sexta-feira, 18 de março de 2011

Pórtico do Templo dos Guerreiros, no México.

A cultura mexicana é riquíssima de testemunhos da era pré-colombiana, deixados pelas civilizações sucessivas que se desenvolveram naquela área. Em Chichén Itzá, os toltecas deixaram um fabuloso acervo de monumentos, cada qual mais imponente que outros. Vê-se na gravura o pórtico do templo dos Guerreiros, precedido de um Chac-Mool, estátua de origem tolteca que representa o deus da Chuva reclinado, tendo sobre o ventre um prato que servia de altar.

Você quer saber mais?

“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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Estátuas Moai, na ilha de Páscoa.

Um dos mais impressionantes conjuntos monumentais do mundo são estas enormes estátuas, chamadas pelos nativos moai, da ilha da Páscoa, dependência do Chile, do qual dista 3.900km, no Pacífico Sul, logo abaixo do trópico de Capricórnio. Ninguém sabe qual o seu significado, quem as esculpiu, quando chegaram ao local e onde s e acham e como ali os primitivos habitantes da ilha conseguiram levantá-las e pô-las em posição. As mais altas de 18m de altura, o que corresponde a de um moderno edifício de seis andares. Feitas de lava basáltica, encontram-se em número de 193 de pé, e 80 deitadas no solo, como se estivessem no curso do transporte desde o Rano Raraku, um dos três grandes vulcões da ilha, e algum motivo tivesse obrigado a interromper o penoso trabalho de seu deslocamento.

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“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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Minarete da Mesquita de Sexta-feira, de Samarra.

O minarete de rampa helicoidal da mesquita de Sexta-feira, de Samarra, no Iraque, foi construído no século IX, é inspirado provavelmente nos antigos zigurates da Mesopotâmia (Babilônia). Estes, por sua vez, correspondem à imagem bíblica da Torre de Babel que, segundo o Gênese, foi erigida pelos descendentes de Noé, para “atingir o céu”, e simbolizava até hoje a confusão que sobreveio como conseqüência do pecado do orgulho e da pretensão. Se houve uma “torre de Babel, ela deve ter-se assemelhado ao minarete de Samarra.

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“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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Templo de Brihadishvara.


Na Índia, ao tempo dos imperadores Chola (séc. IX –séc. XIII), cada aldeia tinha seu templo, com torres elevadas acima das muralhas. O mais fabuloso desses templos é o de Brihadishvara, o maior da índia meridional, que o rei Rajaraja, após derrotar os chalúquias, mandou construir em Tanjore, sua capital. Templo da Vitória, dedicado a Xiva, esse conjunto colossal, embora guardando certas concepções colhidas da arquitetura dos Palava, inovou por suas proporções gigantescas. A torre, que se ergue a cerca de 60 metros de altura, é encimada por uma cúpula monolítica que pesa 80 toneladas. Içar a essa altura a enorme massa de pedra faz supor que se tivesse usado uma rampa de uns 6 km de extensão (como as empregadas pelos egípcios na construção da pirâmides.

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“Grandes Monumentos da Humanidade”. In. Novíssima Enciclopédia Delta- Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A, 1981.

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quarta-feira, 16 de março de 2011

A ciência no caminho da espiritualidade.

A humanidade, desde os primórdios, procura entender os seguintes questionamentos: de onde viemos? O que estamos fazendo aqui? Para essas questões. No início das civilizações, a prática religiosa e, de certa forma, a “investigação científica” caminhavam juntas, tais características podem ser notadas nos mesopotâmicos, egípcios, indianos, chineses e, inclusive, nos gregos.

Com o passar dos tempos, essas duas vertentes de conhecimento foram tomando rumos opostos, principalmente durante a Idade Média, quando o ato de fazer ciência era considerado uma heresia. Ao defender a real compreensão da natureza, muitos pagaram com a própria vida.

Crer apenas naquilo que se pode ver e tocar acabou sendo o princípio da ciência após a ruptura com a Igreja, a partir do século XVI. Isso caracterizou as bases do empirismo, para o qual somente é importante o experimento, e não mais o executor da experiência. Nesse período, deixou-se de lado o abstrato, substância fundamental para o entendimento da natureza. O abstrato ficou para a Igreja, e a ciência seguiu o caminho do concreto.

Apenas no início do século XX o concreto e o abstrato voltaram a andar juntos novamente. E o pensamento da ciência concreta acabou tornando-se o próprio pensamento científico. Todavia, se embasarmos a compreensão da natureza apenas nos nossos sentidos, não conseguiremos entender o que realmente está acontecendo. Se ficarmos parados observando o Sol, por exemplo, sentiremos que ele se move ao redor da Terra, mas a ciência já comprovou que na verdade é a Terra que gira em volta do Sol.

A ruptura do concreto com o abstrato, na área da ciência, acabou criando um modelo de interpretação da realidade deficitário. Tal modelo, todavia, acabou confundindo-se com o próprio funcionamento da natureza. Por isso, estamos até hoje imersos numa grande crise existencial.

Imaginar a vida apenas no concreto é como ter um corpo sem espírito. Foi por isso que se acabou criando a idéia de que, para ser cientista, é preciso ser ateu.

Foi no início do século XX, com os fundamentos da Física Moderna, que o concreto e o abstrato começaram a permear novamente o campo das ciências. A dualidade partícula-onda do elétron demonstra bem essas duas realidades.

