quarta-feira, 22 de setembro de 2010

UM BRASILEIRO CHAMADO.....GUSTAVO DODT BARROSO.

GUSTAVO DODT BARROSO

Data de Nascimento: 29 de Dezembro de 1888

Naturalidade: Fortaleza, CE.

Gustavo Barroso (G. Dodt B.), advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista, nasceu em Fortaleza, CE, em 29 de dezembro de 1888, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 3 de dezembro de 1959. Eleito em 8 de março de 1923 para a Cadeira n. 19, na sucessão de D. Silvério Gomes Pimenta, foi recebido em 7 de maio de 1923, pelo acadêmico Alberto Faria.

Filho de Antônio Filinto Barroso e de Ana Dodt Barroso. Fez estudos nos externatos São José, Parthenon Cearense e Liceu do Ceará. Cursou a Faculdade Livre de Direito do Ceará, bacharelando-se em 1911 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Redator do Jornal do Ceará (1908-1909) e do Jornal do Commercio (1911-1913); professor da Escola de Menores, da Polícia do Distrito Federal (1910-1912); secretário da Superintendência da Defesa da Borracha, no Rio de Janeiro (1913); secretário do Interior e da Justiça do Ceará (1914); diretor da revista Fon-Fon (a partir de 1916); deputado federal pelo Ceará (1915 a 1918); secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz de Venezuela (1918-1919); inspetor escolar do Distrito Federal (1919 a 1922); diretor do Museu Histórico Nacional (a partir de 1922); secretário geral da Junta de Juriconsultos Americanos (1927); representou o Brasil em várias missões diplomáticas, entre as quais a Comissão Internacional de Monumentos Históricos (criada pela Liga das Nações) e a Exposição Comemorativa dos Centenários de Portugal (1940-1941). Participou do movimento integralista. Embora não concordasse com o rumo dos acontecimentos a partir de 1937, manteve-se fiel à doutrina filosófica do integralismo.

Retrato de Gustavo Barroso, 1956, Rio de Janeiro.

Estreou na literatura, aos 23 anos, usando o pseudônimo de João do Norte, com o livro Terra de sol, ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense. Além dos livros publicados, sua obra ficou dispersa em jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro, para os quais escreveu artigos, crônicas e contos, além de desenhos e caricaturas. A vasta obra de Gustavo Barroso, de 128 livros, abrange história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaio, além de dicionário e poesia. Pseudônimos: João do Norte, Nautilus, Jotanne e Cláudio França.

Sua atividade na Academia Brasileira de Letras também foi das mais relevantes. Em 1923, como tesoureiro da instituição, procedeu à adaptação do prédio do Petit Trianon, que o Governo francês ofereceu ao Governo brasileiro, para nele instalar-se a sede da Academia. Exerceu alternadamente os cargos de tesoureiro, de segundo e primeiro secretário e secretário-geral, de 1923 a 1959; foi presidente da Academia em 1932, 1933, 1949 e 1950. Em 9 de janeiro de 1941 foi designado, juntamente com Afrânio Peixoto e Manuel Bandeira, para coordenar os estudos e pesquisas relativos ao folclore brasileiro.

Na redação do "O Povo", visita de Gustavo Barroso em companhia de Raimundo Girão e do seu primo Dr Valdir Liebmann recebidos pelo jornalista J.C de Alencar Araripe.

Era membro da Academia Portuguesa da História; da Academia das Ciências de Lisboa; da Royal Society of Literature de Londres; da Academia de Belas Artes de Portugal; da Sociedade dos Arqueólogos de Lisboa; do Instituto de Coimbra; da Sociedade Numismática da Bélgica, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de vários Estados; e das Sociedades de Geografia de Lisboa, do Rio de Janeiro e de Lima.

Gustavo D. Barroso, chefe nacional das milícias Integralistas.

