Sobre Jacques Lefèvre


           
Lefèvre nasceu na cidade francesa de Étaples na costa da Picardia em 1455 em uma humilde família católica, foi teólogo e humanista. Antes mesmo de entrar para a Universidade de Paris (atual Sorbonne), aonde lecionou de 1490-1508 já havia sido ordenado sacerdote. Mas ficou conhecido mesmo como um dos pioneiros na tradução das Escrituras Sagradas para o francês. Em 1509 foi responsável pela publicação de um estudo aonde comparou cinco traduções dos Salmos em latim que visava uma melhor compreensão das Escrituras pelos menos doutos.

No começo da década de 1520 em Meaux, uma cidade próxima a Paris trechos do evangelho foram lidos durante a Missa não em latim, mas em francês graças aos estudos de Lefèvre, aonde o povo pode ouvir a mesma em seu idioma natal. Publicada em 1523 sua tradução dos Evangelhos do grego Koine para o francês teve a melhor recepção pelo povo que em pouco tempo teve todo o estoque foi vendido. Graças à proteção do rei Francisco I da França suas traduções conseguiram continuar em circulação, pois naquela época a Igreja Católica tinha resistência as traduções as línguas vernáculas devido ao perigo das interpretações. Em 1524 lançou sua tradução dos Salmos para o francês e em 1530 na Antuérpia na Bélgica foi publicada sua tradução completa da Bíblia baseada na Vulgata de Jerônimo com a aprovação do imperador Carlos V. Faleceu em 1536 ou 1537 em Nérac, França deixando seu legado para toda a humanidade.

domingo, 27 de novembro de 2016

Sobre personagens


Diante das limitações encontradas pelas pessoas em suas próprias vidas, vemos que é na literatura que a explosão do espírito humano encontra por meio de grandes escritores e em seus personagens a vazão que necessita. Pois apresentam em seus personagens o que há de melhor na humanidade, mesmo que às vezes para não fugirem da realidade em demasia dão pinceladas dos defeitos de seus personagens. Mas, no mais são repletos de uma busca pelo que há de melhor em nossa natureza com o objetivo de dar esperanças, criar empatia em seus leitores. Tem sido assim desde os primeiros mitos criados pelos primeiros grupos humanos até nos mais recentes heróis da literatura ou do cinema. O sucesso desse estilo aonde o personagem principal possui grandes habilidades que podem ser desenvolvidas e um espírito de compaixão e justiça pelos seus semelhantes tem se sobressaído. O segredo é que as pessoas necessitam ser lembradas de suas qualidades, mas muitas vezes passam seus dias olhando para seus defeitos, nesse espaço entra o herói, lembrando que você também pode.


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Sobre Sherlock Holmes



Holmes foi um dos poucos personagens cujo seu nome se funde e chegada suplantar o nome de seu criador Conan Doyle. Sir Arthur Conan Doyle ficou a sombra de seu personagem ao ponto de citar em sua última estória de Holmes em 1917, que foi por culpa do personagem que suas obras sérias como o mesmo cita ficaram desconhecidas. Mas longe disso denotar uma revolta, mas sim uma competição com sua própria criação, uma competição que diante da genialidade Conan Doyle prosperou tanto com seu grande personagem como com suas próprias obras, pois o autor recebeu o título de Sir por sua obra publicada sobre a Guerra dos Bôeres, baseada em sua participação da mesma, aonde atuou como médico cirurgião. Mas suas ultimas estórias do detetive da Baker Street, Conan Doyle resolve inovar e escrever algumas estórias com base em Holmes, pois segundo a estória, Watson cobrava que Holmes escrevesse suas próprias aventuras e no caso “Um Epilogo de Sherlock Holmes”, vemos o grande detetive atuar disfarçado de um espião em meados do inicio da Primeira Guerra Mundial. Podemos concluir que o universo de Sherlock Holmes sempre terá espaço para analises e estudos de tão fantástica e envolvente ser as aventuras da dupla Holmes e Watson. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Sobre o Positivismo


O Positivismo teve sua origem nos pensamentos de Augusto Comte que por meio de suas reflexões objetivou elaborar uma filosofia que respondesse a necessidade de uma sociologia física que se afastasse de qualquer influência metafisica. E diante dessas questões, o Mestre de Montpellier elaborou o que viria a ser chamada de Religião da Humanidade. Comte não começou da estaca zero em seus trabalhos, mas teve como base as ideias do Marquês de Condorcet, um filósofo da Enciclopédia que segundo nos fala Comte não conseguiu entender a profundidade da Sociologia devido aos seus pré-conceitos estabelecidos. O Mestre de Montpellier acreditava que o Positivismo se espalharia pelo mundo rapidamente, mas nunca imaginou que seria no Brasil que ele teria seu maior desenvolvimento, vindo a ser responsável pela ascensão da República e queda da monarquia. Bem como foi uma verdadeira engrenagem da difusão da cultura e conhecimento entre os principais pensadores do século XIX e inicio do XX.  Sua influência não se restringiu a filosofia, mas atingiu desde as ciências exatas à humanas, chegando a política nacional e seus principais expoentes da época. Nomes estes que estão até hoje registrados na História de nosso país.