sábado, 5 de fevereiro de 2011

Reestruturação do integralismo no pós-guerra.

Em 1945, com a abertura política, ressurge uma organização integralista, embora não confessional naquela época, com o nome de Partido da Representação Popular (PRP). O Integralismo que prevaleceu com o PRP, foi mesmo o que era o da imensa maioria de seus adeptos – principalmente das cidades interioranas – baseado na doutrina espiritualista de Plínio Salgado.

A reestruturação do integralismo no pós-guerra também representou um rompimento com o determinismo em relação aos judeus, tristemente comum na sociedade brasileira da década de 1930, e especialmente presente em alguns das centenas de escritos de Gustavo Dodt Barroso, líder integralista, que abandonou a militância em 1946.

Tal tema controverso, o “anti-semitismo de Gustavo Barroso”, não é abordado aqui. Em cerca de 500 documentos escritos por Oswaldo Tagliavini, entre os anos de 1939 e 2004, consultados para a realização da obra “O Integralismo na cidade de Matão”, não há uma citação se quer à etnia judaica. O que nos mostra a relevância desse tema para os integralistas da época.

Você quer saber mais?

Ferreira, Marcus. O Integralismo na cidade de Matão: Oswaldo Tagliavini e sua máquina de fazer idéias, Rio de Janeiro, 2006.

Pompêo, A. Porque é que sou Integralista, Empresa Grafhica “Revista dos Tribunaes, São Paulo, 1935.

Salgado, Plínio. O Integralismo Perante A Nação, Livraria Clássica Brasileira, Rio de Janeiro, 1950.

O Integralismo e a Educação" - Rio de Janeiro - Livraria Clássica Brasileira/Edições GRD - s/data - 217 págs. - "Enciclopédia do Integralismo" - Vol.IX.

Entra em vigor tratado nuclear entre Rússia e EUA

A troca de documentos ocorreu durante uma conferência em Munique.

Entrou em vigor neste sábado o tratado que prevê a redução dos arsenais nucleares da Rússia e dos Estados Unidos.

O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, trocaram documentos de ratificação do acordo durante uma conferência internacional sobre segurança em Munique, na Alemanha.

O tratado batizado de New Start (New Strategic Arms Reduction Treaty, ou Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas) foi assinado pelos presidentes Barack Obama e Dmitry Medvedev em abril de 2010 e vai substituir o antigo Start de 1991, que prescreveu em dezembro de 2009.

O documento limita o arsenal nuclear dos dois países a 1.550 ogivas nucleares posicionadas - um corte de cerca de 30% em relação ao limite fixado anteriormente.

O acordo foi aprovado pelo Senado americano em dezembro e pelo Parlamento russo no mês passado.

Antes da cerimônia em Munique, Hillary Clinton disse que o tratado era "mais um exemplo do tipo de cooperação clara que é do interesse do todos".

A secretária de Estado afirmou ainda estar discutindo com a Rússia maneiras para que outros dois países possam trabalhar juntos em questões afetando a segurança nacional de ambos.

O ministro Lavrov disse que o tratado com os EUA "é produto do entendimento de que medidas unilaterais relacionadas a segurança são contraproducentes".

"O tratado que entra em vigor hoje vai aumentar a estabilidade internacional."

Além de limitar o número de ogivas nucleares posicionadas de cada lado, o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas também vai permitir que cada lado possa inspecionar visualmente a capacidade nuclear do outro, com o objetivo de verificar quantas ogivas estão dentro de cada míssil.

Além disso, haverá limites obrigatórios para o número de ogivas e mísseis que podem ser usados em terra, em submarinos ou em aeronaves.

Você quer saber mais?

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/russia-e-eua-tratado-de-desarmamento-nuclear-ja-vigora

http://www.publico.pt/Mundo/tratado-de-reducao-nuclear-entre-eua-e-russia-ja-esta-em-vigor_1478777

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/02/110205_start_nuclear_aprova_is.shtml

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Culto ao Indivíduo!

Liderança! Questão de humildade.