A idéia do fluxo contínuo dos fenômenos da natureza foi rompida quando Planck observou que a energia emitida por um corpo negro processava-se através de pacotes de energia, que ele batizou de quanta, ou seja, a Física das Quantidades.

Até então, imaginava-se que o comportamento da matéria em nível atômico era idêntico ao comportamento macroscópico.

Quando Niels Bohr resolveu aprofundar-se no estudo sobre a estrutura atômica, já desenvolvida inicialmente por Rutherford, postulou algumas idéias que mais tarde viriam a mudar todo o pensamento científico.

Bohr descobriu que os elétrons, podem se comportar ora como partícula, ou ora como onda. A dúvida ainda pairava no ar: para onde o elétron vai quando desaparece em um nível e reaparece em outro? Como pode ora ser partícula e ora ser onda?

A Física, então, deveria ser probabilística e não realista. Foi por isso que Einstein disse que Deus não joga dados. Mas, na verdade, o que descobriu é que o observador, que até então era descartado da ciência e considerado um mero espectador do fenômeno, atua sobre este, alterando-o.

Mas algo ainda estava por acontecer. Os cientistas, durante muito tempo, procuraram saber se a consciência realmente existe. Nós a sentimos temos a sensação de que ela esta do nosso lado, mas não conseguimos defini-la. Foram realizadas tomografias e ressonâncias, mas nunca se encontrou nada. Não foi encontrado porque ainda procuramos o concreto.

Em 1995, um importante experiência laboratorial de interação não-local, ou seja, sem troca de sinais,foi realizada pelo neurofisiologista Jacobo Grinberg-Zylberbaun, da Universidade do México, e sua equipe. Esses pesquisadores estavam procurando um caminho para demonstrar a conexão quântica não-local entre cérebros, demonstrando que a consciência é um objeto quântico, ou seja, desloca-se em níveis quânticos instantaneamente.

O experimento foi executado da seguinte forma:

Um meditador foi colocado dentro de uma gaiola de Farady (ambientes isolados eletromagneticamente) e seu cérebro foi conectado a uma máquina de EEG (eletroencefalograma).

Quando iniciou o experimento, nenhuma das dez pessoas sabia o horário exato do teste. O meditador recebeu então uma foto, escolhida ao acaso, de uma das dez pessoas que estavam na outra gaiola de Farady. O meditador concentrou-se, e imediatamente a máquina EEG capturou um sinal, também capturado pela outra máquina EEG a 220 Km de distância, sem nenhuma troca de sinal. O experimento foi repetido inúmeras vezes, comprovando, portanto, que a consciência é um objeto quântico.

A comunidade científica atual é extremamente conservadora, concreta e não admite nada que não esteja dentro das bases por ela definidas. A própria equação de Einstein (E=mc2) foi durante muito tempo rejeitada por essa mesma comunidade científica, a qual segue mantendo-se voltada meramente aos interesses econômicos. Isso pode ser identificado quando olhamos para os Estados Unidos: mais da metade dos valores investidos em pesquisa no país é financiamento do Pentágono.

Se na grande explosão (Big Bang) todos os elétrons, prótons e nêutrons estavam correlacionados e depois se separaram, isso significa que ainda estamos todos ligados uns aos outros. Então meu pensamento é sentido pelo Universo inteiro.

Aplicar na ciência a lei de São Tomé, ou seja, ver para crer, mas essa lei não funciona para a natureza. O conhecimento está dentro de cada indivíduo. Ele está esperando que cada um de nós tome consciência e passe a buscá-lo. Sócrates já dizia: “CONHEÇA-TE A TI MESMO”.

As revoluções científicas não são absorvidas pela sociedade de uma maneia instantânea.

Já se sabe que, para a ciência, o observador altera o resultado do experimento, mas ainda vivemos em uma sociedade dominada pelo empirismo, em que o ser humano é descartável, apenas um número perdido na multidão. As emoções, a teimosia, a irracionalidade são requisitos necessários para a redescoberta do abstrato.

A ciência e a espiritualidade estão apontando para a mesma direção. As religiões sempre trabalharam com o abstrato, mas a ciência, por questão histórica, acabou ficando apenas com o material.

As respostas para as questões “De onde viemos?”, “O que estamos fazendo aqui?”, “Para onde vamos?” então dentro de cada um, e esse caminho é feito com amorosidade, paz no coração, tanto pela religiosidade-espiritualidade como pela ciência, mesmo que tais idéias não sejam aceitas pela comunidade científica, pois ainda estão em conflito as questões econômicas – apenas de grandes estudiosos, como Einstein e Hawking, apontarem para uma direção mais espiritual.

Você quer saber mais?

BIEHL, Luciano Volcanoglo. A Ciência Ontem, Hoje e Sempre. Canoas: Editora da Ulbra, 2008.

BIEHL, Luciano Volcanoglo. O Mundo Quântico. Porto Alegre: Razão Bureau Editoral, 2005.

GOSWAMI, Amit. O Universo Autoconsciente. 4.ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2001.

BACHELARDA, Gaston. O Novo Espírito Científico. 2.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1997.

CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix, 1997.

CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. São Paulo: Cultrix, 1997.

GROFE, Stanislav. Além do Cérebro. São Paulo: McGraw Hill, 1998.

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