A primeira confissão da fé cristã foi o Credo Apostólico. Divergências posteriores levaram à formulação do Credo Niceno (325) e do Credo Atanasiano (451). Essas três confissões são conhecidas como Credos Ecumênicos ou Universais.
Contudo, com o passar do tempo, a Igreja foi se desviando da verdade bíblica. Vozes que clamavam contra o erro foram silenciadas. Martinho Lutero, monge agostiniano, doutor em Teologia e professor da Bíblia na Universidade de Wittemberg, Alemanha, constatou que a Igreja estava desviando da verdade bíblica. Reconhe-cemos em Lutero um instrumento de Deus para reconduzir a igreja às verdades bíblicas. Deus preparou outros homens fiéis que participaram da causa da Reforma.
Os seguintes documentos formam as Confissões Luteranas:
- O Catecismo Menor (1529), um resumo das principais verdades bíblicas, escritas para o povo.
- O Catecismo Maior (1529), as mesmas verdades detalhadamente explicadas para adultos.
- A Confissão de Augsburgo (1530), a principal confissão luterana.
- A Apologia (1531), uma defesa da Confissão de Augsburgo.
- Os Artigos de Esmalcalde (1537) reafirmam os ensinamentos da Confissão de Augsburgo e expõem, com mais profundidade, a doutrina da Santa Ceia.
- A Fórmula de Concórdia (1577), define o pecado original, a impossibilidade de o homem salvar-se por suas próprias forças e a pessoa e obra de Cristo.
As Confissões foram reunidas no Livro de Concórdia, em 1580, que é aceito hoje por muitas igrejas luteranas no mundo. Essas igrejas afirmam: "Aceitamos todos os livros canônicos das Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos, como palavra infalível de Deus e, como exposição correta da Escritura Sagrada, aceitamos os livros simbólicos reunidos no Livro de Concórdia." A Escritura ou Bíblia Sagrada é a única norma na igreja para doutrina e praxe.
A 10 de novembro de 1483, em Eisleben, na Alemanha, nasceu Martinho Lutero, um jovem que decidiu tornar-se monge, contrariando a vontade dos pais. No mosteiro, Lutero vivia em angústia e desespero porque nunca sabia se já havia feito boas obras suficientes para garantir o perdão dos seus pecados, como ensinava a Igreja. Quanto mais se penitenciava, mais cresciam suas dúvidas e incertezas. Não tinha, por isso, paz de alma e via Deus como um severo juiz pronto a castigar os pecadores.
Lutero tornou-se Doutor em Teologia e passou a lecionar na Universidade de Wittenberg. Era um dos poucos privilegiados que tinham acesso a uma Bíblia. Lutero, guiado pelo Espírito Santo, descobriu a verdade do evangelho e a paz de sua alma lendo as palavras de Romanos 1.17: "O justo viverá por fé". Compreendeu que o perdão e a vida eterna não são conquistados mediante boas obras, mas nos são dados gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou para perdão de toda a humanidade.
Não podendo ficar calado, Lutero, a 31 de outubro de 1517, afixou na porta da igreja do castelo de Wittenberg suas 95 Teses contra os abusos da Igreja e especialmente contra a venda de indulgências. Logo o conteúdo destas Teses explodiu por todos os lados.
Lutero passou a participar de vários debates teológicos com autoridades civis e eclesiásticas que tentavam fazê-lo abrir mão da verdade e retratar-se de suas críticas à Igreja e ao Papa. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa e, no mesmo ano, queimou a Bula de Excomunhão em praça pública. Ele rompia assim seus laços com a Igreja Católica da época. Em 1530, surgiu a Confissão de Augsburgo que foi escrita por Lutero e Melanchton, seu fiel companheiro. Este documento trazia um resumo dos ensinos luteranos. Pouco a pouco, o ideal de reforma da Igreja Católica que Lutero possuía foi sendo sufocado. O Reformador viu-se obrigado, juntamente com seus seguidores, a formar um grupo separado de cristãos que queriam permanecer fiéis às verdades bíblicas do Evangelho. Surgia assim a Igreja Luterana.
Todas as confissões luteranas, presentes no livro de Concórdia, já estão online e podem ser acessado no link que encontra-se no final desta página.
Lutero morreu a 18 de fevereiro de 1546, após ter traduzido a Bíblia para o alemão popular e ter escrito inúmeras obras e tratados teológicos. Após sua morte, os luteranos, que já eram um bom número, passaram a discordar em alguns pontos de doutrina. Para solucionar os problemas, foi escrita, em 1577, a Fórmula de Concórdia. Em 1580, 50 anos após a publicação da Confissão de Augsburgo, surgiu o Livro de Concórdia que reúne todas as Confissões de Fé da Igreja Luterana.
