sexta-feira, 29 de março de 2013

Núbia (TA-SETI), a terra do arco. Parte I: Civilização e mitologia.


Localização da Núbia. Imagem: MOKHTAR, Gamal (Org.). História Geral da África. Vol. II: A África Antiga. São Paulo: Ática/Unesco, 1983.

A Núbia, era e é uma terra de negros. Os egípcios sempre retrataram os habitantes da Núbia com uma pele muito mais escura do que a sua. Os gregos, e posteriormente os romanos chamavam-nos de “Etíopes”, isto é “Os que possuem a Pele Queimada”. A Núbia possui uma longa história que vai de 7000 a.C à 700 d.C aproximadamente. Apartir de 7000 a.C no Período Úmido do final do Neolítico, a Núbia aparece como palco de uma cultura material comum a todo o seu território. 

Apenas por volta de 3000 a.C é que se pode perceber uma clara diferença entre a civilização do Baixo vale do Nilo egípcio, e o Alto Vale Núbio Antes do III milênio a.C, o Egito já enviava expedições à Núbia. Durante o reinado do Faraó Djer (2.900 a.C) os egipicíos já haviam atingido a Segunda Catarata do Nilo.

Localização

A Núbia por sua posição geográfica é uma encruzilhada onde se encontram elementos de diversas civilizações.A região Núbia faz parte da Bacia do Nilo que se estende da fronteira oeste-noroeste na atual Etiópia até o Egito.

Incluindo o Vale do Nilo, partes do Nilo Branco e Azul e incluía todos os seus tributários ao norte do 12° paralelo. A Núbia sempre foi um elo entre a África Central – a dos Grandes Lagos - e da Bacia do Congo – e o Mundo Mediterrâneo, devido a isso é também conhecida como “Corredor Núbio”, aonde o Nilo corre em sua direção.

Os egípcios a denominavam TA-SETI que significa “Terra do Arco”.

Crenças dos povos da Núbia

Sua vida religiosa era essencialmente local, pois cada grupo venerava o deus de seu povoado. Suas divindades eram representações de animais, plantas ou objetos. Divinizavam as forças da natureza e os elementos (animados ou não). 

Suas crenças religiosas e rituais fúnebres, testemunham um forte parentesco entre várias regiões do Nilo. Apartir da XIX Dinastia Egípcia começa um processo de completa egipcianização do país Núbio. Os nativos adotaram a religião egípcia e passaram a adorar as divindades egípcias. Os velhos costumes funerários foram substituídos por rituais egípcios.


Sebiumeker é a divindade núbia da criação. Ele usava uma coroa dupla e tinha orelhas grandes, uma característica de grandeza. Além disso, ele possuía uma barba divina. Imagem fonte: http://www.ancientsudan.org/religion_08_sebiumeker.html

quarta-feira, 27 de março de 2013

Manual Tallinn para leis de Ciberguerra, que justifica matar civis hackers!




Uma cópia do manual de Tallinn, um livro de regras sobre ciberguerra, é realizada em uma fotografia colocada em Londres, terça-feira 19 de março, 2013. 
Mesmo a ciberguerra tem regras, e um grupo de peritos publicaram um manual para provar isso.
 .O manual deverá ser publicado ainda esta semana aplica o venerável prática do direito internacional para o mundo da guerra eletrônica, em um esforço para mostrar como hospitais, civis, e nações neutras podem ser protegidos em uma luta  da era da informação. (AP Photo / Matt Dunham). 


A pedido da OTAN, mais de 20 especialistas - em conjunto com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Cyber-comando sobre um conjunto de regras que devem ser executadas em caso de uma cyber-guerra ser estabelecida.

O Manual de leis internacionais de Guerra cibernética analisa as leis convencionais da guerra e como elas devem ser aplicadas a ciberataques patrocinados pelos governos.

Como era de se esperar, o manual adverte que os ataques devem evitar bancos, hospitais, barragens e centrais nucleares para minimizar possíveis vítimas civis (ou anônimos é o frio apelido dado ao 'dano colateral').


Ciberguerra. Imagem: Diálogos do Sul. 

No entanto, o manual também diz que é aceitável para um Estado responder com armas tradicionais os ciberataques patrocinados por outro Estado, se puder demonstrar que o ciberataque causou a morte de cidadãos ou graves danos à propriedade, como também assegura que os hackers que perpetraram os ataques são tratados como legítimos combatentes, mesmo se eles forem civis.

Nota-se que apesar de ter sido solicitado pela OTAN, o manual não é uma política, nem um documento oficial, mas sim um manual com recomendações que não são necessariamente obrigados a cumprir como países membros da OTAN.

Os especialistas em tecnologia e ataques virtuais  que publicou o manual sobre a ciberguerra, determinando regras e normas de conduta para ataques cibernéticos. O livro visa esclarecer algumas leis do direito internacional que se encaixam para a prática de ataques virtuais e de que forma algumas instituições como hospitais e nações neutras devem ficar protegidas em período de guerra da informação. A notícia saiu na Associated Press.

"Todo mundo está vendo a internet como o 'Oeste selvagem'", afirmou Michael Schmitt, professor da Escola Naval de Guerra dos Estados Unidos e editor do manual. "O que eles esquecem é que o direito internacional se aplica a armas cibernéticas como a qualquer outro tipo de arma".


Michael Schmitt é Presidente do Departamento de Direito Internacional da Escola Naval de Guerra dos Estados Unidos. Imagem: U.S Naval War College.

O Manual Tallinn, que recebeu este nome em homenagem à capital da Estônia, onde foi compilado, foi desenvolvido a pedido do Centro de Excelência em Defesa Cibernética Colaborativa da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e aplica regras de comportamento em campos de batalha reais à internet. O professor de direito internacional da Universidade de Westminster em Londres, Inglaterra, Marco Roscini, afirma que o manual é o primeiro do tipo que visa demonstrar como as leis de guerra, algumas datadas do século XIX, são flexíveis o suficiente para acomodar as novas realidades do conflito digital.

sábado, 23 de março de 2013

Janus, deus romano do passado e do futuro.



