quarta-feira, 9 de junho de 2010

PLÍNIO SALGADO. AMOR INCONDICIONAL AO BRASIL!

PLÍNIO SALGADO




Escritor e político brasileiro. Dedicou-se ao jornalismo, fazendo crítica literária e política.




CONGRESSO INTEGRALISTA EM 1935


Fundou a Ação Integralista Brasileira, tornando-se o chefe deste movimento nacional. O Integralismo de Plínio Salgado configurou-se como o maior movimento nacionalista da história do Brasil, o primeiro a aceitar negros e mulheres, um movimento verdadeiramente nacionalista, anticomunista e antiliberal que, sob o lema "Deus, Pátria e Família", conseguiu reunir setores da classe média e intelectuais. Os milicianos obedeciam a uma série de regulamentos, entre os quais o uso de uniformes (camisas-verdes) e da saudação Anauê, uma saudação em língua tupi.




DESFILE DE 50.000 CAMISAS VERDES NO RIO DE JANEIRO TENDO AO FUNDO O PALÁCIO DO CATETE, ONDE O ENTÃO PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS, ASSISTIA AO DESFILE.


Plínio Salgado nasceu em 22 de janeiro de 1895 em São Bento do Sapucaí SP.
Após um período em Minas Gerais e na capital paulista, voltou à cidade natal e fundou em 1916 o Correio de São Bento. Seu talento como escritor foi reconhecido por Monteiro Lobato, que publicou algumas de suas crônicas na Revista do Brasil. Dois anos depois, Plínio participou da fundação do Partido Municipalista. Viúvo aos 24 anos, com uma filha recém-nascida, tornou-se profundamente religioso. Em 1920 mudou-se para São Paulo, onde ficou conhecido como jornalista e escritor. Foi um dos ideólogos da tendência nacionalista do modernismo, denominada Movimento Verde-Amarelo, em oposição à corrente primitivista, lançada pelo Manifesto pau-brasil, de Oswald de Andrade.




HASTEANDO A BANDEIRA DO SIGMA NO RIO DE JANEIRO EM 1935


Em 1927, publicou Literatura e política, em que se declarava anticosmopolita, defensor de um Brasil agrário e contrário ao sufrágio universal. No ano seguinte, elegeu-se deputado estadual pelo Partido Republicano Paulista (PRP).




FILHOS DE INTEGRALISTAS ERAM INCENTIVADOS DESDE CEDO A SEGUIR O MOVIMENTO.


Em 1932 organizou a Sociedade de Estudos Políticos, da qual derivou uma comissão técnica, a Ação Integralista Brasileira (AIB), destinada a transmitir à população, em linguagem simples, suas bases doutrinárias. A AIB cresceu aos poucos e, em junho de 1937, já transformada em partido político, reuniu 25.000 adeptos em desfile no Rio de Janeiro. No ano seguinte, após duas tentativas de revolução contra o governo ditatorial de Getulio Vargas, a maioria dos implicados foi presa, torturada e morta.




MILICIANOS MARCHANDO E CANTANDO O HINO AVANTE EM 1936.


Salgado, detido apenas um ano depois do levante, rejeito o cargo de Ministro da Educação oferecida por Vargas e foi exilado em Portugal. O
Integralismo chegou milhões de camisas verdes espalhados em todo Brasil.




MULHERES INTEGRANTES DO DEPARTAMENTO FEMININO E PLINIANO DA CIDADE DE MATÃO-SP 1935.


De volta ao Brasil em agosto de 1945, com a redemocratização do país,
fundou o Partido de Representação Popular (PRP), pelo qual concorreu às
eleições de 1955 para a presidência da república. . Em 1970 exerceu seu
último mandato na Câmara. Morreu em São Paulo, em 7 de dezembro de 1975.




PLÍNIO SALGADO UM HOMEM, UM BRASILEIRO, UM NACIONALISTA, UM INTEGRALISTA QUE TINHA ORGULHO DE SER BRASILEIRO E TINHA ORGULHO DO POVO DE SUA NAÇÃO.


VOCÊ QUER SABER MAIS?


Ferreira, Marcus. O Integralismo na cidade de Matão, 2006.


Salgado, Plínio. O Espirito da Burguesia. Livraria Classica Brasileira, 1951.


Reale, Miguel. O Estado Moderno. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1934.


Salgado, Plinio. A Quarta Humanidade. Editora das Americas, 1936.


