segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Flauta pré-histórica é mais antigo instrumento musical

Uma flauta de 35 mil anos!

Flauta de osso de passaro, possívelmente com 35 mil anos foi descoberta em caverna de Hohle Fels.

Arqueólogos descobriram em uma caverna na Alemanha um artefato pré-histórico que eles consideraram como o mais antigo instrumento musical artesanal já feito: uma flauta de osso de pássaro. Os pesquisadores acreditam que o objeto, datado de 35 mil anos atrás, fortalece a hipótese de que as primeiras populações humanas da Europa tinham uma cultura complexa e criativa. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela agência AP.
O achado foi publicado na edição desta semana da revista científica Nature. Conforme o arqueólogo Nicholas Conard, da Universidade de Tuebingen, responsável pelas escavações, a flauta foi montada a partir de 12 fragmentos de osso de abutre que estavam espalhados no interior da caverna de Hohle Fels, no sul do país.
Juntas, as peças dão forma a um instrumento de 22 cm e cinco furos. “É certamente o mais antigo instrumento do mundo”, afirmou o especialista à AP. Outros arqueólogos concordaram com as avaliações feitas por Nicholas Conard.

A flauta foi montada apartir de 12 fragmentos de osso de abutre que estavam espalhados no interior da caverna.

April Nowell, pesquisadora especializada no período paleolítico da Universidade de Victoria, Canadá, disse que a data da flauta antecede a outros instrumentos descobertos, mas não em um período que chegue a surpreender. Nowell não participou da investigação realizada por Conard.
A flauta de Hohle Fels é mais completa e parece ser mais velha do que os fragmentos de osso e marfim de outras sete flautas desenterradas também no sul da Alemanha e documentadas por Conard nos últimos anos. Entre elas está um instrumento de 19 mil anos descoberto na Áustria e um conjunto de 22 flautas de 30 mil anos encontrado nos Pirineus franceses.
A flauta sugere que seres humanos modernos haviam estabelecido uma cultura avançada na Europa há 35 mil anos, disse o arqueólogo Wil Roebroeks, da Universidade de Leiden, na Holanda, e que também não integrou os estudos de Conard. Apesar disso, ele afirma ser difícil saber qual o grau de inteligência ou desenvolvimento social do povo em questão.
Neandertais também viviam na Europa na época em que a flauta foi feita e frequentaram a caverna de Hohle Fels. Tanto Conard quanto Roebroeks acreditam que os vestígios deixados pelas espécies indicam que os artefatos foram criados por humanos.

Você quer saber mais?

http://hypescience.com/flauta-da-era-das-cavernas-e-encontrada-ouca-sua-musica/

Nova teoria afirma que Amazônia pré-colombiana foi populosa

Amazônia Populosa

Gravura do século XVIII, mostra as diferentes tribos que habitavam o continente americano.

Estima-se que a população amazônica pode ter chegado a 20 milhões de pessoas no período antes do descobrimento.
Esqueça a ideia de índios nômades percorrendo uma floresta praticamente inabitada. A
Amazônia pré-colombiana era amplamente habitada, com aldeias muitas vezes mais populosas que as europeias. Havia enorme diversidade cultural e grandes redes de relações entre aldeias próximas aos rios Tapajós, Madeira, Solimões, por exemplo.
Este é o cenário – muito diferente do que foi pintado nos livros de história – que um grupo de arqueólogos de diversos países está conseguindo comprovar a partir de evidências em escavações e estudos na região. Fala-se em mais de 20 milhões de índios habitando a Amazônia antes da chegada de portugueses e espanhóis, (atualmente a população indígena do país é 460 mil pessoas) e que descarta a ideia tradicional de que se tratava de uma região virgem e inabitada.
Também era algo muito diferente do mito do Eldorado com suas cidades feitas de ouro que atraiam o descobridor ibérico. “Este era o modo de entender do colonizador. O que estamos fazendo é contar a história a partir da ótica do índio”, disse a pesquisadora da Universidade Estadual do Amazonas, Helena Lima. “O que sabemos é que estas populações eram muito mais complexas e numerosas e usavam técnicas de manejo bem sofisticadas”, completa.

Eduardo Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP e coordenador do projeto Amazônia Central, faz uma estimativa mais modesta: cerca de 5,5 milhões de pessoas vivendo na Amazônia pré-colombiana. “Antigamente falava-se em Amazônia como uma coisa só, mas o que vemos aqui é uma variabilidade cultural incrível, tanto de língua quanto de organização política e das aldeias”

Vista aérea de aldeia no Pará. Região pode ter sido muito mais populosa do que se imaginava anteriormente.