Quando se deparam com questões intrigantes, as pessoas normalmente procuram o caminho percorrido pela maioria, que aos seus olhos parece o mais correto. Mas, na realidade a voz do povo nunca foi à voz de Deus, pois quando nos deparamos com situações complexas vemos que as massas são infelizmente facilmente manipuladas por interesses escusos.
Vejo questões que seriam facilmente solucionadas diante de simples leituras, tornando-se algazarras complexas para lucros alheios aos interesses da verdade. Mas, como é mais fácil ouvir ou ler pequenas notas distorcidas sobre assuntos de extrema importância para a história de nossa nação, temos diversos fatos relacionados com nosso passado distorcidos.
Vejo constantemente acusarem os integralistas de culto a pessoa de Plínio Salgado. Então iremos ver o que o próprio Plínio Salgado falava sobre essa questão!
“Procurai-me no meu Pensamento. Não me considero nem diferente nem melhor do que vós. “Camisas-verdes”! Quando quiserdes ver o vosso Chefe, olhai para os vossos companheiros. Quando quiserdes ouvir a voz do Chefe, rufai vossos tambores, soprai vossos clarins. Quando quiserdes sentir o espírito do Chefe, marchai porque ele estará no rumor dos vossos passos: os pensamentos andam como as pernas. E quando quiserdes alegrar o Chefe, reuni-vos em torno da bandeira azul-e-branco. E se, nos recesso do sertão da nossa Pátria, perdido na floresta, na solidão e no silêncio, não tiverdes nem companheiro, nem tambor, nem clarim, nem bandeira, e, mesmo assim, quiserdes ver o Chefe, procurai no espelho dos rios, das lagoas, dos igarapés e das restingas, a vossa própria imagem: e se nos seus olhos rutilar esta fé que nos abrasa nos destinos gloriosos do Brasil, terá visto, no brilho dos vossos próprios olhos, a presença do Chefe. O Chefe não é uma pessoa: é uma idéia.”
"Se você quiser mudar o mundo, não comece pelos velhos, mas sim pelas crianças".
Sei que é difícil desconstruir anos de mentiras, a respeito do maior movimento nacionalista Brasileiro em pouco tempo, mas afirmo que somente por meio da leitura crítica, é possível aproximarmos as palavras dos fatos. Pois, como a escritora Silvia T. Maurer Lane declara que precisamos de escolas criticas, onde são formados indivíduos conscientes de suas determinações sociais, e de sua inserção histórica na sociedade.
É de Leontiev a afirmação de que a “relação entre o progresso histórico e o progresso da educação é tão estreita que se pode, sem risco de erro julgar o nível geral do desenvolvimento histórico de uma sociedade pelo nível de desenvolvimento do seu sistema educativo e vice-versa.
Sem conhecimento, não há um modelo adequado de visão do passado. Vejamos o que Plínio Salgado dizia a respeito da relação, entre liderados e liderança: “O povo não pode ser uma criação de César, nem César uma criação do povo. Será usurpar direitos que só pertencem a Deus. E toda a vez que César quer criar o povo, fabrica um monstro, e toda vez que o povo quer criar um César engedra um Anticristo”.
Fala-se hoje em “educar para a democracia”, “educar para a liberdade”, “educar para o nacionalismo”, “educar para o socialismo”, “educar para o desenvolvimento econômico e técnico”; só não se fala em preparar o Homem para si mesmo.
Você quer saber mais?
Pompêo, A. Porque é que sou Integralista, Empresa Grafhica “Revista dos Tribunaes, São Paulo, 1935.
Salgado, Plínio. O Integralismo Perante A Nação, Livraria Clássica Brasileira, Rio de Janeiro, 1950.
Lane, Silvia T. Mauer. O que é Psicologia Social, Editora Brasiliense, 1994.
O Integralismo e a Educação" - Rio de Janeiro - Livraria Clássica Brasileira/Edições GRD - s/data - 217 págs. - "Enciclopédia do Integralismo" - Vol.IX.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O segredo da transformação de pequenos sucessos em êxisto maiores.



Quando Bette Nesmith—mãe solteira de um filho de 9 anos – trabalhava num banco de Dallas, parecia uma pessoa como as outras, sem aptidão particular para coisas grandes. Estava feliz por ter aquele emprego de secretária – o sálario de US$ 300 era muito bom para 1951—, mas ela tinha um problema: como corrrigir os erros que cometia com sua máquina de escrever elétrica? Nesmith tinha sido uma artista free-lancer, e os artistas nunca corrigem seus erros apagando. Sempre pintam por cima do erro. Então ela preparou lum líquido que ela pudesse passar por cima de seus erros de datilografia.

Em pouco tempo, todas as secretárias do edifício estavam usando o que ela chamava de “erro fora”. Um vendedor de material de escritório encorajou-a a produzir industrialmente o líquido, mas as empresas de marketing não se impressionaram e as companhias (entre elas a IBM) recusavam terminantemente. Mas as secretárias continuavam gostando do produto, e a cozinha de Nesmith se transformou na primeira instalação de sua fábrica. Os pedidos começaram a chegar, e ela contratou um estudante universitária para ajudar a vender o produto. Mas não era fácil para suas vendedoras inexperientes. “As pessoas jamais vão pintar seus erros para apagá-los”, dizia um distribuidor.

