domingo, 7 de novembro de 2010

Igreja Evangelica Luterana do Brasil.

A IELB e a Igreja Cristã


A IGREJA CRISTÃ é a comunhão dos santos, isto é, a totalidade de todos aqueles que crêem em Cristo como seu único Salvador. Essa é a Igreja Cristã invisível. É considerada invisível porque ninguém pode ver a fé do outro. Ela é invisível para os homens, mas não para Deus, pois "o Senhor conhece os seus" (2 Tm 2.19).

Mesmo invisível, a presença da Igreja Cristã é reconhecida por sinais visíveis. Esses sinais são a pregação da palavra de Deus e a administração dos sacramentos do Batismo e da Santa Ceia. Dizemos, por isso, que a Igreja Cristã está presente onde é pregada a palavra e são administrados os sacramentos, pois a palavra de Deus jamais volta vazia (Is 55.11).

Cremos que a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) é fruto da graciosa e contínua ação do Espírito Santo, que operou através da palavra e dos sacramentos. A IELB é um conjunto de cristãos que confessam o nome de Cristo, conforme o claro ensino da Escritura. A IELB é, apesar de suas fraquezas e limitações, um instrumento de Deus para a edificação de seu reino em nossa Pátria.

A IELB busca a verdadeira união da Igreja Cristã, que consiste na "preservação da unidade que o Espírito criou e opera", mantendo encontros e diálogos teológicos com outras igrejas. "Há somente um corpo e um Espírito... uma só esperança... há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos" (Ef 4.4-6).
Nesse sentido, a IELB busca refletir os reformadores luteranos e seus discípulos que reuniram os textos com os quais reafirmaram a verdade bíblica nas discussões teológicas em um livro chamado o Livro de Concórdia, de 1580. A IELB busca a comunhão e a unidade com outras Igrejas com base nas Escrituras Sagradas, conforme foi exposta em suas verdades centrais durante a Reforma. Nesta busca, a IELB mantém a posição que o seu compromisso com a unidade externa com outras igrejas deve sublinhar e confirmar: o compromisso com a verdade bíblica, conforme expresso no Livro de Concórdia. Com isso, não julga a fé alheia, mas sabe que, onde a palavra de Deus está em uso, o Espírito Santo opera a fé.
(Rm 16.17; Mt 7.15; Jo 9)

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O HINO!

O hino Castelo Forte

Seu título original é "O Salmo 46. Deus noster refugium et virtus – nosso Deus é refúgio e força". É o hino mais conhecido de Lutero e também o que provoca a maior controvérsia quanto à data de sua composição. Os temas que nele aparecem não nos possibilitam fixá-lo em um determinado ano. Podem apontar tanto para 1521 quanto para 1530, como também para os anos entre estas datas. Lutero, de fato, viu toda a sua vida como tempo de luta contra "o velho e malvado inimigo". Em todos os casos, o hino já consta de hinário publicado, em Wittenberg, no ano de 1528. Isso significa que deve ter sido composto antes desta data. Não há como conseguir data mais exata.

Hino 165 do Hinário Luterano


Castelo forte é nosso Deus,
Defesa e boa espada;
Da angústia livra desde os céus
Nossa alma atribulada.
Investe Satã com hábil afã
E sabe lutar com força e ardil sem par;
Igual não há na terra.

Sem força para combater,
Teríamos perdido.
Por nós batalha e irá vencer
Quem Deus tem escolhido.
Quem é vencedor?
Jesus Redentor, o próprio Jeová,
Pois outro Deus não há;
Triunfará na luta.

O mundo venham assaltar
Demônios mil, furiosos,
Jamais nos podem assombrar,
Seremos vitoriosos.
Do mundo o opressor,
Com todo o rigor julgado ele está;
Vencido cairá por uma só palavra.

O Verbo eterno ficará
Sabemos com certeza,
E nada nos perturbará
Com Cristo por defesa.
Se vierem roubar os bens vida e o lar -
Que tudo se vá! Proveito não lhes dá.
E céu é nossa herança.

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Saiba o que é a Rosa de Lutero

O emblema dos luteranos de todo o mundo é a Rosa de Lutero. Veja o que significa cada detalhe:

Cruz preta - no centro do emblema, lembra que Deus vem ao nosso encontro com o seu amor através do Jesus crucificado.