Atualmente a densidade demográfica na região amazônica é de uma a duas pessoas por quilômetros quadrados, sendo concentrada em poucas cidades como Iquitos (Peru), Manaus e Belém. O pesquisador colombiano Augusto Oyuela-Caycedo, professor da Universidade da Flórida, diz que antes da chegada dos europeus “provavelmente a população era de três a cinco pessoas por quilômetros quadrado, com povoados com não mais que cinco mil pessoas cada”.
Michael Heckenberger, também do departamento de Antropologia da Universidade da Florida, pesquisou áreas do Alto Xingu e fez uma estimativa de que viviam 50 mil índios em uma área de 20 mil quilômetros quadrados. “Isto consiste em uma população maior que de países da Europa de hoje”, disse.
De acordo com os estudos, as vilas do Alto Xingu eram 10 ou 15 vezes maiores do que as que existem hoje na região. A organização das vilas era composta por uma praça central e circular rodeada por tabas. “As casas formavam um anel perfeito ao longo da periferia da praça e eram cercadas por valetas com 2 quilômetros de comprimento”. De acordo com Heckenberger, no Alto Xingu, onde hoje há uma aldeia, existiam 12.
Em outras regiões do amazonas a configurações das aldeias eram diferentes, com aldeias lineares, voltadas para os rios. “Em relação à organização, elas não eram tribos, mas sociedades em estado incipiente, as evidências arqueológicas indicam um estado expansionista”, disse Oyuela.
Manejo da terra
Uma das provas destas grandes aglomerações e do desenvolvimento da civilização é a terra preta – mudanças na estrutura do solo que permitiam o cultivo. Os estudos mostraram que as plantações eram feitas em pequenas quantidades de terra, cercadas por grandes extensões de florestas. Helena explica que já naquela época se adicionava matéria orgânica e carvão queimado a altas temperaturas para melhorar a qualidade do solo amazônico.
Ela afirma que as grandes populações estavam concentradas na foz dos grandes rios. “Embora sejam exatamente estas as áreas que são mais estudadas”, diz. Nestas regiões observou-se a ocorrência da terra preta.
“Por muitos anos se pensou que a terra preta era resultado de fenômenos naturais como cinzas vulcânicas. A resistência à idéia de que a terra preta foi causada por seres humanos vêm de uma teoria de que a Amazônia era largamente inóspita para o desenvolvimento das sociedades humanas complexas com grandes aldeias”, diz Oyuela, que encontrou terra preta no Alto do Solimões, em 2005, próximo a cidade de Iquitos. A região chamada de Quistococha foi uma grande aldeia que ocupava até 20 hectares até o ano 900 a.D.
Helena afirma que mais de 90% das áreas habitadas hoje na região amazônica, está sobre sítios arqueológicos e as datações são de pelo menos 2 mil anos atrás. Segundo a pesquisadora, em regiões como o alto madeira há datações de terra preta de quatro mil anos atrás, no Médio Amazonas foram encontradas cerâmica e evidências de ocupações agrícola de mais dois mil anos e indícios de cultura nômade de oito mil anos atrás.

Práticas ambientais

Os pesquisadores concordam que os estudos da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Europa e EUA, mostram a importância da aprendizagem das práticas do passado dos povos indígenas na gestão da floresta para a produção de alimentos, remédios, madeira.“Os povos indígena têm sido bem sucedidos na administração da floresta e criou a maravilha que chamamos de Amazônia. É por isso que é importante aprender e aplicar as lições positivas destas civilizações, que foram negadas pela história ocidental.

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O segredo da longevidade!

Li Ching Yun (ou Yuen)

O senhor da foto acima é Li Ching Yun (ou Yuen), nascido na região de Kaihslen, província chinesa de Szechwan. Li Ching Yun foi um mestre taoísta, herbalista e praticante de Chi Kung (exercícios para o cultivo da energia). Algumas fontes dizem ainda que foi artista marcial e professor de artes marciais.
Segundo registros de documentos oficiais chineses, acredita-se que Li tenha morrido aos inacreditáveis 256 anos.
Os obituários de 1933 publicados na revista norte-americana “Time” e no “The New York Times” relatam que Li Ching Yun “enterrou 23 esposas e teve 180 descendentes”.
A morte de Li aconteceu em 6 de maio de 1933, mas o seu nascimento é ainda um mistério que provavelmente nunca será desvendado (pelo menos não de modo irrefutável para as mentes ocidentais).
Segundo o obituário publicado no New York Times, o próprio Li afirmou que havia nascido em 1736 e que portanto, na data de sua morte, teria 197 anos. A história dos 256 anos surgiu com o chefe do departamento de Educação da Universidade Minkuo, o Professor Wu Chung-chien que disse ter encontrado registros mostrando que Li havia de fato nascido em 1677 e que o Governo Imperial Chinês havia congratulado-o tanto em seu aniversário de 150 anos, como no de 200 anos.
Um correspondente do NYT escreveu em 1928 que muitos dos vizinhos mais velhos de Li afirmaram que seus avôs o tinham conhecido quando eram meninos, mas que Li já era um homem adulto.
De acordo ainda com o artigo de 1933 do NYT, “muitos que haviam visto ele (Li) recentemente declararam que sua aparência facial não era diferente da de uma pessoa dois séculos mais jovem.”
A bem da verdade, não se sabe muito sobre a infância e juventude de Li. O que se sabe é que ele nasceu e morreu na mesma província, que foi alfabetizado até os 10 anos e que viajou por Kansu, Shansi, Tibete, Annam, Siam e Manchúria coletando ervas. A foto acima é a única foto tirada (conhecida) de Li. Data de 1927, e foi tirada durante a sua visita ao seu amigo pessoal,o general Yang Sen, na província de Sichuan. Yang Sen estava muito interessado no segredo de Li, já que este, apesar da extrema idade, aparentava juventude e vigor. A dita foto mostraria Li na idade de 250 anos. A Wikipedia em Inglês traz também que o mestre taoísta Liu Pai Lin, que viveu em São Paulo de 1975 à 2000, tinha uma outra foto do Mestre Li Ching-Yun exposta em sua sala de aula, que é desconhecida ao Ocidente. Segundo essa fonte, Liu conheceu o mestre Li pessoalmente, na China, e com ele aprendeu técnicas do Qigong.
Além disso, o que se sabe é que durante cem anos Li passou vendendo ervas coletadas por ele, para depois passar a vender ervas coletadas por outros. Diz-se que no tempo que esteve com sua vigésima quarta esposa, de apenas 60 anos, Li já havia passado dos 200 anos.
Mesmo que Li não tenha vivido 256 anos, mas os 197 que ele afirmava – e aqui podemos especular que ele mesmo possa ter perdido a conta de seus anos… ou não – , mesmo assim é muito tempo, principalmente se levarmos em conta que Jeanne Louise Calment, a francesa com o recorde de idade mais avançada já conhecido, viveu “somente” até os 122 anos.

A essa altura você deve estar se perguntando… mas afinal o que ele fez para viver tanto tempo?

Qual o segredo?

Essa mesma pergunta foi feita pelo comandante militar Wu Pei-fu a Li, que respondeu o seguinte:

Manter o coração calmo,
sentar como uma tartaruga,
andar vigorosamente como um pombo
e dormir como um cão.

