Pompéia,
originariamente uma cidade etrusca, foi ocupada pelos Samnitas no século V a.C.
Depois disso, continuou a ser uma comunidade de língua osca, até que, no ano 80
a.C., Sila ali estabeleceu uma colônia. A seguir à sua destruição pela erupção
de 79 a.C., Pompéia permaneceu sepultada sob uma camada de cinzas e de lava até
ao século XVIII.
A
economia de Pompéia baseava-se sobretudo nos produtos do seu fértil território,
em especial o vinho e o azeite, sendo também um próspero centro industrial e
comercial, sendo as principais indústrias as da manufatura e acabamento de
tecidos. Existem também muitos vestígios de produção artesanal em pequena escala,
de comércio retalhista e de outras atividades comerciais.
Como
todas as cidades romanas, Pompéia tinha um governo local inspirado no de Roma.
A instituição governante era o conselho da cidade (ordo), composto por 80-100
homens (decuriões) procedentes da classe dos proprietários, que ocupavam o
cargo por toda a vida. Os magistrados executivos eram dois duoviri (o
equivalente aos cônsules romanos) eleitos anualmente, assistidos por edis, que
administravam as obras públicas. Encontram-se graffiti que demonstra que as
eleições despertavam grande interesse.
Enquanto
os pobres viviam em pequenos apartamentos ou nas tabernae (lojas) que davam
para as ruas, os ricos viviam em casas luxuosas. O modelo de casa de Pompéia
centrava-se num grande vestíbulo (atrium), que dava para um peristilo. As casas
eram ricamente decoradas com pinturas murais, de que provém a maior parte dos
conhecimentos que temos de pintura romana. As pinturas dividem-se em quatro
períodos ou estilos cronológicos. populares
no período do Quarto Estilo (c. 55-79 d.C).
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MATTHEWS,
Johns; CORNELL, Tim. Roma Legado de um
império, volume I, Madrid : Edições
Del Prado, 1996.