Coração vermelho - significa que Cristo agiu na nossa vida através da cruz. A nossa vida recebe novo sentido se Cristo for o seu centro.

Rosa branca - significa que, quando a cruz e Cristo tem lugar em nossa vida, ocorre uma transformação que traz verdadeira paz e alegria. A cor branca representa o Reino de Deus. Todas as promessas de Cristo são representadas por essa cor!

Fundo azul - Deus está conosco. Podemos viver com e para Deus, como sinais do seu Reino, já aqui e agora. Mas, é, também, esperança no futuro, pois o azul lembra a eternidade.

Anel dourado - sendo o ouro o metal mais precioso, o anel dourado representa as mais preciosas dádivas que recebemos através da cruz e ressurreição de Jesus, a saber, a nova vida para a fé e para o amor, a serviço de Cristo.

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As confissões de fé da Igreja Luterana

O CREDO ATANASIANO

O Credo Atanasiano é uma confissão magnífica sobre o Deus triúno. Lutero o considerou "a maior produção da igreja desde os tempos dos apóstolos". A origem do credo é,entretanto, obscura. Desde o século IX alguns o atribuíram a Atanásio, o heróico defensor da doutrina da divindade de Cristo contra Ario. Entretanto, não há razões muito fortes para que se possa atribuí-lo a Atanásio: 1. Não há evidências de que Atanásio e seus contemporâneos tivessem tomado conhecimento desse credo (também chamado "Quicunque" - pois ele inicia com estas palavras: "Todo aquele. . . "). 2. Ele ataca heresias que surgiram depois da morte de Atanásio, quando Nestório e Éutico introduziram heresias sobre a Trindade e a pessoa de Cristo.3. É bem provável que o autor desse credo era versado nos escritos de Agostinho, que viveu entre 354 e 430. Mas se Atanásio não foi o autor, quem foi? A questão tem intrigado os estudiosos da história cristã ao longo de todos esses anos. O mais próximo que chegaram, baseados em evidências encontradas, foi de que se conhecia um credo semelhante a esse na Galiléia (hoje França) na metade do 5° século. Entretanto, só se tornou popular para fins de instrução após Carlos Magno (742-814) ter decretado que todos os clérigos tinham que aprendê-lo. O Credo Atanasiano nunca teve um uso generalizado como os outros 2 credos. Mas se há um momento no Ano Eclesiástico que ele deveria receber um pouco de atenção, este é no 1º Dom. após Pentecostes - o Domingo da SS. Trindade, pois essa doutrina, e especialmente a da divindade de Cristo e de sua obra redentora, é o fundamento sobre o qual está edificada a igreja (Ef. 2.20).

O texto conforme o Livro de Concórdia:


Todo aquele que quer ser salvo, antes de tudo deve professar a fé católica. Quem quer que não a conservar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá eternamente.

E a fé católica consiste em venerar um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade, sem confundir as pessoas e sem dividir a substância.

Pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo;
Mas uma só é a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade.

Qual o Pai, tal o Filho, tal também o Espírito Santo.
Incriado é o Pai, incriado o Filho, incriado o Espírito Santo.
Imenso é o Pai, imenso o Filho, imenso o Espírito Santo.
Eterno o Pai, eterno o Filho, eterno o Espírito Santo;
Contudo, não são três eternos, mas um único eterno;
Como não há três incriados, nem três imensos, porém um só incriado e um só imenso.
Da mesma forma, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente;
Contudo, não há três onipotentes, mas um só onipotente.
Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus;
E todavia não há três Deuses, porém um único Deus.
Como o Pai é Senhor, assim o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor;
Entretanto, não são três Senhores, porém um só Senhor.

Porque, assim como pela verdade cristã somos obrigados a confessar que cada pessoa, tomada pela verdade cristã somos obrigados a confessar que cada pessoa, tomada em separado, é Deus e Senhor, assim também estamos proibidos pela religião católica de dizer que são três Deuses ou três Senhores.