Busto de Janus no Museu do Vaticano. Imagem: Museu do Vaticano.

Segundo a mitologia romana, mas também etrusca, Jano (do latim Janus ou Ianus) era o porteiro celestial, sendo representado com duas cabeças, simbolizando os términos e os começos, o passado e o futuro, o dualismo relativo de todas as coisas, sendo absoluto somente a Divindade. Em seu templo, as portas principais ficavam abertas em tempos de guerra e eram fechadas em tempos de paz. Jano preside tudo o que se abre, é o deus tutelar de todos os começos; rege ainda tudo aquilo que regressa ou que se fecha, sendo patrono de todos os finais. Jano foi a inspiração do nome do primeiro mês do ano (janeiro, do latim januarius), o qual foi acrescentado ao calendário por Numa Pompílio (715-672 a.C.), sucessor de Rômulo, personagem histórico-mítico que, segundo Plutarco, teria fundado Roma em 21 de março.

Jano também é um dos mais antigos deuses do panteão romano, filho de Creusa e Apolo. Sua representação de caras opostas, uma olha para frente e outra olha para trás, pode ser entendida como se examinasse as questões por todos os seus aspectos. Orador eloqüente, a ponto de freqüentar o foro, é o deus das portas, dos começos e dos finais. Suas lendas são exclusivamente romanas e estão ligadas as origens da cidade.  Segundo alguns estudiosos, Jano era uma divindade indígena e em outros tempos havia reinado com Cameses, um rei místico a quem se conhece apenas o nome.

É normalmente retratado com uma coroa e um cetro, pois os romanos o consideravam o 'rei da Época de Ouro' de Roma, por tudo que representou ao povo. Imagem: Arquivo Pessoal CHH.

Para outros, Jano era estrangeiro exilado em Roma. Jano teria então erguido uma cidade em cima de uma colina que teria sido chamada de Janículo, levando o nome do deus.  Reinou apenas em Lácio e acolheu Saturno, que foi expulso da Grécia por seu filho Júpiter. Enquanto Jano se ocupada de Janículo, Saturno reinava em Saturnia. Durante o reinado de Jano foi atribuída a perfeita honestidade entre os seres humanos, a abundância e a mais completa paz. Teria sido o inventor da moeda. Jano civilizou os nativos de Lácio, dando-lhes cidades, leis e ensinando-os o cultivo do solo. A ele é atribuído o milagre de salvar Roma da conquista Sabina fazendo aparecer na frente dos assaltantes um dispensador de água quente, por isso em tempos de guerra sempre se deixa a porta do templo aberta para Jano. Acredita-se também que havia casado com a ninfa Yuturna, com quem teria tido como filho deus Fons, deus das fontes.


Busto de Janus em uma moeda romano. Imagem: Arquivo Pessoal CHH.

São encontrados em cavernas pré-históricas desenhos elaborados por crianças de até 3 anos



 Desenhos Pré-históricos de crianças de 3 anos. Imagem: BBC.

Segundo uma nova pesquisa, gravuras pré-históricas encontradas em uma caverna na França são o trabalho de crianças a partir dos três anos de idade.

Os desenhos foram descobertos na Caverna dos Cem Mamutes em Rouffignac, ao lado de arte rupestre que data de cerca de 13.000 anos.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge desenvolveram recentemente um método de identificar o sexo e a idade dos artistas. Acredita-se que o mais produtivo deles mais era uma menina de cinco anos.

“Marcas feitas por crianças aparecem em todas as câmaras ao longo das cavernas”, disse a arqueóloga Jess Cooney. “Nós encontramos marcas de crianças com idades entre três e sete anos, e temos sido capazes de identificar quatro crianças individuais, combinando as suas marcas”, completou.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Cerâmica Mochica. PARTE III.



Exemplo de Cerâmica Mochica. Imagem: Discovery Brasil Uol.

O legado cultural mais conhecido dos Mochicas é a sua cerâmica, geralmente depositada como oferenda para os mortos. Homens, divindades, animais, plantas e cenas completas foram representadas por seus artistas devido a forma de imagens esculturais ou vasilhas decoradas com pincel.

Os Mochicas desenvolveram em sua cerâmica duas grandes vertentes: pintura e escultura, que se distinguem por seu realismo e por sua habilidade no desenho. O ceramista Mochica tinha um amplo conhecimento e domínio do uso de pasta fina, assim como o controle de oxidação no processo da queima. 

Modelava as paredes de suas vasilhas cerimoniais fazendo com que fossem finas, modelando formas esculturais diversas: animais, seres mitológicos e cenas da vida cotidiana. Empregava duas cores, pintando figuras de cor parda avermelhada com um pincel muito fino sobre uma capa de cor marfim.

Grandes Inovações Moche. PARTE II. Metalurgia e Agricultura.



Uma das funções da metalurgia mochica era a elaboração de artefatos e enfeites para rituais. Imagem: Discovery Brasil Uol.

Os Moches inovaram a tecnologia e produção metalúrgica com o uso intensivo de cobre, para a fabricação de ornamentos, armas e ferramentas. Sua proeza mais importante foi dourar este metal com uma sofisticada técnica que obtém os mesmos resultados que o sistema eletrolítico inventado na Europa no final do século XVIII. Os ourives haviam aprendido a fundir o ouro sobre os moldes, e a dourar objetos de cobre. Dominaram totalmente a combinação cobre-ouro, e chegaram a realizar jóias de ouro e prata soldados. Existiam ainda utensílios de cobre, enquanto que o bronze não foi descoberto até um pouco mais tarde.

A cordilheira dos Andes atravessa todo o seu território, e o divide em três regiões completamente distintas: costa, serrado e selva, cada uma com sua própria flora e fauna. A cerâmica realista Mochica permitiu que se comprovase tanto a produção de plantas alimentícias como o milho – que ocupava a maior área de cultivo desses feijões, os pallares, as batatas, aipim e batata doce, como a fauna dominante, composta de alcatrazes, pumas e muitos outros animais que, em sua maioria, existem até nossos dias. A través de sistemas de irrigação em grande escala, estes povos haviam transformado terrenos desérticos em fértil. Existiam mais de trinta variedades de cultivos indígenas, entre eles o tabaco e a coca.