CALIL, Gilberto Grassi & SILVA, Carla Luciana. Velhos Integralistas - A Memória de Militares do Sigma. Porto Alegre: EdiPUC-RS, 2001.


CALIL, Gilberto Grassi. O integralismo no pós-guerra: a formação do PRP (1945-1960). Porto de Alegre: EDIPUCRS, 2001.


http://www.integralismo.org.br/novo/?cont=107&vis=

segunda-feira, 7 de junho de 2010

PRECURSORES DO DIREITO. LEIS DO POVO VISIGODO!

Direito visigótico




O rei Lodhanri, um bispo, um duque e um conde, imagem do Breviário de Alarico ou Lex Romana Visigothorum, compilação de leis romanas do Reino Visigodo de Toulouse sob Alarico II (487-507 d.C.)




Capa de uma edição do Liber Iudiciorum do ano 1600.


De origem consuetudinária, o direito visigótico foi o mais intelectualizado ramo do direito germânico, com forte influência do direito romano. Foi o primeiro da família a ser escrito.


A primeira obra de compilação, o Código de Eurico, de ca. 476, foi mista (nela trabalharam juristas de formação romana). Foi elaborado para dirimir as controvérsias entre Visigodos e hispano e galo-romanos. Neste código se tratou, pela primeira vez, dos bucelários (homens livres, semelhantes aos clientes romanos, adjuntos a uma família poderosa que os patrocinava ou sustentava, a troco de serviços, principalmente militares). Parte dos originais (60 de 350 capítulos) se encontra na Biblioteca Nacional de Paris.


A maior codificação dos Visigodos, todavia, não contém direito visigodo: foi o Breviário de Alarico II, de 506, ou Lex Romana Wisigothorum (ou Breviarium Aniani, em honra a seu chanceler), uma seleção, com interpretação, de textos de leges (Constituições Imperiais dos códigos Gregoriano, Hermogeniano e Teodosiano) e de iura (fragmentos de Gaio e Paulo).
Recaredo I (572-586) esforça-se pela unificação dos dois povos (godo-ariano e romano-católico), abolindo a proibição do matrimônio entre visigodos e romanos.
Recaredo I, finalmente, se converte para o catolicismo, fazendo de Toledo a capital em 589.


Mas a dualidade de direitos (segundo o princípio da personalidade das leis) foi superada somente pela abrogação da Lex Romana Wisigothorum e pela redação, em 654, da Lex Wisigothorum de Rescesvindo (653-672), (ou Código Visigótico, ou Liber Iudiciorum, ou Liber Iudicum, ou Forum Iudicum, que será mais tarde conhecido como Fuero Juzgo). O seu nome revelava a sua finalidade: servir para a prática forense, dos juízes.


O Código Visigótico apresentava enorme influência da tradição romana, inclusive na forma: em doze livros como o Código de Justiniano. Foi aprovado pelo VIII Concílio de Toledo, demonstrando a importância da participação da Igreja na legitimação do direito. Este costume dos reis godos, são os gérmens das futuras Cortes ou Estados Gerais. O Fuero Juzgo, ao lado dos costumes municipais, são as principais fontes do direito por muitos séculos. O Código Visigótico contém 324 leis de Leovigildo, 3 de Recaredo, 99 de Chindasvindo e 87 de Rescesvindo. Dele há uma cópia na Biblioteca Nacional em Paris e outra no Vaticano. Permaneceu em vigor até a edição da Lei das Sete Partidas por Afonso X, o Sábio.


VOCÊ QUER SABER MAIS?


MERÊA, Manuel Paulo, Textos de direito visigótico, I (Codex Euricianus, Lex wisigothorum sive Liber Iudiciorum), Coimbra 1923.
MERÊA, Manuel Paulo, Textos de direito visigótico, II (Glosas ao Liber iudiciorum. lei de Teudis, Fragmentos de Holkham, Formulas visigóticas), Coimbra 1920.

http://www.juntadeandalucia.es/cultura/bibliotecavirtualandalucia/catalogo_imagenes/grupo.cmd?path=10781

http://libro.uca.edu/vcode/visigoths.htm3=


http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/80272752878794052754491/thm0000.htm3=

Você quer saber mais?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

domingo, 6 de junho de 2010

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA!

O que é a língua portuguesa?