O Pai por ninguém foi feito, nem criado, nem negado.
O Filho é só do Pai; não feito, nem criado, mas gerado.
O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.
Há, portanto, um único Pai, não três Pais; um único Filho, não três Filhos; um único Espírito Santo, não três Espíritos Santos.
E nesta Trindade nada é anterior ou posterior, nada maior ou menor; porém todas as três pessoas são coeternas e iguais entre si; de modo que em tudo, conforme já ficou dito acima, deve ser venerada a Trindade na unidade e a unidade na Trindade.
Portanto, quem quer salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade.
Mas para a salvação eterna também é necessário crer fielmente na encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo.
A fé verdadeira, por conseguinte, é crermos e confessarmos que nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem.
É Deus, gerado da substância do Pai antes dos séculos, e é homem, nascido, no mundo, da substância da mãe.
Deus perfeito, homem perfeito, subsistindo de alma racional e carne humana.
Igual ao Pai segundo a divindade, menor que o Pai segundo a humanidade.
Ainda que é Deus e homem, todavia não há dois, porém um só Cristo.
Um só, entretanto, não por conversão da divindade em carne, mas pela assunção da humanidade em Deus.
De todo um só, não por confusão de substância, mas por unidade de pessoa.
Pois, assim como a alma racional e a carne é um só homem, assim Deus e homem é um só Cristo;
O qual padeceu pela nossa salvação, desceu aos infernos, ressuscitou dos mortos, subiu aos céus, está sentado à destra do Pai, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
À sua chegada todos os homens devem ressuscitar com os seus corpos e vão prestar contas de seus próprios atos;
E aqueles que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna; aqueles que tiverem praticado o mal irão para o fogo eterno.
Esta é a fé católica. Quem não a crer com fidelidade e firmeza, não poderá salvar-se.
"Também falarei dos teus testemunhos na presença dos reis, e não me envergonharei".

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As confissões de fé da Igreja Luterana.

O CREDO NICENO


Enquanto a Igreja Cristã se desenvolvia, passou a sofrer oposição de Roma e dos judeus em forma de perseguições e morte aos que professavam a fé cristã. Mas este não foi o único tipo de perseguição sofrida. Apesar da igreja primitiva ter recebido aceitação social e respeitabilidade durante o governo do Imperador Diocleciano (284-305), um outro tipo de perseguição começou a se infiltrar na Igreja - o da oposição à fé como revelação direta da verdade por parte de Deus. A origem do Credo Niceno se encontra na necessidade que houve d defender a doutrina apostólica da divindade d Cristo contra Ário, e da divindade do Espírito Santo contra os seguidores de Macedônio. Convocou-se um concílio na cidade de Nicéia para maio e junho de 325.220 bispos estavam presentes. O propósito do concílio era o de formular, sem possibilidade de falsas interpretações, o que as Escrituras ensinavam a respeito do Senhor Jesus Cristo. A pergunta era: Jesus é ou não é o verdadeiro Deus do verdadeiro Deus? Estaria Ario certo ao dizer que Jesus não é verdadeiramente Deus? Apesar do brilhantismo dos teólogos arianos, os ortodoxos (que mantinham o ensino bíblico) não estavam ausentes e sem os seus heróis da fé. Conta a história que Atanásio era um homem de pouca estatura. Mas como um estudioso da Bíblia, era um gigante. Desde o Concílio de Nicéia, por causa da sua defesa sólida da fé cristã, o dito que passou a acompanhá-lo foi "Atanásio contra o mundo".

Além, de Ario, apenas 5 outros se recusaram a assinar o documento elaborado em Nicéia. O Imperador os baniu, mas sem grande interesse político. O mesmo credo foi reafirmado no Concílio de Constantinopla, em 381, e foi oficialmente adotado com alguns acréscimos em 451, no Concílio de Calcedônia. O credo Niceno não procura apresentar todos os artigos da fé cristã, mas confessa edefende as verdades fundamentais da doutrina escriturística acerca de Deus.

A forma final, conforme adotada em 451, é a que segue:

O texto conforme o Livro de Concórdia:

Creio em um só Deus, o Pai onipotente, criador do céu e da terra, de todas as coisas, visíveis e invisíveis.
E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus e nascido do Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas; o qual, por amor de nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, e encarnou, pelo Espírito Santo, na Virgem Maria, e se fez homem; foi também crucificado em nosso favor sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressuscitou, segundo as Escrituras; e subiu aos céus; está sentado à destra do Pai, e virá pela segunda vez, em glória, para julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e vivificador, o qual procede do Pai e do Filho; que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; que falou pelos profetas. E a igreja, uma santa, católica e apostólica.
Confesso um só batismo, para remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do século vindouro. Amém.