Arquitetura

A construção das grandes pirâmides da época Moche só pôde ser possível graças a um trabalho em comum muito bem dirigido, utilizando prisioneiros de guerra e a massa dos súditos dos principais sacerdotes.

A Cultura Mochica. PARTE I.



Mapa do Território Mochica. Imagem: Discovery Brasil Uol.

A descoberta da tumba real de Sipán em Huaca Rajada, e as investigações em Huaca El Brujo, nas tumbas de Sicán e em Huaca de la Luna, provocaram um renascimento do interesse mundial pelas civilizações perdidas do norte peruano, que reconhecem nos Moches, um dos povos de maior influência na América pré-hispânica.

A cultura Moche ou Mochica surge e se desenvolve na longa e estreita margem desértica da costa norte do Peru, entre os séculos I e II, até o século VIII. Esta área o epicentro cerimonial de sua cultura que, em pleno apogeu, abrangeu os atuais territórios de Piura, Lambayeque, La Libertad e Ancash, até o porto de Huarmey.

A sociedade Mochica era estabelecida em hierarquias muito marcadas que, com a falta de haver desenvolvido algum tipo de escritura, ficou refletido em sua abundante produção de cerâmicas ou “huacos” (cemitérios indígenas). A pirâmide desta sociedade teocrática era encabeçada pelos Senhores, com poderes territoriais e religiosos. Os sacerdotes se conformavam com um segundo estrato, que podia ser integrado por mulheres sacerdotisas, assim como os Chimus. O terceiro estrato era o do povo, que realizava os trabalhos de campo e os ofícios. Esta divisão da sociedade em castas, governadas por caciques ou sacerdotes de diferentes vales, se uniu formando um único governo mais tarde.

segunda-feira, 18 de março de 2013

A Verdade Sobre o Talmud (The Truth About the Talmud) Parte II.


Primeira página da edição de Vilna do Tractate Berachot, Talmude babilônico, folio 2a. Imagem: Arquivo Pessoal.

Michael A. Hoffman II and Alan R. Critchley.

Quem já não leu ou ouviu a famosa frase do filme A Lista de Schindler de Steven Spielberg: "Quem quer que destrua a vida de um único ser humano...é como se ele tivesse destruído um mundo inteiro; e quem quer que preserve a vida de um único ser humano...é como se tivesse preservado um mundo inteiro." Está frase é falsa e não confere com o que o Talmud realmente diz, sim a algo semelhante, mas a diferença é tremenda se comparada com a versão universalista de Steven Spielberg.  No autêntico, original do texto noTalmud, está expresso:

“Quem quer que preserve uma única alma de Israel, é como se tivesse preservado um mundo inteiro".
Hesronot Ha-shas

Esse é o texto autêntico do Talmud que encoraja somente a salvação de vidas Judaicas.

Hoje estaremos dando continuidade ao nosso estudo sobre o Talmud e a ausência praticamente absoluta de relação com a Torah, que são os ensinamentos de Deus dados a Moises, que consiste em cinco livros também chamados de Pentateuco. Continuemos agora a compreender que o Talmud não passa da tradição oral rabínica Mishná transcrita que recebeu o nome de Talmud. Para uma melhor compreensão do texto aconselha-se a leitura da primeira parte: A Verdade Sobre o Talmud (The Truth About the Talmud).

Doutrina Talmúdica: Não-Judeus não são Humanos

"Também com relação ao morto, [é plausível] que fique isento, posto que depois de morto alguém é chamado corpo e não um homem (Adão). Mas por quê alguém é isento no caso dos gentios (goyim); eles não estão na categoria de homem (Adão)? Não, está escrito:

'Vós, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens" (Adão); [Ezequiel 34, 31]: Vós sois homens (Adão) mas gentios (goyim) não são homens (Adão)".

Na passagem precedente, os rabis estão discutindo a porção da Lei Mosaica que proíbe aplicar o santo óleo aos homens.

O Talmud declara que não é um pecado aplicar o santo óleo aos Gentios, porque Gentios não são seres humanos (não são de Adão).

Um outro exemplo do tratado Yebamoth 61a: "Foi ensinado: E assim fez R. Simeon ben Yohai declarar (61a) que os túmulos dos gentios (goyim) não transmitem impureza levítica por um ohel [ficar de pé ou curvado sobre um túmulo], para isso é dito, 'Vós, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens (Adão), [Ezequiel 34,31]; vocês são homens (Adão) mas os idólatras não são homens (Adão)."

A lei mosaica do Antigo Testamento declara que tocar num corpo humano ou no túmulo de um homem transmite impureza àqueles que o tocam. Mas o Talmud ensina que se um Judeu toca no túmulo de um Gentio, o Judeu não é tornado impuro, posto que os Gentios não são homens (não de Adão).


Do Baba Mezia 114b: "Um sacerdote Judeu estava em um cemitério. Quando perguntou por quê ele estava ali em aparente violação da lei mosaica, ele respondeu que aquilo era permissível, posto que a lei somente proíbe Judeus de entrarem em contato com os túmulos de homens (Descendentes de Adão), e ele estava em um cemitério. Por isso foi ensinado pelo Rabi Simon ben Yohai: 'Os túmulos dos gentios [goyim] não poluem. Para isso está escrito, ‘Vós, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens (Adão)' (Ezequiel 34, 31); somente vós sois homens (Adão)".

Ezequiel 34, 31 é alegada prova textual bíblica repetidamente citada nas três precedentes passagens do Talmud. Mas Ezequiel 34, 31 na realidade não sustenta a noção talmúdica que somente israelitas são homens. O que esses racistas rabínicos e antigentios e ideólogos têm feito em afirmar as besteiras precedentes sobre Gentios é distorcer uma passagem do Antigo Testamento a fim de justificar sua inveja cega.

Em Berakoth 58a o Talmud utiliza Ezequiel 23, 20 como prova do status sub-humano dos gentios.

Também ensina que qualquer um (até um homem Judeu) que revele esse ensinamento talmúdico sobre não-Judeus merece a morte, visto que o revelando torna os Gentios irados e causa a repressão do judaísmo.