Os arquivos relevam que, de agosto de 1959 a abril de 1960, a entrada total da companhia foi de US$ 1.142,71 e suas despesas foram de US$ 1.217,35. “Não sei como consegui”, disse Bette. Ela trabalhava em tempo parcial como secretária, conseguindo pagar a conta do armazém e ainda salvar US$ 200 para pagar um químico para desenvolver uma fórmula de secagem rápida.

Bette Nesmith. Mãe e empreendedora!

Depois do produto ter sido melhorado, Nesmith começou a percorrer o pais com seus vidrinhos brancos. Parava em cidades pequenas, médias e grandes. Ela escreveu que ao chegar a uma cidade: “pegava a lista telefônica e copiava o nome dos distribuidores. Depois telefonava. Ià a loja de cada distribuidor que aceitasse o produto e deixava 12 vidros”. Finalmente começava a chover pedidos, e a Corporação Liquid Paper levantou voo. Quando Bette vendeu a companhia em 1979, aquelas garrafinhas brancas estavam rendendo US$ 3,5 milhões por ano, em vendas brutas de US$ 38 milhões e a empresa Gillett & Cia pagou US$ 47 milhões pela firma.

As pessoas de maior sucesso na vida são frequentemente semelhantes a Bette Nesmith. Vivem uma vida bastante comum até que ocorre um pequeno exito. Neste momento, ao contrario da maioria das pessoas, elas transformam aquela vitória em um progresso maior. Possuem o que um consultor de administração chamou de “tendência a repetir”. Isto é uma vez que vêem a si mesmo tendo sucesso, elas decidem duplicar o progresso em ambientes mais amplos. Os especialistas em motivação encorajam esse sucesso, porque tem o efeito de uma bola de neve. Eles estudam as pessoas, procurando pelas qualidades que outros subestimaram; e depois, quando algum pequeno progresso começa a acontecer no trabalho da pessoa, eles sabem como transformá-lo em existos maiores. Um provérbio judeu recomenda: “Quando a sorte entra, ofereça-lhe uma cadeira!”

Você quer saber mais?

Allan Loy McGinnis, Como despertar o melhor das pessoas, 1993, Editora Sinodal

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Desvendando o Sobrenome Hitler.

Hitler em seu primeiro ano de vida.

O nome Hitler, Hiedler, ou Huttler parece ser de origem tcheca (Hiddar, Hidlarcek) e aparece pela primeira vez numa de suas variantes por volta do ano de 1430. Era um nome de camponeses desprovidos de bens.

Em 7 de junho de 1837 na casa do camponês Johann Trummelschlager do vilarejo de Strones, a criada solteira de nome Maria Anna Schicklgruber deu a luz a um menino batizado Alois, no registro não constrava o nome do pai. Cinco anos depois ela casou com Johann George Hiedler então desempregado. No mesmo ano deu o filho Alois para um irmão do marido, o camponês Johann Nepomuk Huttler de Spital por não poder criar o menino.

Após 29 anos da morte de Maria Anna Schicklgruber e 19 anos após a morte de seu marido,o irmão deste Johann Nepomuk Huttler apresentou-se junto ao pároco com 3 testemunhas e solicitou a legitimação do “filho adotivo” para o seu já falecido irmão Johann Georg Hiedler que confessará isso como alegam as testemunhas.

A essa altura Alois Schicklgruber tinha 40 anos e o pároco então acrescentou a certidão o nome de pai para Johann George Hitler.

Apartir de janeiro de 1877 Alois Schicklgruber passou a chamar-se Alois Hitler. A iniciativa da trama partiu de Johann Nepomuk Huttler, pois Alois acabará de ser promovido e desempenhava uma função que um Huttler ou um Hiedler jamais tinha exercido antes. Portanto o desejo de perpetuar o seu nome de Johann Nepomuk Huttler. Mas Alois tinha igualmente boas razões para trocar de sobrenome por ter subido de status e ter o cargo mais elevado de funcionário da alfandega.

O então Alois Hitler, desejava um futuro sólido e seguro de um sobrenome “honrado”.

Alois Hitler teve 3 esposas à última Klara Polzl era 23 anos mais nova que Alois ela era de Spital também. Em 20 abril de 1889 em Braunau deu a luz a Adolf Hitler. Foi o quarto filho, mas os anteriores morreram em tenra idade sobrando só sua irmã Paula e os filhos do segundo casamento de Alois com Ângela.

Você quer saber mais?

Fest, Joachim C. Hitler vol.1, Editora Nova Fronteira S.A, Rio de Janeiro, 2005.

Hitler, Adolf. Mein Kampf, Eher Verlag, Baviera, 1925.

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