O texto litúrgico atualmente em uso

Dir-se-á o Credo Niceno: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, tanto das cousas visíveis como das invisíveis.

E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os mundos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus do verdadeiro Deus, gerado, não criado, de uma só substância com o Pai, por quem todas as cousas foram feitas; o qual por nós homens e pela nossa salvação desceu do céu e se encarnou pelo Espírito Santo da Virgem Maria e foi feito homem; foi também crucificado por nós sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado; e ao terceiro dia ressuscitou segundo as Escrituras, e subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai e virá novamente em glória a julgar os vivos e os mortos, cujo Reino não terá fim.

E no Espírito Santo, Senhor e Doador da vida, o qual procede do Pai e do Filho, que juntamente com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; que falou pelos profetas. E numa única santa Igreja Cristã e Apostólica. Confesso um só Batismo para remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.

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As confissões de fé da Igreja Luterana

O CREDO APOSTÓLICO

Por ser uma das primeiras parte da literatura confessional que se aprende, o Credo Apostólico é o credo mais usado em nossa igreja. E, exceto a oração do Senhor (dominical), não há conjunto de palavras na Igreja Cristã que os cristãos mais pronunciem. Ele é o primeiro dos credos ecumênicos (a palavra ecumênico significa universal, geral, do mundo inteiro). A Igreja Cristã antiga adotou o nome ecumênico para mostrar que ela, como um todo, aceitava esses credos foram usados dessa maneira. Em 1580, a Igreja Luterana, para demonstrar de que não era uma seita ou movimento, incorporou três credos em suas confissões, reunidas no Livro de Concórdia.

Apesar de receber o nome de Apostólico, não temos nenhuma evidência de que foi escrito pelos próprios apóstolos ou por alguns deles. O título "Credo Apostólico" foi usado pela primeira vez em 390, no Sínodo de Milão. Em 404, Tirano Rufino escreveu um comentário do credo, contando a história de sua provável origem (de que no dia de Pentecostes os apóstolos, antes de cumprir a ordem de ir aos confins da terra, teriam se reunido e cada um contribuído com alguma parte do credo). Há evidência, no entanto, de que um credo muito semelhante a este já era usado no ano 150.

A verdade, talvez, nunca se saberá. Entretanto, ninguém de sã consciência negará que esse credo reproduz autenticamente o ensino dos apóstolos, fundamentado nas verdades das Escrituras (1 Co 8.6; 12.13; Fp 2.5-11; 1 Tm 2.4-6; 1 Tm 3.16).

O texto conforme o Livro de Concórdia:

Creio em Deus, o Pai onipotente, criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infernos, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu aos céus, está sentado à destra de Deus, o Pai onipotente, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo, a santa igreja católica - a comunhão dos santos, a remissão dos pecados, a ressurreição da carne e a vida eterna. Amém.

O texto litúrgico atualmente em uso:

Dir-se-á o Credo Apostólico: Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo. Seu único Filho nosso Senhor. O qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Cristã - a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém. Note-se que a palavra católica foi generalizada traduzida por "cristã", em parte para não confundir com a igreja romana, mas principalmente para reforçar o fato de que ele é a confissão verdadeira de qualquer cristão. Sem dúvida, como disse Lutero: "A verdade cristã não poderia ter sido resumida numa exposição mais clara e breve".

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As confissões de fé da Igreja Luterana.

As Confissões Luteranas


Além dos credos Apostólico, Niceno e Atanasiano, a Igreja Luterana possui outras confissões, escritas por Lutero e seus colaboradores. Estas confissões mostram o que a Igreja ensina, conforme a Bíblia. As confissões são: "A Confissão de Ausburgo" (1530), "A Apologia da Confissão de Ausburgo" (1530), "Os Artigos de Esmalcalde" (1537), Os Catecismos Maior e Menor (1529), e "A Fórmula de Concórdia" (1577). Todas estas confissões foram reunidas num só livro e publicadas em 1580, sob o nome de "O Livro de Concórdia". Que é aceito hoje por muitas igrejas luteranas no mundo.