A citação talmúdica desse versículo de Ezequiel como uma "prova textual" é enganosa, posto que a passagem não prova que os Gentios são animais. A passagem de Ezequiel diz somente que alguns egípcios tinham depravações me seu meio. Isso não prova de forma alguma ou mesmo dá a entender que os egípcios sendo referidos assim na Bíblia eram considerados animais. De novo, o Talmud falsificou a Bíblia por meio de interpretação distorcida.

Outras passagens do Talmud que expõem Ezequiel 23, 20 nesse modo racista são: Arakin 19b, Berakoth 25b, Niddah 45a, Shabbath 150a, Yebamoth 98a. Além disso, o texto original de Sanhedrin 37a aplica a aprovação de Deus somente para os salvadores de vidas Judaicas (cf. the Hesronot Ha-shas, Cracow, 1894).

Moses Maimonides: Defensor do Extermínio

Nós examinaremos agora o comentarista pós-talmúdico Rambam (Moses Maimonides). Esse reverenciado "sábio" ensinava que os Cristãos deveriam ser exterminados. Ele tem a mais alta estatura no judaísmo:

"Moses Maimonides é considerado o maior codificador e filósofo na história Judaica. Ele é freqüente e afetuosamente referido com o Rambam, depois das iniciais do seu nome e título, Rabenu Moshe Ben Maimon, "Nosso Rabi, Moses filho de Maimon." [Maimonides' Principles, edited by Aryeh Kaplan, Union of Orthodox Jewish Congregations of America,, p. 3].
Eis o que Maimonides (Rambam) ensinava concernindo a salvar a vida das pessoas, especialmente salvar as vidas dos gentios e Cristãos, ou mesmo Judeus que ousavam negar a "inspiração divina" do Talmud:

"Consequentemente, se nós vemos um idólatra (gentio) sendo eliminado ou se afogando no rio, nós não deveríamos ajudá-lo. Se nós vemos que sua vida está em perigo, nós não deveríamos salvá-lo".

O texto em Hebreu da edição Feldheim de 1981 do Mishnah Torah também declara isso.

Imediatamente depois da advertência de Maimonides que é um dever para os Judeus não salvar um gentio perecendo ou se afogando, ele nos informar sobre o dever talmúdico dos Judeus dirigido aos Cristãos, e também dirigido aos Judeus que negam o Talmud. Maimonides, Mishnah Torah, (Chapter 10), p. 184:

"É um mitzvah [dever religioso], porém, erradicar os traidores Judeus, minnim e apikorsim, e a induzi-los ao poço da destruição, posto que eles causam dificuldades aos Judeus e influenciam o povo a se afastar de Deus, como fez Jesus de Nazaré e seus estudantes, e Tzadok, Baithos, e seus estudantes. Pode o nome do mau apodrecer."

O comentário do editor Judeu acompanhando a enunciado precedente de Maimonides declara que Jesus foi um exemplo de um min (plural: minnim).

O comentário também declara que os estudantes de Tzadok eram definidos como aqueles Judeus que negam a vedade do Talmud e que sustentam somente a lei escrita (o Antigo Testamento).

De acordo com Principles, p. 5 de Maimonides, ele "despendeu doze anos extraindo toda decisão e lei do Talmud, e as dispondo em 14 volumes sistemáticos. O trabalho foi finalmente completado em 1180, e foi chamado de Mishnah Torah, ou "Código da Torah."

Maimonides ensinou em uma outra parte do Mishnah Torah que os gentios não são humanos: "Homens somente, e não vasilhames, podem contrair impurezas por porte. ...O corpo de um gentio, porém, não conduz impureza por abrigá-lo. ...um gentio não contrai impurezas; e se um gentio toca, carrega ou abriga um corpo, ele é como alguém que não o tocou.

"E o que isso parece? É como uma besta que toca um corpo ou o abriga. E isso se aplica não à impureza do corpo somente, mas a quaisquer outros tipos de impureza: nem gentios nem gado são suscetíveis de qualquer impureza." (The Code of Maimonides, vol. 10, traduzido por Herbert Danby, Yale University Press, New Haven, 1954, pp. 8-9).

Maimonides, Mishneh Torah, Hilchot Rotze'ach 2, 11: "Um Judeu que matou um gentio justo não é executado em uma corte da lei.
Diz o Exôdo 21,14, 'No entanto, se alguém se levantar deliberadamente contra seu próximo para o matar à traição, tirá-lo-ás do meu altar, para que morra."

A citação da Lista de Schindler

O texto do Talmud (o Talmud Babilônico) do Sanhedrin 37a restringe a obrigação de salvar a vida para salvar somente vidas Judaicas.

O livro sobre censura Hebraica, escrito pelos próprios Judeus (Hesronot Ha-shas), registra que alguns textos do Talmud usam a frase universalista:

FRASE FALSA: "Quem quer que destrua a vida de um único ser humano...é como se ele tivesse destruído um mundo inteiro; e quem quer que preserve a vida de um único ser humano...é como se tivesse preservado um mundo inteiro." FRASE FALSA! ESSA É A VERSÃO HOLLYWOODIANA DO QUE REALMENTE ESTÁ NO TALMUD!

Porém, o Hesronot Ha-shas aponta que essas não são as palavras autênticas do Talmud original.

Em outras palavras, a precedente tradução universalista não é o texto autêntico do Talmud e, assim, por exemplo, essa versão universalista que Steven Spielberg em seu famoso filme, A Lista de Schindler atribuiu ao Talmud (e que se tornou o provérbio do filme nos pôsteres e em anúncios), é uma fraude e constitui propaganda tencionada a dar um disfarce humanístico ao Talmud, que é, em sua essência, literatura de ódio racista e chauvinista.

No autêntico, original texto do Talmud, está expresso que "quem quer que preserve uma única alma de Israel, é como se tivesse preservado um mundo inteiro". O texto autêntico do Talmud encoraja somente a salvação de vidas Judaicas.