E Li explica o “coração sempre calmo”, em uma entrevista feita em 1920 (e publicada nos anos 1950 na revista Domestic and Foreign Magazine):

Penso que a razão pela qual eu vivi tanto tempo e ainda estou perpetuamente saudável é porque nada me irrita desde os meus 40 anos. Por isso, meu coração é muito calmo, pacífico e divinamente tranquilo. É por isso que eu estou livre de qualquer doença, e sempre saudável e feliz.

Além disso, Li tinha em sua dieta diária principalmente três ervas: ginseng, He Shou Wu (Polygonum multiflorum) e Gou Qi Zi (fruta goji). É dito que utilizava também Gotu Kola (Centella asiatica) e Alho.

A dieta também apresenta versões… alguns dizem que era estritamente vegetariana, sendo que ele consumia predominantemente plantas e frutas silvestres. Diz-se também que há evidência de que Li comia peixe com regularidade e ocasionalmente carne (duas vezes por ano). Outras fontes trazem ainda que sua dieta era fundamentalmente de arroz e do vinho feito a partir desse cereal. A única erva que aparece em todas as fontes pesquisadas por mim é o ginseng.
No que diz respeito ao preparo das ervas, há mais versões. Com o ginseng e o fo-ti (He Shou Wu) ele fazia chás. O goji era comido cru, assim como a Gotu Kola, que era ingerida tanto como salada, como preparada como chá. De acordo com outras fontes, há também algumas evidências de que ele pode ter também colocado essas quatro ervas (juntamente com Dang Gui e Gan Cao) num licor forte como uma tintura e que bebia um gole ou dois a cada dia.

Agora surge outra pergunta… de onde ele tirou a ideia dessa dieta?

Segundo relatos do mestre de Tai Chi Chuan Da Liu, que foi discípulo de Li Ching-Yun, Li conheceu um eremita muito velho que vivia numa montanha. Foi esse ancião que lhe deu recomendações sobre alimentação e o uso de ervas medicinais, assim como lhe ensinou práticas de respiração e movimentos coordenados com sons (Qigong). Naquela entrevista de 1920 que mencionei anteriormente, o próprio Li comenta que tinha 50 anos (no relato de Da Liu, Li já tinha 130 anos) quando conheceu o eremita, e que apesar de ele não aparentar ser um homem “sobrenatural”, o velho conseguia dar passos enormes, como se voasse no ar. Por mais que Li tentasse, não conseguia acompanhar o ancião. Por isso, pediu a ele que lhe ensinasse seus segredos. Segundo o relato de Li, a única coisa que o eremita fez foi lhe entregar algumas frutas silvestres (as gojis) e lhe disse que era a única coisa que comia. A partir de então, Li passou a comer 15 gramas de gojis todos os dias e por causa disso se tornou mais saudável e ágil. Segundo ele, a dieta possibilitava que andasse 50km sem que se cansasse.
Na verdade, histórias como a de Li, de monges e eremitas do Oriente com poderes aparentemente “sobrenaturais”, ou de longevidade “absurda” não são novidade. O próprio Peter Kelder comenta alguns relatos brevemente em “A fonte da juventude“, assim como essas “lendas” (no sentido de histórias antigas relatadas por testemunhas oculares) são novamente resgatadas em “A fonte da juventude 2“. Uma outra autora relativamente conhecida que também relata casos semelhantes (testemunhados e até mesmo vividos por ela), é Alexandra David-Neel. Alexandra, nascida na França em 1868 (morreu um pouco antes de completar 101 anos, em 1969) foi uma mulher a frente do seu tempo: exploradora, reformadora, viajante, erudita e independente; ela foi a primeira mulher européia a ser consagrada lama (um mestre/professor de darma). Publicou mais de 40 obras sobre o budismo e suas viagens pelo Oriente. Em seus relatos, por exemplo, ela comenta dos monges corredores (mensageiros) “lung-gom-pa” do antigo Tibete. Esses monges podiam correr a uma velocidade extraordinária, a ponto de parecer que estavam voando. Podiam correr mais de 300km por dia, ou correr por vários dias, sem parar ou se cansar. O treinamento que possibilita tal feito envolve muita meditação (sentado), grande ênfase no controle da respiração e técnicas de visualização. Inclusive ela comenta que quando observou um desses monges passar correndo por ela, notou que a expressão facial dele era extremamente relaxada, e ele olhava fixamente algum objeto imaginário que parecia estar muito longe.

Alexandra David-Neel

Mas voltando à história de Li, penso que muito mais do que a ingestão de alimentos e plantas específicos, a tal “calma inabalável” preconizada por ele seja o verdadeiro grande segredo de sua longevidade. As ervas certamente contribuíram muito, isso é certo, mas sabemos empiricamente, por exemplo, que de nada adianta uma alimentação excelente ou exercícios regulares quando se mantém um estado mental ou de espírito constantemente perturbado ou nervoso. De nada adianta seguir dieta vegetariana, ingerir ginseng diariamente e/ou fazer exercícios físicos se interiormente me mantenho rancorosa, raivosa, irritada, intolerante, mesquinha; enfim, se normalmente vivo identificada com estados emocionais negativos. Sofrimento envelhece. O que se passa nos bastidores da mente é apresentado no palco do corpo. Uma alimentação especial (como a mencionada nesse post) ou exercícios específicos (como os Cinco Ritos Tibetanos, ásanas de Yoga, artes marciais etc) são complementos excelentes (talvez essenciais) para quem busca a longevidade com saúde e vigor. Mas em si mesmos não fazem “milagre”. O “milagre” reside na “mente”…

Observando um monge lung-gom-pa

Assim como é em cima, é embaixo. Assim como é no interior, é no exterior.

Nesse momento você pode estar pensando… então como que outros mestres, lamas, budas, enfim, morreram antes dos 100 anos? Bem, o curso de sua vida é a causa secreta de sua morte... Todos eles viveram o suficiente para cumprirem suas missões aqui nessa Terra. Alguns levam mais tempo, outros menos. A sua missão é o propósito de vida que você escolheu. O tempo que você vai precisar para cumpri-la depende mais de você do que você pode imaginar…

Você quer saber mais?