O PORTUGUÊS é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como património nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidades lusofalantes.
Esta língua não dispõe de um território contínuo (mas de vastos territórios separados, em vários continentes) e não é privativa de uma comunidade (mas é sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas). Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante as regiões e os grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais línguas internacionais do mundo.
É possível ter percepções diferentes quanto à unidade ou diversidade internas do português, conforme a perpectiva do observador.
Quem se concentrar na língua dos escritores e da escola, colherá uma sensação de unidade.
Quem comparar a língua falada de duas regiões (dialectos) ou grupos sociais (sociolectos) não escapará a uma sensação de diversidade, até mesmo de divisão.


Unidade


Uma língua de cultura como a nossa, portadora de longa história, que serve de matéria prima e é produto de diversas literaturas, instrumento de afirmação mundial de diversas sociedades, não se esgota na descrição do seu sistema linguístico: uma língua como esta vive na história, na sociedade e no mundo.
Tem uma existência que é motivada e condicionada pelos grandes movimentos humanos e, imediatamente, pela existência dos grupos que a falam.
Significa isto que o português falado em Portugal, no Brasil e em África pode continuar a ser sentido como uma única língua enquanto os povos dos vários países lusofalantes sentirem necessidade de laços que os unam. A língua é, porventura, o mais poderoso desses laços.


Diz, a este respeito, o linguista português Eduardo Paiva Raposo:
A realidade da noção de língua portuguesa, aquilo que lhe dá uma dimensão qualitativa para além de um mero estatuto de repositório de variantes, pertence, mais do que ao domínio linguístico, ao domínio da história, da cultura e, em última instância, da política. Na medida em que a percepção destas realidades for variando com o decorrer dos tempos e das gerações, será certamente de esperar, concomitantemente, que a extensão da noção de língua portuguesa varie também.


Diversidade


A diversidade linguística que o português apresenta através do seu enorme espaço pluricontinental é, inevitavelmente, muito grande e certamente vai aumentar com o tempo. Os linguistas acham-se divididos a esse respeito: alguns acham que, já neste momento, o português de Portugal (PE) e o português do Brasil (PB) são línguas diferentes; outros acham que constituem variedades bastante distanciadas dentro de uma mesma língua.


Geografia do Português e dos Crioulos de Base Portuguesa




LEGENDA



Países ou territórios com o português como língua materna e/ou língua oficial


1 Crioulos da Alta Guiné


2 Crioulos do Golfo da Guiné


3 Crioulos Indo-portugueses


4 Crioulos Malaio-portugueses


5 Crioulos Sino-portugueses


6 Crioulos do Brasil


Outros mapas


Os dialectos portugueses segundo Luís F. Lindley Cintra


Crioulos de base portuguesa: África


Crioulos de base portuguesa: Ásia


Crioulos de base portuguesa: América



Textos
Dialectos portugueses (ficheiro em formato PDF)


(Dados para a) História da Língua Portuguesa em Moçambique (ficheiro em formato PDF)


Crioulos de base portuguesa



Registos sonoros


Amostras de dialectos portugueses


Português fora da Europa

VOCÊ QUER SABER MAIS?




A Flexão Verbal do Português (Estudo de Morfologia Histórica), Joseph-Maria Piel.


A Formação de Portugal, Orlando Ribeiro.


Algumas observações sobre a noção de «Língua Portuguesa», Eduardo Paiva Raposo.


Áreas lexicais no território português, Luís F. Lindley Cintra.


Diversidade e Unidade: A Aventura Linguística do Português, Rosa Virgínia Mattos e Silva.


El Gallego-Portugués, Kurt Baldinger.


Evolução linguística interna, Timo Riiho.


http://cvc.instituto-camoes.pt/

Você quer saber mais?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal



sexta-feira, 4 de junho de 2010

DESVENDANDO AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO.

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO




As sete maravilhas do mundo antigo são uma famosa lista de majestosas obrasartísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica feita por Antípatro de Sídon. Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje quase intactas são as Pirâmides de Gizé, construídas há cinco mil anos.


Origem da lista


A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contém tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Philon de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas").
Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antigüidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.


As Pirâmides de Gizé




As grandes pirâmides de Gizé, no Egito, única antiga maravilha do mundo ainda existente.


As três pirâmides de Gizé (ou Guiza, nome mais próximo do original - Gizé é um galicismo) ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo.
Keóps, Quéfren e Miquerinos, foram construídas como tumbas reais para os reis Khufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto), que dão nome às pirâmides. A primeira delas, Queóps, foi construída há mais de 4.500 anos, por volta do ano 2550 a.C., chamada de Grande Pirâmide, a majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel.
A grande diferença das Pirâmides de Gizé em relação às outras maravilhas do mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao tempo e às intempéries da natureza, encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores ou poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.
O curioso é que as pirâmides de Gizé já eram as mais antigas dentre todas as maravilhas do mundo antigo pois, na época já fazia mais de dois mil anos que haviam sido construídas e são justamente as únicas que se mantém até hoje.