Obras

CONTOS, CRÔNICAS E NOVELAS REGIONAIS: Praias e várzeas (1915); Idéias e palavras (1917); Mosquita muerta (1921); Mula sem cabeça (1922); Pergaminhos (1922); Alma sertaneja (1923); Mapirunga (1924); O anel das maravilhas (1924); Livro dos milagres (1924); O bracelete de safiras (1931); Mulheres de Paris (1933); Fábulas sertanejas (1948).

ROMANCES: Tição do inferno (1926); A senhora de Pangim (1932); O santo do brejo (1933),

FOLCLORE, CRÍTICA, ERUDIÇÃO E FILOLOGIA: Terra do sol. Natureza e costumes do Norte (1912); Casa de marimbondos (1921); Ao som da viola (1921); O sertão e o mundo (1924); Através dos folclores (1927); Mythes, contes et legendes des indiens du Brésil (1930); As colunas do templo (1933).

HISTÓRIA, ENSAIOS E EPISÓDIOS HISTÓRICOS: Tradições militares (1918); Tratado de Paz (1919); A ronda dos séculos (1920); Coração da Europa (1922); Uniformes do Exército (1922); Antes do bolchevismo (1923); En el tiempo de los Zares (1924); O ramo de oliveira (1925); Almas de lama e de aço (1928); A guerra do Lopez (1928); A guerra do Flores (1929); A guerra do Rosas (1929); A guerra de Vidéo (1930); A guerra de Artigas (1930); O Brasil em face do Prata (1930); Inscrições primitivas (1930); Aquém da Atlântida (1931); Brasil - Colônia de banqueiros (1934); História secreta do Brasil, 3 vols. (1936, 1937 e 1938); A destruição da Atlântida, 2 vols. (1936); Espírito do século XX (1936); Os protocolos dos sábios de Sião (1936); Os civilizados (1937); O livro dos enforcados (1939); O Brasil na lenda e na cartografia antiga (1941); Portugal - Semente de impérios (1943); Anais do Museu Histórico nacional, vols. I a V (1943-1949); História do Palácio Itamarati (1953).

HISTÓRIA REGIONAL E BIOGRAFIAS: Heróis e bandidos. Os cangaceiros do Nordeste (1917); Osório, o Centauro dos pampas (1932); Tamandaré, o Nélson brasileiro (1933); Caxias (1945).

LÍNGUA E DICIONÁRIO: A ortografia oficial (1931); Pequeno dicionário popular brasileiro (1938).

MEMÓRIAS E VIAGENS: Coração de menino (1939); Liceu do Ceará (1941); Consulado da China (1941); Seca, Meca e Olivais de Santarém, descrições e viagens (1947). POESIA: As sete vozes do espírito (1950).

PENSAMENTO: Luz e pó (1932).

POLÍTICA: O integralismo em marcha (1933); O integralismo de norte a sul (1934); O quarto império, integralismo (1935); A palavra e o pensamento integralista (1935); O que o integralista deve saber (1935); O integralismo e o mundo (1933); Integralismo e catolicismo (1937); A maçonaria: seita judaica (1937); Judaísmo, maçonaria e comunismo (1937); A sinagoga paulista (1937); Corporativismo, cristianismo e comunismo (1938).

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

WERNHER VON BRAUN. DE MAJOR DA SS À DIRETOR DA NASA.

WERNHER MAGNUS MAXIMILIAN VON BRAUN



Wernher Magnus Maximilian von Braun (Wirsitz, 23 de março de 1912 — Alexandria, 16 de junho de 1977) foi um cientista alemão e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha e nos Estados Unidos.

Antes e durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou no programa alemão de foguetes, alcançando progressos memoráveis onde chegou a Major da SS. Em 1937, foi nomeado diretor do centro de experimentação de Peenemünde, onde foi responsável do aperfeiçoamento da bomba-foguete e ligado á morte de milhares de judeus trabalhando como escravos construindo os foguetes V-2, que seriam utilizados cerca de 4000 vezes principalmente na Inglaterra, na Bélgica e nos Países Baixos em 1944 e 1945.