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Alcorão lido por um cristão.

Mais próximo de irmãos do que inimigos


Bento XVI participou de uma cerimonia juntamente com o líder máximo dos muçulmanos na Turquia, Ali Bardakoglu. O clérigo dirige o prestigiado Departamento Geral de Assuntos Religiosos.

Quando comecei a ler o Alcorão achei que encontraria inúmeras referencias ao ódio desmedido aos semelhantes, como o louvor ao suicídio, guerra, terrorismo, mas ao contrario disso encontrei uma religião extremamente espiritual, com diversas semelhanças com o cristianismo inclusive o respeito e inspiração em Jesus Cristo.

“Oh, gente do livro! (esta referencia se da aos judeus e cristãos) Não limitem-se a vossa religião. Não digam acerca de Allah nada que não seja a verdade: Certamente o Messias Jesus filho de Maria, é o mensageiro de Allah e de sua palavra que foi depositada em Maria, pelo espírito que provem Dele. Crer, pois em Allah e em seus mensageiros...”

Alcorão 4:171 (Sura 4, Aleya 171).


Diferente do Judaísmo, o Islamismo crer que Jesus Cristo nasceu, cresceu e viveu entre nós, aceitam a Jesus Cristo como um dos grandes profetas de Allah (Deus em árabe) semelhante a Adão, Abraão, Moisés e Muhammad. Não aceitam a divindade de Cristo, pois crêem que ele era um profeta que ascendeu aos céus e segundo o Alcorão quem foi crucificado foi Judas Iscariotes, o traidor.

“E disseram: Matamos o Messias, Jesus filho de Maria, o mensageiro de Allah. Mas não mataram nem o crucificaram, senão que lhes fez confundir com outro a quem mataram em seu lugar...Allah o ascendeu ao céu (em corpo e alma). Allah é poderoso e sábio.”

Alcorão 4:157-158


No Islã acredita-se que existem anjos, gênios e homens; Os anjos são seres espirituais incorruptíveis criados de luz, os gênios foram criados do fogo e habitam uma dimensão paralela à nossa onde vivem em cidades, muitos são fieis a Alah e outros rebeldes que odeiam os humanos criados do barro, pois Allah ao criar os humanos ordenou aos anjos que se curvassem diante de Adão, mas um gênio chamado Iblîs negou curvar-se diante de Adão, por considerar-se superior. E segundo o Alcorão Iblîs foi seguido por outros gênios que concordavam com sua postura, esses gênios segundo o Islã são as criaturas que atormentam os humanos e não demônios que para nós cristão são anjos caídos.

Anjos em reverencia.

“E quando disse aos anjos: Façam uma reverencia diante de Adão. Eles fizeram exceto Iblîs que era um dos Gênios e desobedeceu a ordem de seu Senhor. Acaso tomaram a ele e seus descendentes (Gênios se casam e se dão em casamento) como protetores em vez de terem a mim ….”

Alcorão 18:50, 15:29-44


Gravura do Gênio Iblîs no livro da Natividade datado do século XV.

Abraão e Ismael construirão a Caaba em Meca que serviria para abrigar a Pedra Negra ou Pedra Celeste que segundo a fé islâmica era branca e foi se tornando negra com o tempo devido ao poder divino capaz de absorver os pecados de quem nela toque, até hoje são realizadas peregrinações a Meca com o objetivo de tocar na pedra negra para purificar-se de seus pecados. É aconselhado ao muçulmano ir pelo menos uma vez na vida a Meca, é claro se para tanto o crente tiver condições financeiras.

A Pedra Negra ou Pedra Celeste.

Em árabe, a Pedra celeste na Caaba é chamado de "el-Hadjera Assouad". É uma grande pedra do Espaço apresentada pelo arcanjo Gabriel, ao patriarca Abraão, e preservada em Meca. A pedra está situado no lado de fora no canto oriental da Caaba. 1,5 metros acima do solo. Anualmente a Caaba, em Meca atrai milhões de peregrinos, que orbitam ao redor da Caaba (o quadrado do edifício sagrado no qual a pedra negra do céu chamado Hadjera esta embutida) e tocando a parede da mesma.

“Lembre-se quando fizemos A Casa (A Caaba) em lugar de reunião e segurança para os homens... E inspiramos a Abraão e Ismael para que purifiquem minha casa ..”

Alcorão 2:125


A Caaba em Meca, cercada por fieis.

O Islã ao contrario do que nos é passado no ocidente é uma religião missionária que respeita as crenças de outros povos, pois esse é um dos requisitos do governo islâmico. Isso ocorreu no período em que parte da Península Ibérica esteve sob o domínio árabe onde judeus e cristãos viviam em harmonia praticando suas respectivas crenças.

Allah não os proíbe de ser benevolentes e equitativos com quem não os tem combatido por causa de sua religião nem os tem expulsado de seus lugares, pois certamente Allah ama os justos”.

Alcorão 60:8


É claro que isso não significa que não haja governantes e religiosos muçulmanos fanáticos, (como existe em todas as crenças) acabem prejudicando seu semelhante, pois como no cristianismo onde há varias vertentes de pensamento o mesmo ocorre no Islã, onde dentro das facções Sunitas e Xiitas existem centenas e centenas de ramos diferentes de pensamentos aonde o Alcorão é interpretado de várias maneiras, e como ocorre com a Bíblia nas mãos de fanáticos, onde uns mandam os outros para o inferno, criando um clima de medo e terror principalmente entre os iniciantes e os mais fervorosos.

“Homens! Os temos criado a partir de um varão (Adão) e de uma mulher (Eva) e os temos feito povos e tribos distintos para que os reconheceis uns aos outros. E em verdade que ao mais nobre de vocês ante Allah é o que o mais o teme. Allah os conhece e esta perfeitamente informado.”

