PX: O monograma de Cristo formado por duas letras do alfabeto grego X (chi) e P (ro) que entrelaçadas formam as primeiras duas letras da palavra grega “Christos”
A Igreja luterana sempre levou a sério essa acusação. Mas e quanto aos pais de nossa igreja fizeram para evitar o cisma!Que concessões eles estavam preparados a fazer para evitar uma divisão da igreja.
Cada linha da confissão de Augsburgo registra seu desejo de um acordo com Roma. Lutero estava disposto a ir mais longe, quase, do que permissível para marcar as fronteiras que a distingue.A Confissão de Augsburgo foi escrita em completo tom conciliador.Embora fosse capaz de aceitá-la como uma expressão da doutrina evangélica pura.Martinho Lutero estava cheio de ansiedade para que essa política de conciliação não terminasse numa traição ao evangelho.De fato depois da morte de Lutero, houver realmente o perigo de que Melanchthom pudesse sacrificar toda a reforma a fim de salvar a unidade da igreja ocidental.
E ainda assim a emergente igreja luterana não teve ocasião de envergonhar-se desse desejo de paz. Há um significado profundo em sua recusa, nesse caso, de seguir incondicionalmente o reformador e seu temperamento impetuoso. Ela demonstrou com isso quão seriamente preocupada ela estava em preservar a unidade exterior da igreja, assim como o fato de que essa unidade perturbada no século XVI pesou sobre o seu coração através de todo o curso de sua história posterior.A igreja luterana nunca acreditou que a ruptura da cristandade ocidental foi um processo necessário e conveniente. Pois transformou o mundo eclesiástico unido da Idade Média em várias formas de piedade e procedimentos cuja variedade é legítima, mas também introduziu um conflito entre doutrinas.
Erro e pecado devem ser incluídos entre as causas de fato, as causas mais importantes da divisão. Nem a igreja luterana tentou alguma vez minimizar a importância da divisão afirmando que ela afetou somente a igreja externa ou “empírica”, quanto a verdadeira igreja, a única santa igreja cristã que nós confessamos no credo, permaneceu intocada.Com certeza nós mortais não podemos dividir a UNA SANCTA, o corpo de Cristo, por nosso erro e nosso pecado.Mas nós podemos abandonar essa verdadeira igreja talvez sem sabê-lo.
O que parece uma divisão externa, pode ser apostasia.Pois a Igreja verdadeira, a igreja da fé, não está relacionada com a forma concreta da igreja histórica como uma idéia está relacionada com seu modo de expressão.Nós não estamos professando fé em uma idéia quando confessamos: EU CREIO NA SANTA IGREJA CRISTÃ.Nós luteranos acreditamos que essa igreja não é imaginária , mas sim tem uma igreja onde os santos vivem, está permanece verdadeiramente sobre a terra.
A incansável busca cristã pela reconciliação entre as Igrejas na UNA SANCTA.
A Igreja luterana sempre levou a sério essa acusação. Mas e quanto aos pais de nossa igreja fizeram para evitar o cisma!Que concessões eles estavam preparados a fazer para evitar uma divisão da igreja.
Cada linha da confissão de Augsburgo registra seu desejo de um acordo com Roma. Lutero estava disposto a ir mais longe, quase, do que permissível para marcar as fronteiras que a distingue.A Confissão de Augsburgo foi escrita em completo tom conciliador.Embora fosse capaz de aceitá-la como uma expressão da doutrina evangélica pura.Martinho Lutero estava cheio de ansiedade para que essa política de conciliação não terminasse numa traição ao evangelho.De fato depois da morte de Lutero, houver realmente o perigo de que Melanchthom pudesse sacrificar toda a reforma a fim de salvar a unidade da igreja ocidental.
E ainda assim a emergente igreja luterana não teve ocasião de envergonhar-se desse desejo de paz. Há um significado profundo em sua recusa, nesse caso, de seguir incondicionalmente o reformador e seu temperamento impetuoso. Ela demonstrou com isso quão seriamente preocupada ela estava em preservar a unidade exterior da igreja, assim como o fato de que essa unidade perturbada no século XVI pesou sobre o seu coração através de todo o curso de sua história posterior.A igreja luterana nunca acreditou que a ruptura da cristandade ocidental foi um processo necessário e conveniente. Pois transformou o mundo eclesiástico unido da Idade Média em várias formas de piedade e procedimentos cuja variedade é legítima, mas também introduziu um conflito entre doutrinas.