Entrou nos EUA através do (na época) secreto programa chamado Operação Paperclip. Nos EUA, é respeitado como um dos heróis do programa espacial.

Entrou na NASA em 1960, tornando-se diretor do Centro Espacial de voo Marshall de 1960 à 1970, onde dirige os programas de voos tripulados: Mercury, Gemini e Apollo. Ele é o pai do foguete Saturno V que levou os astronautas dos EUA à Lua.

Naturalizou-se cidadão dos EUA em 1955.

Em 1972, deixou a NASA para se tornar diretor adjunto da empresa Fairchild Industries. Morreu em 1977 de câncer no fígado.

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

UMA PEQUENA ANALISE SOBRE A REVOLUÇÃO FARROUPILHA.

REVOLUÇÃO FARROUPILHA EM DEBATE:

Nos últimos anos, tem-se tornado cada vez mais frequente ouvir duas frases a respeito da Revolução Farroupilha, que costumam ser proferidas em tom definitivo (incrivelmente até por intelectuais):

- a única causa da Guerra dos Farrapos foi a questão do imposto sobre o charque;


- a Revolução Farroupilha é a única guerra do mundo em que se comemora uma derrota.

Passo a analisar, separadamente, as duas afirmações.

Quanto à questão do imposto do charque.

Poderia discorrer vários argumentos (por exemplo: o da ingenuidade de até intelectuais acreditarem que uma sublevação de uma Província contra um Império duraria praticamente dez anos apenas pela questão de um imposto), mas me limito a três, todos alinhavados pelo historiador Moacyr Flores.
(Antes de citá-los, esclareço: o Império cobrava, da Província de São Pedro, 25% sobre o valor do charque; o Uruguai, no entanto, pagava ao Império do Brasil apenas 4% sobre esse mesmo produto, a título de taxa de exportação, conforme explica o historiador Décio Freitas).


Quais os argumentos de Moacy Flores?
São estes:

a) os estancieiros jamais arriscariam tudo numa revolução por causa do imposto sobre o charque.

Por quê?

Pela singela razão de que, como o imposto do Império sobre o charque era extremamente alto (25%), os estancieiros contrabandeavam o produto para o Uruguai, pagando ao Império somente a taxa de exportação de 4%.

Logo, tendo, dessa forma, lucro, não precisavam fazer uma Revolução contra o Império - (acrescento eu: na qual arriscariam o patrimônio e a própria vida…).

b) Uma das primeiras leis da República Rio-Grandense determinou o aumento de 400 réis de imposto sobre a arroba de charque.

O que isso significa?

Se fosse verdade que o imposto era o único motivo, a lei teria baixado o valor, não aumentado.

c) Se o imposto sobre o charque fosse o único motivo, a razão determinante da Revolução Farroupilha, seria extremamente simples para o Império terminar com a sublevação já no seu nascedouro: era só reduzir o imposto e a Revolução estaria esvaziada.
Não haveria razão, motivo ou causa para continuá-la.

Obs: Moacyr Flores não pode ser acusado de parcial na sua análise, por uma razão extremamente simples, mas verdadeira - ele é um historiador reconhecidamente crítico nos seus trabalhos sobre a Revolução Farroupilha.

domingo, 19 de setembro de 2010

UM BRASILEIRO CHAMADO.....

MIGUEL REALE.

DATA DE NASCIMENTO: 6 de Novembro de 1910.

NATURALIDADE: São Bento da Sapucaí, SP.



Miguel Reale, advogado, jurista, professor, filósofo, ensaísta, poeta e memorialista, nasceu em São Bento da Sapucaí, SP, em 6 de novembro de 1910. Eleito para a Cadeira n. 14 em 16 de janeiro de 1975, na sucessão de Fernando de Azevedo, foi recebido em 21 de maio de 1975, pelo acadêmico Cândido Mota Filho.