Alcorão 49:13


“Por esta razão, prescrevemos aos filhos de Israel que quem mata uma pessoa que não houver matado e nem corrompido a terra, é o mesmo que haver matado toda a humanidade. Nossos enviados vieram a eles com provas claras, mas, apesar delas, muitos cometeram excessos na terra.”

Alcorão 5:32


É uma pena que muitos brasileiros sigam todas as ondas vindas dos Estados Unidos que querem sempre ditar o que é bom para o restante do mundo. Eles conseguem seus intentos seguindo a regra mais simples e antiga dos conquistadores, privar os conquistados do acesso à cultura e informação, pois como você ousa falar mal do Islã se nunca foi até a fonte buscar informações!

Então esta esperando o que? Os muçulmanos enviam milhares de livros mensalmente para todo o mundo e de forma gratuita, posso falar sobre esse assunto porque li o Alcorão e mantive contato com muçulmanos do mundo todo e posso dizer que sua educação e respeito sobrepujam os judeus que não se dão ao trabalho de dirigir a palavra aos cristão. E mesmo assim cristãos do mundo todo vivem bajulando eles como o povo de Deus enquanto as Escrituras são clara sobre quem é o povo de Deus do novo concerto........ Os gentios de todo o planeta!

Algo que me impressionou muito é referente ao Zakat que corresponde ao dizimo cristão e judeu ele é oferecido anualmente sobre 2,5% de toda sua renda, e deve ser dirigido aos pobres e na compra direta de material de divulgação missionária, que na maioria das vezes são enviados pelos próprios fieis, com todo respeito é um exemplo a ser seguido.

“Certamente o Zakat é para os pobres, os necessitados, os que trabalham em sua arrecadação e distribuição, aqueles que (por haver mostrado certa inclinação para o Islã haver aceitado recentemente) se deseja ganhar seus corações, a libertação dos cativos, os endividados, a causa de Allah e o viajante insolvente. Este é um dever prescrito por Allah, e Allah é Omnisciente, Sábio.”

Alcorão 9: 60


O muçulmano devoto, levando seu Zakat ao seu semelhante.

Minha meta não é tornar ninguém em muçulmano, mas mostrar que você deve ter opinião própria e não ser levado por toda maré de pensamento que chegar até você. Eu li sim o Alcorão, mas não concordo com tudo que consta nele, principalmente o fato de Jesus ser somente um profeta, pois para mim ele é o único Deus verdadeiro, mas não posso deixar de declarar meu respeito ao povo árabe e aos muçulmanos que são difamados em um ocidente que vive sob o julgo norte-americano.

Você quer saber mais?

O Sagrado Alcorão com conteúdo traduzido do árabe para o idioma espanhol por Abdul Qader Mouheddine, Mestre em Direito Islâmico pela Universidade de Medina e Sirhan Ali Sanchez do Instituto de idiomas árabes da Universidade de Medina.

1-Receber um cópia gratuita do Alcorão, panfletos e demais livros?
2-Desejar Corresponder-se com fieis?
3-Deseja falar com pessoas que esclareçam suas dúvida?

Acesse:

http://www.whyislam.org/877/espanol/

Feliz dia do Professor.

Querido Mestre,

Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante...
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ABORTO NÃO! PLANEJAMENTO FAMILIAR SIM.

Desde 01/01-2010 já assassinaram:

Poodwaddle.com

APRESENTAÇÕES EM DATA-SHOW

1 - Aborto
A Carta de um bebê que está para ser abortado.

2 - Teste de Gravidez
Você indicaria um aborto nas seguintes situações?

3 - Diga Não ao aborto!
Quem é a favor do aborto, não sabe o que está dizendo!

4 - O Estado Financiando o Crime
O aborto na rede pública hospitalar.

5 - Por Dentro do Ventre Materno
Lindas imagens do processo de gestação do bebê.

6 - A Via Sacra do Inocentes
Imagens fortíssimas de bebês abortados em diferentes métodos de assassinato.

7 - Como é feito o aborto
Imagem em desenho demonstrando o procedimento do aborto.

Você quer saber mais?

http://www.brasilsemaborto.com.br/index.asp

Infiltração de Sociedades Secretas no meio cristão.

O perigo mora ao lado

A essência de qualquer sociedade secreta é a criação de uma força de coesão através estabelecida entre um número de sonhadores e altas começaram cuidadosamente escolhidos. É claro que essa força é limitada quando se atua em um Estado onde há outras forças capazes de impedir a realização de seus projetos. Pelo contrário, a sociedade secreta se torna muito importante e pode impor a sua vontade em conforto quando estiver operando em uma comunidade desorganizada em que não há força capaz de combater e resistir a ele.

Qualquer sociedade secreta é, portanto, obrigados a, eventualmente, se tornar um agente de desorganização social, porque impor a sua vontade - e é a própria razão de existência - a necessidade de anular o que o obstáculo principal eo direito estruturas sociais social, e não deixado no local, em vez de indivíduos isolados, a sua fraqueza quilos sem defesa contra a tirania dos senhores escondidos das empresas que assumiram o monopólio do poder.

Para comprar este monopólio do poder, as sociedades secretas devem não só o seu individualismo propagação exterior, destruindo a família, promover a imoralidade, minando as hierarquias, lugares flip, back to governos instáveis, derrubar a aristocracia, a luta para promover classes, desenvolvido nas massas e as elites, o gosto pelo luxo e despesa, e arruinar as pessoas a quem um médio a grande fortuna que poderia assegurar a independência contra as forças das trevas.

Para a sociedade secreta pode certamente dominar o Estado, ainda é preciso destruir ou controle sobre essas forças sociais são as religiões.

Deixado e independente da religião para a sociedade secreta correria o risco de ver que se formam em torno de um grupo de verdadeira religião que, pela sua coesão natural e alto valor moral, seriam susceptíveis de constituir uma força capaz de contrabalançar o dessa sociedade. Conseqüentemente, mesmo quando as suas origens foram criadas sob o pretexto de defender uma religião e até mesmo fingir ser submetido a uma igreja, fatalmente toda sociedade secreta tem de vir a lutar por todas as religiões, sem excepção, incluindo uma destinada a defender.