Essas igrejas afirmam: "Aceitamos todos os livros canônicos das Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos, como palavra infalível de Deus e, como exposição correta da Escritura Sagrada, aceitamos os livros simbólicos reunidos no Livro de Concórdia." A Bíblia é a única norma e fonte na igreja para doutrina ou praxe.

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A Reforma Luterana

Não uma nova Igreja, mas uma Igreja Restaurada!


Em 31 de Outubro de 1517, o Dr. Martinho Lutero pregou às portas da Catedral da cidade de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses que marcam o início do movimento do qual nasceu a Igreja Luterana.

Mas não são as teses de Lutero o motivo pelo qual a Reforma é lembrada. Isto se deve porque o movimento da Reforma restabeleceu o conceito bíblico sobre as três colunas básicas do cristianismo, que são: As escrituras, a graça e a fé.

A respeito das escrituras – a Bíblia Sagrada – cremos ser ela a Palavra de Deus em que o próprio Deus nos diz quem ele é, quem somos nós, e tudo quanto ele nos oferece. Por isso reconhecemos a Bíblia como única e suficiente norma de fé e conduta cristã. O apóstolo Paulo fala da Bíblia como sendo “as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”. (2 Timóteo 3.15)

A respeito da graça de Deus, conforme o claro testemunho da Bíblia, cremos que Deus oferece, através de Cristo, o perdão dos pecados e a salvação eterna, sem exigir de nós qualquer pagamento, porquanto Cristo, mediante a sua vida santa e o seu sacrifício expiatório, pagou total e integralmente o preço da redenção de nossas almas. E tendo sido desta forma satisfeita a justiça de Deus. Deus oferece de graça, tanto o perdão total dos nossos pecados, como a salvação eterna a todos os que crêem. O apóstolo Paulo diz: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.23 e 24)

A respeito da fé, cremos ser ela a certeza de que tudo quanto a Bíblia diz sobre nós e sobre Deus é verdade. A fé, pois, aceita a graça de Deus, confia no perdão e espera a salvação. A fé é um dom de Deus. O apóstolo Paulo diz: “Justificados mediante a fé, tenhamos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus cristo. E gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.” (Romanos 5.1 e 2)

A compreensão bíblica dessas três colunas do cristianismo é um dos grandes motivos porque os luteranos comemoram a Reforma. Escrituras, graça e fé são também o fundamento sobre o qual os filhos de Deus edificam suas vidas; são os parâmetros que nos orientam em meio a tantos desvios de conduta que presenciamos diariamente em nossa sociedade. Escrituras, graça de Deus e fé em Deus, são fontes da “esperança da glória de Deus”. Amém.

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sábado, 6 de novembro de 2010

Batalhão de Operações Especiais Tropa de Elite da Brigada Militar/RS

PATRES

"Ao ingressar na Brigada Militar do Estado do RS, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral, dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, a manutenção da ordem pública e a segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida".

Unidade de elite da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, o Batalhão de Operações Especiais está sediado em Porto Alegre, fundado há 45 anos.

Por doutrina operacional da Brigada Militar, todas as atividades que diferem do policiamento ostensivo são designadas como de operações especiais. Por isso, o BOE é formado por unidades de Choque, Batedores Motociclistas, Patrulhas Especiais, Canil e por um Grupo de Ações Táticas Especiais, que realizam inúmeras missões, entra elas: escolta de dignitários, guardas de honra, patrulhas especiais de segurança, escolta de valores e de presos, operações contra distúrbios e motins em penitenciárias, sequestro com reféns, atirador de elite, busca e localização de artefatos explosivos, apoio as reintegrações de posse, busca e localização de tóxicos - com cães – e é responsável pelo policiamento interno nos Estádios de Futebol de Porto Alegre, além de apoiar as unidades do policiamento ostensivo.

As Patrulhas Especiais compõem os mais poderosos efetivos de combate à criminalidade do BOE. Sua missão principal é realizar o policiamento repressivo, que em parte, se assemelha ao realizado pelo BOPE e retratado no filme Tropa de Elite. Através de dados de Inteligência, as PATRES são informadas sobre os locais de esconderijo de quadrilhas, armas, munições, drogas e de criminosos procurados e de alta periculosidade, para onde são enviadas com intuito de impor o cumprimento da Lei e combater de forma contundente - dentro da legislação e respeitando as regras de engajamento - as atividades ilícitas.

