele deixada em cada alma. Mostra-lhes o escritor, como supremo objetivo, a reconquista dessa plenitude, sem a qual não poderão encontrar o remédio para as suas amarguras, as suas ansiedades e os seus problemas.
Ante a imagem daquela tenebrosa noite do Gólgota, Plínio Salgado ilumina, com seu verbo de fogo, os rumos promissores do Novo Dia!

Você quer saber mais?

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Mito de Kumari Kandam

Kumari Kandam, sendo identificado como Lemuria.

Kumari Kandam (Tamil: Kumarikkaṇṭam) é o nome de um suposta massa de terra que teria afundado, e é referida na literatura antiga Tamil (Os tâmeis (em tâmil: Tradução tamiḻar), são um grupo étnico nativo de Tamil Nadu, um estado da Índia e da região nordeste do Sri Lanka. Falam predominantemente o tâmil, e têm uma história registrada que data em cerca de dois milênios. É dito ter sido localizado no Oceano Índico, ao sul da atual Kanyakumari distrito no extremo sul da Índia.

Referências na literatura Tamil

O antigo continente de Kumari Kandam desenhado com o conhecimento que se reuniu a partir das referências da literatura. Cortesia: Gems from the Past Pre Historic.

Há referências esparsas na literatura Sangam, como Kalittokai, a forma como o mar tomou a terra dos reis Pandiyan, sobre a qual eles conquistaram novas terras para substituir aqueles que haviam perdido. Há também referências aos rios Pahruli e Kumari, que se diz ter fluído em uma terra agora submersa. O Silappadhikaram, um épico do século V, afirma que o "mar cruel" tomou a terra Pandiyan que havia entre o rio Pahruli e os bancos montanhosos do Kumari , para substituir o que o rei Pandiyan conquistou terras pertencentes aos reis Chola e Chera (Maturaikkandam, versículos 17-22). Adiyarkkunallar, um comentarista do século XII sobre o épico, explica esta referência, dizendo que houve uma vez uma terra ao sul da atual Kanyakumari, que se estendia por 700 kavatam do rio Pahruli no norte até o rio Kumari no sul . Como o equivalente moderno de um kavatam é desconhecida, as estimativas do tamanho da terra perdida variam de 1.400 milhas (2.300 km) a 7.000 milhas (11.000 km) de comprimento, para os outros o que sugere uma área total de 6-7,000 quilômetros quadrados, ou menor ainda uma área de apenas algumas vilas.
Esta terra foi dividida em 49 Nadu, ou territórios, que ele chama de sete territórios de coco (elutenga natu), sete territórios Madurai (elumaturai natu), sete territórios de areia (elumunpalai natu), sete novos territórios de areia (elupinpalai natu), sete territórios de montanha (elukunra natu), sete territórios orientais costeiras (elukunakarai natu) e sete pequenos territórios (elukurumpanai natu). Todas estas terras, diz ele, juntamente com a terra de muitas montanhas que começou com KumariKollam, com florestas e habitações, foram submersas pelo mar. Dois destes Nadus ou territórios foram supostamente partes da atual Kollam e distritos Kanyakumari .

Mapa com alguns detalhes do de Kumara Kandam ou Lemuria.

Nenhum desses textos possuia a referencia ao nome da terra "Kumari Kandam" ou "Kumarinadu", como é comum hoje. A única referência semelhante pré-moderno é um "Kumari Kandam", que é chamado no texto medieval Tamil Kantapuranam quer como sendo um dos nove continentes, ou uma das nove divisões da Índia e da região apenas para não ser habitada por bárbaros. Movimentos revivalistas XIX e XX de Tamil, no entanto, veio a aplicar o nome para os territórios descritos no comentário Adiyarkkunallar ao Silappadhikaram. Eles também associada este território com as referências no sangams Tamil, e disse que as cidades do sul do lendário Madurai e Kapatapuram onde os dois primeiros sangams disseram que seria realizada foram localizados em Kumari Kandam.