Filho do dr. Braz Reale e de d. Felicidade Chiarardia Reale. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1934. Dedicou-se desde cedo a intensa atividade no jornalismo, na política e no ensino. Começou sua carreira no magistério quando ainda estudante, lecionando Latim e Psicologia em um curso pré-jurídico de 1933 a 1935, ao lado de Hermes Lima e Alfredo Ellis Júnior. Em 1936, tornou-se um dos sócios e diretores do Ateneu Graça Aranha, onde lecionou por algum tempo, dando aulas de português e literatura brasileira em outros colégios da Capital.

A bibliografia fundamental de Miguel Reale compreende obras de Filosofia, Filosofia Jurídica, Teoria Geral do Direito, Teoria Geral do Estado, além de monografias e estudos em quase todos os ramos do Direito Público e Privado.

Entre os livros de sua mocidade, merecem destaque O Estado moderno e Formação da política burguesa (1934), que analisam as principais doutrinas políticas a partir do Renascimento, com o estudo do fascismo e do comunismo; O capitalismo internacional (1935), que constitui uma introdução histórica à economia contemporânea, e Atualidades de um mundo antigo sobre o pensamento filosófico e político na Grécia e em Roma. (1936),Nessa época, participou da Ação Integralista Brasileira, exercendo as funções de Secretário Nacional de Doutrina.

Conquistou, por concurso, a cátedra de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1941, apresentando a tese Os fundamentos do Direito, onde já estabelece as bases de sua Teoria Tridimensional do Direito, com a qual tem início nova fase na doutrina jurídica nacional. Seu livro Teoria do Direito e do Estado (1940), de concepção geminada, é considerado uma das obras básicas nesse campo do conhecimento jurídico-político.
Fez parte do Conselho Administrativo do Estado de São Paulo, de 1942 a 1945, tendo sido autor de várias reformas fundamentais na legislação paulista, principalmente no plano da educação e da cultura. Em 1947 foi Secretário da Justiça do Estado de São Paulo, instituindo o Departamento Jurídico do Estado e criando a primeira "Assessoria Técnico-Legislativa" do País, que serviu de modelo para outros Estados e ao próprio Governo Federal.

Entre 1949 e 1950 foi Reitor da Universidade de São Paulo, e, nessa década, foi convidado a ministrar cursos e conferências sobre Filosofia do Direito em vários países da América Latina e da Europa. Sem prejuízo de suas atividades docentes, manteve sempre escritório de advocacia elaborando trabalhos forenses e pareceres, diversos deles publicados em livros e opúsculos.
Em 1962, após intensa atividade no Partido Social Progressista, do qual foi Vice-Presidente, foi novamente Secretário da Justiça de São Paulo em 1964, notabilizando-se pela corajosa defesa da autonomia do Estado contra ilícitas interferências do Governo Federal; pela criação de importantes órgãos na área da Justiça, como as primeiras Varas Distritais da Capital, e por um plano original de reforma agrária mediante a utilização das terras devolutas estaduais, que infelizmente não foi executado pelo governo Adhemar de Barros, com quem ele se desentendeu logo após a eclosão do movimento militar de 1964.

Eleito reitor da Universidade de São Paulo, de 1969 a 1973, implantou a ampla reforma universitária, com a substituição das cátedras pelos Departamentos. Para a definitiva implementação e urbanização do campus da USP em São Paulo, construiu cerca de 250.000 m2 de edifícios destinados ao ensino, à pesquisa e ao esporte, dando, também, amplo desenvolvimento aos campi do Interior, aos quais conferiu grande autonomia. Entre essas edificações destacam-se a sede da nova Reitoria, o Anfiteatro, a Torre Universitária e os prédios destinados aos Institutos e Faculdades resultantes da reforma.