Burla e Dissimulação Judaicas

A resposta dos rabis ortodoxos à documentação que diz respeito ao racismo e ódio nesses textos sagrados é simplesmente para mentir ousadamente, no cumprimento do Baba Kamma 113a do Talmud, que declara que Judeus podem usar mentiras ("subterfúgios") para driblar um Gentio.

Mentir sobre "iludir um Gentio" tem uma longa herança no Judaísmo. Tome por exemplo o debate em Paris, no século XIII, sobre o Talmud, entre Nicholas de Donin, um Judeu convertido ao Cristianismo, a quem Hyam Maccoby admite que tinha "um bom conhecimento do Talmud" ("The Jews on Trial", p. 26) e o Rabi Yehiel. Yehiel não estava sob ameaça de morte, ferimento corporal, aprisionamento ou multa. Mesmo assim, ele mentia audaciosamente durante o andamento do debate.

Quando perguntado por Donin se havia ataques a Jesus no Talmud, Yehiel negou haver qualquer coisa ali. Donin, um estudioso de Hebreu e Aramaico, sabia que isso era falso. Hyam Maccoby, um comentarista Judeu do século XX sobre o debate, defende as mentiras do Rabbi Yehiel dessa forma:

"A questão pode ser perguntada, se Yehiel realmente acreditava que Jesus não era mencionado no Talmud, ou se ele pôs isso diante de um truque engenhoso na situação desesperada em que se encontrava...Certamente teria sido perdoável ao rabi tentar alguma remissão de culpa em que ele não acreditava totalmente, para prevenir tais procedimentos tirânicos por uma cultura religiosa contra outra." (Maccoby, "The Jews on Trial", p. 28).

Isso é como a negação Judaica da existência dos odiosos textos do Talmud é justificada hoje em dia. Uma palavra estranha para a mentira Judaica é invocada ("remissão de culpa") e considerada "perdoável", enquanto qualquer exame detalhado dos livros santos Judaicos pelos investigadores Cristãos é caracterizado como um "procedimento tirânico".

Em 1994, Rabi Tzvi Marx, diretor de Educação Aplicada no Instituto Shalom Hartman em Jerusalém, fez uma extraordinária confissão concernindo como os rabis Judeus no passado publicaram dois conjuntos de textos: os textos autênticos Talmúdicos com que eles instruem sua própria juventude nas escolas de Talmud (yeshiviot) e versões "censuradas e emendadas" que eles disseminam aos ingênuos não-Judeus para consumo público.

DOIS CONJUNTOS DE TEXTOS TALMÚDICOS(não estou falando do Talmud Babilônico e o Talmud de Jerusalém, estou falando de dois textos do TALMUD BABILÔNICO, UM ADULTERADO PARA GENTIOS E OUTRO COMPLETO PARA JUDEUS!

1-TEXTOS TALMÚDICOS AUTÊNTICOS PARA INSTRUÇÃO DE SUA JUVENTUDE NAS ESCOLAS DE TALMUD.

2-VERSÕES CENSURADAS E EMENDADAS QUE ELES DISSEMINAM AOS IGÊNUOS NÃO-JUDEUS PARA CONSUMO PÚBLICO.

Rabi Marx declara que na versão dos ensinamentos de Maimonides publicada para consumo público, Maimonides é feito dizer que aquele que mate um ser humano transgride a lei.

Mas, Rabi Marx aponta que "...isso somente reflete o texto publicado censurado e emendado, enquanto que os manuscritos originais têm somente como 'aquele que mata um Israelita". (Tikkun: A Bi-Monthly Jewish Critique Maio-Junho, 1994).

O livro Judeu, Hesronot Ha-shas ("o qual está removido do Talmud"), é importante a esse respeito. (Cf. William Popper, The Censorship of Hebrew Books p. 59).

Hesronot Ha-shas foi reimpresso em 1989 pela Edição Sinai de Tel-Aviv. Hesronot Ha-shas é valiosa porque ela lista tanto os textos origInais do Talmud que foram posteriormente mudados ou omitidos, e os textos falisificados citados para consumo dos Gentios como autênticos.

O historiador William Popper declara que:

"Não foi sempre que longas passagens...foram censuradas...mas frequentemente palavras únicas eram omitidas...Frequentemente, nesses casos, um outro método de correção era usado em lugar da omissão--substituição".

(Cf. William Popper, The Censorship of Hebrew Books pp. 58-59).

Por exemplo, os tradutores da versão Soncino inglesa do Talmud às vezes invertem a palavra Hebraica goyim (Gentios) sob qualquer número de palavras disfarçadas tais como "pagão, Cuthean, Kushite, Egípcio, idólatra" etc. Mas essas são na verdade referências aos Gentios (todos não-Judeus). Notas de rodapé para certas passagens na tradução Soncino do Talmud declaram: "Cuthean (Samaritano) foi substituído aqui para o original goy..."

Os herdeiros dos Fariseus frequentemente negam a existência das passagens do Talmud citadas aqui, a fim de audaciosamente invocar que tais passagens são as:

"fabricações dos anti-Semitas".

Em 1994, a Senhora de 80 anos de idade Jane Birdwood foi presa e processada em uma corte criminal em Londres, Inglaterra, pelo "crime" de publicar em seu panfleto, The Longest Hatred, o verdadeiro enunciado que o Talmud contém passagens anti-Gentio e anti-Cristãs. (Ela foi acusada de violar o Ato de Ordem Pública de 1986).

No curso de seu julgamento Orweliano por crime de pensamento, que foi ignorado pela mídia dos EUA, um rabi foi chamado como uma testemunha de acusação. O rabi procedeu a negar de maneira direta que o Talmud contém passagens anti-Gentias e anti-Cristãs e na base do prestígio do rabi, essa mulher idosa e doente foi sentenciada a três meses de cadeia e multada no equivalente a $1,000.

Reação "Judaico-Cristã" ao Talmud

Nem os papas modernos ou os chefes modernos do Protestantismo têm insistido que os rabis do Judaísmo repudiam ou condenam o racismo no Talmud ou o ódio mortal para os Cristãos e gentios expressos em seu interior.