Aproximadamente dois milhões de blocos de pedras foram utilizados para a construção das pirâmides.




120 metros em mármore


O Farol de Alexandria


O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito.
Com três estágios superpostos - o primeiro, quadrado; o segundo, octogonal; e o terceiro, cilíndrico -, dispunha de mecanismos que assinalavam a passagem do Sol, a direção dos ventos e as horas. Por uma rampa em espiral chegava-se ao topo, onde à noite ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância para guiar os navegantes.


Diz à lenda que Sóstrato procurou um material resistente à água do mar e por isso a torre teria sido construída sobre gigantescos blocos de vidro. Mas não há nenhum indício disso.


À exceção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.


Os Jardins Suspensos da Babilônia




Seis montanhas artificiais


A terceira maravilha são os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia - no atual sul do Iraque. De todas as maravilhas os Jardins Suspensos da Babilônia são os menos conhecidos já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água.


Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera.


O Templo de Artêmis




200 anos de construção


A quarta maravilha do mundo antigo é o templo de Artêmis (Diana, para os romanos) em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. O templo tinha 90 metros de altura, como a estátua da Liberdade, em Nova York - e 45 de largura, o templo era decorado com magníficas obras de arte e Ártemis foi esculpida em ébano, ouro, prata e pedra preta.


Após concluído, o templo virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Eróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.




Ruínas do templo de Artêmis em Éfeso, Turquia.


A Estátua de Zeus




Marfim, ébano e pedrarias


A quinta maravilha é estátua de Zeus em Olímpia. Foi construída no século V a.C. pelo ateniense Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura - o equivalente a um prédio de cinco andares - e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.


Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia.


Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.


Mausoléu de Halicarnasso




Pirâmide de 24 degraus


O mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo. Sendo esta a sexta maravilha do mundo antigo.


Halicarnasso era a capital da Cária - região que englobava cidades gregas ao longo do mar Egeu e das montanhas do interior e hoje faz parte da Turquia.
O romano Plínio descreveu o mausoléu como um suntuoso monumento sustentado por 36 colunas. Com quase 50 metros de altura, ocupava uma área superior a 1200 metros quadrados. Acima da base quadrada, erguia-se uma pirâmide de 24 degraus que tinha no topo uma carruagem de mármore puxada por quatro cavalos.


Dentro ficavam as estátuas de Artemísia e Mausolo, além de trabalhos de Escopas, considerado um dos maiores escultores da Grécia do século IV. Algumas dessas esculturas, como uma estátua de 4,5 metros, provavelmente de Mausolo, encontram-se no Museu Britânico. O túmulo foi destruído, provavelmente por um terremoto, em algum momento entre os séculos XI e XV. As pedras que sobraram da destruição acabaram sendo aproveitadas na construção de edifícios locais.


Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.




O Colosso de Rodes


Um pé em cada margem


O Colosso de Rodes, sétima maravilha do mundo antigo, era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar.


Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptomoleu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.


VOCÊ QUER SABER MAIS?


D'Epiro, Peter e Mary Pinkowish Desmond, "Quais são as Sete Maravilhas do Mundo? E 100 Outras grandes listas Cultural". Anchor. Anchor. December 1, 1998. ISBN 0-385-49062-3.


Ferreira, José Ribeiro e Ferreira, Luisa da Nazaré,"As Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Fontes, Fantasias e Reconstituições". Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Dezembro de 2007. ISBN 978-972-44-1566-6.

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

MANUSCRITOS DO MAR MORTO.

Que importância tem os manuscritos do Mar Morto?




MANUSCRITOS DO MAR MORTO


No ano de 1947 no Wadi Qumran, junto ao Mar Morto, apareceram, em onze diferentes cavernas, algumas jarras de barro que continham muitos documentos escritos em hebreu, aramaico e grego. Sabe-se que foram escritos entre o século II a.C. e 70 d.C., ano em que teve lugar a destruição de Jerusalém.


Foram recompostos 800 escritos dentre vários milhares de fragmentos, pois quase nenhum desses documentos estava completo. Há fragmentos de todos os livros do Antigo Testamento (exceto o de Ester), de outros livros judeus não canônicos (alguns já conhecidos, outros não), e um bom número de escritos próprios de um grupo sectário de essênios, que vivia retirado no deserto.