Miguel Reale fundou as revistas Panorama, em 1936, e a Revista Brasileira de Filosofia, em 1951 - a mais antiga revista filosófica da América Latina, já com quase meio século de contínua publicação trimestral. Dirigiu a coleção "Direito e Cultura", da Editora Saraiva, especializada em Filosofia do Direito, Teoria Geral e Sociologia Jurídica, assim como a "Estante do Pensamento Brasileiro", publicada pela USP - Grijalbo, com a reedição de obras essenciais à história das idéias no País.

É presidente do Instituto Brasileiro de Filosofia, tendo presidido por duas vezes a Sociedade Interamericana de Filosofia, por ele criada. Pela projeção de seu pensamento filosófico-jurídico, tornou-se Doutor honoris causa das Universidades de Gênova, Coimbra e Lisboa e das mais importantes Universidades latino-americanas e brasileiras, sendo Presidente Honorário da Internationale Vereinigung Für Rechts - Und Sozialphilosophie - IRV, entidade que congrega todos os filósofos do Direito no mundo.
Organizador de cinco Congressos Nacionais de Filosofia e de quatro de Filosofia do Direito, no Brasil, além de um Latino-Americano em Brasília, foi, no Congresso Internacional de Filosofia de 1954, em São Paulo, declarado "benemérito da cultura brasileira". Por outro lado, chefiou várias delegações a certames filosóficos internacionais, tendo sido um dos cinco convidados especiais para redigir as comunicações introdutórias ao Congresso Internacional realizado em Veneza, em 1958.

Tendo publicado cerca de 60 livros e centenas de artigos em jornais e revistas do País e do estrangeiro, nos últimos anos firmou seu nome também como poeta e memorialista, sendo membro efetivo das Academias Brasileira e Paulista de Letras, bem como da Academia Brasileira de Letras Jurídicas e de várias entidades culturais internacionais, merecendo realce a Academia delle Scienze dell’Istituto di Bologna; a Società Italiana de Filosofia del Diritto; a Académie Internationale de Droit Comparé; a Sociedad Mexicana de Filosofia; a Sociedad Hispánica de Filosofia Social y Juridica; a Associación Argentina de Filosofia; a Academia Nacional de Ciências de Buenos Aires; a Academia de Ciências de Lisboa e o Instituto Argentino de Filosofia Jurídica y Social.

Entre os títulos honoríficos possui a Grã Cruz da Ordem do Rio Branco; a de Grande Oficial da República da Itália; a Ordem do Sol Nascente do Japão; a Comenda da Ordem do Mérito da França, do Condor dos Andes (Bolívia); o "Colar do Mérito Judiciário", conferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo; "Colar do Mérito da Justiça", conferido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo; as medalhas Rui Barbosa, Teixeira de Freitas, Sílvio Romero, Pedro II, e outras. Em 1980, recebeu o título de Professor Emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi membro do Conselho Federal de Cultura, de 1974 a 1989.

Costuma-se dizer que Miguel Reale, em toda a sua vida, tem sabido manter-se fiel ao lema escrito no primeiro livro de sua juventude: Teorizar a vida e viver a teoria na unidade indissolúvel do pensamento e da ação.

Obras:

Fundamentos do Direito (1ª ed., 1940; 2ª ed., 1973);

Teoria do Direito e do Estado (1ª ed., 1940; 4ª ed., 1984);

Filosofia do Direito (1ª ed., 1953; 17ª ed., 1996);

Horizontes do Direito e da História (1ª ed., 1946; 2ª ed., 1977);

Poemas da noite (1960);

Pluralismo e liberdade (1963);

Poemas do amor e do tempo (1965);

O Direito como experiência (1ª ed., 1968; 2ª ed., 1992);

Teoria Tridimensional do Direito (1ª ed., 1968; 5ª ed., 1994);

Lições preliminares do Direito (1ª ed., 1973; 23ª ed., 1996, com 2 edições em Portugal, estando a tradução espanhola em sua 10ª edição);