Pelo contrário, os chefes da Igreja têm encorajado os seguidores de Cristo a obedecerem, honrarem e apoiarem os seguidores do Talmud. Portanto, deveria ser óbvio que esses líderes Católicos e Protestantes são os piores traidores de Jesus Cristo na terra hoje.

Conferir:

 Mateus 23, 13-15; I Tes. 2, 14-16; Tito 1, 14; Lucas 3, 8-9; Ap. 3, 9.

Não-Judeus são "Refugos Celestiais"

Demais a mais, não somente Cristãos, mas não-Cristãos de todas as raças são reconhecidos como "refugos celestiais" (lixo) pelos professores do Talmud tais como o fundador do Habad-Lubavitch, Rabi Shneur Zalman.

Isso foi analisado na revista Judaica, New Republic: "...há algumas ironias poderosas no novo universalismo messiânico de Habad, em sua missão aos gentios; e certamente o mais desagradável deles relaciona-se de qualquer forma a um franco e mesmo desdém racial de Habad ao goyim.

"...teólogos Judeus medievais –mais notavelmente o poeta e filósofo Judah Ha-Levi, na Espanha do século XII e o místico Judah Loewe na Praga do século XVI –procuram definir a distinção Judaica racialmente de preferência a espiritualmente...essa...visão, de acordo com a qual há algo inato superior a respeito dos Judeus, foi reabilitada em sua mais extrema forma por Shneur Zalman de Lyady. O fundador do Hasidismo Lubavitch ensinava que há uma diferença de essência entre as almas dos Judeus e as almas dos gentios, que somente na alma Judaica pode residir uma centelha da vitalidade divina.

"Quanto aos goyim...a posição de Zalman (era que):

'Almas gentias são de uma ordem completamente diferente e inferior. Elas são totalmente más, sem qualquer redenção'.

"Conseqüentemente, referências aos gentios nos ensinamentos do Rabi Shneur Zalman são invariavelmente preconceituosos.” Sua (não-Judeus) abundância material deriva de refugo celestial. Realmente, eles mesmos derivam de refugo, o que explica o porquê deles serem mais numerosos que os Judeus, como os resíduos de debulha são em maior número que as sementes...Todos os Judeus eram bons por natureza, todos os gentios maus por natureza.

"...Demais a mais, essa caracterização dos gentios como sendo inerentemente maus, como sendo espiritualmente assim como biologicamente inferiores aos Judeus, não foi de nenhuma forma revisado no último escrito de Habad." --The New Republic, 4 de Maio de 1992. Além disso cf. Roman A. Foxbrunner, Habad: The Hasidism of Shneur Zalman of Lyady (Northvale, New Jersey, Jason Aronson, Inc., 1993) pp. 108-109.

Governo dos EUA Estende os Fundamentos das Cortes Talmúdicas

"Nosso" governo, sob os Presidentes Reagan, Bush e Clinton, proviram, sob o eufemismo de educação (por exemplo, a Resolução Conjunta da Casa 173 e a Lei Pública 102-14), um fundamento para o estabelecimento de "cortes de justiça" Talmúdicas a serem administradas pelos discípulos do sucessor Chabad de Shneur Zalman, Rabi Menachem Mendel Schneerson.
Maimonides decidiu que esta seja uma corte Judaica – ou uma corte apontada pela autoridade Judaica –que force a obediência e permita julgamento sobre os Gentios, assim como promulgar legislação pela ordem da corte para aquele propósito. Maimonides posteriormente decretou que qualquer nação não-Judaica que "não se sujeite a nossa jurisdição" (tahaht yadeinu) será alvo de guerra santa Judaica. (Cf. Hilkhot Melakhim 8:9-10; 10:11. Além disso cf. Gerald J. Blidstein, "Holy War in Maimonidean Law," in Perspectives on Maimonides [Oxford, England: Oxford Univ. Press, 1991].

Essas cortes estão para ser congregadas alegadamente sob as "Leis de Noé" (proscrições contra a idolatria supostamente baseadas no pacto com Noé). Os presidentes e o Congresso dos EUA encorajaram a adoção das Leis de "Noé" como interpretadas pelo Chabad-Lubavitch Grande Rabi Schneerson.

Prof. Easterly da Centro de Direito da Universidade do Sul, um expert legal Judeu, comparou essa lei Pública 102-14 aos "primeiros raios do amanhecer" que "evidenciam o surgimento de um sol ainda não visto."

A Encyclopedia Judaica encara um regime de Noé como uma possível ordem mundial imediatamente precedente ao reino universal do Talmud.

Há que ser entendido que nós não estamos lidando com o Noé da Bíblia quando a religião do Judaísmo se refere a "lei de Noé", mas a lei de Noé conforme entendida e interpretada pelo sistema absoluto de falsificação que constitui o Talmud.

Sob as falsificadas leis de Noé do Talmud, a adoração de Jesus é proibida sob pena de morte, posto que tal adoração de Cristo é condenada pelo Judaísmo como idolatria. Ao mesmo tempo, várias fomas de incesto são permitidas sob o entendimento Talmúdico do código de Noé. (Enziklopediya Talmudit, note 1, pp. 351-352).

Além do mais, todos os não-Judeus teriam o status legal de ger toshav ("residente estrangeiro," cf. Alan Unterman, Dictionary of Jewish Lore and Legend [London: Thames and Hudson, 1991], p. 148), mesmo em sua própria terra; como por exemplo na Palestina ocupada onde Khazares mais recentemente chegaram da Rússia tiveram um direito automático à habitação e cidadania, enquanto dois milhões de refugiados Palestinos que ou fugiram ou foram expulsos pelos Israelenses, são proibidos em retornarem.

O status de residente estrangeiro foi claramente delineado nos artigos dos estudiosos nas principais publicações Judaicas. Por exemplo, o Professor Mordechai Nisan da Universidade Hebraica, baseando sua exposição em Maimonides, declarou que um não-Judeu permitido a residir em uma terra dominada pela lei Judaica "deve aceitar pagar um imposto e sofrer a humilhação da servidão."

sexta-feira, 15 de março de 2013

A Verdade Sobre o Talmud (The Truth About the Talmud).


Talmud Babilônico. Imagem: Arquivo pessoal.