Erro e pecado devem ser incluídos entre as causas de fato, as causas mais importantes da divisão. Nem a igreja luterana tentou alguma vez minimizar a importância da divisão afirmando que ela afetou somente a igreja externa ou “empírica”, quanto a verdadeira igreja, a única santa igreja cristã que nós confessamos no credo, permaneceu intocada.Com certeza nós mortais não podemos dividir a UNA SANCTA, o corpo de Cristo, por nosso erro e nosso pecado.Mas nós podemos abandonar essa verdadeira igreja talvez sem sabê-lo.
O que parece uma divisão externa, pode ser apostasia.Pois a Igreja verdadeira, a igreja da fé, não está relacionada com a forma concreta da igreja histórica como uma idéia está relacionada com seu modo de expressão.Nós não estamos professando fé em uma idéia quando confessamos: EU CREIO NA SANTA IGREJA CRISTÃ.Nós luteranos acreditamos que essa igreja não é imaginária , mas sim tem uma igreja onde os santos vivem, está permanece verdadeiramente sobre a terra.
"Crer nesta igreja significa crê que, EM, COM E SOB as manifestações da igreja histórica, a UNA SANCTA, o corpo de Cristo, está oculto, e mesmo assim presente, no mundo como uma realidade."
A igreja até se obriga, a reconhecer que a verdadeira igreja de Cristo poderia também ser encontrada na Igreja Romana.Assim a emergente igreja luterana declarou repetidamente em Augsburgo em 1530:A incansável busca cristã pela reconciliação entre as Igrejas na UNA SANCTA.
“Que é o nosso maior desejo manter o governo da Igreja antiga e os graus na igreja, muito embora eles tenham sido feitos por autoridade humana, desde que os bispos permitam a nossa doutrina e recebam nossos sacerdotes.”
Mas os sacerdotes romanos não fizeram o mínimo esforço para entender as idéias da Reforma ou pelo menos aplicar PARTICULA VERI quem em toda heresia tem algo de verdadeiro que a igreja deixou escapar.Assim, os evangélicos foram confrontados com uma escolha.
Eles tinham que obedecer ou ao papa, ou a palavra de Deus. Eles tinham que renunciar ou a doutrina pura do Evangelho, ou a comunhão eclesiástica exterior com o bispo de Roma e seus seguidores.Depois de terem tentado o máximo para evitar o escândalo de uma ruptura aberta, depois de terem oferecido fazer qualquer sacrifício menos o de abandonar o evangelho, eles escolheram tolerar a excomunhão do papa e o anátema do Concílio de Trento.Mas eles nunca reconheceram sua exclusão da Igreja Católica. Pelo contrario eles se consideravam a si mesmo membros da igreja “Católica” para sua igreja e ensino, mesmo quando tiveram que estabelecer igrejas inteiramente novas.Embora o uso coloquial tenha mudado, e o termo “Católica” tenha se tornado a designação popular para o corpo que é adequadamente chamado de “Igreja Romana”. A Igreja Evangélica Luterana, nunca renunciou ao seu direito a esse nome.
Você quer saber mais?
Eles tinham que obedecer ou ao papa, ou a palavra de Deus. Eles tinham que renunciar ou a doutrina pura do Evangelho, ou a comunhão eclesiástica exterior com o bispo de Roma e seus seguidores.Depois de terem tentado o máximo para evitar o escândalo de uma ruptura aberta, depois de terem oferecido fazer qualquer sacrifício menos o de abandonar o evangelho, eles escolheram tolerar a excomunhão do papa e o anátema do Concílio de Trento.Mas eles nunca reconheceram sua exclusão da Igreja Católica. Pelo contrario eles se consideravam a si mesmo membros da igreja “Católica” para sua igreja e ensino, mesmo quando tiveram que estabelecer igrejas inteiramente novas.Embora o uso coloquial tenha mudado, e o termo “Católica” tenha se tornado a designação popular para o corpo que é adequadamente chamado de “Igreja Romana”. A Igreja Evangélica Luterana, nunca renunciou ao seu direito a esse nome.
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SASSE, Hermann. Aqui Nos Firmamos: Natureza e Caráter Da Fé Luterana. Canoas, Editora da Ulbra, 2008.
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