Os documentos de maior importância, sem dúvida, eram os textos da Bíblia. Até o descobrimento dos textos do Qumran, os manuscritos mais antigos que se conhecia em língua hebraica eram dos séculos IX-X d.C. Mas havia a suspeita de que neles haviam sido cortadas, acrescentadas ou modificadas palavras ou frases dos originais, consideradas incomômodas. Com os novos descobrimentos comprovou-se que os textos encontrados coincidiam com os originais, ainda que fossem de mil anos antes, e que as poucas diferenças que apresentavam coincidiam, na sua maioria, com algumas já testemunhadas pela versão grega chamada “dos Setenta” ou pelo Pentateuco Samaritano. Outros vários documentos contribuíram para demonstrar que havia uma maneira de interpretar as Escrituras (e as normas legais) diferente da que era habitual entre os saduceus e os fariseus.




JARROS ONDE ESTAVAM GUARDADOS OS MANUSCRITOS


Entre os textos do Qumran não há nenhum texto do Novo Testamento, nem de nenhum escrito cristão. Houve uma época em que se discutiu se algumas palavras escritas em grego, que aparecem em dois dos pequenos fragmentos de papiro encontrados, pertenceriam ou não ao Novo Testamento, mas nada foi comprovado. Quanto aos outros documentos encontrados nas cavernas, nenhum apresenta indícios de ser cristão, nem demonstra ter havido influência alguma dos textos judaicos sobre o Novo Testamento.


Hoje os especialistas concordam que os documentos do Qumran não influenciaram em nada as origens do cristianismo, já que o grupo do Mar Morto era sectário, minoritário e afastado da sociedade, enquanto Jesus e os primeiros cristãos viveram imersos na sociedade judia do seu tempo e dialogavam com eles. Os documentos somente serviram para esclarecer alguns termos e expressões habituais da época, hoje difíceis de entender, e para compreender melhor o ambiente judaico tão diversificado em que nasceu o Cristianismo.


Na primeira metade dos anos noventa, foram espalhados dois mitos controversos, que hoje estão bastante diluídos. Um deles afirmava que os manuscritos continham doutrinas que contradiziam o judaísmo ou o cristianismo e que, como conseqüência, o Grande Rabino e o Vaticano tinham feito um acordo para impedir sua publicação. Agora aparecem publicados todos os documentos e ficou evidente que as dificuldades de publicação não foram de ordem religiosa, mas de ordem cientifica.




CAVERNAS PRÓXIMAS A QUMRAN NO DESERTO DA JUDEÍA. ONDE FORAM ENCONTRADOS OS MANUSCRITOS


O outro mito teve maior repercussão por se apresentar com cunho científico: Bárbara Thierung, professora de Sidnei, e Robert Eisenman, da State University de Califórnia, publicaram vários livros nos quais comparam os documentos do Qumran com o Novo Testamento e chegam à conclusão de que ambos estão escritos em código, que aquilo que está escrito não é o que querem dizer, e que seria preciso descobrir o seu significado oculto. Baseando-se na menção de personagens cujo significado não foi possível desvendar (Mestre de Justiça, Sacerdote Ímpio, Mentiroso, Leão furioso, Procuradores das interpretações fáceis, Filhos da luz e Filhos das trevas, Casa da abominação, etc.), sugeriram que o Mestre de Justiça, fundador do grupo de Qumran, foi João Batista e seu opositor, Jesus (segundo Thierung), ou que o Mestre de Justiça teria sido Tiago e seu opositor, Paulo.


Atualmente nenhum especialista admite essas afirmações. O fato de não conhecemos a significação dessa terminologia não significa que contenham algum traço de doutrinas esotéricas. Fica evidente que os contemporâneos da seita do Qumran estavam familiarizados com essas expressões e que os documentos do Mar Morto, continham doutrinas ou normas diversas das que eram mantidas pelo judaísmo oficial, e que não continham nenhum código secreto, nem escondem teorias inconfessáveis.


BIBLIOGRAFIA

Jean POULLY, Los manuscritos del mar muerto y la comunidad de Qumrán, Verbo divino, Estella, 1980; Florentino GARCÍA MARTÍNEZ – Julio TREBOLLE, Los hombres de Qumrán: literatura, estructura social y concepciones religiosas, Trotta, Madrid, 1993; R. RIESNER– H. D. BETZ, Jesús, Qumrán y el Vaticano, Herder, Barcelona, 1992.


VOCÊ QUER SABER MAIS?

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