Introdução

Michael A. Hoffman II and Alan R. Critchley.



O Talmud é o livro mais sagrado do Judaísmo (na realidade uma coleção de livros). Sua autoridade toma precedência sobre o Antigo Testamento no Judaísmo. Evidência disso pode ser encontrada no próprio Talmud, Erubin 21b (Edição Soncino): "Meu filho, seja mais cuidadoso na observância dos Escribas do que nas palavras da Torah (Antigo Testamento)."



A supremacia do Talmud sobre a Bíblia no Estado Israelense pode também ser vista no caso dos Judeus etíopes negros. Etíopes são versados no Antigo Testamento. Porém, sua religião é tão antiga que pré-data os Escribas do Talmud, dos quais os etíopes não têm conhecimento. De acordo com o N.Y. Times de Set. 29, 1992, p.4:

"O problema é que a tradição etíope Judaica vai não mais que a Bíblia ou a Torah; o mais tardio Talmud e outros comentários que formam a base das modernas tradições nunca vieram o suficiente."


Porque eles não são comerciantes na tradição Talmúdica, os judeus negros etíopes são discriminados e foram proibidos pelos sionistas a dirigir casamentos, funerais e outros serviços no Estado Israelense.



Rabi Joseph D. Soloveitchik é respeitado como um dos mais influentes rabis do século XX, o "líder que não traz desafio" do Judaísmo Ortodoxo e a autoridade internacional em Halakha (lei religiosa Judaica). Soloveitchik foi responsável pela instrução e ordenação de mais de 2,000 rabis, "uma geração inteira" de lideranças Judaicas.



O repórter de religião, Ari Goldman, do N.Y. Times, descreveu a base da autoridade do rabi:

"Soloveitchik veio de um longa linha de distinguidos estudiosos Talmúdicos... Até o começo do século XX, ele se devotou quase exclusivamente ao estudo do Talmud...Ele veio do Seminário Teológico Elchanan da Universidade de Yeshiva University, onde permaneceu como proeminente professor de Talmud... Ele sustentou o título de Leib Merkin professor de Talmud...sentando com seus pés cruzados em frente à mesa sustentando um volume aberto do Talmud."

(N.Y. Times, 10 de Abril de 1993, p. 38).


Em parte alguma Goldman refere-se ao conhecimento de Soloveitchik da Bíblia como a base para ser uma das principais autoridades na lei Judaica.


As credenciais do rabi estão todas estabelecidas sobre sua maestria no Talmud. Outros estudos são claramente secundários. O britânico Jewish Chronicle de 26 de Março de 1993 declara que na escola religiosa (yeshiva), os Judeus são "dedicados ao Talmud com a exclusão de qualquer coisa mais."

O Talmud Anula a Bíblia

Os escribas judeus reclamam que o Talmud é parcialmente uma coleção de tradições que Moisés deu-lhes em forma oral. Essas não haviam ainda sido escritas antes do tempo de Jesus. Cristo condenou as tradições do Mishnah (em breve Talmud) e aqueles que ensinavam-no (Escribas e Fariseus), porque o Talmud anula os ensinamentos da Santa Bíblia.



Shamuel Safrai em The Literature of the Sages, Primeira Parte (p.164), aponta que nos capítulos 4 e 5 do Tratado Gittin do Talmud, ele anula o ensinamento bíblico a respeito do empréstimo de dinheiro: "Hillel decretou o prozbul para a melhoria do mundo. O prozbul é uma ficção legal que permite que as dívidas sejam coletadas depois do ano Sabático e era intenção de Hillel através disso submeter o medo que prestamistas de dinheiro tinham de perder seu dinheiro".

O famoso aviso de Jesus Cristo a respeito da tradição dos homens que invalidam as Escrituras (Marcos 7, 1-13), é em verdade, uma referência direta ao Talmud, ou mais especificamente, o precursor da primeira parte dele, o Mishnah, que existiu na forma oral durante toda vida de Cristo, antes de estar cometido a escrita. Marcos Capítulo 7, do versículo um ao treze, representa a assinalada condenação de Nosso Senhor ao Mishnah.



Infelizmente, devido à ignorância abismal de nossa época, a expandida noção "Judaico-Cristã" é que o Antigo Testamento é o livro supremo do Judaísmo. Mas não é isso. Os fariseus ensinam como doutrina os mandamentos dos rabis, não de Deus.



O comentário talmúdico sobre a Bíblia é sua lei suprema, e não a própria Bíblia. Esse comentário realmente, como Jesus disse, anula as leis de Deus, não as confirmam. Como estudantes do Talmud, nós sabemos que isso é verdade.

O estudioso judeu Hyam Maccoby, em Judaism On Trial, cita o Rabi Yehiel ben Joseph: "Além disto, sem o Talmud, nós não seríamos capazes de entender as passagens na Bíblia...Deus entregou sua autoridade aos sábios e a tradição é uma necessidade assim como as Escrituras. Os sábios também fizeram decretos de sua própria conta...qualquer um que não estude o Talmud não pode entender as Escrituras."



Há uma minúscula seita judaica que faz considerável esforço para evitar o Talmud e aderir ao Antigo Testamento somente. Esses são os Karaítas, um grupo que, historicamente, tem sido o mais detestado e severamente perseguido pelo rabinato judaico ortodoxo.



Ao Mishnah os rabis posteriormente acrescentaram o Gemara (comentários rabínicos). Juntos compreendem o Talmud. Há duas versões:

o Talmud de Jerusalém e o Talmud Babilônico.

O Talmud Babilônico é respeitado como a versão autorizada: "A autoridade do Talmud Babilônico é também maior do que o Talmud de Jerusalém. Em casos de dúvida, o anterior é decisivo". (R.C. Musaph-Andriesse, From Torah to Kabbalah: A Basic Introduction to the Writings of Judaism, p. 40).



Esse estudo é baseado no autorizado Talmud Babilônico. Nós publicamos aqui dentro os provérbios autenticados do Talmud Judaico. Veja-os você mesmo.