Você quer saber mais?
Leia o livro de Concórdia online.
http://www.bookofconcord.org/
Acesse a página oficial da IELB
http://www.ielb.org.br/
Contudo, com o passar do tempo, a Igreja foi se desviando da verdade bíblica. Vozes que clamavam contra o erro foram silenciadas. Martinho Lutero, monge agostiniano, doutor em Teologia e professor da Bíblia na Universidade de Wittemberg, Alemanha, constatou que a Igreja estava desviando da verdade bíblica. Reconhe-cemos em Lutero um instrumento de Deus para reconduzir a igreja às verdades bíblicas. Deus preparou outros homens fiéis que participaram da causa da Reforma.
Os seguintes documentos formam as Confissões Luteranas:
- O Catecismo Menor (1529), um resumo das principais verdades bíblicas, escritas para o povo.
- O Catecismo Maior (1529), as mesmas verdades detalhadamente explicadas para adultos.
- A Confissão de Augsburgo (1530), a principal confissão luterana.
- A Apologia (1531), uma defesa da Confissão de Augsburgo.
- Os Artigos de Esmalcalde (1537) reafirmam os ensinamentos da Confissão de Augsburgo e expõem, com mais profundidade, a doutrina da Santa Ceia.
- A Fórmula de Concórdia (1577), define o pecado original, a impossibilidade de o homem salvar-se por suas próprias forças e a pessoa e obra de Cristo.
As Confissões foram reunidas no Livro de Concórdia, em 1580, que é aceito hoje por muitas igrejas luteranas no mundo. Essas igrejas afirmam: "Aceitamos todos os livros canônicos das Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos, como palavra infalível de Deus e, como exposição correta da Escritura Sagrada, aceitamos os livros simbólicos reunidos no Livro de Concórdia." A Escritura ou Bíblia Sagrada é a única norma na igreja para doutrina e praxe.
A 10 de novembro de 1483, em Eisleben, na Alemanha, nasceu Martinho Lutero, um jovem que decidiu tornar-se monge, contrariando a vontade dos pais. No mosteiro, Lutero vivia em angústia e desespero porque nunca sabia se já havia feito boas obras suficientes para garantir o perdão dos seus pecados, como ensinava a Igreja. Quanto mais se penitenciava, mais cresciam suas dúvidas e incertezas. Não tinha, por isso, paz de alma e via Deus como um severo juiz pronto a castigar os pecadores.
Lutero tornou-se Doutor em Teologia e passou a lecionar na Universidade de Wittenberg. Era um dos poucos privilegiados que tinham acesso a uma Bíblia. Lutero, guiado pelo Espírito Santo, descobriu a verdade do evangelho e a paz de sua alma lendo as palavras de Romanos 1.17: "O justo viverá por fé". Compreendeu que o perdão e a vida eterna não são conquistados mediante boas obras, mas nos são dados gratuitamente por meio da fé em Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou para perdão de toda a humanidade.
Não podendo ficar calado, Lutero, a 31 de outubro de 1517, afixou na porta da igreja do castelo de Wittenberg suas 95 Teses contra os abusos da Igreja e especialmente contra a venda de indulgências. Logo o conteúdo destas Teses explodiu por todos os lados.
Lutero passou a participar de vários debates teológicos com autoridades civis e eclesiásticas que tentavam fazê-lo abrir mão da verdade e retratar-se de suas críticas à Igreja e ao Papa. Em 1520, Lutero foi excomungado pelo Papa e, no mesmo ano, queimou a Bula de Excomunhão em praça pública. Ele rompia assim seus laços com a Igreja Católica da época. Em 1530, surgiu a Confissão de Augsburgo que foi escrita por Lutero e Melanchton, seu fiel companheiro. Este documento trazia um resumo dos ensinos luteranos. Pouco a pouco, o ideal de reforma da Igreja Católica que Lutero possuía foi sendo sufocado. O Reformador viu-se obrigado, juntamente com seus seguidores, a formar um grupo separado de cristãos que queriam permanecer fiéis às verdades bíblicas do Evangelho. Surgia assim a Igreja Luterana.
Todas as confissões luteranas, presentes no livro de Concórdia, já estão online e podem ser acessado no link que encontra-se no final desta página.
Lutero morreu a 18 de fevereiro de 1546, após ter traduzido a Bíblia para o alemão popular e ter escrito inúmeras obras e tratados teológicos. Após sua morte, os luteranos, que já eram um bom número, passaram a discordar em alguns pontos de doutrina. Para solucionar os problemas, foi escrita, em 1577, a Fórmula de Concórdia. Em 1580, 50 anos após a publicação da Confissão de Augsburgo, surgiu o Livro de Concórdia que reúne todas as Confissões de Fé da Igreja Luterana.
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