Atualmente, o ataque de várias sociedades secretas parece dirigida apenas contra a religião cristã eo primeiro contra a Igreja Católica. A virada para outras religiões, pois a sociedade secreta não pode ficar na frente de você em vez de indivíduos isolados que não têm qualquer ligação entre eles não é dominado por ela.

Para destruir uma igreja, as sociedades secretas podem agir de duas maneiras: eles podem destruí-la por um ataque direto e arrancando seus seguidores por uma propaganda anti-religiosa distinta, ou introduzidos no interior da igreja que quer arruinar, com agentes missão de assumir a sua direcção, deixando sua aparência antiga sobreviver fora, para que esta igreja, minada internamente chegar a tempo para se tornar uma filial da sociedade secreta do inimigo.

Muitas vezes, os dois modos de ataque são usados simultaneamente. O ataque direto é feito em nome da liberdade de pensamento e de progresso. O ataque ocorre escondido sob o disfarce de "reforma" para regressar à pureza da religião primitiva ou adaptação às necessidades contemporâneas. Ataque infinitamente mais perigoso do ataque direto, o ataque é, infelizmente, oculto bastante fácil de executar.

Digite uma sociedade secreta inimiga agentes dentro de uma igreja cristã é a tarefa mais fácil, assim como as denominações cristãs - o inverso do bramanismo ou o culto dos antepassados japoneses - abertos a todos, independentemente da raça (e fundo), do peregrino que estava presente.

Um culto, preto vodu, um adorador asiática do espírito do mal, um budista chinesa, a judaica talmúdica ou cabalística, um notório maçom são apresentados, são recebidos com alegria a partir do momento em que o candidato realiza um ato fora fé. Na verdade, a maioria desses convertidos são convertidos sinceros. Mas entre esse número, as sociedades secretas podem confortavelmente, e não negar a si mesmo, os agentes de deslizamento responsável pela execução de uma tarefa sinistra. Para um cristão, que tal ato é um sacrilégio terrível, mas para aqueles que não acreditam, e é o inimigo da religião, este ato aparece como uma mera de luta.

Uma vez fixado no local, o agente vai atuar como um agente secreto actua em torno de uma sociedade secreta que tem sido feita entre o adversário. Para alcançar seus objetivos e cumprir sua missão, o agente inimigo está sujeito a todas as disciplinas, todas as doutrinas professam ser perguntado e edificar os fiéis pelo aparecimento de zelo piedoso mentiu. Para ele, a maior sutileza terá a aparência de um escritor católico, defensor da fé, ou ser obrigado a atuar na comédia de se tornar um sacerdote da religião que ele odeia. Por estágios, trabalhos subterrâneos serão cumpridas. agentes do inimigo pode entrar um após o outro. Pouco a pouco, sem ser suspeito de ser formada dentro da Igreja Católica e as igrejas protestantes, uma rede de agentes inimigos, sacerdotes e leigos que, formando um grupo compacto, o que levou alguns deles a entrar as mais altas honras e posições que são, de alguma forma joysticks. Esse é o plano diabólico que projetaram e fizeram um segredo sociedades muito tempo.

Quando os agentes das sociedades secretas inimigas adquiriram força suficiente, a batalha terá um novo formato. Capitalizando a autoridade das posses é alcançado por alguns conspiradores, vai começar a publicar "novas idéias" que os efeitos de solvente foram cuidadosamente estudados anteriormente em reuniões de sociedades secretas. A história dará, se necessário, mais do que um exemplo de infiltração como solvente. Tantas pessoas boas são enganadas e "muito inocente" cooperar com os agentes das sociedades secretas hostis à Igreja.

Coberto por plena fé e honra daqueles tolos infelizes, os agentes das sociedades secretas operar com segurança. Partida ou espancado por homens de fé, cuja visão e independência de espírito dificultar a implementação dos planos de uma sociedade secreta. Para tais manobras maquiavélicas que possa parecer, no entanto acontecer na realidade.

Nas sociedades modernas, democráticas e individualista, a todo o custo, onde a coesão só existe sob a forma de sindicalismo facilmente penetrados por sociedades secretas, que não esconde seu desejo de destruir as religiões cristãs, e em primeiro lugar, Católica.

Os ataques diretos são confessados. Ele faz mesmo uma questão de honra. Poderia ser uma finta, e que as sociedades secretas têm infinitamente mais a ganhar com a domesticação das igrejas para a sua destruição?

Em vez de concentrar toda sua atenção sobre os ataques diretos mais ruidosos do que verdadeiramente perigosas, os homens de fé que faz bem para o cuidado com os ataques sutis indiretas que podem ser secretamente executadas por estes agentes das sociedades secretas que tinha permitido que uma máscara religiosa introduzido entre os verdadeiros cristãos, a fim de enganar e levá-los para um caminho que conduz à sua dominação pelas "forças ocultas".

Já estão nos Estados Unidos "professada pastores protestantes doutrinas bolcheviques entre nós, personagens que se dizem católicos não abandonar os compromissos com agitadores estrangeiros demagogos. Não é tempo, e ao longo do tempo, tomar cuidado com a infiltração das sociedades secretas entre os cristãos, e protegidos contra os perigos que resultam dessas injeções se a manobra foi bem sucedida?

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http://agenciahispanoamerica.org/

Plínio Salgado em Portugal.

Integralismo Lusitano



Plínio Salgado em Portugal, sentado sob a bandeira do "Pelicano", em almoço de homenagem organizado pelo Integralismo Lusitano.

Plínio Salgado e Hipólito Raposo saíndo da Igreja de S. Domingos, em Lisboa.


Plínio Salgado com grupo de integralistas lusitanos, em Lisboa

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http://www.angelfire.com/pq/unica/il_quem_somos.htm

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Código misterioso descoberto no Pasquitão é nova língua.

Nova língua, nosso passado apenas começou!