Nós publicamos a seguir irrefutável documentação na esperança de libertar todo povo, inclusive o povo judeu, das corrosivas desilusões e racismo dessa literatura de ódio, que é o manual dos judeus ortodoxos e hassídicos por todo mundo.

A aplicação pelos supremacistas judeus da literatura de ódio talmúdica tem causado enorme sofrimento por toda a história e hoje, na Palestina ocupada, é usada como uma justificação para o assassinato em massa de civis palestinos. O Talmud especificamente define todos que não sejam judeus como não-humanos.

Alguns Ensinamentos do Talmud Judaico

Onde um Judeu Deveria Fazer o Mal


Moed Kattan 17a: Se um Judeu é influenciado a fazer o mal ele deveria ir a uma cidade onde ele não é conhecido e fazer o mal ali.

Penalidade por Desobedecer os Rabis

Erubin 21b. Todo aquele que desobedece os rabis merecem a morte e serão punidos sendo fervidos em excrementos quentes no inferno.

Golpear um Judeu é o mesmo que golpear Deus

Sanhedrin 58b. Se um bárbaro (gentio) golpeia um judeu, o gentio deve ser morto.

Trapacear não-judeus é permitido.

Sanhedrin 57a . Um judeu não precisa pagar a um gentio ("Cuthean") os salários devidos a ele pelo trabalho.

Judeus têm Status Legal Superior


Baba Kamma 37b. "Se um boi de um israelita fere um boi de um cananita não há responsabilidade; mas se um boi de um cananita fere um boi de um israelita...o pagamento deve ser total".

Judeus Podem Roubar de Não-Judeus

Baba Mezia 24a . Se um judeu encontra um objeto perdido por um gentio ("pagão") ele não precisa ser retornado. (Afirmado também no Baba Kamma 113b).

Sanhedrin 76a. Deus não terá misericórdia de um judeu que "casar sua filha com um homem velho ou tomar uma pessoa para seu filho pequeno ou retornar um artigo perdido a um Cuthean..."

Judeus Podem Roubar e Matar Não-Judeus


Sanhedrin 57a. Quando um Judeu mata um gentio ("Cuthean"), não haverá qualquer pena de morte. O que um judeu rouba de um gentio, ele pode guardar.

Baba Kamma 37b. Os gentios estão fora da proteção da lei e Deus "expôs seu dinheiro a Israel."

Judeus podem Enganar os Não-Judeus

Baba Kamma 113a. Judeus podem usar mentiras ("subterfúgios") para iludir um gentio.

Crianças Não-Judias são Sub-humanas

Yebamoth 98a.  Todas crianças gentias são animais.



Abodah Zarah 36b. Meninas gentias estão em um estado de niddah (imundície) desde o nascimento.

Contemplação com Cristo Morrendo Jovem


Uma passagem do Sanhedrin 106 contempla-se com a idade precoce que Jesus morreu: "Tu escutaste como o velho Balaão (Jesus) era?—Ele respondeu: não está realmente expresso, mas posto que está escrito, homens sanguinários e enganadores não deverão viver nem metade de seus dias, segue-se que ele tinha trinta e três ou trinta e quatro anos".

Jesus no Talmud:
Horríveis Blasfêmias Contra Jesus Cristo


Enquanto é a prática padrão de desinformação de apologistas do Talmud negar que ele contém quaisquer obscenas referências a Jesus Cristo, certas organizações judaicas ortodoxas mais próximas admitem que o Talmud não somente menciona Jesus, mas o deprecia (como um feiticeiro). Essas organizações judaicas ortodoxas fazem essa admissão talvez fora da crença que a supremacia judaica seja tão bem estabelecida no mundo moderno que eles não precisam se precoupar com as reações adversas.


Por exemplo, no website do grupo Hassídico Ortodoxo Judaico Lubavitch –um dos maiores no mundo –nós enconstramos o seguinte enunciado, completo com citações talmúdicas:



"O Talmud (edição Babilônica) registra outros pecados de 'Jesus o Nazareno':



1) Ele e seus discípulos praticaram feitiçaria e magia negra, lideraram judeus erradamente ao interior da idolatria, e foram patrocinados por poderes estrangeiros, gentios, para o propósito de subverter a adoração judaica (Sanhedrin 43a).



2) Ele aprendeu bruxaria no Egito para executar milagres, usou procedimentos que envolviam cortar sua carne. (Shabbos 104b).

Vamos examinar mais adiante alguma dessas passagens anticristo do Talmud:



Sanhedrin 43a. Disse que Jesus ("Yeshu" e na nota de rodapé #6 da Edição Soncino, Yeshu "o Nazareno") foi executado porque ele praticou bruxaria: "É ensinado que na noite da Páscoa, Jesus foi pendurado, e quarenta dias antes disso a proclamação foi feita: Jesus é para ser apedrejado até a morte porque ele praticou bruxaria e seduziu o povo para a idolatria...Ele foi um incitador do mal e tu não deverás ter piedade ou perdão".


"A Editio Princeps do completo Código da Lei Talmúdica, a Mishneh Torah de Maimonides – cheia não somente com os mais ofensivos preceitos contra todos os gentios, mas também com ataques explícitos ao Cristianismo e a Jesus (depois de cujo nome o autor adiciona piedosamente, 'Pode o nome do mau perecer')... --Dr. Israel Shahak, Jewish History, Jewish Religion, p. 21.


"O Talmud contém umas poucas referências explícitas a Jesus...Essas referências são certamente não lisonjeiras...Parece haver pouca dúvida que a descrição da execução de Jesus na noite da Páscoa refere-se a Jesus Cristo...A passagem em que a punição no inferno de Jesus é descrita, também parece referir-se a Jesus Cristo. É uma parte da polêmica anticristã datando do periodo pós 70 CE..." --Hyam Maccoby, Judaism on Trial, pp. 26-27.

"De acordo com o Talmud, Jesus foi executado por uma corte rabínica própria por idolatria, incitar outros judeus à idolatria e desprezo à autoridade rabínica. Todas as fontes clássicas judaicas que mencionam essa execução são totalmente felizes em tomar a responsabilidade por isso; na descrição talmúdica os romanos não são mesmo mencionados.