As PATRES são compostas por dez viaturas Blazer, com quatro tripulantes cada uma, e estão equipadas com fuzis semi-automáticos SAR-48 7.62mm (destinados ao combate urbano), metralhadoras MT 40, fuzis MD97 5,56mm, pistolas Ponto 40 e espingardas calibre 12.

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www.brigadamilitar.rs.gov.br/

A História do Livro.

Do papiro ao papel manufaturado

O livro tem aproximadamente seis mil anos de história para ser contada. O homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais para registrar a sua passagem pelo planeta e difundir seus conhecimentos e experiências.

Os sumérios guardavam suas informações em tijolo de barro. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Os maias e os astecas, antes do descobrimento das Américas, escreviam os livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera.

Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada às margens do rio Nilo, suas fibras unidas em tiras serviam como superfície resistente para a escrita hieróglifa. Os rolos com os manuscritos chegavam a 20 metros de comprimento. O desenvolvimento do papiro deu-se em 2200 a.C e a palavra papiryrus, em latim, deu origem a palavra papel.

Nesse processo de evolução surgiu o pergaminho feito geralmente da pele de carneiro, que tornava os manuscritos enormes, e para cada livro era necessária a morte de vários animais.

Dados históricos mostram que o papel foi muito difundido entre os árabes, e que foram eles os responsáveis pela instalação da primeira fábrica de papel na cidade de Játiva, Espanha, em 1150 após a invasão da Península Ibérica.

No final da Idade Média, a importância do papel cresceu com a expansão do comércio europeu e tornou-se produto essencial para a administração pública e para a divulgação literária.

Johann Gutenberg inventou o processo de impressão com caracteres móveis - a tipografia. Nascido, em 1397, da cidade de Mogúncia, Alemanha, trabalhava na Casa da Moeda onde aprendeu a arte de trabalhos em metal. Em 1428, Gutenbergparte para Estrasburgo, onde fez as primeiras tentativas de impressão.

Segundo dados históricos, em 1442, foi impresso o primeiro exemplar em uma prensa. Em 1448 volta à sua cidade natal, e dá início a uma sociedade comercial com Johann Fust e fundam a 'Fábrica de Livros' - nome original Werk der Buchei. Entre as produções está a conhecida Bíblia de Gutenberg de 42 linhas.

A partir daí o mundo não seria mais o mesmo. A partir do século XIX, aumenta a oferta de papel para impressão de livros e jornais, além das inovações tecnológicas no processo de fabricação. O papel passa a ser feito de uma pasta de madeira, em 1845. Aliado à produção industrial de pasta mecânica e química de madeira - celulose - o papel deixa de ser artigo de luxo e torna-se mais barato.

As histórias, poesias, contos, cálculos matemáticos, idéias e ideais poderiam, a partir de agora, percorrer mares e terras e chegar ás mãos de povos que seus autores jamais imaginariam.

Mas desenvolver o hábito da leitura é um desafio a ser enfrentado. Fundada em 1946, a Câmara Brasileira do Livro é uma das iniciativas criadas com a missão de desenvolver a leitura no País e difundir a produção editorial brasileira. A CBL, uma entidade sem fins lucrativos que reúne editores, livreiros e distribuidores, realizou em 2000 uma pesquisa em todo o País para avaliar a indústria do livro nacional.

Segundo a pesquisa, há no País cerca de 26 milhões de leitores, e 12 milhões de compradores são das classes B e C. Sendo que 60% têm mais de 30 anos, e 53% são moradores da Região Sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leu pelo menos um livro nos últimos três meses.

Ainda de acordo com os dados apurados, o grau de escolaridade mantém influência decisiva para a leitura. O grupo de pessoas que mais compra livros no País possue nível médio de escolaridade

A LEITURA

Plínio Martins Filho, presidente da editora da Usp e professor no curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA), diz que o consumo de livros no Brasil só não é maior por uma questão de hábito. "Uma das de 30 anos, e 53% são moradores da Região Sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leu pelo menos um livro nos últimos três meses.


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