Os símbolos encontrados em azulejos e objetos da civilização que habitavam o vale do Indo, no Paquistão, há mais de quatro mil anos são “palavras” de uma língua que até agora era desconhecida, sugere um estudo realizado por cientistas da Universidade de Washington e publicado na revista Science.

Os códigos misteriosos foram encontrados em pequenas placas de pedra, amuletos e placas de cerâmica.

O grupo, formado por matemáticos e arqueólogos, afirma que o misterioso código só poderá ser decifrado se for encontrado um elemento -chave “equivalente à famosa Pedra de Roseta que (por ter o mesmo texto escrito em grego e egípcio demótico) permitiu a compreensão dos hieróglifos egípcios”.

Especialistas afirmavam que os símbolos eram simples pictogramas religiosos ou políticos.

Os códigos misteriosos foram encontrados em pequenas placas de pedra, amuletos e placas de cerâmica e, até hoje, muitos especialistas afirmavam que elas eram simples pictogramas religiosos ou políticos.

A equipe realizou um estudo estatístico que comparou a seqüência de símbolos – conhecidos como “Escrita do Indo” – com diversas manifestações lingüísticas, desde o Inglês moderno até o antigo sânscrito e também com sistemas não lingüísticos.

O código só poderá ser decifrado se for encontrado um elemento-chave.

“Neste ponto, podemos dizer que a Escrita do Indo parece ter concomitâncias estatísticas com as línguas naturais”, disse Rajesh Rao, cientista da Universidade de Washington e líder da equipe que realizou a pesquisa.

A Escrita do Indo é conhecida há quase 130 anos, “mas apesar de mais de 100 tentativas ainda não foi decifrada; no entanto, se entende que codifica uma linguagem”, afirmou Rao.

A língua era de um povo que viveu no vale do rio Indo entre os anos 2600 e 1900 a.C.

O povo do Indo foi um contemporâneo das civilizações egípcia e mesopotâmica e habitou o vale do rio Indo – que ficava onde hoje é o leste do Paquistão e noroeste da Índia – em uma época entre o ano 2600 e 1900 a.C..

Agora, Rao esperança chegar ainda mais longe no estudo das escrituras para decifrar o seu código. “No momento queremos analisar a estrutura e sintaxe da escritura para deduzir suas regras gramaticais”, disse ele.

O cientista espera que este tipo de informação contribua para decifrar a linguagem no futuro, se aparecer um equivalente da Pedra de Roseta.

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http://www.harvard.edu/


http://www.princeton.edu/

http://www.cambridge.gov.uk/ccm/portal

Arqueológos descobrem cemitério de povo misterioso no Tibete.

Cemitério Misterioso

No meio de um deserto aterrorizante no norte do Tibete, arqueólogos chineses escavaram um extraordinário cemitério. Os ocupantes morreram quase quatro mil anos atrás, mas seus corpos foram bem preservados pelo ar seco. O cemitério fica em território hoje pertencente à província de Xinjiang, noroeste da China, mas os restos encontrados são de pessoas com traços europeus, cabelos castanhos e narizes longos.

Cemitério encontrado na província de Xinjiang - acredita-se que os mastros sejam símbolos fálicos.

Embora sepultados em um dos maiores desertos do mundo, os corpos foram enterrados em barcos posicionados de cabeça para baixo. E em lugar de lápides que declarem esperanças pias na mercê de um deus quanto a eles, o cemitério exibe uma vigorosa floresta de símbolos fálicos, sinalizando intenso interesse dos moradores locais quanto aos prazeres ou utilidade da procriação.

O povo há muito desaparecido não tem nome, porque sua origem e identidade ainda são desconhecidas. Mas estão surgindo muitas pistas sobre sua proveniência, modo de vida e até mesmo sobre o idioma que falava. Os sepulcros, conhecidos como Pequeno Cemitério Fluvial Número 5, ficam perto do leito seco de um rio na bacia de Tarim, região cercada por inóspitas cadeias de montanhas. A maior parte da bacia é ocupada pelo deserto de Taklimakan, uma terra tão árida que os viajantes posteriores da Estrada da Seda sempre optavam por contorná-lo ao norte ou ao sul.

A múmia de uma criança - um dos 200 corpos escavados do cemitério.

Nos tempos modernos, a região foi ocupada pelos uigures, uma etnia de fala turca, e nos últimos 50 anos também recebeu migrantes da etnia chinesa dominante, os han. Recentemente surgiram tensões étnicas entre os dois grupos, com conflitos em Urumqi, a capital de Xinjiang. Grande número de antigas múmias – na verdade cadáveres ressecados- foram localizadas nas areias, e se tornaram mais um objeto de disputa entre os uigures e os han.

As cerca de 200 múmias encontradas têm aparência distintamente ocidental, e os uigures, mesmo que só tenham chegado à região no século 10, as alegam como prova de que a província sempre pertenceu a eles. Algumas das múmias, entre as quais uma mulher bem preservada conhecida como “a beldade de Loulan”, foram analistas por Li Jin, conhecido geneticista da Universidade Fudan que afirmou em 2008 que o ADN continha marcadores que apontavam para origens no leste ou até mesmo no sul da Ásia.

As múmias do cemitério são as mais antigas já encontradas na bacia de Tarim. Testes de carbono conduzidos pela Universidade de Pequim dataram as mais antigas delas de 3.980 anos atrás. Uma equipe de geneticistas chineses analisou o DNA das múmias.

A despeito das tensões políticas quanto à origem das múmias, os pesquisadores chineses afirmaram em relatório publicado no mês passado pela revista científica BMC Biology que o povo tinha origens mistas, com marcadores genéticos europeus e siberianos, e que provavelmente tinha vindo de fora da China. A equipe trabalhou sob o comando de Hui Zhou, da Universidade Jilin, em Changchou, e o relatório tinha Jin como co-autor.