Experiência e cultura (1977, com tradução francesa de 1990);

O homem e seus horizontes (1ª ed., 1980; com 2ª ed. no prelo);

A filosofia na obra de Machado de Assis (1982);

Verdade e conjetura (1983);

Sonetos da verdade (1984);

Memórias - Vol. I (Destinos cruzados) (1986);

Memórias - Vol. II (A Balança e a Espada) (1987);

Figuras da inteligência brasileira (1ª ed., 1984; 2ª ed., 1994);

O belo e outros valores (1989);

Aplicações da Constituição de 1988 (1990);

Na fase do Direito moderno (1990); De Tancredo a Collor (1992);

Face oculta de Euclides de Cunha (1993);

Fontes e modelos do Direito (1994) e Paradigmas da cultura contemporânea (1996).

Tem várias obras e artigos vertidos para o italiano, espanhol, francês, inglês e alemão.

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

UMA BREVE HISTÓRIA NO TEMPO. PARTE IV. O GRANDE FINAL.

ARMAS NUCLEARES. PARTE IV. O GRANDE FINAL.
DAS MULTIPLAS OGIVAS AO INVERNO NUCLEAR.



Minuteman III.MIRV.

Ogiva nuclear é uma forma de arma nuclear encapsulada em uma ogiva, que a torna menor e mais versátil. Determinados mísseis balísticos intercontinentais podem levar até várias ogivas nucleares de uma só vez, aumentando a área de ataque e a chance de que as ogivas passem por um possível sistema de defesa anti-míssil.
Os sistemas de armas capazes de lançar várias ogivas nucleares simultaneamente são chamados de MIRV, do inglês, Multiple Independently Targetable Reentry Vehicle. Este sistema permite lançar várias ogivas nucleares de um único míssil, aumentando as chances de que estas passem pelos sistemas de defesa do adversário e, ao mesmo tempo, aumentando a área total a ser atacada.



O Tu-160 é um avião supersônico que voa a 2.200 km/h, pode carregar 12 mísseis de cruzeiro com ogivas nucleares ou convencionais,e ainda impressionantes 40 toneladas de bombas.



Ogivas nucleares do tipo Mk-21 em um míssil Peacekeeper.



Míssil Peacekeeper W87, com capacidade MIRV, ogivas destacadas em vermelho.



Minuteman III, um míssil balístico intercontinental com capacidade de lançamento de múltiplas ogivas, ou sistema MIRV.

Holocausto nuclear



Um Holocausto nuclear refere-se a possibilidade da aniquilação quase completa da civilização humana por uma guerra nuclear.
Uma definição comum da palavra “holocausto”: “grande destruição tendo por resultado extensas vítimas mortais, especialmente pela ação do fogo.” A palavra é derivada do grego “holokaustos", que significa ”queimado completamente.” Primeiramente o termo foi utilizado em 1926 por Reginald Glossop para descrever uma destruição nuclear imaginária em Moscou, (embora a primeira bomba atômica tenha sido criada em 1945, o seu conceito já existia desde os anos 20) Desde os anos 70 o termo “holocausto” foi associado com a chacina em massa dos judeus pelos Nazistas (ver Holocausto) e o “holocausto” em seu sentido de destruição nuclear é sucedido quase sempre por “atômico” ou por “nuclear”.
Os físicos e os autores nucleares especularam que o holocausto nuclear poderia conduzir à vida humana a extremos, especulam que devido aos pulsos eletromagnéticos da precipitação nuclear à civilização moderna perderia muita tecnologia, ou senão, que haveria extinções em massa devido ao inverno nuclear.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

www.ecodebate.com.br/.../livros-recem-lancados-no-brasil-ressuscitam-o-pesadelo-do-holocausto-nuclear/

www.dfn.if.usp.br/

www.agencia.fapesp.br/.../pioneiros-da-fisica-nuclear-no-brasil.htm -