Reencontro moderno

Mapa ilustrado de Kumari Kandam. Fonte: History Channel.

No final dos anos XIX e início do século XX, nacionalistas Tamil vieram a se identificar com Kumari Kandam Lemuria, um "continente perdido" hipotético postulado no século XIX para responder as descontinuidades na biogeografia. Nesses relatos, Kumari Kandam tornou-se o "berço da civilização", a origem das línguas humanas em geral e a linguagem Tamil, em particular. Essas idéias ganharam notabilidade em na literatura acadêmica Tamil sobre as primeiras décadas do século 20, e foram popularizadas pelo Iyakkam Tanittamil, nomeadamente através da auto-didata Dravidologist Devaneya Pavanar, que declarou que todas as línguas da Terra eram apenas dialetos Tamil corrompido.
R. Mathivanan, então editor-chefe do Projeto Dicionário Etimológico Tamil do Governo de Tamil Nadu, em 1991, afirmou ter decifrado o script ainda indecifrado de linguas Indus como Tamil, seguindo a metodologia recomendada por seu professor Devaneya Pavanar, apresentando o seguinte cronograma (citado após Mahadevan 2002):

200.000 a 50.000 aC: a evolução do "Homo tâmil ou Dravida".

200.000 a 100.000 aC: início da língua Tamil.

50.000 BC: Kumari civilização Kandam.

20.000 aC: A cultura perdeu Tamil da Ilha de Páscoa que havia uma civilização avançada.

16.000 BC: Lemuria submersa.

6087 aC: Segundo Tamil Sangam estabelecida por um rei Pandya.

3031 aC: Um príncipe Chera em suas andanças na Ilha Salomão viu cana selvagem e começou o cultivo em Tamil Nadu.

1780 BC: O Terceiro Tamil Sangam estabelecida por um rei Pandya.

7 º século aC: Tolkappiyam (o mais antigo conhecimento gramático Tamil existente).

Mathivanan usa o termo "Invasão Ariana" como retórica para explicar a queda desta civilização:
"Depois de absorver os costumes da cultura ariana de destruir o inimigo e seus habitats, os dravidianos desenvolveram uma nova abordagem na guerra: vingar e destruir. Isso induziu-os à ruína os fortes e cidades de seus próprios irmãos de inimizade".
Mathivanan afirma que sua interpretação da história é validado pela descoberta do " Selo Jaffna", um selo tendo uma inscrição Tamil-Brahmi confiadas pelos seus escavadores do século III aC (mas reivindicado por Mathivanan até à data de 1600 aC).
teorias de Mathivanan não são considerados principais pela academia da universidade contemporânea internacional.

Cultura popular

Kumari Kandam apareceu no “O Segredo sábados episódios "The King of Kumari Kandam" e "Pin O Atlas". Esta versão é uma cidade na parte de trás de uma serpente marinha gigante com seus habitantes e todas as pessoas como peixes.

A Perda do real ao imaginário

Livro Sumathi Ramaswamy, a terra perdida de Lemúria: Geografias Fabulas, Histórias catastrófica (2004) é um estudo teoricamente sofisticada das lendas Lemuria, que amplia a discussão para além tratamentos anteriores, olhando para narrativas Lemuria da ciência do século XIX da era vitoriana para Euro- Americana ocultismo, colonial e pós colonial da Índia. Ramaswamy discute particularmente como as culturas processam a experiência de perda.

Você quer saber?

Ramaswamy, Sumathi (2000), "History at Land's End: Lemuria in Tamil Spatial Fables", The Journal of Asian Studies (The Journal of Asian Studies, Vol. 59, No. 3) 59 (3): 575–602.

Ramaswamy, Sumathi (2004), The Lost Land of Lemuria: Fabulous Geographies, Catastrophic Histories, Berkeley: University of California Press.

http://www.tamilnet.com/art.html?catid=79&artid=13862

http://tamiltv2u.com/history/kumari-kandam-the-lost-lemuria-continent

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