Todos os homens que foram analisados portavam um cromossomo Y hoje mais comumente encontrado no leste da Europa, centro da Ásia e Sibéria, mas raramente na China. O DNA mitocôndrico, que é transmitido pela linhagem feminina, consistia de uma linhagem da Sibéria e duas comuns na Europa. Já que tanto o cromossomo Y quanto as linhagens de DNA mitocôndrico são antigas, o Dr. Zhu e sua equipe concluíram que as populações europeia e siberiana provavelmente já haviam começado a se combinar antes de chegar à bacia de Tarim, por volta de quatro mil anos atrás.

O cemitério foi redescoberto em 1934 pelo arqueólogo sueco Folke Bergman, mas passou 66 anos ignorado até que uma expedição chinesa voltou a localizá-lo, usando o GPS. Os arqueólogos começaram a escavar o sítio entre 2003 e 2005. Os relatórios dos pesquisadores foram traduzidos e resumidos por Victor Mair, professor de chinês na Universidade da Pensilvânia e especialista na pré-história da bacia de Tarim.

Enquanto os arqueólogos chineses escavavam as cinco camadas de túmulos, conta Mair, encontraram cerca de 200 estacas, cada qual com quatro metros de altura. Muitas tinham lâminas lisas, pintadas de vermelho e negro, como os remos de alguma grande galera que tivesse naufragado por sob as ondas de areia.

E por sob as estacas existiam de fato barcos, de cascos revestidos de couro animal e posicionados de cabeça para baixo. Os corpos que os barcos abrigavam ainda vestiam as roupas com que foram sepultados – toucas de feltro com penas enfeitando as abas, muito parecidas com chapéus montanheses do Tirol. As múmias portavam grandes mantos de lã com borlas, e botas de couro. Uma espécie de Victoria’s Secret da Idade do Bronze parece ter fornecido as roupas de baixo – tangas sumárias para os homens e saias feitas de fios soltos para as mulheres.

Dentro de cada barco usado como caixão haviam oferendas de sepultamento, entre as quais cestos de palha muito bem trançados, máscaras rituais entalhadas e ramos de efedra, uma erva que pode ter sido usada em rituais ou como medicamento.

Nos caixões femininos, os chineses arqueólogos encontraram um ou mais falos de madeira em tamanho natural, postados sobre ou ao lado dos corpos. Ao observar de novo o formato das estacas de quatro metros que se estendiam da proa dos barcos femininos, os arqueólogos chegaram à conclusão de que se tratava de gigantescos símbolos fálicos.

Os barcos dos homens todos estavam sob estacas em estilo remo. Mas na verdade não era essa sua função, concluíram os arqueólogos chineses: as peças no topo das estacas eram uma representação simbólica de vulvas femininas, o complemento dos símbolos encontrados nos barcos das mulheres. “O cemitério todo estava decorado com símbolos sexuais explícitos”, escreveu Mair. Em sua interpretação, a “obsessão com a procriação” refletia a importância que a comunidade atribuía à fertilidade.

Arthur Wolf, antropólogo da Universidade Stanford e especialista em fertilidade em culturas leste asiáticas, disse que as estacas talvez sirvam como marcos de status social, um tema comum nas tumbas e nas estátuas encontradas em cemitérios. “Ao que parece o que a maioria das pessoas deseja levar é o seu status, se esse status é motivo de orgulho”, disse.

Mair disse que a interpretação dos arqueólogos chineses que definiram as estacas como símbolos fálicos é “uma análise crível”. A evidente veneração das pessoas sepultadas no local pela procriação pode indicar que estavam interessadas tanto nos prazeres quanto na utilidade do sexo, se levarmos em conta que os dois são difíceis de separar. Mas parecia haver respeito especial pela fertilidade, disse Mair, porque muitas mulheres estavam enterradas em caixões duplos, com oferendas especiais de sepultamento.

Dada a vida em um ambiente hostil, “a mortalidade infantil deve ter sido muito grande, e a necessidade de procriar, especialmente devido à situação isolada em que viviam, muito intensa”, disse Mair. Outro possível risco para a fertilidade poderia ter surgido caso a população praticasse procriação consanguínea. “As mulheres capazes de gerar crianças e garantir sua sobrevivência até a idade adulta devem ter sido especialmente reverenciadas”, disse Mair.

Diversos dos itens identificados no cemitério se assemelham a artefatos ou costumes familiares na Europa, ele apontou. Barcos para sepultamento eram comuns entre os vikings. Saias de fios e símbolos fálicos também foram localizados em locais de sepultamento da era do bronze no norte da Europa.

Não há assentamentos populacionais conhecidos perto do cemitério, e portanto é provável que as pessoas vivessem a alguma distância e chegassem ao cemitério de barco. Não foram encontradas ferramentas para trabalho em madeira no local, o que sustenta a ideia de que as estacas tenham sido entalhadas em outro lugar.

A Bacia de Tarim já era bastante árida quanto os moradores responsáveis pelo cemitério chegaram, quatro mil anos atrás. Eles provavelmente viveram lutando arduamente para sobreviver até que os lagos e rios dos quais dependiam por fim secaram, por volta do ano 400. Sepultamentos acompanhados por objetos como chapéus de feltro e cestos de palha eram comuns na região até dois mil anos atrás.

Não se sabe que idioma os moradores da região falavam, mas Mair acredita que possa ter sido tocariano, uma antiga intrigante na família dos idiomas indoeuropeus. Manuscritos em tocariano foram localizados na bacia de Tarim, onde o idioma era falado entre os anos 500 e 900. A despeito de sua presença no leste, o tocariano parece mais aparentado aos idiomas “centum” da Europa que aos idiomas “satem” da Índia e Irã. A divisão se baseia nas palavra usadas para centena em latim (centum) e sânscrito (satam).

Os moradores da região já estavam presentes dois mil anos antes das primeiras provas quanto ao uso do tocariano, mas “existe uma clara continuidade de cultura”, disse Mair, comprovada pelo uso dos chapéus de feltro em sepultamentos, uma tradição preservada até os primeiros séculos depois de Cristo.

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