sábado, 6 de novembro de 2010

Batalhão de Operações Especiais Tropa de Elite da Brigada Militar/RS

PATRES

"Ao ingressar na Brigada Militar do Estado do RS, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral, dedicar-me inteiramente ao serviço policial militar, a manutenção da ordem pública e a segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida".

Unidade de elite da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, o Batalhão de Operações Especiais está sediado em Porto Alegre, fundado há 45 anos.

Por doutrina operacional da Brigada Militar, todas as atividades que diferem do policiamento ostensivo são designadas como de operações especiais. Por isso, o BOE é formado por unidades de Choque, Batedores Motociclistas, Patrulhas Especiais, Canil e por um Grupo de Ações Táticas Especiais, que realizam inúmeras missões, entra elas: escolta de dignitários, guardas de honra, patrulhas especiais de segurança, escolta de valores e de presos, operações contra distúrbios e motins em penitenciárias, sequestro com reféns, atirador de elite, busca e localização de artefatos explosivos, apoio as reintegrações de posse, busca e localização de tóxicos - com cães – e é responsável pelo policiamento interno nos Estádios de Futebol de Porto Alegre, além de apoiar as unidades do policiamento ostensivo.

As Patrulhas Especiais compõem os mais poderosos efetivos de combate à criminalidade do BOE. Sua missão principal é realizar o policiamento repressivo, que em parte, se assemelha ao realizado pelo BOPE e retratado no filme Tropa de Elite. Através de dados de Inteligência, as PATRES são informadas sobre os locais de esconderijo de quadrilhas, armas, munições, drogas e de criminosos procurados e de alta periculosidade, para onde são enviadas com intuito de impor o cumprimento da Lei e combater de forma contundente - dentro da legislação e respeitando as regras de engajamento - as atividades ilícitas.

As PATRES são compostas por dez viaturas Blazer, com quatro tripulantes cada uma, e estão equipadas com fuzis semi-automáticos SAR-48 7.62mm (destinados ao combate urbano), metralhadoras MT 40, fuzis MD97 5,56mm, pistolas Ponto 40 e espingardas calibre 12.

Você quer saber mais?

www.brigadamilitar.rs.gov.br/

A História do Livro.

Do papiro ao papel manufaturado

O livro tem aproximadamente seis mil anos de história para ser contada. O homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais para registrar a sua passagem pelo planeta e difundir seus conhecimentos e experiências.

Os sumérios guardavam suas informações em tijolo de barro. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Os maias e os astecas, antes do descobrimento das Américas, escreviam os livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera.

Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada às margens do rio Nilo, suas fibras unidas em tiras serviam como superfície resistente para a escrita hieróglifa. Os rolos com os manuscritos chegavam a 20 metros de comprimento. O desenvolvimento do papiro deu-se em 2200 a.C e a palavra papiryrus, em latim, deu origem a palavra papel.

Nesse processo de evolução surgiu o pergaminho feito geralmente da pele de carneiro, que tornava os manuscritos enormes, e para cada livro era necessária a morte de vários animais.

Dados históricos mostram que o papel foi muito difundido entre os árabes, e que foram eles os responsáveis pela instalação da primeira fábrica de papel na cidade de Játiva, Espanha, em 1150 após a invasão da Península Ibérica.

No final da Idade Média, a importância do papel cresceu com a expansão do comércio europeu e tornou-se produto essencial para a administração pública e para a divulgação literária.

Johann Gutenberg inventou o processo de impressão com caracteres móveis - a tipografia. Nascido, em 1397, da cidade de Mogúncia, Alemanha, trabalhava na Casa da Moeda onde aprendeu a arte de trabalhos em metal. Em 1428, Gutenbergparte para Estrasburgo, onde fez as primeiras tentativas de impressão.

Segundo dados históricos, em 1442, foi impresso o primeiro exemplar em uma prensa. Em 1448 volta à sua cidade natal, e dá início a uma sociedade comercial com Johann Fust e fundam a 'Fábrica de Livros' - nome original Werk der Buchei. Entre as produções está a conhecida Bíblia de Gutenberg de 42 linhas.

A partir daí o mundo não seria mais o mesmo. A partir do século XIX, aumenta a oferta de papel para impressão de livros e jornais, além das inovações tecnológicas no processo de fabricação. O papel passa a ser feito de uma pasta de madeira, em 1845. Aliado à produção industrial de pasta mecânica e química de madeira - celulose - o papel deixa de ser artigo de luxo e torna-se mais barato.

As histórias, poesias, contos, cálculos matemáticos, idéias e ideais poderiam, a partir de agora, percorrer mares e terras e chegar ás mãos de povos que seus autores jamais imaginariam.

Mas desenvolver o hábito da leitura é um desafio a ser enfrentado. Fundada em 1946, a Câmara Brasileira do Livro é uma das iniciativas criadas com a missão de desenvolver a leitura no País e difundir a produção editorial brasileira. A CBL, uma entidade sem fins lucrativos que reúne editores, livreiros e distribuidores, realizou em 2000 uma pesquisa em todo o País para avaliar a indústria do livro nacional.

Segundo a pesquisa, há no País cerca de 26 milhões de leitores, e 12 milhões de compradores são das classes B e C. Sendo que 60% têm mais de 30 anos, e 53% são moradores da Região Sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leu pelo menos um livro nos últimos três meses.

Ainda de acordo com os dados apurados, o grau de escolaridade mantém influência decisiva para a leitura. O grupo de pessoas que mais compra livros no País possue nível médio de escolaridade

A LEITURA

Plínio Martins Filho, presidente da editora da Usp e professor no curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA), diz que o consumo de livros no Brasil só não é maior por uma questão de hábito. "Uma das de 30 anos, e 53% são moradores da Região Sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leu pelo menos um livro nos últimos três meses.


Você quer saber mais?

http://www.usp.br/espacoaberto/